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  • Obrigada por nos ter acompanhado. Este liveblog fica por aqui mas o Observador vai continuar a seguir ao minuto os desenvolvimentos da guerra na Ucrânia. Pode ler tudo neste endereço:

    Putin pode anunciar já esta sexta-feira adesão dos territórios ocupados à Rússia. Ninguém entra e ninguém sai da região de Kherson

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante o fim de tarde e noite?

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, descreveu a mobilização parcial anunciada pelo homólogo russo como uma tentativa de dar aos comandantes no terreno um “constante fluxo de carne para canhão”, com uma substituição dos soldados que morreram por alguém que “tem pelo menos armas nas mãos”.

    Prosseguem nas regiões ucranianas de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia as votações dos referendos para adesão à Rússia, marcadas por denúncias de irregularidades.

    • Os russos do Daguestão voltaram esta segunda-feira às ruas para se manifestar contra a mobilização parcial, após os protestos que marcaram o fim de semana. Um vídeo partilhado pela SkyNews mostra um grupo de mulheres a afugentar um polícia russo durante um protesto.

    • A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, concordaram que “chegou a hora” de emitir uma nova declaração conjunta de ambas as entidades para “progredir na sua associação”.

    • O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, o povo e as organizações civis ucranianas estão nomeadas para a edição de 2022 do Prémio Sakharov, do Parlamento Europeu, pela contribuição extraordinária para proteger a liberdade de consciência.

    • Foram divulgadas esta segunda-feira imagens de satélite que mostram longas filas de trânsito na fronteira da Rússia com a vizinha de Geórgia. As imagens, divulgadas pela Maxar Technologies – empresa que tem acompanhado o conflito da Ucrânia -, foram tiradas no dia 25 de setembro.

    • As forças ucranianas bombardearam um escola em Rubizhne (região de Lugansk), que servia como local de votação para os referendos de adesão à Rússia, avança a agência TASS. O ataque foi denunciado pelo líder da comissão eleitoral, apoiado pelas autoridades de Moscovo. Por agora não há registo de feridos.

    • As forças de segurança russas detiveram hoje em Vladivostok, na parte leste do país, o cônsul japonês Motoki Tatsunori, acusado de espionagem.

    • O primeiro-ministro dos Países Baixos, Mark Rutte, revelou que vão aumentar o apoio militar à Ucrânia e impor mais sanções à Rússia. A notícia surge depois de uma conversa que teve com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

    • Vários países da NATO estão a participar nos exercícios militares de dois dias no Mar Báltico. No treino está envolvida a força aérea do Reino Unido, da Hungria, da Alemanha, da Itália, da Turquia, da Estónia, da Lituânia, da Letónia e da República Checa.

    • A Hungria deve preparar-se para uma guerra prolongada na vizinha Ucrânia, disse o primeiro-ministro, Viktor Orbán, que voltou a deixar criticas às sanções europeias à Rússia. A Europa “deu um tiro no próprio pé” com as sanções, afirmou.

    • O Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) disse ter notificado quatro oficiais apoiados pelas forças russas de que são suspeitos criminais pelo seu papel na organização dos referendos nas regiões ucranianas de Donetsk e Lugansk.

    • O secretário-geral da ONU, António Guterres, apelou ao fim da “era da chantagem nuclear”. À margem da 77.ª Assembleia Geral das Nações Unidas, num evento que assinala o Dia Internacional da Eliminação Total de Armas Nucleares, Guterres comprometeu-se a trabalhar estreitamente com todos os Estados-Membros para neutralizar as ameaças nucleares

    • O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, assinou esta segunda-feira um decreto no qual concede cidadania russa a Edward Snowden, ex-analista dos serviços de informações norte-americanos, avança a Reuters.

    • Residentes em territórios ucranianos sob controlo russo denunciam irregularidades na votação sobre a adesão à Rússia, com urnas por selar, ausência de listas de votantes e sem controlo sobre quem vota ou quantas vezes vota. “Nunca vi nada tão primitivo numa eleição”, disse um residente de Kherson à agência espanhola EFE.

  • Polícia russo afugentado por grupo de manifestantes contra a mobilização parcial

    Os russos do Daguestão voltaram esta segunda-feira às ruas para se manifestar contra a mobilização parcial militar, após os protestos que marcaram o fim de semana.

    Um vídeo partilhado pelo jornalista da BBC Monotoring Francis Scarr mostra um grupo de mulheres a afugentar um polícia russo. As imagens, também divulgadas pela Sky News, mostram o homem pelo meio de um grupo de manifestantes.

