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    “Chaplyne é a nossa dor hoje”: Zelensky denuncia ataque no Dia da Independência da Ucrânia

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a noite?

    Na véspera da celebração do Dia da Independência, o Presidente da Ucrânia mostrou-se preocupado com a possibilidade de “provocações hediondas” e “ataques brutais” da Rússia.

    O dia ficou marcado por uma reunião do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, a pedido da Rússia, para discutir a situação da central nuclear de Zaporíjia.

    O embaixador ucraniano, Sergiy Kyslytsya, descreveu o encontro como um desperdício de tempo, acusando a Rússia de o preencher com “soundbites fictícios”. Já o embaixador russo acusou o ocidente de não ter coragem para repreender Kiev pelos alegados ataques à central.

    • O Presidente da Ucrânia garantiu que o país não vai concordar com nenhuma proposta para congelar as atuais linhas da frente formadas no conflito com a Rússia para “acalmar” Moscovo.

    • Questionado sobre se a guerra estava a chegar a um impasse, o ministro da Defesa da Ucrânia, Oleksiy Reznikov, afirmou que o “pior cenário” já está para trás. À CNN, Reznikov disse acreditar que a Ucrânia está perto de uma nova etapa que se vai iniciar como uma contraofensiva.

    • O governo alemão está a planear enviar um pacote de apoio militar à Ucrânia no valor de 500 milhões de euros, avança a Reuters, que cita uma fonte anónima. O pacote vai incluir 20 lançadores de mísseis, três sistemas de defesa aérea Iris-T, munições de precisão e sistemas anti-drone.

    • Um total de 33 navios zarparam dos portos ucranianos de Chornomorsk, Odessa e Yuzhny, transportando 723 mil toneladas de cereais, desde que as exportações da Ucrânia foram desbloqueadas, indicou o ministro dos Negócios Estrangeiros turco, Mevlet Cavusoglu.

    • Kiev acusou Moscovo de realizar adoções ilegais em massa de crianças ucranianas transferidas de zonas ocupadas para a Rússia. “A Rússia continua a raptar crianças a partir do território ucraniano e a providenciar a sua adoção ilegal por cidadãos russos”, declarou o Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano num comunicado.

    • O Terminal de Gás Natural Liquefeito (GNL) do Porto de Sines, Setúbal, recebeu o terceiro navio com gás russo, desde o início da guerra na Ucrânia, que descarregaram um total de 494,72 metros cúbicos de GNL.

    • Os Estados Unidos vão anunciar um novo pacote de assistência militar à Ucrânia no valor de três mil milhões de dólares, avança a CNN. O apoio será divulgado na quarta-feira, dia em que o país celebra o Dia da Independência e que se atinge a marca dos seis meses de guerra.

    • A Alemanha recebeu um total de 967.546 refugiados da Ucrânia, desde o início da invasão russa. Os dados divulgados pelo Ministério do Interior alemão indicam que cerca de 36% dos mais de 967 mil refugiados são crianças e adolescentes.

    • A ministra da Defesa, Helena Carreiras, discursou na Plataforma para a Crimeia e afirmou que Portugal vai manter o seu “compromisso” na defesa da “integridade e soberania territorial da Ucrânia”.

    • O chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, avisou que o Presidente russo aposta que a resposta da UE à invasão se vai fraturar, à medida que a subida dos preços se sente nas carteiras dos eleitores. Putin “vê o cansaço dos [países] europeus e a relutância dos seus cidadãos em suportar as consequências do apoio à Ucrânia”, disse em entrevista à AFP.

  • Zelensky preocupado com "provocações hediondas" russas no Dia da Independência

    Na véspera da celebração do Dia da Independência, o Presidente da Ucrânia mostrou-se preocupado com a possibilidade de “provocações hediondas” e “ataques brutais” da Rússia.

    Amanhã é um dia importante para todos nós. E é por isso que esse dia, infelizmente, também é importante para o nosso inimigo”, sublinhou.

    No discurso diário, o chefe de Estado ucraniano pediu aos civis que, na quarta-feira, sigam as regras de segurança e tomem atenção aos alertas das sirenes. “Lembrem-se: temos todos de alcançar a vitória juntos”, acrescentou.

  • Rússia acusa ocidente de falta de coragem para repreender Kiev por ataques a Zaporijia

    O embaixador da Rússia junto das Nações Unidas (ONU) acusou o ocidente de não ter coragem para repreender Kiev por alegados ataques à central de Zaporijia, voltando a direcionar para a Ucrânia qualquer responsabilidade de um desastre nuclear.

