Não foi campeão, não ganhou a Champions e pode até sair da Juventus. Mas tudo mudou na última semana: Ronaldo está a três golos de Ali Daei, sonha com o segundo Europeu e está confortável na Seleção.

A chegada à zona de conforto, o golo depois daquele livre, a estreia perfeita. Como a última semana mudou a temporada de Cristiano Ronaldo

Final do jogo em Munique! França vence Alemanha por 1-0 com um autogolo de Hummels e junta-se a Portugal na liderança do grupo F

E volta a rolar a bola, início da segunda parte do França-Alemanha

Intervalo em Munique! França vai vencendo a Alemanha por 1-0 com um autogolo de Hummels

O comentador Gabriel Alves defende que foi um triunfo “in extremis”, um jogo onde Portugal teve dificuldades para “desbloquear o meio-campo” e “definir dentro da área” numa “tarde difícil para Bruno Fernandes”. Pode ouvir aqui:

“Portugal fez as suas substituições tarde demais”, diz Gabriel Alves

E é golo da França! Mats Hummels desvia para a própria baliza um cruzamento de Lucas Hernández e faz o 1-0 em Munique

Portugal. 10 minutos, três golos e um pouco de tricô

Nélson Semedo comparece agora na zona mista. O lateral direito reconheceu que Portugal entrou “com o pé direito” e agradeceu o apoio dos adeptos portugueses. “Fizeram-se ouvir, é sempre importante, foi algo que já não sentíamos há algum tempo. Estádio cheio, grande ambiente”, atirou o jogador do Wolverhampton.

E rola a bola em Munique, início do Alemanha-França

Fernando Santos mostrou-se satisfeito na “flash interview” com um resultado que diz ser “justo”, mas acrescentando que “não passou de uma vitória”.

“A Hungria remeteu-se muito atrás, também obrigado por Portugal, que empurrou, empurrou…”, começou por dizer o técnico.

“Se fizéssemos um golo a Hungria tinha de abrir. Na segunda parte entrámos bem novamente, mas houve ali um período de ansiedade, porque o tempo passa e há o querer fazer mais depressa”, acrescentou.

Fernando Santos destacou ainda que, após o golo nacional, a equipa “voltou a circular mais depressa”, aproveitando os espaços que a Hungria deu então.

Relativamente às mexidas na equipa, destacou que aconteceu o que pretendia, visto os os jogadores que saltaram do banco terem entrado “bem”.

Já na sala de imprensa, Fernando Santos comentou que “o golo está caro” e que “no futebol atual os resultados têm três golos, no limite, porque as equipas têm boa organização e defendem bem”.

Sobre Portugal, voltou a frisar que fez “um bom jogo e uma boa primeira parte”.

“Recuperámos muitas vezes a bola e criámos quatro boas oportunidades. Disse aos jogadores ao intervalo que era importante manter a cabeça e o coração a funcionar”, frisou.

Admitindo que o “adversário fez um ou outro contra-ataque”, explicou que as alterações na equipa foram para fizemos alterações “aumentar o ritmo do jogo”. “Encostámos o Cristiano à esquerda para soltar o Rafa e aproveitar também o movimento interior do Cristiano”, afirmou, destacando que Portugal precisava de “verticalidade e entrada com bola”.

Sobre o significado da vitória, Fernando Santos é claro: “São três pontos, nada mais do que isso, importantes para, como dizia Scolari, entrar no ‘mata-mata'”.

A vitória portuguesa desta terça-feira ficou ainda marcado pelos milhares e milhares de pessoas que estiveram presentes na Puskás Aréna. O treinador português valorizou os fãs portugueses nas bancadas (e nas “praças em Portugal”), porque “quem joga a este nível que jogar com público”.

“Tenho de agradecer aos 4 mil que aqui estiveram, que eu bem os ouvi a cantar e a puxar por Portugal. Já em 2016 éramos menos e éramos os melhores”, finalizou.

O selecionador nacional respondeu também às declarações de Marco Rossi, treinador da Hungria, na antevisão, quando este disse que Portugal tinha jogadores “tão bons” que poderia ser orientado “pelo motorista ou pelo rapaz dos equipamentos”.

“Ouvi isso com toda serenidade, tenho um grande respeito por todos os meus colegas, mas também tenho pelos motoristas e pelos técnicos de equipamentos e posso dizer que tenho um orgulho enorme em ser o motorista desta equipa”, disse Fernando Santos.

O França-Alemanha começa às 20h desta terça-feira e já são conhecidos os onze iniciais de cada seleção.

Onzes iniciais de França: Lloris, Pavard, Varane, Kimpembe e Lucas Hernández; Kanté, Rabiot e Pogba; Griezmann, Mbappé e Benzema.

Onzes iniciais da Alemanha:Neuer, Rudiger, Ginter e Hummels; Kimmich, Kroos, Gundogan e Gosens; Havertz, Gnabry e Muller.

O selecionador explicou também as substituições que fez, com as entradas de Rafa, Renato Sanches e André Silva. “Nem sempre sai como nós queremos mas queria colocar o Ronaldo mais aberto porque o Raphaël estava a ficar muito preso. Na direita estávamos bem. O Renato é possante com bola, o Rafa também entrou muito bem. Não passa de uma vitória, temos dois jogos importantes pela frente. O importante é passar esta fase, depois é o que é”, atirou.