Histórico de atualizações
  • Medina volta a acusar a direita de "hipocrisia" em matéria de pensões

    É a vez de Fernando Medina responder e encerrar o debate.

    “Fica claro o profundíssimo incómodo das bancadas da oposição como programa apresentado pelo Governo”, começa por dizer.

    Medina lamenta que a oposição tenha omitido deliberadamente as propostas mais importantes deste pacote de emergência, referindo-se, em concreto, à atribuição de 125 euros e de 50 euros por criança e jovem. “Uma família de classe média vai receber 350 euros líquidos em outubro.”

    O ministro volta a acusar as bancadas da direita de “hipocrisia” quando falam da sustentabilidade do sistema de Segurança Social.

    E assim termina este debate.

  • Ventura: "Medina deve uma palavra aos portugueses sobre Sérgio Figueiredo"

    Na sua última intervenção neste debate, Ventura traz agora um tema fora da agenda: a contratação de Sérgio Figueiredo.

    O líder do Chega desafia o ministro a dar esclarecimentos sobre o caso. “Deve uma palavra aos portugueses”.

  • IL: "Medina ainda agora chegou e já é conhecido como o rei dos cortes"

    Bernardo Blanco acusou Fernando Medina de ter mentido ao dizer que a Iniciativa Liberal propôs cortes nas pensões. “É mentira. O senhor ministro é que ainda agora chegou e já é conhecido como o rei dos cortes”, diz.

  • Teto ao consumo de eletricidade com IVA a 6%. "Governo está a dizer às famílias para comprarem cobertores", diz o PSD

    Hugo Oliveira do PSD critica o atraso da resposta do Governo à crise e o impacto limitado. “Não fomos o primeiro a baixar o IVA , muito pelo contrário”. E diz que o teto fiscal dos 6% limita o consumo com a taxa mais baixa e vai aumentar a pobreza energética.
    “Temos o Governo a dizer às famílias para comprarem mais cobertores, se não querem ultrapassar esse limite. Nada é simples, claro e direto, há sempre um truque um mecanismo especialmente complexo. As pessoas preferem coisas simples”.

  • PSD: "A austeridade está cá em Portugal. Voltamos ao racionamento"

    “Esse riso custa dinheiro aos portugueses”, atira Nuno Carvalho, do PSD, à medida que Fernando Medina vai reagindo à intervenção do social-democrata.

    “A austeridade está cá em Portugal. Voltamos ao racionamento. Os senhores são o rosto desse racionamento. São o rosto da austeridade”, acusa o deputado do PSD.

  • Livre desafia Governo a apresentar proposta para taxar lucros, já que encontra sempre problemas em avançar com a medida

    Rui Tavares do Livre destaca divergências no PS sobre a perda de rendimento dos pensionistas. O líder parlamentar Eurico Brilhante Dias disse que ia avaliar perda de rendimento dos pensionistas e o primeiro-ministro assume que é mesmo para acontecer: “Entendam-se”.
    O Livre quer manter os aumentos de pensões previstos na lei e desafia o Governo apresentar novas formas de financiamento da Segurança Social.
    “O Governo diz que está interessado em taxar o lucros, mas encontra sempre alguma coisa que não bate certo nas propostas. Se não gostam dos detalhes das propostas dos outros, apresentem vocês uma proposta”.
    E citando Medina, este é o maior programa de apoios? “É, mas esta é também a maior crise e é preciso ir mais longe”,

  • PCP denuncia "medidas provisórias e fraudulentas" do Governo

    Alfredo Maia, do PCP, faz agora a sua intervenção e começa por denunciar as “medidas provisórias e fraudulentas” apresentadas pelo Governo.

    O comunista diz que o Governo tarda em apresentar contas que comprovem que a valorização das pensões tal como a lei determina coloca em causa a sustentabilidade do sistema de pensões.

    Na questão dos funcionários públicos, Alfredo Maia mantém a crítica: “Parece claro que o Governo quer continuar a impor aos trabalhadores a degradação da qualidade das suas vidas”, lamenta.

  • Em vez de medidas "de propaganda", a resposta é simples "baixe os impostos sobre a energia", defende a IL

    Bernardo Blanco da Iniciativa Liberal questiona a opção de não baixar o IVA do gás “pondo de forma automática dinheiro nos bolsos dos portugueses inventa a bilha solidária que só chegou a 2% das famílias”. E pede “em vez de vir para aqui com medidas de propaganda e pouca eficácia. A resposta é simples, baixe os impostos sobre a energia.”

  • Ventura acusa o Governo de estar "dar migalhas aos portugueses"

    Palavra para o líder do Chega. “A tal descida da eletricidade é um quase nada para os portugueses”, começa por dizer André Ventura, defendendo a descida integral do IVA da luz para 6%.

    Ventura acusa o Governo de estar “dar migalhas aos portugueses”. O líder do Chega questiona ainda a solução encontrada para as pensões. “As pessoas não estão a ter benefícios nenhuns”, sentencia.

