Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com o conflito no Médio Oriente ao longo do dia de ontem, segunda-feira.

    Hamas acusa Israel de sabotar negociações com operação contra hospital Al-Shifa em Gaza

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • Trump diz que judeus que votam no Partido Democrata "odeiam a sua religião"

    O ex-Presidente norte-americano, e candidato presidencial, Donald Trump disse esta segunda-feira que “qualquer judeu que vote nos democratas odeia a sua religião”.

    “Eles odeiam tudo sobre Israel e devem ter vergonha deles próprios”, acrescentou Trump, citado pelo Times of Israel, em entrevista ao seu antigo colaborador Sebastian Gorka.

    As declarações de Trump surgem uns dias depois de o ex-Presidente dos EUA ter criticado Israel por manter laços com o Partido Democrata, o que Trump diz ser “muito mau para Israel”.

  • Israel vai enviar a Washington equipa para discutir intervenção em Rafah

    O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, concordou hoje em enviar a Washington uma equipa para discutir com a administração norte-americana uma possível operação em Rafah, no sul da Faixa de Gaza.

    Segundo o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, foi alcançado, na conversa hoje mantida entre o Presidente norte-americano, Joe Biden, e Netanyahu, “um ponto em que cada lado deixou clara ao outro a sua perspetiva” acerca de uma intervenção militar israelita em Rafah, no enclave mergulhado numa grave crise humanitária desde o início do conflito entre Israel e o movimento islamita Hamas, que governa o território.

    Sullivan indicou que o Presidente dos Estados Unidos acredita que uma grande ofensiva terrestre seria “um erro”, e providenciou para que uma delegação israelita se deslocasse a Washington para discutir o assunto.

    Uma operação militar em grande escala em Rafah “levaria a mais vítimas inocentes, pioraria a já grave situação humanitária, reforçaria a anarquia em Gaza e isolaria ainda mais Israel”, justificou o conselheiro.

  • Israel afirma que 200 militares foram presos no hospital Al-Shifa

    O porta-voz militar de Israel falou esta noite aos jornalistas numa conferência de imprensa que teve como foco as ações militares que decorreram esta segunda-feira no hospital Al-Shifa, em Gaza.

    Segundo Daniel Hagari, Israel deteve “200 pessoas durante a operação” e matou “20 combatentes palestinianos”. Um soldado israelita “foi morto” e foram encontradas no local armas e dinheiro.

    Hagari garantiu ainda que Israel está a realizar uma investigação sobre os detidos e apelou aos “palestinianos que se rendam”, aponta a Al Jazeera.

  • União Europeia aprova sanções contra os colonos israelitas na Cisjordânia

    Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia aprovaram, de “forma anónima”, sanções contra os colonos que “assediam os palestinianos” na Cisjordânia, avança a Reuters. A UE segue assim os passos dos Estados Unidos e do Reino Unido, que já tinham aprovado sanções no mesmo sentido.

    “Hoje aprovámos, por unanimidade, as sanções contra os colonos violentos que assediam os palestinos na Cisjordânia”, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros espanhol, Jose Manuel Albares, à saída da reunião.

    As sanções da UE, que vão entrar em vigor nos próximos dias, envolvem a proibição de viagens dos colonos para território comunitário e o congelamento de bens. Os cidadãos da UE também deverão ficar proibidos de fazer negócios com os colonos alvos das sanções.

  • Israel matou o número 3 do Hamas, confirmam os Estados Unidos

    Israel reclamou na semana passada a morte do número 3 do Hamas, num ataque aéreo em Gaza. Agora, os Estados Unidos vêm confirmaram a morte de Marwan Issa, pela voz do Conselheiro de Segurança Nacional norte-americano.

    “O resto dos principais líderes [do Hamas] estão escondidos, provavelmente nas profundezas da rede de túneis do Hamas, e a justiça virá para eles também. Estamos a ajudar a garantir isso”, disse Jake Sullivan, numa conferência de imprensa.

    Este domingo, um alto responsável das Forças de Defesa de Israel disse que o Hamas estava a tentar esconder o destino de Issa.

