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  • Bom dia. Este liveblog do Observador termina aqui. Pode continuar a acompanhar todas as notícias relativas à guerra na Ucrânia no novo liveblog, a que pode aceder aqui. Recorde os principais acontecimentos da última quarta-feira na síntese habitual do Observador.

    Rússia colocou Ucrânia e Europa a “um passo de um desastre radioativo”, diz Zelensky

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante o fim da tarde e noite?

    O 182.º dia de guerra ficou marcado, na Ucrânia, pela celebração do 31.º aniversário da independência. Da Europa chegaram várias mensagens de apoio ao país, num dia em o ministro dos Negócios Estrangeiros português, João Gomes Cravinho, e o primeiro-ministro britânico demissionário, Boris Johnson, se deslocaram até Kiev, onde se encontraram com Zelensky.

    Com o fim do Dia da Independência, o Presidente da Ucrânia lembrou o ataque a uma estação ferroviária em Chaplyne, na região de Dnipropetrovsk. “Chaplyne é a nossa dor hoje. Neste momento há 22 mortos”, afirmou, acrescentando que as operações de resgate no local vão continuar.

    O chefe de Estado garantiu que os “invasores” vão ser responsabilizados por tudo o que fizeram e serão expulsos do país. “Nenhuma mancha deste mal vai permanecer na nossa Ucrânia livre. Vamos fazer o nosso caminho para a vitória. Vai acontecer!”, sublinhou.

    • O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, vai na quinta-feira falar com o homólogo ucraniano, numa altura em que o país alerta para a possibilidade da Rússia realizar “referendos falsos” possivelmente nos próximos dias.

    • O jogo da Liga ucraniana de futebol entre o Rukh Lviv e o Melatist Kharkiv durou quatro horas e 27 minutos em vez dos 90 habituais, em virtude de vários alertas de ataque aéreo esta quarta-feira.

    • A polícia russa dispersou em Ekaterinburg, capital dos Urais, manifestantes que protestavam contra a detenção do ex-presidente da Câmara daquela cidade e opositor do regime russo, Yevgueni Roizman.

    • A Guarda Nacional russa deteve dois empregados da central nuclear de Zaporijia, no sul da Ucrânia, ocupada pelas forças russas, por transmitirem informação às Forças Armadas ucranianas sobre a localização de pessoal e equipamento no perímetro da central.

    • A primeira-ministra da Finlândia admitiu que o país devia ter ouvido os países bálticos sobre a Rússia, acrescentando que o país está preparado para aumentar as sanções devido à guerra.

    • O ministro dos Negócios Estrangeiros português foi recebido em Jitomir, na Ucrânia, ao som das sirenes de alarme aéreo e teve de se refugiar num abrigo, onde discutiu com as autoridades locais o apoio de Portugal para a reconstrução de escolas na região. João Gomes Cravinho já se tinha reunido com o Presidente da Ucrânia para falar sobre o fornecimento de fardas ao exército ucraniano.

    • O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenou pagamentos de 10.000 rublos, cerca de 166 euros, a famílias com filhos entre os 6 e 18 anos que vivem em territórios ocupados pelas forças russas na Ucrânia.

    • O Presidente da Ucrânia dirigiu-se, a partir de Kiev, ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, afirmando que a Rússia “colocou o mundo à beira de uma catástrofe radioativa”. Zelensky referia-se à situação na central nuclear de Zaporíjia, que tem sido alvo de várias ataques nas últimas semanas.

    • O secretário-geral da ONU assinalou como um marco “triste e trágico” os seis meses de guerra na Ucrânia, desencadeada pela Rússia, e lamentou a falta de responsabilização pelas graves violações de direitos humanos observadas no conflito em curso.

    • No Dia da Independência da Ucrânia, Boris Johnson fez uma visita surpresa a Kiev. O primeiro-ministro demissionário prometeu um novo pacote de assistência militar à Ucrânia no valor de 54 milhões de libras, cerca de 63 milhões de euros. O líder britânico foi homenageado com uma placa em seu nome no exterior do parlamento ucraniano.