    Os protestos começaram no Daguestão enquanto surgem relatos de que os russos de minorias étnicas estão a ser convocados em maior número para lutar na Ucrânia.

  • Objetivo da mobilização russa é enviar "carne para canhão", diz Zelensky

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, descreveu a mobilização parcial anunciada pelo homólogo russo como uma tentativa de dar aos comandantes no terreno um “constante fluxo de carne para canhão”.

    “Eles sentiram que iam perder e estão simplesmente a tentar evitar esse momento para garantir pelo menos alguma atividade na linha da frente, para substituir os mortos com alguém que tem pelo menos armas nas mãos”, afirmou.

    O líder ucraniano não poupou nas críticas ao comando militar russo por, apesar da “falta de sentido” da guerra e da perda de iniciativa, continuar a levar os seus soldados à morte. “As tentativas constantes das ofensivas russas na região de Donetsk vão certamente ficar na história da guerra como um dos mais cínicos assassinos dos próprios soldados”, acrescentou.

    No discurso diário, Zelensky estabeleceu como prioridade conter a “atividade inimiga” na região de Donetsk, onde a situação é “particularmente difícil”.

  • União Europeia e NATO concordam emitir nova declaração conjunta

    A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, concordaram hoje que “chegou a hora” de emitir uma nova declaração conjunta de ambas as entidades para “progredir na sua associação”.

    Num encontro mantido hoje, os dois dirigentes falaram sobre a agressão russa contra a Ucrânia e sobre o aumento do apoio a este país, para além da cooperação entre Bruxelas e a aliança atlântica, de acordo com o que partilharam nas suas redes sociais.

    “A cooperação EU-NATO contribui para a segurança e a estabilidade, pelo que acreditamos que chegou a hora de acordar uma nova declaração conjunta para progredir na nossa associação”, afirmaram ambos no Twitter, sem avançar detalhes sobre o conteúdo da declaração.

  • Ucrânia: Zelensky e ucranianos entre os nomeados para o Prémio Sakharov 2022

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, o povo e as organizações civis ucranianas estão nomeadas para a edição de 2022 do Prémio Sakharov, do Parlamento Europeu, pela contribuição extraordinária para proteger a liberdade de consciência, foi hoje anunciado.

    Trata-se da mais alta homenagem prestada pela União Europeia ao trabalho em matéria de direitos humanos.

    Também indicados ao galardão, cujo vencedor será anunciado na terceira semana de outubro, estão, segundo o Parlamento Europeu, o fundador do Wikileaks, Julian Assange, a jornalista morta durante uma operação israelita na Cisjordânia ocupada, Shireen Abu Akleh, a Comissão da Verdade colombiana e a líder indígena e ativista brasileira Sonia Guajajara.

  • Imagens de satélite mostram filas de carros a atravessar da Rússia para a Geórgia

    Foram divulgadas esta segunda-feira imagens de satélite que mostram longas filas de trânsito na fronteira da Rússia com a vizinha de Geórgia.

    As imagens, divulgadas pela Maxar Technologies – empresa que tem acompanhado o conflito da Ucrânia -, foram tiradas no dia 25 de setembro. É possível ver filas de carros e carrinhas à espera da sua vez para atravessar a fronteira.

    Desde o anúncio da mobilização parcial na Rússia que muitos cidadãos russos têm procurado sair do país. A Finlândia tem sido um dos destinos escolhidos. Segundo os dados do controlo fronteiriço do país, cerca de 17 mil russos chegaram à Finlândia no último fim de semana.

    “Como sair da Rússia” ou “como partir um braço sem dor”. Russos esgotam voos de saída e sobrecarregam sites de comboios

  • Militares ucranianos atacam local de voto em Lugansk, denunciam autoridades pró-russas

    As forças ucranianas bombardearam um escola em Rubizhne (região de Lugansk), que servia como local de votação para os referendos de adesão à Rússia, avança a agência TASS. O ataque foi denunciado pelo líder da comissão eleitoral, apoiado pelas autoridades de Moscovo. Por agora não há registo de feridos.

    Os referendos sobre a adesão à Rússia estão a ser realizados pelas autoridades pró-russas de Donetsk e Lugansk, no Donbass, no leste, e também em Kherson e Zaporijia, no sul, parcialmente sob controlo russo.

