Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com o conflito no Médio Oriente ao longo do dia de ontem, quinta-feira.

    EUA abatem quatro mísseis e um drone dos houthis no Iémen

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • Presidente do Iraque acusa Reino Unido de "ignorar" sofrimento dos palestinianos

    Abdul Latif Rashid, Presidente do Iraque, afirmou estar “extremamente dececionado” com a resposta dada pelo governo do Reino Unido na guerra em Gaza, acusando-o de “ignorar” o sofrimento do povo palestiniano.

    Em entrevista à Sky News, Rashid disse que “o problema palestiniano tornou-se um problema internacional”, reconhecendo que “o sofrimento do povo palestiniano e os ataques a Gaza estão além de qualquer coisa que os direitos humanos possam aceitar”.“Penso que é dever da comunidade internacional pôr fim ao sofrimento do povo palestiniano”, concluiu o Presidente iraquiano.

  • Tropas israelitas invadiram cidade perto de Nablus

    Segundo confirmou a Al Jazeera junto de fontes locais palestinianas, os soldados israelitas invadiram esta quinta-feira a cidade de Urif, na Cisjordânia. As tropas terão invadido uma casa naquela zona e prendido um jovem.

  • Forças israelitas terão atacado Belém

    As tropas israelitas atacaram a cidade de Al-Khader, na Cisjordânia, perto de Belém, noticia a agência noticiosa Wafa.

  • Participação de Israel na Eurovisão validada após alteração na letra

    Os organizadores da Eurovisão validaram hoje a música apresentada por Israel, após uma modificação na letra com a intenção de apagar qualquer menção que pudesse ser considerada política, adiantou a cadeia pública de radiodifusão israelita Kan.

    “A União Europeia de Radiodifusão (UER) informou hoje a Companhia Israelita de Radiodifusão Kan que a música “Hurricane”, interpretada por Eden Golan, foi aprovada e que Israel participará no Festival Eurovisão da Canção conforme planeado”, referiu a cadeia pública, responsável pela seleção da participação de Israel na Eurovisão, em comunicado.

    “A decisão foi tomada pela comissão de acompanhamento do Festival Eurovisão da Canção, após discussão da letra da canção (…) e após audição da sua execução”, acrescentou a Kan, que irá apresentar o tema durante uma emissão especial no domingo.

  • Cerca de 60 mil mulheres grávidas em Gaza sofrem de subnutrição e desidratação

    O porta-voz do Ministério da Saúde de Gaza, Ashraf al-Qudra, revelou que cerca de 60 mil mulheres grávidas na Faixa de Gaza sofrem de desidratação, subnutrição e falta de cuidados adequados e que cerca de 5 mil dá à luz em condições difíceis, inseguras e insalubres.

    Segundo Ashraf al-Qudra, citado na Al Jazeera, a comunidade internacional está a negar os direitos das mulheres palestinianas e não se pronuncia sobre as violações israelitas. Desde o início da guerra, as forças israelitas mataram cerca de 9 mil mulheres, entre elas mães, grávidas e profissionais de saúde.

    “Apelamos às instituições de mulheres de todo o mundo para que se coloquem ao lado das mulheres palestinianas e mobilizem energias para exigir o fim da agressão israelita”, afirmou.

  • Funcionário da ONU mostra-se contra novos planos de assentamentos para colonatos

    Tor Wennesland, coordenador especial da ONU para o processo de paz no Médio Oriente, escreveu hoje na rede social X (antigo Twitter) que todos os colonatos são “ilegais ao abrigo do direito internacional”.

    “Exorto Israel a cessar todas as atividades de assentamento [e] a abster-se de ações provocativas”, pediu.

  • Ministro da Defesa critica liderança do primeiro-ministro Netanyahu

    O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, criticou hoje indiretamente a liderança do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, depois de este ter rejeitado qualquer responsabilidade direta pelos ataques perpetrados pelo Hamas a 07 de outubro passado.

    “A capacidade de liderança consiste no compromisso para com a missão, no exemplo pessoal e na interiorização de que assumir a responsabilidade é a fonte da autoridade”, afirmou Yoav Gallant durante a visita a uma escola de oficiais das Forças de Defesa de Israel.

    Até agora, Benjamin Netanyahu tem-se recusado a assumir responsabilidades pelo dia em que 1.200 pessoas foram mortas e 240 outras foram raptadas, depois de amplos setores da sociedade terem questionado a demora em agir apesar das informações dos serviços secretos sobre a possibilidade de um ataque.

