Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia.

    Encerramos este liveblog mas continuamos a acompanhar a evolução da guerra na Faixa de Gaza neste liveblog.

    Obrigado por ter estado connosco.

  • David Cameron vai a Washington na quarta-feira com as guerras na Ucrânia e no Médio Oriente na agenda

    David Cameron vai fazer a sua primeira viagem a Washington no papel de ministro dos Negócios Estrangeiros britânico na próxima quarta-feira. “O foco das discussões será o apoio à Ucrânia na sua luta contra a agressão russa e o trabalho para travar a escalada de tensões no Médio Oriente”, segundo um comunicado do gabinete, citado pela Sky News.

    Cameron, recentemente empossado com a pasta dos Negócios Estrangeiros, vai à capital norte-americana encontrar-se com o homólogo Antony Blinken e com membros democratas e republicanos do Congresso. A visita tem também como objetivo “reafirmar a força na relação do Reino Unido com o seu aliado estratégico mais próximo”, podia ler-se também no comunicado.

  • Um "ataque em auto-defesa" dos Estados Unidos no Iraque terá matado cinco membros de uma milícia

    Os Estados Unidos levaram a cabo um ataque áereo no Iraque que terá matado cinco iraquianos membros de uma milícia, enquanto estes se preparavam para atacar as forças norte-amercianas com lançamento de explosivos, segundo a Reuters.

    Os mortos foram identificados por fontes da segurança iraquiana como membros de uma milícia apoiada pelo Irão. A Resistência Islâmica no Iraque, um grupo que reúne vários grupos armados iraquianos com ligações ao Irão emitiu um comunicado onde afirma que morreram cinco dos seus membros e deixa uma promessa de retaliação aos EUA.

    Aconteceu esta tarde e, segundo fonte militar norte-americana, foi um “ataque em auto-defesa a uma ameaça eminente”. O alvo foi um local de lançamento de drones perto de Kirkuk, no norte do Iraque.

  • Israel diz ter matado comandante do Hamas num ataque aéreo

    As Forças de Defesa Israelitas afirmam ter matado Haitham Khuwajari, comandante do batalhão Shati do Hamas, com responsabilidades no ataque de 7 de outubro.

    As IDF (na sigla inglesa) dizem tratar-se de uma pessoa que “assegurou a atividade terrorista do Hamas no hospital de Shifa” e que estava ao comando de forças que combateram contra as IDF na área de Shati, e terá sido responsável por “numerosos atos de terror contra israelitas”, segundo a SkyNews, citando as IDF. Ainda não houve comentário por parte do Hamas.

  • Exército israelita expande operações terrestres para o sul da Faixa de Gaza

    O chefe do Estado-Maior do Exército israelita, tenente-general Herzi Halevi, indicou hoje que as suas forças estão a expandir as operações para o sul da Faixa de Gaza, zona onde as tropas terrestres não tinham até agora entrado.

    “Lutámos dura e exaustivamente no norte da Faixa e agora estamos a fazê-lo no sul”, declarou Halevi, depois de nas últimas horas ter sido ordenada a evacuação de vários bairros da cidade de Khan Yunis, no sul, de onde muitos habitantes de Gaza estão agora a deslocar-se para a cidade de Rafah.

    Nas últimas horas, surgiram nas redes sociais informações e imagens não verificadas mostrando tanques israelitas envolvidos em combates no sul de Gaza e no norte de Khan Yunis.

    Na sua conferência de imprensa diária, o porta-voz do Exército israelita, o contra-almirante Daniel Hagari, confirmou que o Exército está a estender a sua ofensiva terrestre a “todas as áreas da Faixa” de Gaza.

  • EUA confirmam ataques a três embarcações comerciais no Mar Vermelho

    O Comando Central dos Estados Unidos (CENTCOM) confirmou os quatro ataques às três embarcações comerciais no Mar Vermelho, que “representam uma ameaça direta ao comércio internacional e segurança marítima”, escrevem em comunicado.

