Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia.

    Este liveblog fica arquivado. Mas o Observador continua a acompanhar ao minuto os desenvolvimentos da guerra entre Israel e o Hamas neste novo liveblog.

    Derrota do Hamas “significa atacar Rafah”: Netanyahu insiste em operação na região

  • EUA e Reino Unido atingiram alvos dos houthi no Iémen. Há 11 mortos

    Um conjunto de ataques aéreos feitos pelos EUA e Reino Unido atingiu várias cidades no ocidente do Iémen esta segunda-feira.

    De acordo com a Reuters, que cita o governo daquele país, há pelo menos 11 mortos e 14 feridos.

    A agência refere que foram feitos pelo menos 17 ataques aéreos no país.

  • Militares afirmam que israelitas atacaram locais do Hezbollah

    O exército israelita disse esta segunda-feira que as suas tropas atacaram dois locais do Hezbollah no Vale do Bekaa, no Líbano. Os alvos atingidos estarão relacionados com as capacidades aéreas do grupo.

    “Os ataques foram realizados em resposta à operação de aeronaves do Hezbollah em direção às Colinas de Golã durante os últimos dias”, afirmou o exército, citado pela Al Jazeera.

  • Ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel pede que Hamas seja declarado como organização terrorista

    Israel Katz, o ministro dos Negócios Estrangeiros, pediu numa audiência das Nações Unidas que o Hamas seja declarado e sancionado como uma organização terrorista.

    De acordo com o ministro israelita, os ataques de 7 de outubro “foram piores do que os ataques terroristas cometidos pela Al-Qaeda, ISIS e outras organizações terroristas e foram sancionados pelas Nações Unidas”, cita o jornal Haaretz.

    Katz pediu ainda ao comité das Nações Unidas que “pressionasse tanto quanto possível” o Hamas para libertar imediatamente os reféns israelitas que ainda estão em cativeiro.

  • Pelo menos um civil terá morrido em ataque no leste do Líbano

    Pelo menos um civil terá morrido e vários ficaram feridos num ataque de Israel contra Baalbek, no leste do Líbano, avança a Reuters.

    A agência cita duas fontes de segurança e ainda Bashir Khader, o governador de Baalbek.

    A Reuters fala numa série de quatro ataques, em que um deles atingiu o sul da entrada da cidade, a pelo menos dois quilómetros de ruínas romanas, referiram fontes de segurança à agência.

  • Exército israelita lançou ataque contra número dois do braço armado do Hamas

    As forças israelitas lançaram este domingo um ataque aéreo na Faixa de Gaza, contra o número dois do braço armado do movimento islamita palestiniano Hamas, adiantou hoje o porta-voz, sem conseguir confirmar o resultado da ofensiva.

    “Durante a madrugada de sábado para domingo, (…) aviões de combate atacaram uma base subterrânea de líderes do Hamas no centro da Faixa de Gaza, perto de Nuseirat”, que foi “utilizada por dois altos líderes da organização [incluindo] Marwan Issa”, número dois das brigadas al-Qassam, o braço armado do Hamas, revelou o porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês), o contra-almirante Daniel Hagari.

    “Ainda estamos a analisar os resultados do ataque” e “quando tivermos a certeza, informaremos a população”, acrescentou.

    De acordo com o Hagari, que citou dados dos serviços secretos israelitas, não havia reféns na zona do ataque.

    Os principais líderes do Hamas “são todos homens mortos, serão todos nossos”, frisou hoje o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, numa mensagem de vídeo.

    Marwan Issa, nascido em 1965, é o número dois de Mohammed Deif, chefe das brigadas al-Qassam.

  • Forças israelitas atacaram cidade no leste do Líbano

    As tropas israelitas atingiram a cidade de Ansar, no Líbano, com recurso a aviões, segundo a imprensa libanesa, citada pela Al Jazeera. Os ataques causaram vários feridos, apesar de nenhum número ter sido adiantado.

  • Equipa da OMS já chegou ao hospital al-Shifa

    A equipa da Organização Mundial de Saúde (OMS) chegou esta segunda-feira ao hospital al-Shifa, no norte de Gaza, anunciou Tedros Adhanom Ghebreyesus, líder da organização.

    Na rede social X (antigo Twitter), Tedros escreveu que “o hospital continua minimamente funcional, com a necessidade urgente de profissionais de saúde especializados”.