  • Netanyahu manifesta a Biden determinação em "atingir todos os objetivos da guerra"

    O gabinete do primeiro-ministro israelita indicou esta segunda-feira que Benjamin Netanyahu comunicou ao Presidente dos EUA, Joe Biden, a sua “determinação” em “atingir todos os objetivos da guerra” em Gaza, incluindo a eliminação do Hamas.

    “Discutimos os últimos desenvolvimentos da guerra incluindo o empenhamento de Israel em atingir todos os objetivos da guerra: eliminação do Hamas, libertação de todos os nossos reféns, assegurar que Gaza não constitua uma ameaça para Israel e fornecendo a ajuda humanitária necessária” à população civil, declarou o gabinete de Netanyahu no comunicado após o contacto telefónico desta segunda-feira entre os dois líderes.

    Segundo a Casa Branca, esta foi a primeira conversa telefónica entre os dois aliados desde há mais de um mês.

    Biden, que forneceu um apoio praticamente incondicional a Israel desde o ataque sem precedentes do Hamas em 7 de outubro, tem manifestado ultimamente algum distanciamento face a Netanyahu.

    Recentemente considerou que o primeiro-ministro israelita “faz pior que melhor” ao seu país devido à conduta da guerra na Faixa de Gaza, onde as mortes de civis não cessam de aumentar, a par do agravamento de uma situação humanitária catastrófica.

  • Ultraortodoxos não querem lutar em Gaza e Netanyahu prepara-se para ceder. "Repugnante", diz líder da oposição

    Sucedem-se os protestos dos judeus ultraortodoxos contra o alistamento nas Forças de Defesa de Israel. Esta segunda-feira, dezenas de homens desta comunidade bloquearam uma estrada em Jerusalém e a tensão com a polícia subiu de tom, escreve o Times of Israel. Os judeus recusam o fim da exceção, que os tem protegido, desde sempre, do serviço militar.

    Desde o mês passado que os ultraortodoxos bloqueiam estradas em protesto contra o alistamento e dizem que preferem morrer a serem integrados nas forças armadas. “Se fores para o exército, tu e os cães são iguais”, defendem os manifestantes.

    A lei que autoriza a exceção para esta comunidade é prorrogada todos os anos e está em vigor até final de março de 2024. Contudo, o ministro da Defesa israelita sinalizou, no início deste mês, a intenção de não renovar a exceção para os ultraortodoxos, de modo a aumentar o contingente militar israelita. “O exército precisa de mão de obra. Não é uma questão de política, é uma questão de matemática”, disse Yoav Gallant.

    No entanto, a pressão dos ultraortodoxos parece ter resultado. Há relatos de que o primeiro-ministro israelita se prepara para adiar o alistamento de cerca de 100 mil homens daquela comunidade até julho. Uma intenção já alvo de críticas vindas do líder da oposição. “É repugnante, não encontro outra expressão”, disse Yair Lapid, sublinhando a necessidade de reforçar as fileiras militares das IDF.

    “Não uma discussão ideológica. É uma necessidade operacional. Se quisermos poder operar no norte, se quisermos lidar com as ameaças que estão a aumentar na Judeia e Samaria [Cisjordânia], precisamos de mais soldados”, alertou Lapid.

  • Um mês depois, Biden e Netanyahu voltaram a discutir situação em Gaza

    O Presidente dos EUA e o primeiro-ministro israelita voltaram, esta segunda-feira, a falar sobre a situação na Faixa de Gaza, nomeadamente sobre a questão da assistência humanitária ao enclave, confirmou a Casa Branca.

    É a primeira conversa entre os dois líderes desde 15 de fevereiro, lembra o Times of Israel.

    Segundo o comunicado da Casa Branca, Joe Biden e Benjamin Netanyahu “discutiram os últimos desenvolvimentos em Israel e Gaza, incluindo a situação em Rafah e os esforços para aumentar a assistência humanitária a Gaza”. A conversa telefónica, cuja duração não foi ainda revelada, foi o 20º contacto deste género entre os dois líderes desde o ataque do Hamas, a 7 de outubro.

    De acordo com a NBC, espera-se que o Conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, revele mais detalhes sobre a conversa ainda esta segunda-feira.

