Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Este liveblog fica por aqui, mas pode continuar a acompanhar as últimas notícias sobre o conflito israelo-palestiniano neste novo liveblog que agora abrimos.

    Netanyahu diz que vitória em Gaza é uma questão de “semanas”. Plano para Rafah será concluído esta semana

  • Governo israelita abre investigação por violência policial contra manifestantes

    O ministério da Justiça de Israel anunciou hoje a abertura de um inquérito sobre a atuação das forças policiais contra os manifestantes que protestavam na noite de sábado em Telavive contra o Governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

    Num dos vídeos difundidos nas redes sociais vê-se um polícia a cavalo que golpeia na cabeça um adulto durante a carga policial contra os participantes no protesto, que pediam a demissão de Netanyahu e um acordo para a libertação dos reféns israelitas retidos na Faixa de Gaza, informou o diário The Times of Israel.

    A polícia também utilizou canhões de água contra os manifestantes pela primeira vez desde o ataque do Hamas em 7 de outubro em território israelita. Pelo menos 21 pessoas foram detidas e vários manifestantes ficaram feridos.

    Uma unidade de assuntos internos vai investigar a atuação, apesar de a polícia ter referido que os manifestantes ignoraram a ordem dos agentes, bloquearam ruas e enfrentaram a polícia.

    O líder da oposição, Yair Lapid, criticou a atuação policial “perigosa, antidemocrática e que não pode repetir-se”.

    “O direito à manifestação é um direito fundamental e não pode ser retirado aos manifestantes com bastões e canhões de água”, advertiu.

  • Diplomata palestiniana afirma que o bloqueio da ajuda humanitária é um "crime de guerra"

    Nada Tarbush, diplomata da missão palestiniana junto da ONU, apelou aos governos mundiais para que intervenham e assegurem a “entrega urgente de alimentos, água potável e medicamentos por via aérea em Gaza”.

    “Bloquear a entrega de ajuda humanitária é um crime de guerra. Utilizar a fome como meio de guerra é um crime de guerra. A punição coletiva é um crime de guerra”, afirmou numa publicação na rede social X.

  • Homem incendiou-se no exterior da embaixada de Israel em Washington

    Um homem incendiou-se no exterior do edifício da embaixada de Israel em Washington este domingo, tendo sido transportado por uma ambulância para o hospital, avança o Haaretz.

    A informação foi comunicada pela embaixada nos Estados Unidos da América. Os bombeiros e o serviço de emergência médica de Washington informaram que o homem foi evacuado com ferimentos graves, potencialmente mortais.

  • ONU acredita que fome em Gaza ainda pode ser evitada se Telavive permitir ajuda

    O diretor da agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos (UNRWA) considerou hoje que a fome ainda pode ser “evitada” na Faixa de Gaza se Israel permitir que as agências humanitárias levem mais ajuda.

    Segundo as Nações Unidas (ONU), 2,2 milhões de pessoas – a grande maioria da população do enclave palestiniano – estão ameaçadas de fome na Faixa de Gaza, território que está sitiado por Israel, e a grave escassez de alimentos poderá provocar uma “explosão” da mortalidade infantil no norte do território, onde uma em cada seis crianças com menos de dois anos é vítima de subnutrição aguda.

    “Esta é uma catástrofe provocada pelo homem (…). O mundo comprometeu-se a nunca mais permitir a fome”, escreveu Philippe Lazzarini na rede social X (antigo Twitter).

  • Israel diz que ataques no Líbano vão continuar mesmo com um cessar-fogo temporário em Gaza

    O Ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, disse que os ataques no Líbano vão continuar mesmo que se chegue a acordo sobre um acordo de reféns e um cessar-fogo temporário em Gaza, noticia o Haaretz.

    “Se alguém pensa que quando conseguirmos um acordo de libertação de reféns e uma pausa em Gaza, isso irá aliviar o que se está a passar aqui está enganado”, disse numa reunião no comando norte, este domingo, reporta o mesmo meio. Gallant delineou como objetivo “fazer com que o Hezbollah recue para onde tem de estar, quer por acordo quer pela força”.

