Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Acordo entre Israel e Hamas para libertar reféns e cessar-fogo de dois meses pode estar para breve

    Um acordo mediado pelos Estados Unidos para um cessar-fogo de dois meses na Faixa de Gaza em troca da libertação de mais de 100 reféns israelitas poderá estar perto de ficar selado. A notícia é avançada pelo New York Times, que refere que o assunto poderá ficar encerrado já nas próximas semanas.

    O acordo tem por base as propostas de Israel e do Hamas avançadas nos últimos dez dias e será discutido em Paris este domingo.

    Segundo oficiais norte-americanos, que falaram ao jornal sob a condição de anonimato, o acordo está dividido em duas fases. A primeira passa por um cessar-fogo de 30 dias em que serão libertados os feridos, idosos e mulheres ainda em cativeiro em Gaza. Esse período será usado para discutir os passos para a troca dos homens reféns — civis e militares — a ser libertados num novo período de pauso no conflito de mais 30 dias.

  • Netanyahu volta a criticar queixa de genocídio em Haia: "Há muitas pessoas no mundo que não aprenderam nada com o Holocausto"

    O primeiro ministro Benjamin Netanyahu voltou a criticar a queixa de genocídio avançada pela África do Sul no Tribunal Internacional da Justiça (TIJ), afirmando que é o Hamas que quer um genocídio do povo israelita e dos judeus.

    Numa conferência de imprensa este sábado, Dia Internacional da Memória do Holocausto, Netanyahu descreveu a queixa como “falsa”. Sublinhou que a África do Sul se apresentou em Haia “em nome do Hamas”, criticando a disponibilidade do TIJ para ouvir um caso “ridículo”.

    “Há muitas pessoas no mundo que não aprenderam nada com o Holocausto, mas nós aprendemos (…). A principal lição do Holocausto é que só nós nos podemos defender. Ninguém o fará por nós”, afirmou, citado pelo Times of Israel.

    Durante a intervenção, o líder israelita mostrou uma versão em árabe do livro “Mein Kampf”, de Adolf Hitler, que disse ter sido encontrado pelas Forças de Defesa de Israel (IDF) na Faixa de Gaza. Acrescentou que é com ele que os “novos nazis” estão a educar as suas crianças.

  • Forças israelitas fazem incursões na Cisjordânia

    Nas últimas horas a Al Jazeera diz ter verificado vários vídeos que mostram as forças israelitas em incursões na Cisjordânia, incluindo em Ramallah. Desde os ataques do Hamas a Israel no dia 7 de outubro este tipo de ações tornaram-se mais comuns na região.

  • Ministro israelita diz que Gaza será governada por administração militar

    O ministro das Finanças israelita afirmou que a Faixa de Gaza será governada por uma administração militar no futuro. Em declarações a uma televisão israelita, citadas pela Al Jazeera, Bezalel Smotrich disse ainda que esta também será responsável pelos assuntos civis no enclave palestiniano.

    Na mesma intervenção, Smotrich criticou os manifestantes israelitas que exigem ao governo que dê prioridade à libertação dos reféns mantidos em Gaza, mesmo que isso implique negociar com o Hamas.

    “Estou a dizer a verdade, não é popular. Há uma forma de tentar trazê-los de volta, mas todos aqueles que dizem que é possível fazê-lo já amanhã não estão a dizer a verdade”, acrescentou.

  • Alemanha também suspende financiamento à agência da ONU para refugiados palestianos

    A Alemanha juntou-se à crescente lista de países a anunciar a suspensão do financiamento à agência da ONU para os refugiados palestinianos (UNRWA) devido à acusação de que alguns dos seus funcionários estiveram envolvidos nos ataques do Hamas a 7 de outubro.

    “Enquanto não for esclarecido, a Alemanha, e em acordo com outros países doadores, não vai fornecer temporariamente o seu aval para novos meios para a UNRWA em Gaza”, refere um comunicado dos ministérios dos Negócios Estrangeiros e do Desenvolvimento.