    “Temos também razões para crer que estes ataques, apesar de lançados pelos Houthis no Iémen, foram totalmente orquestrados pelo Irão”, acrescentam.

    “Os Estados Unidos considerarão todas as respostas apropriadas em plena coordenação com seus aliados e parceiros internacionais.”

  • Em Gaza há pessoas a passar por amputações sem anestesia e outras que morrem depois das intervenções

    O Crescente Vermelho, a Cruz Vermelha Palestiniana, alertou para as dificuldades que o bloqueio médico em Gaza, impõe aos tratamentos de saúde. “Algumas [pessoas] passaram por amputações sem anestesia, outras perderam as suas vidas tragicamente depois das amputações.”

    Numa publicação na rede social X, o Crescente Vermelho alertou para o facto de que em “80% dos casos em crianças com menos de cinco anos resultam em queimaduras severas, muitas vezes levando a amputações de membros”.

    “A crescente taxa de incapacidade está ligada ao tipo de armas, desafio no transporte para os hospitais e escassez de medicamentos e materiais vitais”, acrescenta ainda a organização.

  • Israel vai perseguir Hamas "no Líbano, na Turquia, no Qatar", diz chefe de agência de segurança israelita

    “Isto é o nosso Munique”, disse Ronen Bar, diretor da agência de segurança israelita Shin Bet. “Em todo o lado – em Gaza, nos territórios palestinianos, no Líbano, na Turquia, no Qatar. Vai levar-nos alguns anos, mas vamos estar lá para o fazer”, cita o Haaretz.

    Bar disse também que a organização está “em ascensão” e que estão a “tirar lições dos acontecimentos e a passá-las a outras áreas, não apenas à Faixa de Gaza”. O chefe de segurança disse ainda que “a extensão das ameaças ao estado de Isarel não tem precedentes no ano passado, mesmo antes destes eventos”. Acrescenta ainda que “há muitas coisas a serem preparadas debaixo da superfície”.

    Segundo o jornal Guardian, as declarações foram gravadas pela televisão pública israelita, mas não se sabe quando nem a quem. A agência terá recusado comentar.

  • Os dois navios atacados pelo grupo Houthi não terão qualquer relação com Israel, segundo as IDF

    As duas embarcações atingidas esta tarde no Mar Vermelho num ataque reivindicado pelo grupo Houthi não terão qualquer ligação a Israel, segundo as Forças de Defesa Israelitas, noticia a Sky News.

    “Hoje foram disparados mísseis contra dois navios comerciais sem uma ligação ao estado de Israel”, disse o porta-voz das IDF, Daniel Hagari. “Um navio ficou significativamente danificado e está dificuldades e, aparentemente, em perigo de afundar, e outro navio ficou ligeiramente danificado.”

    O ataque às duas embarcações foi reivindicado esta tarde pelo grupo de rebeldes do Iémen, Houthi. Hagari culpou o Irão pelo ataque, que diz ser apoiante dos Houthi.

  • Projétil disparado da Síria em direção ao norte de Israel caiu em campo aberto

    As Forças de Defesa Israelitas deram conta de um projétil lançado a partir da Síria e direcionado ao norte de Israel esta tarde.

    O projétil terá caído numa zona aberta e terá ativado o alarme na comunidade de Keshet, na região israelita de Golan Heights, segundo o Haaretz. As forças israelitas atacaram de seguida a origem do disparo.

  • Qatar exige investigação internacional a “crimes em Gaza”

    O primeiro-ministro do Qatar, o xeque Mohamed bin Abdulrahman bin Yasim al-Zani, defendeu hoje a necessidade de uma “investigação internacional imediata, integral e imparcial” aos “crimes em Gaza”.

    Al-Zani, que também detém a pasta dos Negócios Estrangeiros, indicou igualmente que o Qatar continuará a trabalhar para impulsionar uma nova trégua entre Israel e o movimento islamita palestiniano Hamas e alcançar um cessar-fogo permanente na Faixa de Gaza, noticiou a televisão qatari Al-Jazira.