  • EUA dizem que foi alcançado “meio-termo” nas negociações para tréguas com Hamas

    Os Estados Unidos da América reforçaram a conclusão hoje apresentada pelo Egito e afirmaram que foi encontrado um “meio-termo” durante as recentes negociações em Paris para garantir uma trégua em Gaza, segundo o conselheiro de segurança do Presidente.

    “É verdade que representantes de Israel, dos Estados Unidos da América, do Egito e do Qatar se reuniram em Paris e chegaram a um consenso entre si sobre as linhas gerais”, disse o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, na estação televisiva norte-americana CNN, referindo-se a um possível acordo para a libertação de reféns e um cessar-fogo temporário.

    “Não vou entrar em detalhes porque ainda estão a ser negociados”, disse. Segundo Sullivan, terá de haver espaço para negociações indiretas entre o Qatar, o Egito e o Hamas porque, em última instância, terão de concordar com a libertação de reféns.

    “Esperamos que nos próximos dias possamos chegar a um ponto em que haja, de facto, um acordo sólido e final sobre esta questão”, declarou.

  • "É importante que Israel participe na Eurovisão", diz Presidente israelita no meio de polémica com canção

    A participação de Israel no Festival da Eurovisão continua envolta em polémica. Este domingo, o presidente israelita, Isaac Herzog, voltou a frisar a importância da participação do país no certame, isto depois de os organizadores do evento terem dito que estavam a analisar se as letras cantadas pelo concorrente israelita eram demasiado políticas.

    “É importante que Israel participe na Eurovisão, e isto é também uma declaração, porque há haters que tentam expulsar-nos de todos os palcos”, afirmou Herzog este domingo, segundo o Times of Israel. “Ser inteligente não é apenas ter razão”, acrescentou.

    Vários artistas têm pressionado a organização do festival para banir Israel do concurso devido aos crimes de guerra cometidos em Gaza (algo que já aconteceu no passado com a Rússia, após a invasão da Ucrânia).

    Eden Golan e a sua canção October Rain foram selecionadas para participar no concurso anual, que este ano se realizará em maio em Malmö, na Suécia.

    A letra da música, que em português significa “Chuva de outono”, não refere de forma explícita a guerra, mas tem sido alvo de leituras que sugerem que existem referências em inglês e em hebraico às vítimas. De acordo com o jornal Israel Hayom, os versos da canção incluem: “Já não há ar para respirar” e “Eram todos bons filhos, cada um deles”. A canção também se refere a “flores”, que o jornal diz ser um código militar para mortes na guerra.

    A União Europeia de Radiodifusão (EBU, na sigla em inglês), que organiza o concurso, terá agora de decidir se a letra da canção pode ou não ser considerada como declaração política, algo que é expressamente proibido no concurso. A EBU disse estar a analisar a letra e ainda não tomou uma decisão final. “Se uma canção for considerada inaceitável por qualquer razão, os organismos de radiodifusão têm a oportunidade de apresentar uma nova canção ou uma nova letra, de acordo com as regras do concurso”, esclareceu a organização.

    Na semana passada, Israel ameaçou retirar-se do concurso se os seus organizadores rejeitassem a letra de October Rain. A emissora pública israelita, KAN, anunciou estar em conversações sobre a participação do país no concurso e frisou que não tem “qualquer intenção de substituir a canção”.

  • Situação no norte de Gaza "indescritivelmente" catastrófica, descreve Ministério da Saúde controlado pelo Hamas

    O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, controlado pelo Hamas, qualifica a situação atual no enclave como “indiscritivelmente” catastrófica, de acordo com a Al Jazeera.

    A falta de combustível nos hospitais significa que os refrigeradores médicos estão sem eletricidade, arriscando a destruição de grandes quantidades de medicação sensível. Dezenas de ambulâncias e serviços médicos estão fora de serviço.

    Pacientes de cuidados intensivos — ou em tratamentos de diálise — estão em risco com a falta de combustível para os geradores, ambulâncias e medicamentos.