    A lista de países que cortaram por agora o financiamento à UNRWA inclui também os Estados Unidos, a Itália, o Canadá, a Austrália, o Reino Unido, os Países Baixos e a Finlândia.

  • Comissário-geral da UNRWA diz que pausa no financiamento ameaça trabalho humanitário em Gaza

    Philippe Lazzarini, comissário-geral da agência da ONU para refugiados palestinianos, disse estar chocado por nove países terem anunciado a suspensão do financiamento ao organismo.

    “Estas decisões ameaçam o nosso trabalho humanitário continuo por toda a região, incluindo e especialmente na Faixa de Gaza”, afirmou Lazzarini num comunicado citado pela agência Reuters.

    Já Martin Griffiths, secretário-geral adjunto da ONU para os Assuntos Humanitários, lembrou que os palestinianos estão a sofrer “horrores inimagináveis” e estão a ser privados de tudo há quase quatro meses. Sem se referir diretamente à interrupção do financiamento, sublinhou que a capacidade da ONU para os apoiar nunca esteve sob tamanha ameaça.

    “Temos de estar ao máximo para dar às pessoas de Gaza um momento de esperança. Agora não é o momento para os desiludir”, indicou num comunicado publicado na rede social X (antigo Twitter).

  • Troca de fogo entre Israel e Hezbollah ao longo do dia

    O grupo xiita libanês Hezbollah reivindicou hoje sete lançamentos de foguetes contra posições israelitas na fronteira comum, enquanto o exército de Israel bombardeava áreas do sul do Líbano, em mais um dia de fogo cruzado.

    A milícia pró-Irão explicou, em várias declarações, que lançou um primeiro ataque contra um destacamento de soldados israelitas nas proximidades de Jal al Alam, com mísseis Burkan, seguido por outro lançamento ao sul de Al Abad e um terceiro nas proximidades do quartel Doviev e da base Khirbet Ma’ar, adiantou a agência noticiosa espanhola Efe.

    O Hezbollah lançou outro ataque com um míssil ‘Falaq 1’ contra o quartel de Zabdin, nas disputadas Fazendas Cheba, ocupadas por Israel apesar da Resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU, que pôs fim à guerra de 2006 entre Israel e o Líbano, ter estabelecido a sua retirada.

    Os dois últimos ataques efetuados pelo grupo libanês com mísseis e “armas apropriadas” tiveram como alvo a zona de Al Bahri e um grupo de soldados israelitas nas proximidades do quartel de Shumira, embora as declarações do Hezbollah não detalhassem danos materiais ou vítimas.

    Por seu turno, o exército israelita referiu hoje em comunicado que a Junta de Defesa Aérea intercetou com sucesso “um alvo aéreo suspeito em território libanês que supostamente era dirigido” para Israel.

    Informou igualmente que aviões de guerra israelitas atacaram “vários alvos terroristas do Hezbollah” no Líbano, entre os quais um posto militar nas áreas de Blida e Marwahin, bem como outras infraestruturas na zona fronteiriça de Ayta ash Shab.

    Na nota, o exército israelita afirma que as suas forças continuarão a defender as fronteiras de Israel de qualquer ameaça enquanto continuar a “atividade terrorista do Hezbollah” e os seus ataques contra Israel, que “violam a Resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU”.

    Confrontada com a continuação do fogo cruzado na fronteira norte do Estado judaico, a Brigada Paraquedista da Reserva Israelita do Norte iniciou uma série de exercícios de treino com fogo real e guerra urbana “para melhorar a prontidão de combate” na frente norte, com tanques, forças de engenharia, infantaria e artilharia.

  • Netanyahu aumenta pressão sob Qatar para libertar reféns: "Financia o Hamas, tem influência sobre o Hamas"

    O primeiro-ministro israelita afirmou que o Qatar devia utilizar a sua influência junto do Hamas para assegurar a libertação dos reféns israelitas mantidos na Faixa de Gaza.