    • O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) reuniu-se em Istambul com altos funcionários russos para discutir uma possível inspeção na central nuclear ucraniana de Zaporíjia, ocupada pela Rússia desde março.

    • A Rússia ofereceu uma recompensa de um milhão de rublos, 16.800 euros, por informações sobre o paradeiro de dois comandantes do batalhão nacionalista ucraniano Azov, que declarou recentemente como uma organização terrorista.

  • "Chaplyne é a nossa dor hoje": Zelensky denuncia ataque no Dia da Independência da Ucrânia

    Com o fim do Dia da Independência, o Presidente da Ucrânia lembrou o ataque desta quarta-feira a uma estação ferroviária em Chaplyne, na região de Dnipropetrovsk. “Chaplyne é a nossa dor hoje. Neste momento há 22 mortos”, afirmou, acrescentando que as operações de resgate no local vão continuar.

    No discurso diário, Zelensky garantiu que os “invasores” vão ser responsabilizados por tudo o que fizeram e serão expulsos do país. “Nenhuma mancha deste mal vai permancer na nossa Ucrânia livre. Vamos fazer o nosso caminho para a vitória. Vai acontecer!”, sublinhou.

    O líder ucraniano afirmou que a Ucrânia “viverá para sempre” e só ficará “mais forte” a cada dia passa.

    Não há bombas que possam eliminar a liberdade e nunca haverá um míssil que possa quebrar a vontade de um povo que acredita nele mesmo”, afirmou.

    Apelou ao país que não se desvie do seu caminho e continue a lutar e a preservar a unidade para que nenhum “inimigo” seja capaz de derrotá-los.

  • Alertas de ataques aéreos interrompem Liga ucraniana de futebol

    O jogo da Liga ucraniana de futebol entre o Rukh Lviv e o Melatist Kharkiv durou quatro horas e 27 minutos em vez dos 90 habituais, em virtude de vários alertas de ataque aéreo esta quarta-feira.

    O desafio disputado em Lviv foi interrompido por três vezes pelas sirenes de alarme de possível ataque russo, acabando somente às 19h27 locais. O jogo começou às 15h – as equipas passaram duas horas e 25 minutos num bunker.

    Apesar de estar localizada no oeste do país, perto da fronteira com a Polónia, Lviv tem sofrido violentos ataques aéreos nos últimos meses. Lviv é também uma das localidades que mais refugiados internos acolheu desde a invasão da Rússia, em 24 de Fevereiro.

  • Polícia russa dispersa protestos pela detenção de ex-autarca e opositor de Putin

    A polícia russa dispersou esta quarta-feira em Ekaterinburg, capital dos Urais, manifestantes que protestavam contra a detenção do ex-presidente da Câmara daquela cidade e opositor do regime russo, Yevgueni Roizman.

    Pelo menos uma pessoa foi detida e levada para uma carrinha da polícia, segundo imagens divulgadas pelos ‘media’ locais na rede social Telegram.

    Várias dezenas de pessoas reuniram-se na praça 1905, numa “ação silenciosa” em apoio a Yevgueni Roizman, com a finalidade de não provocar as forças de segurança e “não agravar a situação”.

  • Seis meses de guerra reforçam isolamento de diplomata russo na ONU

    Dezenas de diplomatas uniram-se esta quarta-feira em torno do embaixador ucraniano na ONU, num gesto de apoio quando se assinalam seis meses de guerra, enquanto o diplomata russo permaneceu sozinho, reforçando o isolamento da Rússia no plano internacional.

    Em duas fotografias partilhadas pelo embaixador adjunto do Reino Unido nas Nações Unidas (ONU), na rede social Twitter, é possível ver ilustrado o isolamento russo naquele órgão.

    Enquanto numa das imagens é possível ver o momento em que vários diplomatas rodearam o ucraniano Sergíy Kyslytsya, enquanto falava à imprensa junto à sala do Conselho de Segurança, numa outra fotografia vê-se o embaixador russo Vasily Nebenzya completamento sozinho a falar com jornalistas.