  • Forças de segurança russas acusam cônsul-geral do Japão de espionagem

    As forças de segurança russas detiveram hoje em Vladivostok, na parte leste do país, o cônsul japonês Motoki Tatsunori, acusado de espionagem.

    “O Serviço Federal de Segurança da Rússia no território de Primorsky frustrou uma ação de espionagem do cônsul-geral do Japão, Motoki Tatsunori”, informaram as autoridades russas, em comunicado.

    De acordo com a nota, o diplomata japonês foi apanhado em flagrante quando recebeu informações de “circulação limitada” sobre a cooperação da Rússia com um dos países da região Ásia-Pacífico e sobre a influência da política de sanções ocidentais na situação económica no território de Primorye.

  • Países Baixos anunciam novo apoio a Kiev e mais sanções a Moscovo

    O primeiro-ministro dos Países Baixos, Mark Rutte, revelou que vão aumentar o apoio militar à Ucrânia e impor mais sanções à Rússia.

    A notícia surge depois de uma conversa entre Rutte e o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, onde garantiu que iriam aumentar a ajuda a Kiev.

  • NATO inicia treinos militares no Mar Báltico

    Vários países da NATO estão a participar nos exercícios militares de dois dias no Mar Báltico. No treino está envolvida a força aérea do Reino Unido, da Hungria, da Alemanha, da Itália, da Turquia, da Estónia, da Lituânia, da Letónia e da República Checa.

  • Orbán: Europa "deu um tiro no próprio pé" com as sanções

    A Hungria deve preparar-se para uma guerra prolongada na vizinha Ucrânia, disse o primeiro-ministro, Viktor Orbán, que voltou a deixar criticas às sanções europeias à Rússia.

    “Podemos dizer com certeza que, como resultado das sanções, os europeus ficaram mais pobres e a Rússia não caiu de joelhos”, afirmou Orbán, citado pela Reuters. O líder húngaro considera que a Europa “deu um tiro no próprio pé” com estas medidas.

    Na semana passada, Orbán já tinha defendido que as sanções devem ser levantadas até dezembro e disse que ia organizar uma “consulta nacional” sobre o assunto.

    Hungria quer que sanções da União Europeia à Rússia sejam levantadas até fim do ano

  • Ucrânia declara quatro oficiais como suspeitos criminais em resposta aos referendos

    O Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) disse ter notificado quatro oficiais apoiados pelas forças russas de que são suspeitos criminais pelo seu papel na organização dos referendos nas regiões ucranianas de Donetsk e Lugansk.

    “O serviço especial ucraniano estabeleceu que estes indivíduos tiveram um papel chave na organização e realização das votações falsas no leste da Ucrânia”, disse o SBU em comunicado.

    Os referendos sobre a adesão à Rússia estão a ser realizados pelas autoridades pró-russas de Donetsk e Lugansk, no Donbass, no leste, e também em Kherson e Zaporijia, no sul, parcialmente sob controlo russo.

  • António Guterres pede fim da "era da chantagem nuclear"

    O secretário-geral da ONU, António Guterres, apelou esta segunda-feira ao fim da “era da chantagem nuclear”.

    À margem da 77.ª Assembleia Geral das Nações Unidas, num evento que assinala o Dia Internacional da Eliminação Total de Armas Nucleares, Guterres comprometeu-se a trabalhar estreitamente com todos os Estados-Membros para neutralizar as ameaças nucleares, recordando o período da Guerra Fria, que colocou “a Humanidade a poucos minutos da aniquilação” e estabelecendo um paralelo com o atual “esgrimir dos sabres nucleares”.

    “Deixem-me ser claro: a era da chantagem nuclear deve terminar. A ideia de que qualquer país poderia lutar e vencer uma guerra nuclear é louca”, salientou Guterres. “Precisamos de recuar.”

  • Ex-analista dos serviços de informações dos EUA Edward Snowden recebe cidadania russa

    O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, assinou esta segunda-feira um decreto no qual concede cidadania russa a Edward Snowden, ex-analista dos serviços de informações norte-americanos, avança a Reuters.

    Snowden, de 39 anos, fugiu dos Estados Unidos e está refugiado na Rússia desde maio de 2013 por ter divulgado documentos secretos sobre as atividades da Agência de Segurança Nacional (NSA).

  • Residentes de Kherson denunciam irregularidades em referendo

    Residentes em territórios ucranianos sob controlo russo denunciam irregularidades na votação sobre a adesão à Rússia, com urnas por selar, ausência de listas de votantes e sem controlo sobre quem vota ou quantas vezes vota.