    “O Qatar é anfitrião dos líderes do Hamas. Também financia o Hamas, tem influência sobre o Hamas”, sublinhou Netanyahu numa conferência de imprensa citada pela Reuters. E acrescentou: “Eles posicionam-se como mediadores, por favor, vão em frente, deixem-nos ser tão bons e trazer de volta os nossos reféns.”

    As declarações de Netanyahu surgem depois da divulgação de uma conversa em que o primeiro-ministro dizia estar a conter-se e a não agradecer ao Qatar pela mediação, descrevendo o país como “problemático”. Questionado este sábado sobre a gravação, o governante disse que não retirava uma única palavra.

  • Biden e Scholz vão encontrar-se a 9 de fevereiro para discutir Ucrânia e Gaza

    O Presidente norte-americano vai receber em Washington o chanceler alemão no dia 9 de fevereiro. A Casa Branca adiantou que durante o encontro Joe Biden e Olaf Scholz vão reafirmar o seu apoio à Ucrânia e à sua luta contra a agressão russa. Vão também discutir esforços para prevenir uma escalada do conflito no Médio Oriente.

  • Irlanda não vai parar financiamento à agência da ONU. Países Baixos suspenderam apoio

    O ministro dos Negócios Estrangeiros da Irlanda disse que o país apoia as investigações da agência da ONU para os refugiados palestinianos (UNRWA) aos funcionários acusados de participar nos ataques do Hamas a Israel, mas explicou que não vão interromper a disponibilização de fundos.

    “Tenho total confiança na decisão da agência liderada por Philippe Lazzarini de suspender imediatamente os funcionários da UNRWA suspeitos de participar nos hediondos ataques de 7 de outubro, de investigar a situação cuidadosamente e de mostrar tolerância zero ao terror”, escreveu Micheál Martin na rede social X (antigo Twitter).

    Os Países Baixos, por outro lado, anunciaram a suspensão do financiamento à agência da ONU. Os Estados Unidos, o Canadá, a Itália, o Reino Unido, a Austrália e a Finlândia tomaram uma decisão semelhante.

  • Portugal pede "investigação completa e rigorosa" a funcionários da ONU

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros apelou hoje à adoção de “medidas adequadas” e uma “investigação completa e rigorosa” às suspeitas de envolvimento de elementos da agência da ONU para os refugiados palestinianos (UNRWA) num ataque a Israel.

    “Reconhecendo o trabalho vital da UNRWA, Portugal associa-se à União Europeia e apela à adoção de medidas adequadas e a uma investigação completa e rigorosa”, escreveu no X o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) português.

    A posição de Portugal surge na sequência da decisão da ONU de avançar com uma investigação para confirmar a eventual participação de funcionários da UNRWA no ataque a Israel levado a cabo pelo Hamas a 7 de outubro de 2023.

    O MNE acrescenta que “Portugal expressa forte preocupação face às alegações de envolvimento de funcionários da UNRWA no ataque terrorista” do Hamas.

    Israel acusou uma dúzia de trabalhadores daquela organização de estarem envolvidos no ataque do Hamas e a própria organização da ONU anunciou que iria abrir uma investigação e expulsar vários funcionários.

    O anúncio levou vários países — Estados Unidos da América, Canadá, Austrália, Itália e Reino Unido — a suspenderem o financiamento à associação.

    Entretanto, o Hamas negou que o pessoal da ONU tenha participado nas ações militares e a Autoridade Nacional Palestiniana manifestou “grande espanto com as medidas tomadas por alguns países antes da conclusão das investigações da ONU” para apurar a veracidade das suspeições.

  • Crescente Vermelho Palestiniano diz que forças israelitas dispararam sobre homem junto a hospital

    A organização Crescente Vermelho Palestiniano criticou as forças israelitas pelo cerco e ataques ao hospital al-Amal e à sua sede na cidade de Khan Younis pelo sexto dia consecutivo.

    Num comunicado, publicado na rede social X (antigo Twitter), a organização acusa as forças israelitas de continuarem a bombardear locais próximos do hospital, colocando em risco os professionais médicos, os doentes e as pessoas que lá se refugiam.