  • Rússia pode lançar esta semana referendos “ilegais” em regiões ocupadas

    Os Estados Unidos alertaram esta quarta-feira que Moscovo pode anunciar ainda esta semana um ou mais referendos “ilegítimos” em territórios ocupados pelas forças russas na Ucrânia, numa tentativa de justificar a anexação destas zonas pela Rússia.

    “Temos informações de que a Rússia continua a preparar falsos referendos” em Kherson, em Zaporijia, nas regiões separatistas de Donetsk e Lugansk, bem como em Kharkiv, referiu John Kirby, porta-voz da Casa Branca para assuntos de segurança nacional.

    A liderança russa lançou instruções para a preparação destes referendos, sublinhou.

  • Número de mortos no ataque a estação ferroviária sobe para 22

    O ministério da Defesa da Ucrânia revelou que subiu para 22 o número de mortos no ataque russo à estação ferroviária em Chaplyne, na região de Dnipropetrovsk.

  • Criança de 11 anos morreu no ataque a estação ferroviária, diz presidente do Parlamento da Ucrânia

    O presidente do Parlamento ucraniano, Ruslan Stefanchuk, revelou que uma criança de 11 anos morreu no ataque à estação ferroviária em Chaplyne, na região de Dnipropetrovsk.

    “O que mais é preciso para que o mundo reconheça este país como terrorista?”, escreveu Stefanchuk numa publicação do Twitter. “Não vamos esquecer. Não vamos perdoar”, garantiu.

  • Biden vai falar com Zelensky na quinta-feira

    O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, vai na quinta-feira falar com o homólogo ucraniano, numa altura em que o país alerta para a possibilidade da Rússia realizar “referendos falsos” possivelmente nos próximos dias. O objetivo é atualizá-lo sobre o envio de armas norte-americanas e para o parabenizar pelo Dia da Indpendência.

    A notícia da conversa dos dois líderes foi avançada por John Kirby, coordenador das comunicações estratégicas no Conselho de Segurança Nacional. “O Presidente está ansioso para isso”, disse Kirby, citado pela CNN.

    Hoje, Biden anunciou o maior pacote de ajuda militar à Ucrânia no valor de 2,98 mil milhões de dólares.

  • Rússia detém dois empregados da central de Zaporijia por colaborarem com Kiev

    A Guarda Nacional russa deteve dois empregados da central nuclear de Zaporijia, no sul da Ucrânia, ocupada pelas forças russas, por transmitirem informação às Forças Armadas ucranianas sobre a localização de pessoal e equipamento no perímetro da central.

    Num comunicado, a corporação militar indicou que, ao deter os dois trabalhadores, “travou ações ilegais que ameaçavam a segurança da central nuclear de Zaporijia”.

    Também deteve uma terceira pessoa que violou “o controlo de acesso” à central, um “cúmplice das Forças Armadas da Ucrânia”, que terá transmitido “as coordenadas do movimento de colunas militares russas”.

  • Zelensky denuncia ataque russo que provocou 15 mortos e 50 feridos

    Um ataque russo a uma estação ferroviária provocou 15 mortos e 50 feridos, revelou o Presidente da Ucrânia, segundo a AFP.

    Durante uma conversa com o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, Zelensky já tinha dito que as forças russas tinham atacado com mísseis uma estação ferroviária em Chaplyne, na região de Dnipropetrovsk, a norte da central nuclear de Zaporíjia.

    No Twitter, um jornalista de investigação da Bellingcat partilhou imagens do ataque.

  • Finlândia "devia ter ouvido mais" os países bálticos sobre a Rússia

    A primeira-ministra da Finlândia admitiu que o país devia ter ouvido os países bálticos sobre a Rússia, acrescentando que o país está preparado para aumentar as sanções devido à guerra.