    O emir do Qatar e irmão do primeiro-ministro, o xeque Tamim bin Hamad al-Zani, apelou repetidas vezes à comunidade internacional para pressionar Israel em relação à ofensiva na Faixa de Gaza e advertiu de que ela poderá provocar uma escalada do conflito na região do Médio Oriente.

    O Qatar, juntamente com o Egito, foi essencial nas negociações que permitiram uma semana de trégua, a libertação de 110 reféns israelitas em troca de 240 presos palestinianos e a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza.

  • Tribunal Penal Internacional vai "intensificar" investigações aos crimes cometidos por Israel e Hamas

    Karim Khan, promotor do Tribunal Penal Internacional, afirmou este domingo que vai “intensificar esforços para avançar com as investigações” a possíveis crimes cometidos por Israel e pelo Hamas, segundo um comunicado citado pelo jornal Guardian.

    Khan visitou Israel e a Autoridade Palestiniana em Ramalah e encontrou-se com familiares das vítimas dos ataques e também com familiares de vítimas palestinianas.

    O representante do TPI afirmou ainda que “os ataques contra civis inocentes israelitas a 7 de outubro representam representam alguns dos crimes internacionais mais graves que chocam a consciência da humanidade, crimes para os quais o TPI foi criado para lidar”. Acrescentou ainda que testemunhou “cenas de crueldade calculada” em locais onde ocorreu o ataque do Hamas de 7 de outubro.

    Khan afirmou também que, quanto a Gaza e “às violações contínuas do direito humanitário internacional por parte do Hamas e de outros grupo armados na Faixa de Gaza, a forma como Israel responde a estes ataques está sujeita a parâmetros legais claros que regem o conflito armado”.

    “Todos os intervenientes devem cumprir a lei humanitária internacional. Se não o fizerem, não se queixem quando o meu gabinete for chamado a intervir”, lembra o promotor do Tribunal Penal Internacional.

    Numa publicação na rede social X, Khan escreve que “demaisadas pessoas morreram, demasiadas estão a ser feridas e demasiadas estão a sofrer traumas e desgostos”, por isso, conclui, “é tempo de respeitar a lei, se temos algum respeito pela humanidade”.

    E afirma ainda que esta se tratou da primeira missão de um promotor do TPI a Israel ou ao Estado da Palestina.

  • Washington diz que desconhecia plano de ataques do Hamas em Israel

    Os Estados Unidos indicaram hoje que não tinham conhecimento do plano do grupo islamita palestiniano Hamas de cometer os ataques contra Israel em 7 de outubro, segundo o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby.

    As declarações de Kirby surgem depois de o The New York Times ter noticiado que as autoridades israelitas tiveram acesso a um documento de 40 páginas que detalhava um plano semelhante ao ataque que o Hamas executou no sul de Israel, deixando, segundo as autoridades de Telavive, 1200 mortos e acima de 200 pessoas sequestradas na Faixa de Gaza.

    “A comunidade dos serviços de informações indicou que não teve acesso a este documento”, disse Kirby hoje em entrevista à NBC News.

    Questionado se os Estados Unidos deveriam ter conhecimento destes planos, dada a estreita coordenação que têm com Israel, Kirby destacou que as tarefas de informações são como “um mosaico”.

    “Às vezes você sabe que se pode criar coisas juntos e obter-se uma imagem muito boa. Outras vezes, você sabe que faltam peças do ‘puzzle’”, explicou no programa “Meet the Press”, da NBC.

    Israel sabia de planos de ataque do Hamas há um ano, diz New York Times

  • Mais de 15 mil palestinianos mortos em Gaza, entre eles seis mil crianças, segundo dados da ONU

    Desde o início da guerra já terão morrido em Gaza mais de 15 mil palestinianos, entre os quais se contam mais de seis mil crianças e quatro mil mulheres. Os números foram partilhados pela UNRWA, a agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos.