    O Crescente Vermelho disse ainda, numa outra publicação no X, que um homem deslocado, de 28 anos, foi morto a tiro pelas tropas israelitas no Al-Amal.

  • Manifestantes em Israel exigem saída de Netanyahu e eleições antecipadas

    Milhares de pessoas estão hoje em protesto na praça Habima, em Telavive, para exigir a dissolução do governo de Benjamin Netanyahu e a convocação de eleições, segundo noticiou o Haaretz.

    “O governo que nos falhou continua como se nada tivesse acontecido”, afirmou o ativista Shirel Hogeg, cuja família sobreviveu aos ataques do Hamas a 7 de outubro, segundo o Times of Israel.

  • Finlândia suspende fundos a agência de refugiados palestinianos. Suíça quer clarificar "acusações graves"

    A Finlândia anunciou este sábado a suspensão do financiamento à UNRWA, a agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos. A decisão surge numa altura em que o Reino Unido, a Itália, os Estados Unidos, a Austrália e o Canadá também já o fizeram.

    “Temos de garantir que nem um euro do dinheiro da Finlândia vai para o Hamas ou outros terroristas. A suspeita de que funcionários de uma organização que presta assistência humanitária estão envolvidos num ataque terrorista é motivo para suspender os pagamentos”, sublinhou o ministro finlandês Ville Tavio, citado pelo jornal Yle. O governante acrescentou que as acusações devem ser investigadas cuidadosamente.

    A Suíça disse que só tomará uma decisão sobre este assunto quando as “acusações graves” contra os funcionários da UNRWA forem clarificadas. O ministro dos Negócios Estrangeiros do país disse, citado pelo The Guardian, estar “extremamente preocupado” com as alegações.

  • Ministério de Saúde de Gaza diz que número de mortos subiu para 26.257

    Pelo menos 26.257 pessoas morreram na Faixa de Gaza desde o início do conflito na Faixa de Gaza, de acordo com a atualização diária feita pelo Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas.

    Segundo o ministério, nas últimas 24 horas morreram 174 pessoas e 310 ficaram feridas.

  • Ministro israelita afirma que a "UNRWA não fará parte do dia seguinte"

    Israel Katz escreveu este sábado na rede social X que Israel vai procurar que a UNRWA, agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos, pare de atuar em Gaza depois da guerra. “Sob a minha liderança, o ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel quer promover uma política que assegure que a UNRWA não fará parte do dia seguinte, abordando outros fatores contribuintes”, pode ler-se na publicação.

    O ministro dos Negócios Estrangeiros israelita referiu-se às recentes iniciativas dos Estados Unidos e do Canadá de cessarem o financiamento à agência.

    “Nós andamos a avisar há anos: a UNRWA perpetua a questão dos refugiados, bloqueia a paz e serve como braço civil do Hamas em Gaza”, escreveu ainda Katz entre as críticas à agência da ONU.

  • Ataques defensivos dos EUA e da Grã-Bretanha não vão parar Huthis

    O líder do Conselho Presidencial do Iémen apelou hoje ao apoio dos Estados Unidos e da Arábia Saudita para “eliminar” a capacidade dos Houthis de realizarem ataques a navios, defendendo que as operações defensivas não chegam.

    “As operações defensivas não são a solução”, disse Rashad al-Alimi numa conferência de imprensa na capital saudita, Riade, citado pela AFP, referindo-se aos ataques norte-americanos e britânicos contra os rebeldes iemenitas.

    “A solução é eliminar as capacidades militares dos Huthis”, defendeu.

    O Comando Central dos Estados Unidos (Centcom) disse ter atingido, esta madrugada, um míssil antinavio dos Houthis, “pronto para ser lançado”, em direção ao mar Vermelho.

    Desde novembro, os rebeldes iemenitas Huthis dizem atacar navios no mar Vermelho e no Golfo de Aden que consideram ligados a Israel, em “solidariedade” com os palestinianos da Faixa de Gaza, afetados pela guerra entre o exército israelita e o movimento islamita palestiniano Hamas.