    Perante o Conselho de Segurança da ONU, o diplomata russo, Vasily Nebenzya, descreveu uma série de ataques de artilharia e drones à central nuclear ucraniana de Zaporijia e alegou que estes foram realizados pelas forças ucranianas. O diplomata russo acusou ainda os países ocidentais de terem “dois pesos e duas medidas”, por não direcionarem para Kiev os apelos para o fim dos bombardeamentos.

    De acordo com Nebenzya, os diplomatas ocidentais estão numa “realidade paralela” por acusarem Moscovo de atacar uma central nuclear que os próprios militares russos “estão a proteger”.

  • Embaixador norte-americano acusa Rússia de colocar o mundo à beira de "desastre nuclear"

    A Rússia está a colocar o mundo “à beira de um desastre nuclear”, afirmou o embaixador norte-americano das Nações Unidas, Richard Mills, referindo-se à situação na central nuclear de Zaporíjia.

    “Enquanto falamos, a Ucrânia, os países vizinhos e toda a comunidade internacional estão a viver sob a ameaça de uma catástrofe nuclear, e as pessoas estão compreensivelmente aterrorizadas”, disse Mills, citado pela CNN.

    Numa reunião do Conselho de Segurança da ONU, a pedido da Rússia, o embaixador acusou a Rússia de usar o complexo de Zaporíijia como um “palco de guerra”.

    Na sequência do apelo do secretário-geral da ONU, também Mills pediu que a Rússia estabeleça uma zona de desmilitarização na área em torno das instalações.

  • Rússia enche encontro do Conselho de Segurança da ONU com "soundbites fictícios"

    O embaixador ucraniano das Nações Unidos, Sergiy Kyslytsya, descreveu o Conselho de Segurança da organização como um desperdício de tempo. Segundo a CNN, Kyslytsya acusou o embaixador russo, Vassily Nebenzia, de preencher o encontro com “soundbites fictícios”.

    “Desejava que tivéssemos sido aqui reunidos pela Rússia para ouvir a única coisa que o mundo inteiro quer ouvir, que é um comunicado de que a Rússia vai desmilitarizar a central nuclear de Zaporíjia, retirar as suas tropas e entregá-la ao governo da Ucrânia”, disse Kyslytsya.

  • "Pior cenário" está para trás. Ministro da Defesa ucraniano prevê nova fase do conflito

    Questionado sobre se a guerra estava a chegar a um impasse, o ministro da Defesa da Ucrânia, Oleksiy Reznikov, afirmou que o “pior cenário” já está para trás.

    Em declarações à CNN, Reznikov refere que a guerra está numa fase de estabilização das linhas de batalha e disse acreditar que a Ucrânia está perto de uma nova etapa que se vai iniciar como uma contraofensiva.

    O ministro mostrou-se preocupado que, com o passar do tempo, a comunidade internacional se canse da guerra. “Eu chamo-lhe síndrome da fatiga e, para mim, é uma das grandes ameaças (…). É muito perigosa para nós”, admitiu.

  • Alemanha planeia pacote militar de 500 milhões de euros à Ucrânia

    O governo alemão está a planear enviar um pacote de apoio militar à Ucrânia no valor de 500 milhões de euros, avança a agência Reuters, que cita uma fonte anónima.

    O pacote vai incluir 20 lançadores de mísseis, três sistemas de defesa aérea Iris-T, munições de precisão e sistemas anti-drone. Ainda é necessário que o governo aprove o envio, mas o equipamento seria entregue a Kiev até 2023, algumas possivelmente mais cedo.

  • Ucrânia exportou 723 mil toneladas de cereais desde o início do mês

    Um total de 33 navios zarparam dos portos ucranianos de Chornomorsk, Odessa e Yuzhny, transportando 723 mil toneladas de cereais, desde que as exportações da Ucrânia foram desbloqueadas, indicou o ministro dos Negócios Estrangeiros turco, Mevlet Cavusoglu.

    Segundo a Anadolu, a agência noticiosa estatal turca, o chefe da diplomacia classificou de “histórico” o acordo alcançado em Istambul, no final de julho, entre Ancara, Kiev, Moscovo e a ONU.

    Este acordo permitiu, desde 1 de agosto, a exportação segura de cereais e produtos alimentares similares, através de corredores seguros no Mar Negro.

  • Ministros russo e francês discutem missão de agência da ONU à central de Zaporíjia

    O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, esteve a discutir com a homóloga francesa, Catherine Colonna, a situação na central nuclear de Zaporíjia.

    Segundo um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros, a que a CNN teve acesso, durante a conversa falaram sobre as “oportunidades disponíveis” para organizar uma visita da agência nuclear da ONU ao complexo.