  • Três mísseis disparados de Gaza em direção a Israel

    Esta noite foram disparados três mísseis da Faixa de Gaza em direção à cidade de Sderot, no sul de Israel. Citado pelo Times of Israel, o município disse que um projétil caiu dentro dos limites da cidade e dois fora, não havendo registos de danos ou feridos.

  • Espanha desbloqueia 20 milhões para agência da ONU para palestinianos

    Espanha vai desbloquear 20 milhões de euros para a agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos (UNRWA, na sigla em inglês), para apoiar o “trabalho crucial humanitário em Gaza” deste organismo, anunciou hoje o governo de Madrid.

    “Não podemos permitir que a UNRWA deixe de fornecer alimentos e educação”, afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros de Espanha, José Manuel Albares, depois de se reunir em Madrid com o comissário-geral da agência da ONU, Philippe Lazzarini.

    Espanha já tinha anunciado, em 05 de fevereiro, uma ajuda urgente de 3,5 milhões de euros para a UNRWA, numa altura em que 16 países (entre eles, Estados Unidos, Canadá e Alemanha) suspenderam o financiamento à agência por causa da denúncia de Israel de que 12 pessoas que trabalhavam com a organização na Faixa de Gaza participaram nos ataques de outubro do grupo islamita radical Hamas em território israelita.

  • Norte de Gaza atingido pelos ataques aéreos israelitas

    Segundo a Al Jazeera, os militares israelitas atacaram o campo de Jabalia durante a noite desta quinta-feira, com recurso a jatos. Uma casa foi atingida perto da mesquita de Quba, também no norte de Gaza.

  • ONU condena planos israelitas para mais colonatos na Cisjordânia

    O coordenador da ONU para o Processo de Paz no Médio Oriente condenou hoje os planos israelitas para a construção de mais de 3.400 unidades habitacionais em colonatos na Cisjordânia ocupada, considerando essa expansão “um motor de conflito”.

    “A expansão dos colonatos de Israel continua a ser um motor de conflito na Cisjordânia ocupada, consolidando ainda mais a ocupação e minando o direito dos palestinianos à autodeterminação e à criação de um Estado independente”, defendeu Tor Wennesland em comunicado, condenando o plano do governo de Benjamin Netanyahu.

    O coordenador especial das Nações Unidas reiterou que todos os colonatos “são ilegais à luz do direito internacional” e exortou as autoridades israelitas a cessarem todas as atividades de colonatos e a “absterem-se de ações provocatórias”.

  • Israel mostra-se agradado pelos Estados Unidos pretenderem construir porto temporário em Gaza

    Um oficial ligado ao governo israelita afirmou esta quinta-feira que Israel vai “apoiar totalmente” a criação de um “porto temporário” em Gaza, com vista a entregar ajuda humanitária mais facilmente (ver entrada das 17h21).

    Segundo a Reuters, o responsável garantiu que Israel vai coordenar o desenvolvimento do porto juntamente com os Estados Unidos.

  • Comissão equipará corredor humanitário para Gaza mas não o criará

    A Comissão Europeia esclareceu hoje que a função do executivo comunitário na abertura de um corredor humanitário para a população palestiniana é o de equipá-lo com tudo o que é necessário e não criar o corredor em si.

    “A nossa função vai ser alimentar esse corredor com toda a ajuda necessária que por ele poderá transitar para auxiliar os palestinianos em Gaza”, disse o porta-voz da Comissão Eric Mamer, em conferência de imprensa, em Bruxelas.

    A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, vai viajar para o Chipre para participar numa reunião para discutir a criação e manutenção de um corredor humanitário até à Faixa de Gaza, enclave palestiniano onde Israel combate o movimento islamita Hamas, responsável pelos ataques de 07 de outubro em território israelita, em que morreram cerca de 1.200 pessoas e mais de duas centenas foram feitas reféns.

  • EUA garantem que negociações de paz "não" foram rompidas

    O embaixador dos EUA em Israel, Jack Lew, garantiu hoje que as negociações sobre uma trégua em Gaza não foram quebradas quando a delegação do Hamas deixou o Cairo, onde as discussões decorriam desde domingo.

    “Ainda não há acordo. Todos olham para o Ramadão, que se aproxima. Não posso dizer que (as negociações) serão bem-sucedidas, mas ainda não podemos dizer que foram quebradas”, assegurou Lew durante uma conferência de imprensa em Telavive, acrescentando que “as divergências estão a desaparecer”.