  • Soldado israelita de 19 anos capturado a 7 de outubro foi morto pelo Hamas. Grupo não devolve o corpo a Israel

    O exército israelita e o fórum de famílias de reféns e desaparecidos avançaram este domingo que um soldado israelita capturado pelo Hamas durante o massacre de 7 de outubro foi morto no próprio dia pelo grupo terrorista, que não devolve o corpo. As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla inglesa), confirmaram hoje que Oz Daniel, de 19 anos, morreu.

    “O corpo de Oz ainda está sob cativeiro do Hamas”, declarou o fórum num comunicado, onde descrevem o soldado como um guitarrista que “acreditava no poder da música para mudar o mundo”.

  • Israel estará "a semanas da vitória total" quando iniciar operação em Rafah, diz Netanyahu

    Benjamin Netanyahu disse em entrevista à CBS News, citado pelo The Times of Israel, que Israel estará “a semanas da vitória total” quando o exército israelita iniciar a operação militar em Rafah.

    Indicou estar preparar-se para um encontro ainda hoje com a sua equipa para rever um plano militar que inclui a retirada dos civis de Gaza e a destruição dos batalhões do Hamas.

    Sobre o acordo para a libertação dos reféns, disse que o Hamas terá de “ceder a uma situação razoável” e que o mesmo não vai interferir com os planos de operação em Rafah.

    “Se tivermos um acordo, vai ser relativamente atrasada [a operação em Rafah], mas vai acontecer. Se não o tivermos, vamos fazê-lo na mesma”, afirmou.

  • "Contornos de base" para eventual acordo entre Israel e o Hamas foram definidos, diz conselheiro de segurança nacional dos EUA

    Os EUA, Egipto, Qatar e Israel definiram os “contornos” que servirão de base a um possível acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas, indicou este domingo, conselheiro de segurança nacional dos EUA, Jake Sullivan, em entrevista à CNN, citado pela Reuters.

    O acordo ainda estará a ser negociado, de acordo com Sullivan, que indicou que se seguirão discussões indiretas entre o Qatar e o Egipto com o Hamas.

  • Irão condena ataques dos EUA e Reino Unido no Iémen

    O Irão condenou os ataques de ontem, conduzidos pelos EUA e pelo Reino Unido contra 18 alvos dos houthis no Iémen. Estas ofensivas aconteceram como resposta à onda de ataques levados a cabo pelo grupo de rebeldes no Mar Vermelho.

    “Com estes ataques, os EUA e o Reino Unido procuram escalar as tensões e crise na região, e expandem o âmbito da guerra e da instabilidade“, afirma o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Nasser Kanani.

    Seguramente, este tipo de operação militar agressiva e arbitrária na região não vai conseguir nada para estes países agressores“, acrescentou Kanani, citado pelo The Times of Israel.

    Kanani condena ainda os dois países por não “agirem imediatamente e de forma efetiva” para travar a agressão de Israel em Gaza.

  • Milhares de pessoas pedem ao Governo espanhol para parar de vender armas a Israel

    Milhares de pessoas manifestaram-se hoje em Madrid contra a ocupação da Palestina, exigindo que o executivo espanhol “deixe de vender armas a Israel” e “rompa relações com o Governo de Benjamin Netanyahu”, noticiou a EFE.

    Gritando “Israel assassina, a Europa patrocina” ou “Chega de armas para Israel”, os cerca de cinco mil manifestantes (segundo dados das autoridades madrilenas) deslocaram-se desde Atocha até à Praça de Espanha, num protesto convocado pela Rede de Solidariedade Contra a Ocupação da Palestina (RESCOP).

    Hania Faydi, ativista palestiniana e membro da RESCOP, referiu que o Governo liderado por Pedro Sánchez, apesar de ter declarado que deixou de vender armas a Israel, continua a fornecê-las, de acordo com os relatórios do Centro de Estudos Delás, uma entidade independente de análise da paz, segurança, defesa e armamento.

  • "A propagação de doenças está a aumentar", alerta UNRWA sobre situação humanitária em Gaza

    A Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina (UNRWA) alerta que a propagação de doenças está a aumentar em Gaza, face à severidade das condições humanitárias na zona de conflito.