  • Diretor da CIA diz que Israel "tem de responder a ataques", mas que também "precisa de ter consciência"

    Bill Burns, diretor da CIA, disse durante uma audição no Comité do Senado que compreende que “Israel precisa de responder a um ataque brutal que os israelitas sofreram a 7 de outubro”, mas lembrou que o país também “precisa de ter consciência do enorme peso que está a ter nos civis inocentes em Gaza”.

    “É muito importante que Israel seja extremamente consciente disso e que evitem a perda de mais vidas de civis”, escreve o Haaretz.

    O diretor da CIA reconheceu que a “realidade é que há crianças que estão a passar fome em Gaza”. “Estão cheias de fome e desnutridas como resultado de uma assistência humanitária que não consegue chegar até elas.”

    Bill Burns disse ainda que “é muito difícil distribuir assistência humanitária eficaz se não houver um cessar-fogo”.

  • Representante da ONU nega que Guterres tenha silenciado relatório sobre abusos sexuais

    A representante especial da ONU para Violência Sexual em Conflitos negou hoje que o secretário-geral da organização, António Guterres, tenha tentado silenciar o seu relatório sobre potenciais agressões sexuais nos ataques do grupo islamita Hamas contra Israel.

    Numa reunião do Conselho de Segurança da ONU convocada pela França, Reino Unido e Estados Unidos – a pedido de Israel – para abordar o relatório, a representante especial Pramila Patten rejeitou as alegações do Governo israelita, que acusou as Nações Unidas de tentarem “silenciar” as suas conclusões.

    “Devo ser clara e categórica: não houve nenhuma tentativa por parte do secretário-geral de silenciar o meu relatório ou suprimir as suas conclusões”, assegurou Patten, que é ativista dos direitos das mulheres.

    “Pelo contrário, recebi o seu total apoio político, logístico e financeiro, e ele também deu instruções claras para a divulgação pública do meu relatório e a sua transmissão imediata ao Conselho de Segurança”, acrescentou a representante da ONU.

  • Ministério dos Negócios Estrangeiros da Palestina rejeita restrições a mesquita

    Em comunicado, o ministério dos Negócios Estrangeiros palestiniano afirmou que os ataques continuam a assolar Al-Aqsa, colocando em risco a população. “É o caminho mais curto para explodir toda a arena do conflito”, acrescentou a diplomacia.

    O ministério apelou ainda a uma “intervenção internacional urgente e séria” para impedir que as tropas israelitas continuem a atacar locais religiosos.

  • Orçamento proposto por Biden inclui 7,6 mil milhões para apoio a Israel

    O orçamento fiscal proposto pela administração Biden para 2025 prevê 7,6 mil milhões de dólares para “compromissos com parceiros-chave no Médio Oriente e na região da África do Norte em parcerias de economia, desenvolvimento e segurança, incluindo Israel, Jordânia e Egito”, indica o jornal Haaretz.

    O montante também inclui “assistência para o aumento do apoio ao povo palestiniano na Cisjordânia e em Gaza e investimentos na criação de paz e necessidades do setor de segurança”.

    No entanto, a proposta de orçamento não inclui financiamento para a UNRWA, a agência das Nações Unidas para o apoio ao povo palestiniano. Antes, esta agência recebia financiamento dos EUA.

  • Ministério da Saúde de Gaza diz que 21 crianças morreram à fome em Gaza

    O Ministério da Saúde de Gaza diz que pelo menos 21 crianças morreram à fome nos últimos dias devido ao bloqueio à ajuda humanitária.

    As autoridades antecipam que os números concretos “possam ser ainda maiores, já que muito palestinianos, em particular no norte de Gaza, enfrentam a fome e estão ser praticamente excluídos do acesso à ajuda humanitária”.

    A Al Jazeera cita o comunicado do Ministério, que diz que “deixar crianças à fome é uma marca do genocídio e uma escolha política e deliberada de Israel, apoiada pela administração Biden”.

  • Porta-voz da Casa Branca diz que "não houve alterações na relação entre Netanyahu e Biden"

    Olivia Dalton, porta-voz da Casa Branca, nega que tenha existido uma mudança na relação entre o Presidente norte-americano e o primeiro-ministro de Israel.

    “Não há uma mudança na força da relação entre os dois líderes”.

    “O Presidente tem décadas de um diálogo longo, construtivo e uma relação produtiva com o primeiro-ministro Netanyahu”, explica Dalton, que acrescenta que a “longevidade da relação permite ser direto e honesto quando é preciso”, cita o jornal Haaretz.