    “Quero admitir abertamente que podíamos ter ouvido mais os nossos amigos nos Bálticos quando falávamos sobre a Rússia nas últimas décadas”, disse Sanna Marin, citada pela Yle, emissora pública finlandesa.

    Durante uma conferência de imprensa, Marin disse que a Finlândia está a diminuir o processamento de vistos de turismo a cidadãos russos.

    A questão dos vistos ganhou maior destaque após, numa entrevista ao The Washington Post, o Presidente da Ucrânia ter pedido ao ocidente que feche as fronteiras aos russos como retaliação pela invasão. Na próxima semana este é um tema que vai ser discutido pelos ministros da Defesa da União Europeia em Praga.

  • Gomes Cravinho obrigado a refugiar-se num abrigo na Ucrânia

    O ministro dos Negócios Estrangeiros foi hoje recebido em Jitomir, na Ucrânia, ao som das sirenes de alarme aéreo e discutiu com as autoridades locais, num abrigo subterrâneo, o apoio de Portugal para a reconstrução de escolas na região.

    Logo que chegou à cidade na Ucrânia central, a cerca de 150 quilómetros a oeste de Kiev, pouco antes das 17h00 (15h00 em Portugal), João Gomes Cravinho foi encaminhado para os abrigos da Administração Regional Civil e Militar de Jitomir, onde se manteve reunido durante cerca de meia-hora com as autoridades locais, “para passar em revista todas as possibilidades de apoio de Portugal para a reconstrução desta região, particularmente centrado na educação e nas escolas”.

    Já silenciado o alarme, sobre a experiência de permanecer dentro de um abrigo subterrâneo, que corresponde basicamente às caves do edifício, o governante reconheceu aos jornalistas que foi uma “experiência nova e diferente”, lembrando que este é o dia-a-dia dos ucranianos.

  • Zelensky pede apoio português a restrições de vistos a cidadãos russos

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu hoje ao chefe da diplomacia portuguesa, João Gomes Cravinho, o apoio de Portugal à imposição de restrições de vistos a cidadãos da Federação Russa, anunciou o gabinete do líder ucraniano.

    O pedido foi feito durante a reunião que Zelensky manteve em Kiev com Cravinho, durante a qual “houve uma troca de pontos de vista” sobre a continuação do apoio de Portugal ao “reforço da capacidade de defesa [da Ucrânia] e ao aumento da pressão das sanções sobre a Rússia”.

    “Em particular, o chefe de Estado apelou à introdução de restrições em matéria de vistos contra cidadãos da Federação Russa”, disse a presidência ucraniana.

    Zelensky tem pedido que a restrição de vistos a turistas russos faça parte dos pacotes de sanções internacionais contra Moscovo por ter invadido a Ucrânia, em 24 de fevereiro.

  • Boris Johnson encontra-se com Zelensky: "A Ucrânia vai ganhar e o Reino Unido vai estar ao seu lado""

    De visita a Kiev, Boris Johnson encontrou-se hoje com o Presidente da Ucrânia. No dia em que é comemorada a independência do país, o líder britânico foi homenageado com uma placa em seu nome no exterior do parlamento ucraniano.

    Boris Johnson Meets With Zelensky In Kyiv On Ukraine's Independence Day

    Zelensky agradeceu ao primeiro-ministro demissionário todo o apoio que recebeu dele e da sociedade britânica, que descreveu como um “parceiro de confiança”.

    Definitivamente não vamos perder com amigos como estes”, afirmou.

    É já a terceira vez que Johnson visita a Ucrânia desde o início da invasão russa.”O primeiro-ministro pergunta sempre ‘o que mais pode o Reino Unido fazer para a Ucrânia ganhar?’ Acho que este é o significado chave da relação entre o Reino Unido e a Ucrânia”, afirmou.

    Por sua vez, Boris Johnson garantiu que o seu país vai continuar a apoiar Kiev. Considerou que é inadmissível começar negociações com a Rússia enquanto estiver a violar a integridade territorial da Ucrânia e matar os seus cidadãos.