    Lavrov voltou a acusar a Ucrânia de bombardear a central – a maior da União Europeia – e o território adjacente, “expondo a população europeia ao perigo de uma catástrofe nuclear”.

    Estão a decorrer conversações sobre a visita de uma delegação da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) à central. O líder da agência, Rafael Grossi, disse à BBC que espera liderar pessoalmente a missão às instalações numa questão de “dias, e não semanas”.

  • Ucrânia acusa Rússia da adoção ilegal de crianças ucranianas

    Kiev acusou Moscovo de realizar adoções ilegais em massa de crianças ucranianas transferidas de zonas ocupadas para a Rússia.

    “A Rússia continua a raptar crianças a partir do território ucraniano e a providenciar a sua adoção ilegal por cidadãos russos”, declarou o Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano num comunicado.

    “Mais de mil crianças de Mariupol”, uma cidade portuária do Sudeste da Ucrânia caída nas mãos do exército russo, “foram ilegalmente dadas a estrangeiros em Tiumen, Irkutsk, Kemerovo e no distrito de Altaï”, na Sibéria, afirmou o ministério, citando informações divulgadas pelas autoridades de Krasnodar, uma cidade do sudoeste da Rússia situada relativamente perto da fronteira com a Ucrânia.

    Além disso, mais de 300 crianças ucranianas encontram-se em “estabelecimentos especializados” da região de Krasnodar. “Todas as crianças ucranianas ilegalmente transportadas para território russo devem ser entregues aos pais ou aos seus tutores legais”, sublinhou.

  • EUA vão anunciar pacote de assistência a Kiev no valor de três mil milhões de dólares

    Os Estados Unidos vão anunciar um novo pacote de assistência militar à Ucrânia no valor de três mil milhões de dólares, revelou um funcionário norte-americano à CNN. O apoio será divulgado na quarta-feira, dia em que o país celebra o Dia da Independência e que se atinge a marca dos seis meses de guerra.

    Este pacote, que se enquadra na Iniciativa de Assistência e Segurança à Ucrânia (USAI, na sigla em inglês), será o maior fornecido por Washington a Kiev desde início da invasão russa.

  • Porto de Sines recebeu terceiro navio com gás russo desde início da guerra

    O Terminal de Gás Natural Liquefeito (GNL) do Porto de Sines, Setúbal, recebeu hoje o terceiro navio com gás russo, desde o início da guerra na Ucrânia, que descarregaram um total de 494,72 metros cúbicos de GNL.

    Questionada pela agência Lusa, a REN – Redes Energéticas Nacionais, concessionária do Terminal de GNL do Porto de Sines, explicou hoje que, desde o início da guerra, em 24 de fevereiro, atracaram três navios com gás proveniente do Porto de Sabetta, na Rússia.

    O terceiro navio, de nome Yakov Gakkel, com bandeira das Bahamas, chegou hoje, às 05h56, ao Porto de Sines e recebeu “piloto a bordo pelas 06h45”, precisou a empresa, numa resposta enviada à Lusa por correio eletrónico.

  • Alemanha recebeu quase um milhão de refugiados da Ucrânia

    A Alemanha recebeu um total de 967.546 refugiados da Ucrânia, desde o início da invasão russa em finais de fevereiro, divulgou o Ministério do Interior germânico em comunicado.

    De acordo com os dados do Registo Central de Estrangeiros, cerca de 36% dos mais de 967 mil refugiados, oriundos da Ucrânia e deslocados na Alemanha, são crianças e adolescentes, sendo que a maioria frequenta o ensino primário.

    Entre os adultos, cerca de 74% são mulheres e apenas 8% são pessoas com mais de 64 anos de idade.

  • Conselho de Segurança da ONU vai reunir-se após pedido da Rússia

    O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas vai reunir-se hoje num encontro focado na situação da central nuclear de Zaporíjia, na Ucrânia, refere a CNN.

    A reunião surge a pedido da Rússia, numa altura em que o complexo tem sido alvo de vários bombardeamentos. Moscovo e Kiev trocaram várias acusações sobre a responsabilidade dos ataques.

    A situação está a gerar preocupações a nível mundial e o líder da agência nuclear da ONU disse hoje que espera liderar pessoalmente a missão de visita à central numa questão de “dias, e não semanas”.

  • Ucrânia não vai aceitar concessão de territórios para "acalmar" Rússia

    O Presidente da Ucrânia disse hoje que o país não vai concordar com nenhuma proposta para congelar as atuais linhas da frente formadas no conflito com a Rússia para “acalmar” Moscovo.