    O presidente do Chega acusa ainda o Executivo socialista de “propaganda” em matéria de rendas, dizendo que os senhorios vão ter uma isenção fiscal de “68 cêntimos por cada 100 euros de renda”. “Vergonha”, critica.

  • PAN faz propostas para melhorar "pacotinho" de medidas de apoio do Governo

    Inês Sousa Real do PAN defende que o “pacotinho de medidas é insuficiente tem lacunas e esta longe de devolver o jackpot fiscal.”
    Ainda assim acredita que é possível fazer melhorias. E apresenta as propostas do partido.
    “Não queremos malabarismos com os reformados quando se reclama de contas certas” e propõe a atualização de 7% que resultaria da lei para as pensões em 2023. O PAN quer que o apoio de 125 euros chegue ao estagiários do IEFP e um complemento extraordinário da bolsa de estudo. E defende incentivos fiscais para a promoção da compra de passes sociais.
    Quanto ao “lucro recorde da Galp que não caiu do céu e que se deve comportamentos especulativos” propõe uma taxa sobre lucros extraordinários.

  • Mariana Mortágua: "São os pensionistas que estão a ajudar o Governo na sua sede de fazer brilharetes orçamentais"

    Mariana Mortágua faz agora uma intervenção para defender as alterações propostas do Bloco de Esquerda ao “pequeno” pacote apresentado pelo Governo para fazer face à crise inflacionista.

    “São os pensionistas que vão apoiar o Governo para apoiar as metas do défice para 2023. É isso que verdadeiramente está em causa. São os pensionistas que estão a ajudar o Governo na sua sede de fazer brilharetes orçamentais”.

    “Repete à exaustão que os advogados da Galp e da EDP trazem para defender a não tributação dos lucros excessivos. Os lucros da banca nos últimos anos pagam o seu pacote de truques”, continua.

    Na questão do IVA da luz, Mortágua lembra que a “grande medida” do Governo vai significar uma poupança de pouco mais de 1,5€ por mês na fatura.

  • Portugal foi o primeiro da UE a passar os lucros das empresas de energia para os consumidores, diz Medina

    O ministro das Finanças reafirma que o Governo não tem posição fechada sobre taxação dos lucros extraordinários.

    Mas o Governo, diz Medina, até foi o primeiro (juntamente com Espanha) da zona euro a aplicar mecanismos que passam para os consumidores lucros das empresas de energia. Estamos a operar uma transferência massiva de receitas das empresas para os consumidores. E no gás, estamos a transferir resultados não esperados das empresas.

    “Na soma de destes mecanismos em base anual estamos a falar de mais mil milhões que são transferidas e que está a ser seguida a nível europeu”, numa referência à proposta da Comissão Europeia para limitar os preços da eletricidade vendida por centrais que não usam o gás.

    Lucros inesperados? Medina não se compromete com taxa e diz que medidas na energia transferem 815 milhões de empresas para consumidores

    Um número superior aos 815 milhões de euros indicados por Fernando Medina quando foi à comissão de orçamento na quarta-feira.

  • Fernando Medina: "Não aceitamos nenhuma lição sobre pensões vinda da direita"

    Responde Fernando Medina.

    “É com perplexidade que se ouve os deputados do PSD e da IL a falar do tema das pensões. A direita política cortou nominalmente pensões. A direita política tem como objetivo cortar com sistema público de pensões para as jogar na bolsa. Vêm rasgar as vestes. Não aceitamos nenhuma lição vinda dessas bancadas”, ataca o ministro das Finanças.

    Visando diretamente Carlos Guimarães Pinto: “É a raposa a olhar para o galinheiro e a pensar: ‘Ah, não estão a engordar as galinhas e eu quero ir lá buscá-las depois”, ironiza.

    “A direita não tem nenhuma direita para vir falar sobre o sistema público de pensões quando a única coisa que propôs foi cortar pensões”, continua Medina.

    O ministro das Finanças fala ainda sobre a tributação dos lucros não esperados. “O Governo não tem nenhuma posição fechada”, salvaguarda socialista, lembrando, no entanto, que essa posição deve ser “coordenada” a nível europeu.

  • Governo cobrou muito mais em impostos do que os 4.000 milhões que devolve. "É gozar com quem trabalha", diz André Ventura

    André Ventura começa por responder ao PCP e aos interesses económicos, dizendo que o partido é o maior proprietário em Portugal.
    Sobre os apoios de 4.000 milhões que o Governo diz ter dado, o deputado do Chega questiona: Mas cobrou em IRS 12 mil milhões? E 11 mil milhões em IVA? E o IRC aumentou 60%? “Se é verdade como é que temos estes números e damos uma migalhas? É gozar com quem trabalha e com o país inteiro”.
    E nas pensões, “o que o Governo está a fazer é dar um bónus em outubro para dar menos no outro ano. isto tem um nome, “é um roubo dos portugueses”. E a descida do IVA da eletricidade, pelas contas do Chega, traz um benefício de 1,1 euros numa fatura de 100 euros é 1,1 euros. “Isto tem um nome. É uma fraude”.