    Perante o aumento dos ataques no mar Vermelho, os Estados Unidos, por vezes com o aliado Reino Unido, começaram a partir do início de janeiro a lançar ataques a posições Houthis no Iémen, com o objetivo de “proteger” o tráfego marítimo dos ataques dos rebeldes, apoiados pelo Irão.

  • Itália e Reino Unido também suspendem financiamento a agência da ONU para refugiados palestinianos

    Depois de Estados Unidos, Austrália e Canadá, também a Itália e o Reino Unido anunciaram que vão suspender o financiamento à UNRWA, a agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos.

    A suspensão de financiamento por parte deste países acontece na sequência de suspeitas sobre o envolvimento de funcionários da agência no ataque do Hamas que fez dezenas de reféns.

    O ministério dos Negócios Estrangeiros britânico informou, em comunicado, que está “chocado” e que “põe em pausa temporariamente qualquer financiamento futuro da UNWRA” enquanto revêem “estas preocupantes alegações”, segundo cita a Sky News. “Continuamos comprometidos em fornecer ajuda humanitária à população de Gaza que desesperadamente precisa dela.”

    Quanto a Itália, informação foi partilhada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Antonio Tajani, na rede social X. Numa publicação escreveu que “o governo italiano suspendeu o financiamento à UNRWA após o ataque atroz do Hamas contra Israel 7 de outubro”.

  • Governo italiano compara Hamas às SS pela forma como ataca os judeus

    O vice-primeiro-ministro italiano, Antonio Tajani, afirmou hoje que o Hamas é a nova SS, numa referência aos ataques a judeus perpetrados pelo movimento extremista islâmico.

    “O antissemitismo e o Hamas são as novas SS, a nova Gestapo, porque conduziram uma caça científica aos judeus”, afirmou Tajani, referindo-se aos ataques de 07 de outubro e rapto de vários israelitas, que desencadearam uma violenta resposta das autoridades israelitas e a invasão de Gaza.

    Antigo presidente do Parlamento Europeu e atual responsável pela diplomacia italiana de um governo que inclui a extrema-direita, Antonio Tajani distinguiu, no entanto, o movimento terrorista e a população de Gaza.

    “Temos de garantir que os direitos da população civil palestiniana são respeitados, há demasiadas vítimas”, acrescentou. Os civis de Gaza “não são militantes do Hamas e eu disse-o a Israel”, acrescentou, no dia em que se celebra o Dia Internacional das Vítimas do Holocausto.

  • Israel não quer agência da ONU para refugiados palestinianos em Gaza após a guerra

    Israel não quer que a agência da ONU para refugiados palestinianos (UNRWA) desempenhe qualquer papel em Gaza, após o fim da guerra, indicou hoje Israel Katz, ministro dos Negócios Estrangeiros, depois de acusações de colaboração no ataque do Hamas.

    Num comunicado, citado pela AFP, o governante disse que Israel quer “garantir que a UNRWA não fará parte” da solução para o território palestiniano após a guerra com o Hamas, esperando “parar” todas as atividades da agência.

    Hoje, Austrália e Canadá suspenderam o financiamento à UNRWA, na sequência das acusações de Israel de que funcionários poderiam estar envolvidos no ataque do Hamas de 7 de outubro.

    Na sexta-feira, os Estados Unidos anunciaram que iriam “suspender temporariamente” todos os futuros financiamentos à agência da ONU que está no centro da distribuição de ajuda aos civis na Faixa de Gaza, sob fogo dos combates entre Israel e o Hamas.

    A Unrwa já tinha anunciado na sexta-feira que tinha recebido informações de Israel sobre o “alegado envolvimento de vários dos seus funcionários” no ataque.

    “A fim de proteger a capacidade da agência de prestar ajuda humanitária, decidi rescindir imediatamente os contratos destes funcionários e abrir um inquérito”, declarou o diretor da agência, Philippe Lazzarini, em comunicado.

    “Qualquer funcionário que tenha estado envolvido em atos de terrorismo será responsabilizado, incluindo através de processos judiciais”, prometeu.

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