  • Líder da oposição israelita diz que o exército "está esticado até ao limite" e quer que ultra-ortodoxos se alistem

    Yair Lapid, o líder da oposição israelita, considera que as Forças de Defesa de Israel (IDF) “estão esticadas até ao limite” e que não podem continuar a lutar sem os ultra-ortodoxos.

    Em declarações à imprensa, que são citadas pelo Times of Israel, Lapid considera que “se aparece alguma coisa no norte, não há soldados suficientes” disponíveis.

    Pede, por isso, que a juventude ultra-ortodoxa deixe de ser uma exceção no serviço militar obrigatório. “Se o Estado de Israel não recrutar estes jovens, não tem o direito de enviar mais e mais reservistas que já cumpriram 70, 90 ou 120 dias este ano”.

  • Comando Central dos EUA confirma que deixou cair ajuda humanitária no norte de Gaza

    O Comando Central dos EUA confirmou que deixou cair ajuda humanitária no norte da Faixa de Gaza, de acordo com uma publicação no X, antigo Twitter.

    Foi indicado que a ajuda humanitária foi enviada esta segunda-feira, às 14h17 locais, às 12h17 em Lisboa, para “disponibilizar ajuda essencial aos civis afetados pelo conflito em curso”.

    Foram usados aviões Air Force C-130 e estiveram envolvidos na missão soldados do exército especializados na entrega aérea de assistência humanitária.

    Foram enviadas mais de “27.600 equivalente s a refeições e 25.900 garrafas de água para o norte de Gaza, uma área de grande necessidade, permitindo que os civis tenham acesso a ajuda crucial”.

  • Guterres apela ao “silenciamento das armas” durante Ramadão em Gaza e Sudão

    O secretário-geral da ONU, António Guterres, apelou hoje ao “silenciamento das armas” durante o período do Ramadão em Gaza e no Sudão.

    Num pronunciamento à imprensa na sede da ONU, em Nova Iorque, Guterres assinalou o início do mês sagrado do Ramadão, “um período em que os muçulmanos em todo o mundo celebram e difundem os valores da paz, reconciliação e solidariedade”, e recordou que, apesar desse momento, os “assassínios, bombardeamentos e o derrame de sangue continuam em Gaza”.

    “O meu apelo mais forte hoje é honrar o espírito do Ramadão, silenciando as armas — e removendo todos os obstáculos para garantir a entrega de ajuda vital à velocidade e à escala massiva exigidas”, instou o líder das Nações Unidas em relação à situação no enclave.

  • Gallant diz que Israel "respeita a liberdade de culto na Mesquita de al-Aqsa"

    O ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, reagiu às notícias que mostraram a polícia israelita a limitar o acesso à mesquita de Al-Aqsa no primeiro dia do Ramadão, tendo dito que Israel “respeita a liberdade do culto” nesse local sagrado, cita a Al Jazeera.

  • Palestinianos condenam envio de 23 batalhões israelitas para Cisjordânia

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Autoridade Palestiniana (AP) considerou “uma provocação e uma escalada” o envio de pelo menos 23 batalhões de soldados israelitas para a Cisjordânia ocupada antes do mês sagrado do Ramadão, que começou hoje.

    “Com estas práticas provocatórias e de escalada, [Israel] inflama novas tensões injustificadas no campo de batalha, especialmente porque os seus postos de controlo militares e portões de ferro não têm qualquer função de segurança”, denuncia o Governo da AP.

    As autoridades palestinianas criticaram também a continuação dos bloqueios de estradas e dos postos de controlo militar, incluindo entre cidades e campos palestinianos, como “punição coletiva” para os seus habitantes, que podem ter de esperar horas nos postos de controlo para quebrar o jejum e almoçar com as suas famílias no Ramadão.

  • Autoridades italianas detêm três palestinianos suspeitos de terrorismo

    A polícia italiana anunciou hoje a detenção em Áquila, no centro do país, de três palestinianos suspeitos de “associação criminosa com fins terroristas”.

    Os três homens são suspeitos de terem “ataques planeados, incluindo atentados suicidas, contra alvos civis e militares em território estrangeiro”, segundo um comunicado da polícia italiana, que não forneceu mais detalhes sobre o país que seria atacado.

    A polícia referiu, no entanto, que um pedido de extradição relacionado um dos três homens detidos, apresentado pelas autoridades israelitas, está atualmente a ser examinado no tribunal de recurso de Áquila.

    Esses três palestinianos fazem parte, segundo os investigadores italianos, de “uma estrutura militar operacional denominada Grupo de Resposta Rápida — Brigada Tulkarem”, acrescenta-se na nota.

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