  • Carlos Guimarães Pinto: "Tinha a esperança que Fernando Medina viesse a dizer a verdade"

    Palavra agora para Carlos Guimarães Pinto, deputado da Iniciativa Liberal.

    “Tinha a esperança que [Fernando Medina] viesse a dizer a verdade. Que tivesse a coragem de dizer a verdade aos pensionistas”, começa por dizer.

    O deputado da Iniciativa Liberal critica também o “controlo de rendas” aplicado no mercado da Habitação, referindo-se ao tecto máximo apresentado para aumento das rendas.

    “Teremos ainda menos senhorios e proprietários disponíveis para arrendar. Esta medida é mais um prego no mercado de arrendamento. Todo o país irá sofrer com isso. Os mais velhos e os mais jovens”, remata.

  • Francisco César para o PSD: "É preciso não ter qualquer tipo de vergonha"

    É a vez de Francisco César, do PS. O socialista atira diretamente aos sociais-democratas:

    “É preciso não ter qualquer tipo de vergonha para vir acusar o PS de cortarem nas pensões quando os senhores se apresentam como paladinos do combate à inflação”, diz.

    Depois, faz a defesa do pacote apresentado pelo Executivo socialista. “Sabemos que não podemos ajudar todos ao mesmo tempo. Mas podemos ajudar aqueles que mais precisam. Com uma vantagem: tendo as contas públicas certas.”

  • PSD insiste: "Pode-nos dizer com verdade o que o pensionistas vão perder?

    Hugo Carvalho do PSD volta ao tema das pensões e ao impacto da antecipação de metade do aumento na atualização das reformas em 2024.
    “Seria importante perceber quanto é que o Governo tirou para aquilo que está a devolver. Responda com números. O deputado sublinha a “confiança excessiva do ministro das Finanças” invocando a perda da Câmara de Lisboa por Medina que sorri e volta a fazer a pergunta:
    “Pode-nos dizer com clareza e com verdade o que os pensionistas vão perder? O bolo de que está a falar é racionar as pensões.

  • Mariana Mortágua: "Tudo o que Governo tem para apresentar é um truque"

    Vez de Mariana Mortágua. A deputada bloquista traz três folhas com o plano de emergência social apresentado pelo Governo e lamenta a falta de alcance do plano socialista. “O que é bom é escasso e o resto é mesmo muito mau”, diz.

    E parte para o ataque: “O senhor ministro tem a coragem de apresentar uma economia fulgurante, que cresce para 6%, quando tudo o que tem para apresentar é um truque? Não compreende as contradições que nos trouxe?”

    A bloquista acusa depois o Governo de estar a dar argumentos aos que defendem a privatização da Segurança Social. “Está a fazer um favor à direita”, argumenta.

  • PCP: "Governo pôs-se ao lado das famílias... das famílias Amorim e Mello"

    Bruno Dias do PCP arranca com o tema mais polémico do pacote de apoios: as pensões.
    “O que está a propor não é a atribuição de apoio aos reformados, mas sim suspender a lei que atualiza as reformas retirando metade do aumento prejudica os reformados . Está à espera que apoiemos uma medida se restrição da atualização de reformas?
    Para o PCP, é “preciso aumentar as pensões e os salários e defender o poder de compra. É urgente travar a inflação controlando os preços. Continuam a fazer de conta que não percebem que há quem esteja ganhar milhões aproveitando-se da crise.
    O Governo, acusa, “continua a fugir a sete pés da tributação extraordinária dos lucros para não afrontar o interesse dos grandes grupos económicos”.
    “Colocam as famílias em primeiro lugar, pode ser verdade para algumas famílias, a família Amorim (acionista da Galp) e Mello. Escolhem de que lado estão e os interesses que defendem”.

  • Governo “apresentou um plano eficaz, abrangente, oportuno e prudente”, diz Fernando Medina

    Arranca Fernando Medina. O ministro das Finanças começa por dizer que o Governo apresentou “plano eficaz, abrangente, oportuno e prudente”.

    O governante elenca as várias medidas apresentadas pelo Executivo. À cabeça: os 125 euros distribuídos em outubro e os tectos máximos definidos para o aumento das rendas e o congelamento dos preços nos transportes.

    “É um programa que chega a todos os portugueses, dos mais vulneráveis à classe média”, continua Medina.

    O ministro das Finanças sublinha ainda a “prudência” com que foi pensado o pacote, argumentando que o Executivo socialista tinha obrigação de preservar as “contas certas” e a “solidariedade intergeracional” — uma referência indireta à solução encontrada para as pensões.

    “Vamos conseguir tirar Portugal do pódio dos países mais endividados da União Europeia. Esta é a melhor forma de proteger as famílias”, remata.

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