  • Israel: 103 jornalistas mortos em cinco meses de guerra em Gaza

    Pelo menos 103 jornalistas foram mortos em Gaza desde o início da guerra há cinco meses, incluindo 22 enquanto trabalhavam, segundo a organização Repórteres sem Fronteiras (RSF), que insiste na necessidade de proteger estes profissionais.

    “Estes 103 jornalistas não são números, são 103 vozes silenciadas por Israel, 103 testemunhas a menos da catástrofe que se desenrola na Palestina, 103 vidas extintas”, declarou o secretário-geral da RSF, Christophe Deloire, num comunicado divulgado hoje, quando se cumprem cinco meses desde o início do conflito na Faixa de Gaza.

    Para Deloire, estes números mostram que “nenhum jornalista em Gaza está a salvo e o massacre não parou”. O responsável reiterou o apelo “urgente” da sua organização para a proteção dos jornalistas em Gaza.

  • Netanyahu promete perseguir Hamas "em todos os cantos de Gaza"

    O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, assegurou hoje que a ofensiva militar na Faixa de Gaza prosseguirá até à “vitória total” e implicará perseguir os membros do movimento islamita palestiniano Hamas “em todos os cantos” do enclave, “incluindo Rafah”.

    Na cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, está concentrado mais de um milhão de pessoas, a maioria das quais deslocadas pela guerra iniciada há cinco meses por Israel em retaliação ao ataque do Hamas a território israelita. A ONU já advertiu de que uma ofensiva em grande escala naquela zona terá consequências devastadoras.

    Netanyahu, que falava numa escola de cadetes no sul de Israel, argumentou que o país trava “uma guerra existencial” e que “tem de ganhá-la”, pelo que não descarta entrar no que descreveu como “o último bastião do Hamas”, independentemente das críticas internacionais.

  • Países Baixos planeiam enviar navio de guerra para o Mar Vermelho

    O governo dos Países Baixos, ainda liderado por Mark Rutte, está a planear o envio de um navio de guerra para o Mar Vermelho, de modo a prevenir ataques dos houthis do Iémen a navios de carga, avança a Reuters, citando o jornal neerlandês NOS.

    A estimativa é que a fragata enviada pelos Países Baixos chegue ao Mar Vermelho no final de março. O governo de Rutte deve discutir amanhã, de forma oficial, esta questão.

    Recorde-se que há vários meses que os rebeldes houthis do Iémen têm vindo a atacar navios de cargo que passem pelo estreito Bab el-Mandeb, localizado entre o Mar Vermelho e o Golfo de Áden.

  • Biden vai anunciar porto temporário na costa de Gaza para facilitar entrega de ajuda, diz o Haaretz

    O Presidente norte-americano Joe Biden deve anunciar, esta noite, no discurso anual do Estado da União, o estabelecimento de um porto temporário na costa da Faixa de Gaza, destinado a facilitar a entrega de ajuda à população do enclave, escreve o Haaretz, citando oficiais dos Estados Unidos.

    O porto vai ter a capacidade para receber uma carga equivalente à transportada por centenas de camiões, todos os dias. Os EUA vão entregar água, comida, medicamentos e abrigos temporários.

    Washington vai ainda coordenar com Telavive as condições de segurança necessárias para levar a cabo as operações, numa base diária. Já a distribuição da ajuda no terreno vai ser coordenada com as Nações Unidas e as organizações não governamentais que operam em Gaza.

    No entanto, este plano de assistência humanitária de emergência não vai aplicado de imediato. A iniciativa deve demorar várias semanas a planear e a executar, avisam os responsáveis dos EUA.

    Os primeiros navios vão chegar a Gaza vindos do Chipre (a cerca de 400 kms de distância) e onde Washington tem uma base militar.

  • Israel devolve quase 50 corpos enterrados num cemitério em Khan Younis

    Israel devolveu 47 corpos de palestinianos que tinham sido enterrados num cemitério nas proximidades do Hospital Nasser, em Khan Younis, quando as forças israelitas invadiram aquela unidade hospitalar, avança a Al Jazeera.

    Os corpos estão já a ser enterrados em Tal as-Sultan, na parte oeste da cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza. Contudo, a identificação dos corpos tem-se revelado difícil, uma vez que estes já de encontravam em estado de decomposição quando foram exumados.

    Ao todo, escreve a Al Jazeera, Israel já exumou mais de 400 corpos das proximidades do hospital Nasser.

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