    As declarações foram feitas numa conferência de imprensa em Kiev, onde, segundo o The Guardian, Volodymyr Zelensky apelou ao mundo que não mostre cansaço quanto à guerra.

    Num dia marcado pela abertura da Plataforma da Crimeia, evento organizado por Kiev no qual discursaram líderes mundiais, Zelensky garantiu que a Crimeia será recuperada “por quaisquer meios necessários, sem consultar outros países”.

  • Governo português garante que vai apoiar Ucrânia "o tempo que for necessário"

    A ministra da Defesa, Helena Carreiras, já discursou na Plataforma para a Crimeia e afirmou que Portugal vai manter o seu “compromisso” na defesa da “integridade e soberania territorial da Ucrânia”.

    Segundo a ministra, “a 24 de fevereiro, o mundo relembrou-se dolorosamente como as ocupações ilegais territoriais” podem levar a outros conflitos, exemplificando com o que aconteceu na Ucrânia e a ocupação russa da Crimeia em 2014. “Foi um ponto de início da agressão injustificada à Ucrânia.”

    A guerra de agressão nos últimos seis meses “não é apenas um ataque brusco às fundações à arquitetura de segurança”, como também afetou a passagem de mercadorias no mar de Azov e no mar Negro.

    “Estas agressões não podem ser toleradas”, disse a ministra, que assinalou que Portugal tem participado em vários fóruns internacionais para resolver a questão da Crimeia, principalmente após a invasão à integridade da Ucrânia.

    Lembrando a visita de António Costa, Helena Carreiras vinca que Portugal vai apoiar o governo ucraniano em todos os fóruns internacionais, tendo já fornecido ajuda militar, humanitária e diplomática. “Estamos prontos para dar mais assistência o tempo que for necessário e ajudar o processo de reconstrução.”

  • Putin aposta na fratura da resposta europeia face à invasão, alerta Borrell

    O chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, avisou que o Presidente russo está a apostar que a resposta da UE à invasão da Ucrânia se vá fraturando, à medida que a subida dos preços se vá sentido nas carteiras dos eleitores.

    Numa entrevista à AFP, o Alto Representante para a Política Externa da UE alerta que Vladimir Putin “vê o cansaço dos [países] europeus e a relutância dos seus cidadãos em suportar as consequências do apoio à Ucrânia”.

    Borrell sublinhou a importância de todos os países trabalharem em conjunto, suportando e distribuindo os custos dentro da UE. Acrescenta que manter os 27 Estados-membros da UE juntos é uma tarefa diária.

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a manhã e início da tarde?

    “Tudo começou com a Crimeia e tudo vai acabar com a Crimeia”, afirmou o Presidente Zelensky na abertura da Plataforma da Crimeia, um evento organizado pela Ucrânia em que discursam líderes mundiais. Na sua intervenção, Volodymyr Zelensky garantiu que a península vai voltar a ser controlada pelas forças ucranianas.

    No mesmo evento, o Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdoğan, afirmou que a “anexação da Crimeia é inconstitucional” e que a lei internacional “manda que a Crimeia deve regressar à Ucrânia”. Na mesma linha, o secretário-geral da ONU, António Guterres, reiterou a mensagem de que a ONU vê a república da Crimeia como “parte da Ucrânia”.

    • A ministra dos Negócios Estrangeiros de França afirmou que a Rússia se comprometeu a evitar ações que possam colocar em perigo uma eventual inspeção de especialistas da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) à central nuclear de Zaporijia.

    • O Presidente do Canadá, Justin Trudeau, anunciou sanções a 62 indivíduos “próximos” do regime de Vladimir Putin e a uma entidade do setor da defesa por ser “cúmplice” na invasão da Ucrânia, pode ler-se num comunicado divulgado pelo governo canadiano.

    • O partido do governo na Polónia, Lei e Justiça (PiS), insistiu na criação de uma frente ou “coligação” de Estados na União Europeia (UE) para proibir vistos a cidadãos russos, que Varsóvia já só concede em situações raras.

    • A Ucrânia dirigiu um pedido urgente ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos sobre os militares capturados pela Rússia quando defendiam fábrica de Azovstal. A Ucrânia quer que o tribunal obrigue a Rússia a dar informações sobre as detenções destes militares. As Nações Unidas condenaram hoje as “jaulas” instaladas em Mariupol para julgar prisioneiros de guerra ucranianos

    • O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, avisou hoje que não haverá “piedade” para quem cometeu o atentado contra Daria Dugina, filha do ideológo do Presidente russo, Alexander Dugin. Lavrov lamentou, citado pela agência RIA, aquilo que descreveu como um “crime bárbaro” para o qual diz não haver “perdão”.