    Numa publicação na rede social X, pode ainda ler-se que “a população de Gaza começará em breve a morrer de doenças, assim como de bombardeamentos israelitas”. A agência alerta para o facto destas pessoas terem perdido tudo e precisarem de tudo.

  • Familiares dos reféns israelitas ainda detidos exigem acordo de libertação

    Familiares e apoiantes de reféns que ainda estão presos pelo Hamas em Gaza protestaram à porta de instalações do governo em Telavive e exigiram às autoridades que recomeçassem as negociações para os libertar, segundo a Sky News.

    O fim do cessar fogo e o retomar dos ataques intensificaram a preocupação pelas 136 pessoas ainda em detidas pelo grupo terrorista.

    Segundo, informação divulgada este sábado, Israel entende que as negociações chegaram a “um beco sem saída” e os negociadores israelitas no Qatar receberam ordens para regressar a casa.

  • Grupo Houthi diz ter atingido dois navios israelitas

    O grupo de rebeldes do Iémen reivindicou esta tarde o ataque a duas embarcações israelitas. Um porta-voz do grupo Houthi afirmou que foi lançado um míssil naval contra um dos navios e o outro foi atacado com um drone armado, segundo noticia a Sky News citando a agência Reuters.

    O grupo diz ter atingido as embarcações depois destas terem rejeitado os avisos da marinha Houthi e identificou os navios como “Unity Explorer” e “Number Nine”.

    Os Houthi controlam a costa do Iémen no Mar Vermelho e são aliados do Irão.

    O Pentágono tinha já partilhado esta tarde informação sobre um possível ataque a a um navio de guerra dos EUA e várias embarcações comerciais no Mar Vermelho.

  • Milícias pró-iranianas retomam ataques no Iraque e na Síria

    Até ao momento, os Estados Unidos não comentaram estes ataques, que foram retomados depois de há dois dias ter sido rompida a trégua entre o Hamas e Israel.

    Milícias pró-iranianas retomam ataques no Iraque e na Síria

  • Pentágono: Navio de guerra dos EUA e outras embarcações poderão ter sido atacadas no Mar Vermelho

    O Pentágono acaba de informar que recebeu informação sobre um possível ataque a um navio de guerra dos EUA e várias embarcações comerciais este domingo no Mar Vermelho, um local onde esta manhã também terá sido atingido um navio britânico.

    De acordo com a agência Associated Press, este é um incidente que poderá levar a uma escalada do conflito no Médio Oriente. “Estamos a par das informações relacionadas com um ataque ao USS Carney e navios comerciais no Mar Vermelho”, diz o Pentágono em comunicado oficial onde se garante que mais informações serão dadas assim que estiverem disponíveis.

  • Navio atingido no Mar Vermelho pertence a empresa de filho de magnata israelita

    O navio que terá sido atingido por um projétil este domingo no Mar Vermelho, em circunstâncias ainda pouco claras, pertence a uma empresa que é gerida pelo filho de um magnata israelita.

    A ligação é feita pelo jornal israelita Haaretz. O navio que terá sido atingido é propriedade de uma empresa britânica controlada por Danny Ungar – filho de Abraham Rami Ungar, um magnata israelita que fez fortuna no setor do transporte marítimo.

    Há duas semanas um outro navio, que pertence ao próprio Rami Ungar, foi tomado por militantes Houthi do Iémen, que são apoiados pelo Irão. Estes militantes terão utilizado um helicóptero para aterrar no navio e desviá-lo para a costa do Iémen.

  • Força aérea israelita terá atingido escola católica na cidade de Gaza onde estavam centenas

    A força aérea israelita terá atingido, neste domingo, uma escola católica que fica na Faixa de Gaza, uma escola onde um grande número de palestinianos tem procurado abrigo.

    A informação é avançada pela edição árabe da Al Jazeera. Trata-se da escola Sagrada Família, na cidade de Gaza, onde estavam centenas de pessoas.

1 de 2