    “Esta guerra só pode acabar de uma forma: a Ucrânia vai ganhar e o Reino Unido vai estar ao seu lado”, sublinhou.

    Durante o encontro, os dois líderes discutiram a defesa e reconstrução do país, a situação na central nuclear de Zaporíjia – que tem sido alvo de vários ataques – e o tratamento dos prisioneiros de guerra ucranianos.

  • Defesa, energia, refugiados. Em seis meses, a guerra na Ucrânia muito mudou na União Europeia

    A guerra na Ucrânia tomou ações inéditas na história do projeto europeu, com mudanças na política energética, de defesa, de alargamento e no acolhimento de refugiados.

    Defesa, energia, refugiados. Em seis meses, a guerra na Ucrânia mudou muito na União Europeia

  • Putin ordena pagamentos a famílias com crianças em territórios sob ocupação russa

    O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenou pagamentos de 10.000 rublos (cerca de 166 euros) a famílias que vivem em territórios ocupados pelas forças russas na Ucrânia.

    Um comunicado do Kremlin, a que a CNN teve acesso, refere que os pagamentos serão feitos a famílias com filhos entre os 6 e 18 anos que vivam em Zaporíjia, Kharkiv, Kherson e nas autoproclamadas Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk.

    Está previsto que o montante seja pago a 15 de setembro às famílias cujos filhos frequentem a escola nos territórios sob ocupação.

  • Rússia colocou o mundo "à beira de uma catástrofe radioativa", acusa Zelensky

    O Presidente da Ucrânia dirigiu-se hoje, a partir de Kiev, ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, afirmando que a Rússia “colocou o mundo à beira de uma catástrofe radioativa”. Zelensky referia-se à situação na central nuclear de Zaporíjia, que tem sido alvo de várias ataques nas últimas semanas.

    “É um facto que os militares russos tornaram o território da maior central nuclear da Europa, o complexo de Zaporíjia, numa zona de guerra”, disse Zelensky, citado pelo The Guardian. “Agora a Europa e os países vizinhos enfrentam a ameaça de radiação”, acrescentou.

    O líder ucraniano disse que a Rússia deve parar a “chantagem nuclear” e pediu à agência nuclear da ONU que tome “controlo permanente” do local.

    Segundo Zelensky, as forças russas atacaram hoje com mísseis uma estação ferroviária na região de Dnipropetrovsk, a norte da central. “Esta é a nossa vida todos os dias. Foi assim que a Rússia se preparou para esta reunião da ONU”, afirmou.

    Desde março que as forças russas controlam as instalações em Zaporíjia. Kiev e Moscovo tem denunciado ataques à central, trocando acusações sobre a sua autoria.

    Na terça-feira, o Conselho de Segurança da ONU reuniu-se, a pedido da Rússia, para discutir a situação de Zaporíjia.

    O embaixador ucraniano, Sergiy Kyslytsya, descreveu o encontro como um desperdício de tempo, acusando a Rússia de o preencher com “soundbites fictícios”. Já o embaixador russo acusou o ocidente de não ter coragem para repreender Kiev pelos alegados ataques.

  • Guterres assinala seis meses de guerra como um “marco triste e trágico”

    O secretário-geral da ONU assinalou hoje como um marco “triste e trágico” os seis meses de guerra na Ucrânia, desencadeada pela Rússia, e lamentou a falta de responsabilização pelas graves violações de direitos humanos observadas no conflito em curso.

    Hoje marca-se um marco triste e trágico — seis meses desde a invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro”, disse António Guterres numa intervenção no Conselho de Segurança da ONU, frisando que se trata de uma “guerra muito além da Ucrânia”.

    “Com o início do inverno, as necessidades humanitárias continuam a aumentar rapidamente, com milhões de pessoas a necessitar de assistência e proteção. À medida que essas necessidades disparam, é imperativo que os atores humanitários na Ucrânia tenham um acesso seguro e desimpedido a todas as pessoas que precisam de assistência, não importa onde estão”, apelou Guterres.

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