    • A situação militar no sul da Ucrânia “está a mudar muito rapidamente”, disse à Lusa o oficial de imprensa do Exército ucraniano na região de Mykolaiv, indicando que a ofensiva contra Kherson, em mãos russas, está em curso, mas com cuidado.

    • EUA temem ataques a alvos específicos e Zelensky alerta a população que Putin “pode fazer algo desagradável” na semana do Dia da Independência pois faz meio ano que o conflito armado começou.

    • O secretário do Conselho Nacional de Segurança e Defesa da Ucrânia disse que o assassínio de Daria Dugina, filha do filósofo russo Alexander Dugin, foi uma “execução realizada pelos serviços secretos russos”. Oleksiy Danilov considera que os serviços russos vão organizar uma “série de ataques terroristas em cidades russas com vítimas civis em massa”, afirmando que o caso de Dugina foi apenas o primeiro.

    • A Yandex, a principal tecnológica do mercado russo, aceitou vender o seu agregador de notícias e a página yandex.ru à rival VK, empresa de media que tem controlo estatal.

    • Pela primeira vez desde o início da guerra, os jogos da liga de futebol ucraniana, interrompidos em fevereiro, vão ser retomados. Regressam noutros moldes: sem adeptos e com bunkers construídos a 500 metros de cada estádio, para o caso de se ouvirem as sirenes que alertam para o perigo de um bombardeamento iminente.

    • Na Ucrânia, cada edifício terá um bunker ou um abrigo para proteger os cidadãos das bombas. Esse é o objetivo de uma nova lei que foi assinada pelo Presidente do país, Volodymyr Zelensky, depois de o Parlamento a ter aprovado em julho.

    • Dias depois de uma morte com contornos ainda não totalmente esclarecidos, o velório de Darya Dugina decorreu esta manhã, em Moscovo. Segundo a BBC, o pai, Alexander Dugin, filósofo ultra-nacionalista e considerado o ideológo de Putin, disse que Dugina morreu pelo povo e pela Rússia e que a sua morte só pode ser explicada pela vitória da Rússia.

    • O Presidente da Ucrânia continua a receber apoio dos aliados no terreno, numa altura em que o risco de ataques a infraestruturas do governo estará a aumentar. Hoje recebeu o Presidente polaco, Andrzej Duda, em Kiev.

    • O último balanço da ONU indica que 5.587 civis morreram e e 7.890 foram feridos desde o início da guerra, a 24 de fevereiro. Dessas vítimas (tanto mortais como feridas), 972 são crianças.

    • A Ucrânia diz que a Rússia está a lançar novos ataques (aéreos e de artilharia) contra Zaporíjia, cidade onde se situa a central nuclear ucraniana. A Energoatom, empresa estatal de energia nuclear refere que as forças russas estarão a reforçar o equipamento militar e as suas tropas na central, para onde terão trazido mais dois veículos armados, seis camiões e algum pessoal. A situação no complexo tem gerado preocupações a nível mundial e hoje o líder da agência nuclear da ONU disse que espera liderar pessoalmente a missão de visita à central em “dias, e não semanas”.

    • O governo norte-americano aponta para um aumento do risco de ataques em território ucraniano. Segundo os Estados Unidos, a Rússia deverá concentrar-se, nos próximos dias, em atingir com mais força infraestruturas civis e governamentais na Ucrânia.

  • Blinken afirma que "Crimeia é Ucrânia, tal como Donetsk e Lugansk" e diz que sanções contra Putin devem aumentar

    O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, defendeu o princípio que “nenhum país deve redesenhar as fronteiras de outros países”.

    Discursando na Plataforma para a Crimeia, Antony Blinken lamentou a “pegada” da invasão da Rússia, acusando Moscovo de não cumprir várias resoluções da Carta das Nações Unidas.

    Referindo que a Rússia coloca “fantoches” nos territórios ocupados tal como na Crimeia, Antony Blinken assinalou que o objetivo dessa medida é “tentar legitimar”o controlo das autoridades de Moscovo, tal como vez na península.

    Antony Blinken elenca ainda as “atrocidades, repressões, execuções e desaparecimentos forçados” de que os territórios ocupados pela Rússia têm sido alvo.

    “As razões desta conferência são importantes”, sinalizou também, referindo que é “importante insistir que a Crimeia é Ucrânia, tal como Donetsk e Lugansk”. A posição norte-americana é, de acordo com o secretário de Estado, a mesma quer em 2014, quer em 2022.

    Sublinhando que as sanções contra o Presidente russo devem aumentar, Antony Blinken garantiu que os Estados Unidos vão continuar a apoiar a Ucrânia.

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