    A chamada entre Biden e Netanyahu acontece numa altura em que aumentam as divergências entre Washington e Telavive no que diz respeito ao desenrolar da guerra. A administração Biden teme que os avisos que tem feito sobre os perigos de uma ofensiva em larga escala em Rafah sejam ignorados por Israel.

    Na semana passada, o líder dos democratas no Senado, Chuck Schumer, pediu mesmo eleições em Israel e a substituição de Netanyahu.

  • Israel concedeu 100 mil licenças de porte de arma desde outubro. "As armas salvam vidas", diz Ben Gvir

    Colocar mais armas nas ruas tornou Israel mais seguro, disse esta segunda-feira o ministro da Segurança Nacional israelita, Itamar Ben Gvir. Desde o dia 7 de outubro, aquando dos ataques do Hamas, cerca de 300 mil pessoas requereram licença de porte de arma — cerca de 100 mil foram atribuídas.

    O ministro nacionalista, líder do partido de extrema direita Otzm Yehudit, defende que as “armas salvam vidas”.

    “Esta semana atingimos um marco no Ministério da Segurança Nacional: o 100.000º cidadão recebeu a sua licença de porte de arma de fogo” desde 7 de outubro, disse o polémico ministro, acrescentando que “a dimensão do desastre [de 7 de Outubro] foi menor” em locais onde “os civis puderam proteger-se”.

  • Israel garante ter matado 20 operacionais do Hamas no hospital Al-Shifa. Dezenas de pessoas detidas

    A operação militar, iniciada esta manhã no Hospital Al-Shifa (na cidade de Gaza), já resultou na morte de 20 combatentes do Hamas, adiantam as Forças de Defesa de Israel (IDF) e o Shin Bet (as secretas internas).

    De acordo com as IDF, foram detidas dezenas de pessoas, que estão a ser interrogadas. No Al-Shifa foram encontradas armas pertencentes ao Hamas.

  • Negociações para cessar-fogo devem durar pelo menos duas semanas

    As negociações com vista a um cessar fogo temporário em Gaza e à libertação dos reféns devem decorrer durante as próximas duas semanas, disse um funcionário diplomático israelita ao jornal Haaretz.

    “As negociações levarão pelo menos duas semanas e serão conduzidas por [o líder do Hamas em Gaza, Yahya] Sinwar nos túneis, e não pelos mediadores”, disse o responsável, citado pelo Times of Israel. “Portanto, cada mudança levará de 24 a 36 horas”, estima a mesma fonte.

    A comitiva israelita (liderada pelo diretor da Mossad, David Barnea) chegou esta segunda-feira ao Qatar para participar em negociações indiretas, mediadas pelo país anfitrião e pelo Egipto.

  • Ofensiva israelita em Rafah "seria um desastre humanitário", diz João Gomes Cravinho

    “Uma ofensiva israelita contra Rafah seria absolutamente contrário aos valores partilhados pela União Europeia”, disse esta segunda-feira João Gomes Cravinho, em Bruxelas. O ministro dos Negócios Estrangeiros português esteve presente numa reunião com os chefes da diplomacia dos 27.

    Em declarações à imprensa, Cravinho fala no que é um sentimento “fortemente partilhado na UE” de que uma incursão de Israel em Rafah seria um “desastre humanitário”. “Nada justifica uma incursão por terra em Rafah”, frisou. “7 de outubro já lá vai há muito tempo.”

    João Gomes Gravinho voltou a apelar a “uma medida imediata para aliviar o sofrimento humano que existe em Gaza”, nomeadamente o “cessar-fogo” e o “início de negociações para o estabelecimento do estado Palestiniano.”

    epa11166444 Portugal's Foreign Minister, João Gomes Cravinho, speaks with the press after the EU Foreign Affairs council meeting in Brussels, Belgium, 19 February  2023.  EPA/OLIVIER MATTHYS

  • Relatório das Nações Unidas sobre a fome em Gaza é uma "denúncia terrível" das condições no terreno, diz Guterres

    O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, afirmou esta segunda-feira que o relatório que afirma que a fome está iminente no norte da Faixa de Gaza é uma “denúncia terrível” das condições no terreno, reporta o The Guardian.

    “Este é um desastre totalmente provocado pelo homem – e o relatório deixa claro que pode ser travado”, disse Guterres à imprensa na sede da ONU em Nova Iorque, apelando a Israel para garantir o acesso de bens humanitários a toda a Faixa de Gaza.

