Histórico de atualizações
  • Agora pronto, o Benfica tem de esperar para que os oitavos-de-final de Liga dos Campeões se acabem de jogar — ainda há mais partidas na próxima semana — para ficar a saber quem defrontará na fase seguinte da prova. Quatro anos volvidos, os encarnados regressam aos “quartos” da competição.

    Nós ficamos por aqui, pois agora é tempo de escrever uma crónica sobre o que se passou em São Petersburgo. Obrigado por nos ter acompanhado aí desse lado. Um bom resto de semana.

  • Os números do jogo em São Petersburgo.

  • O resumo ao final do jogo

    A primeira parte foi tranquila, calma, sem grandes agitações. Os encarnados entraram em campo juntos e assim se mantiveram. Fejsa e Renato Sanches não se afastavam muito da defesa e viam quem roubava mais bolas que o outro. Ajudavam os laterais, apertavam o espaço aos adversários e facilitavam os passes quando a equipa tinha que contra-ataque com rapidez. O Zenit não incomodava porque, além de jogar a passo, nem Hulk nem Danny faziam algo de jeito sozinhos, quando tinham a bola no pé. Só o português ia tentando fazer passes longos, por perceber que essa era única maneira de incomodar Samaris e Lindelöf, os centrais que só assim viam bolas a caírem-lhes nas costas.

    Os russos não mostraram o que é criar perigo enquanto o Benfica, pelos pés direitos de Jonas, Renato Sanches e Nélson Semedo, fazia com que a equipa chegasse ao intervalo com menos bola, mas com mais remates feitos que o adversário.

    O problema foi a segunda parte, em que um Zenit aflito e urgido pelo tempo, resolveu jogar mais rápido e arriscar mais. Os laterais passaram a atacar ambos ao mesmo tempo, nas mesmas jogadas, e a obrigarem Gaitán e Pizzi a cansarem-se em ajudas a Eliseu e Nélson Semedo. Os encarnados deixaram de sair tanto a jogar em ataques rápidos. Muito menos o fizeram quando André Villas-Boas mandou Shatov e Smolnikov esqueceram as mantas e os cobertores no banco e irem correr para o campo. O Zenit melhorou, muito. As bolas passaram a chegar a Dzyuba, o gigante que teve dois remates dos perigosos à baliza, e o Benfica passou a ter uma equipa encolhida em volta da área, a precaver-se contra a velocidade com que, agora, os russos jogavam.

    Veloz foi Zhyrov a fugir de Nélson Semedo, aos 69′, quando não ouviu o apito do árbitro após dar um encosto forte no português e ficar sozinho com a bola e com metros para correr. Levou-a até à linha de fundo até cruzar para a pequena área e Hulk cabecear para golo. O 1-0 era o empate na eliminatória e um prolongamento à vista para uma equipa que, nessa altura, parecia estar encolhida demais para reagir. Qual quê. Rui Vitória quis novas energias e tirou Mitroglou para colocar Jiménez no frio de São Petersburgo. E vale a pena, porque foi o mexicano a teimar uma bola na relva e, a 35 metros da baliza, decidir rematá-la dali à baliza. O míssil que lhe saiu o pé não entrou na baliza porque Lodygin não deixou, mas a barra deu a recarga com que Nico Gaitán empatou o jogo e pôs o Benfica em vantagem (2-1) na eliminatória.

    Faltavam poucos minutos e o desespero do Zenit não deu em nada além do golo de Anderson Talisca, que a segundos de o árbitro acabar com o jogo ainda fez o segundo golo no jogo e deu a Rui Vitória a quinta vitória na Liga dos Campeões — nunca um treinador do Benfica tinha sido tão vitorioso numa edição da Champions. E assim seguiu o Benfica para os quartos-de-final da prova, quatro anos depois de o ter feito com Jorge Jesus.

  • Quatro anos depois, o Benfica regressa aos quartos-de-final da Liga dos Campeões. A última vez que o conseguira também foi devido a uma vitória, a duas mãos, contra o Zenit São Petersburgo.

  • Fim do jogo. O Benfica vence o Zenit por 1-2 e qualifica-se para os “quartos” da Liga dos Campeões.

  • Golo do Benfica! Talisca faz o 1-2 (95')

    O brasileiro ainda teve tempo para marcar!

  • Subsituição no Benfica

    Sai Jonas para entrar Anderson Talisca.

  • Vão-se jogar mais cinco minutos em São Petersburgo.

  • Bomboca de Hulk! O brasileiro apanhou a bola à direita da área, levou-a para o centro e rematou forte com o pé esquerdo. Saiu-lhe um míssil, mas não acertou na baliza.

  • Havia melhor altura para o Benfica marcar? Raúl Jiménez achou que não quando, a uns 35 metros da baliza, viu a bola a saltitar à sua frente e decidiu que era já dali. O mexicano colocou a força que tinha no pé direito e estoirou um remate dali. Parecia que ia ser um golo monumental, mas Lodygin voou muito para impedir que a bola entrasse pelo ângulo superior esquerdo e fosse antes bater na barra. Tamanho foi o voo que não teve tempo para impedir que Nico Gaitán fizesse a recarga, a um metro da baliza. Agora sim, o Benfica está com um pé nos quartos-de-final da Liga dos Campeões.

  • Golo do Benfica! Nico Gaitán faz o 1-1 (85')

    Que bujarda de Raúl Jiménez antes do golo!

  • Shatov bailou diante Nélson Semedo e, quando arrancou em direção à linha, deu um toque de calcanhar para deixar a bola a jeito de Zhyrkov. Deixou-a mais a jeito do pé direito e o cruzamento que o lateral canhoto tirou para a área saiu em balão.

  • O jogo acalmou-se um pouco, agora que o Zenit deixou de acelerar tanto. Só acelerou agora com Dzyuba. O matulão avançado recebeu a bola à entrada da área, ninguém lhe encostou nas costas e o russo virou-se para provar que não é trapalhão nenhum. Livrou-se de Samaris e Fejsa e, na área, aproveitou a verdura de Nélson Semedo para lhe dar um encosto e ganhar em corpo ao português. Ainda conseguiu rematar, mas Ederson saiu-se da baliza para se atirar aos pés do avançado e bloquear o remate.

  • Substituição no Benfica

    Sai Pizzi para entrar Salvio.

  • Se há jogador de quem os encarnados não gostam é deste brasileiro.

  • Quase! Num canto, Lindelöf saltou bem alto para, ainda um pouco longe da baliza, cabecear a bola e obrigar Lodygin a voar para evitar que o Benfica marcasse.

  • Isto começou quando Danny foi bem atrás no campo pedir a bola. Recebeu, virou-se e, de trivela, inventou um passe para encontrar Zhyrkov, na esquerda. A bola não lhe saiu perfeita e Nélson Semedo conseguiu chegar primeira à bola, que batera na relva e estava a meia altura. Só que o lateral quis dominá-la de peito, orientado para a linha lateral e para onde estava o russo. Zhyrkov bateu contra Semedo, mas o árbitro não apitou e o russo correu sozinho com a bola até à linha de fundo, onde esperou até arranjar espaço para cruzar a bola para a cabeça de Hulk, que estava sozinho na pequena área.

  • Golo do Zenit! Hulk faz o 1-0 (69')

    É o brasileiro que os encarnados melhor conhecem a marcar.

  • Os números que mostram como o Benfica tem sofrido mais nesta segunda parte.

  • Substituição no Benfica

    Um avançado por outro. Sai Kostas Mitroglou para entrar Raúl Jiménez.

1 de 4