    Num post na rede social X (antigo Twitter), lê-se: “As condições sanitárias são insustentáveis na Faixa de Gaza. Os abrigos da UNRWA estão severamente sobrelotados. A água limpa é escassa. A propagação de doenças está a aumentar.

    A situação é catastrófica, mas as equipas da UNRWA continuam a trabalhar para providenciar ajuda crítica”, conclui a publicação.

    “As pessoas em Gaza estão em perigo extremo enquanto o mundo observa”, lê-se num outro post, publicado na sexta-feira. “Ninguém pode dizer ‘eu não sabia’ enquanto imagens, filmagens e vozes de sofrimento indescritível continuam [a ser publicadas].”

  • Imagens aéreas mostram mais de 2 mil camiões de ajuda humanitária na fronteira de Rafah

    Imagens obtidas pela Al Jazeera e partilhadas hoje na rede social X (antigo Twitter) mostram mais de 2 mil camiões de ajuda humanitária no lado egípcio da fronteira de Rafah.

  • Negociações para o cessar-fogo foram retomadas no Qatar, avança imprensa egípcia

    As negociações para um acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas foram hoje retomadas no Qatar, avança a imprensa egípcia, citada pela AFP.

    As negociações juntam especialistas do “Egipto, Qatar, os EUA e Israel”, bem como representantes do Hamas em Doha, onde já estarão presentes, de acordo com a imprensa egípcia.

  • Exército contabiliza 240 soldados mortos em combates na Faixa de Gaza

    O exército israelita contabilizou hoje em 240 o número de soldados mortos em combates na Faixa de Gaza na ofensiva contra o movimento radical palestiniano Hamas.

    Informação das Forças de Defesa de Israel citada pela agência Europa Press adianta que hoje morreram dois soldados no sul da Faixa de Gaza, ambos de uma unidade de reconhecimento da Brigada Givati, um corpo de elite do exército israelita, elevando para 240 o total de baixas nos combates contra o Hamas.

    A ofensiva israelita foi lançada depois de um ataque de milícias do movimento radical em 07 de outubro que provocou a morte de cerca de 1.200 pessoas, tendo ainda sido sequestrados cerca de 240 civis e militares, com Israel a indicar que mais de 100 permanecem na Faixa de Gaza, território controlado pelo Hamas desde 2007.

    A retaliação israelita já provocou cerca de 29.000 mortos e deu origem a uma crise humanitária sem precedentes na região, devido ao colapso dos hospitais, escassez de água potável, alimentos, medicamentos e eletricidade.

  • UNRWA forçada a "esticar cada dólar" devido a corte de financiamento

    A Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos (UNRWA) está a ver-se forçada a “esticar cada dólar” devido ao corte de financiamento por parte de vários países, depois de Israel ter acusado vários funcionários do organismo de terem ligações ao Hamas.

    A UNRWA sofreu uma quebra orçamental de 880 milhões de dólares para 450 milhões de dólares, depois de 18 países terem suspendido o financiamento, de acordo com o The Guardian. A situação coincide com a maior crise humanitária enfrentada pela organização nos seus 75 anos de existência.

    “É da mão para a boca. Para uma organização com a atuação da UNRWA, isto é de loucos”, disse Tamara Alrifai, diretora dos assuntos do estrangeiros da agência, em entrevista ao Observer, citada pelo The Guardian. “É uma loucura que tenhamos sobrevivido tanto tempo sem uma rede de segurança financeira — a maioria das organizações com a nossa dimensão têm reservas financeiras. Temos de esticar cada dólar.”

    A UNRWA tem escolas, serviços de saúde, serviços sociais, saneamento de água e assistência alimentar em Gaza, na Cisjordânia, Jerusalém, Síria, Líbano e Jordânia.

  • Israel envia ajuda humanitária para Gaza pela primeira vez

    Isarel terá enviado ajuda humanitária para o norte de Gaza pela primeira desde que o conflito começou, a 7 de outubro, de acordo com o canal de televisão israelita Channel 12, citado pela Al Jazeera. A informação não foi confirmada de forma independente.

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