  • Israel afirma ter matado um membro sénior do Hamas no hospital de Al-Shifa

    As forças armadas israelitas afirmam ter matado um membro sénior do Hamas no complexo hospitalar de Al-Shifa durante a operação de combate esta manhã.

    Em comunicado, divulgado na rede social X (antigo Twitter), as IDF afirmaram: “Eliminado: Faiq Mabhouh, chefe da Direção de Operações da Segurança Interna do Hamas. Mabhouh estava escondido num complexo no hospital Shifa, a partir do qual operava e promovia atividades terroristas”

  • Exército de Israel reporta 250 soldados mortos desde início da operação terrestre em Gaza

    O exército israelita reportou nesta segunda-feira a morte de 250 soldados na operação militar terrestre lançada na Faixa de Gaza em represália do ataque do Hamas ao sul de Israel, a 7 de outubro

    O número foi atualizado depois de o exército ter anunciado a morte, esta segunda-feira, de um soldado no norte do território palestiniano.

    O soldado, Matan Vinogradov, foi morto durante a operação lançada pelo exército na madrugada de segunda-feira contra o hospital al-Chifa, na cidade de Gaza, disse à agência noticiosa France-Presse (AFP) uma fonte dos serviços de segurança israelitas.

    O ataque foi precedido por avisos do Exército israelita, que pediu à população civil para se retirar da zona em redor do hospital, defendendo que a operação baseia-se em informações que indicam a utilização do hospital por terroristas de alta patente do Hamas.

  • Relatório aponta para 210 mil pessoas a passar fome a nível "catastrófico" em Gaza. Número pode aumentar para 1,1 milhões até ao verão

    O risco de “insegurança alimentar” e fome em Gaza continua a aumentar. Depois de um relatório agência das Nações Unidas para a alimentação ter ditado em dezembro que o risco real de fome generalizada e grave em Gaza se poderia concretizar em maio caso as hostilidades não fossem imediatamente travadas, um novo relatório indica que essa fome está mesmo “iminente” e poderá acontecer entre “meio de março e maio”.

    No cenário dado como mais provável, considera-se que 70% da população no norte de Gaza e na cidade de Gaza — 210 mil pessoas — está a passar fome a um nível “catastrófico”. E toda a população da faixa de Gaza (2,3 milhões) está a passar por “altos níveis de insegurança alimentar”. Nas contas deste organismo, isto significa que entre março e julho metade da população de Gaza (1,1 milhões) chegará a nível “catastrófico” de fome.

    O mesmo relatório alerta para um número cada vez maior de casos de “desnutrição aguda”.

  • Al-Jazeera diz que um dos seus jornalistas foi espancado e preso pelas forças israelitas no hospital de Al-Shifa

    A Al-Jazeera está a noticiar que o exército israelita prendeu um dos seus jornalistas, dentro do hospital de Al-Shifa. A televisão do Qatar diz ter vários relatos de testemunhas que apontam para a detenção do jornalista Ismail al-Ghoul, que terá sido “gravemente espancado” pelos soldados.

  • Ministro israelita exige que chefe da diplomacia europeia "páre de atacar Israel"

    O ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, Israel Katz, quer que o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, “páre de atacar Israel”.

    Em comentários feitos nas redes sociais, o governante israelita defendeu que o país está a permitir que uma “extensa ajuda humanitária” entre em Gaza, culpando o Hamas e a agência da ONU para os refugiados palestinianos, UNRWA, pelas interrupções na entrada de ajuda.

    “É altura de Josep Borrell parar de atacar Israel e reconhecer o nosso direito à autodefesa contra os crimes do Hamas”, remata.

  • "Derrota do Hamas depende do controlo de Rafah"

    Longe de um cessar-fogo, José Filipe Pinto destaca a importância da ocupação de Rafah. Sobre o apelo de Biden à Irlanda, Bruno Cardoso Reis explica que a ajuda à Palestina é uma questão de empatia.

    Ouça aqui o novo episódio de “Guerra na Terra Santa” da Rádio Observador.

    “Derrota do Hamas depende do controlo de Rafah”

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