    “Nunca vi nada tão primitivo numa eleição”, disse um residente de Kherson à agência espanhola EFE, que usou apenas o nome próprio das fontes por razões de segurança.

    “Poderia votar em 50 destas cabines se quisesse, pois eles não se preocupam em verificar os documentos”, contou Volodymyr.

    A mesma fonte disse também ser impossível votar livremente com soldados armados ao lado.

  • Ponto de situação. O que aconteceu na guerra ao longo das últimas horas

    No 215.º de guerra continuam as manifestações na Rússia contra a mobilização parcial militar. As saídas do país continuam com ritmo elevado e, segundo o jornal independente Novaya Gazeta, cerca de 261 mil pessoas já deixaram a Rússia.

    O Presidente bielorrusso encontrou-se esta segunda-feira com o seu homólogo russo.”Estavam à espera que falhássemos, mas continuamos sem medos”, disse Alexander Lukashenko durante o encontro.

    • O governo do Reino Unido anunciou um pacote de 92 sanções à Rússia em resposta aos “referendos ilegais” de anexação organizados nas regiões ucranianas de Donetsk, Lugansk, Zaporíjia e Kherson.

    • A Sérvia juntou-se ao coro de países que dizem não reconhecer o resultado dos referendos de anexação das regiões separatistas ucranianas, promovidos pelas forças apoiantes da Rússia.

    • Os Estados Unidos anunciaram um apoio adicional de 457,5 milhões de dólares para a Ucrânia, revelou o O secretário de Estado norte-americano, Anthony Blinken.

    • O Japão agrava as sanções contra a Rússia, banindo agora o envio de bens que possam ser usados como armas químicas.

    • A Presidente da Moldávia, Maia Sandu, disse que pode retirar a cidadania moldava aos russos que se alistem para lutar na guerra contra a Ucrânia. E promete castigar os moldavos que se tenham juntado às forças russas.

    • Cerca de 17 mil russos chegaram à Finlândia no último fim de semana, segundo os dados do controlo fronteiriço do país.

    • Os russos do Daguestão voltaram às ruas para se manifestar contra a mobilização parcial militar. Segundo a agência Nexta a polícia já começou a tentar dispersar os manifestantes e deteve vários.

    • A líder do BCE avisa que apoios orçamentais não devem ser de banda larga mas “localizadas, temporárias e feitas à medida” de quem mais necessita.

    • O porta-voz do Kremlin disse que o governo russo “ainda não decidiu” se vai impor lei marcial ou fechar fronteiras, impedindo os homens em idade militares de sair do país.

    • O Presidente da Bielorrúsia, Alexander Lukashenko, fez uma visita surpresa a Sochi, na Rússia, e encontrou-se com o homólogo russo, Vladimir Putin.

    • Um homem baleou um comandante militar num centro de recrutamento na Sibéria, depois de recusar alistar-se na mobilização (parcial) para combater na Ucrânia. Segundo os primeiros relatos, pelo menos três tiros foram disparados, à queima-roupa, mas há informação contraditória sobre se o incidente levou à morte do comandante.

  • Reino Unido anuncia sanções à Rússia em resposta aos referendos

    O governo do Reino Unido anunciou um pacote de 92 sanções à Federação Russa devido aos “referendos ilegais” de anexação organizados nas regiões ucranianas de Donetsk, Lugansk, Zaporíjia e Kherson.

    Foram sancionados altos funcionários russos envolvidos na organização das votações, uma agência de relações públicas ligada ao Presidente russo, oligarcas e executivos dos principais bancos estatais.

    “Referendos falsos realizados com armas apontadas não podem ser livres ou justos e nunca iremos reconhecer os seus resultados. Eles seguem um padrão claro de violência, intimidação, tortura e deportações forçadas em áreas da Ucrânia que a Rússia tomou”, disse em comunicado James Cleverly, o secretário dos Negócios Estrangeiros britânico.

  • Sérvia rejeita referendos de anexação

    A Sérvia juntou-se ao coro de países que dizem não reconhecer o resultado dos referendos de anexação das regiões separatistas ucranianas, promovidos pelas forças apoiantes da Rússia.

  • EUA vão enviar mais 457,5 dólares para a Ucrânia

    Os Estados Unidos anunciaram um apoio adicional de 457,5 milhões de dólares para a Ucrânia. O secretário de Estado norte-americano refere que os fundos se destinam à “assistência à segurança civil para salvar vidas e reforçar a capacidade de parceiros ucranianos de aplicação da lei”.

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