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Histórico de atualizações
  • Bom dia,

    Encerramos este liveblog, mas pode acompanhar aqui, neste novo artigo, todas as notícias sobre o 79.º dia de invasão da Rússia à Ucrânia.

    Kiev propõe troca de prisioneiros russos por soldados ucranianos feridos na fábrica de Azovstal

  • Ponto de situação. O que aconteceu nas últimas horas?

    Boa noite,

    se apenas chegou nas últimas horas, saiba que ficaram marcadas pelas declarações do autarca de Mariupol, Vadym Boychenko, que sinalizou que ainda há civis escondidos na fábrica siderúrgica de Azvostal.

    • A diretora dos serviços de informação dos EUA, Avril Haines, alertou para a possibilidade de o Presidente russo, Vladimir Putin, decretar a lei marcial na Rússia.

    • A Ucrânia disse que conseguiu, nos últimos dias, recuperar aldeias a norte e nordeste de Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia que tem estado sob intensos bombardeamentos russos.

    • Entre oito e dez generais russos terão sido mortos na guerra na Ucrânia, segundo o tenente-general Scott Berrier, diretor da Agência de Inteligência da Defesa.

    • A Bielorrússia vai enviar mais tropas para a fronteira com a Ucrânia. A notícia está a ser avançada pela agência de notícias estatal Belta, segundo a qual a Bielorrússia vai enviar forças de operação especial “para responder à ameaça das Forças Armadas da Ucrânia”.

    • O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, saudou as reconquistas por parte das forças ucranianas na cidade de Kharkiv, mas pediu para que não se crie uma “atmosfera” de vitória.
    • Volodymyr Zelensky também discursou por videoconferência para o Parlamento da Eslováquia, onde defendeu que a Rússia está a tentar usar o gás para que “todo o continente europeu” lhe seja “obediente”.

    • O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse aos deputados do Parlamento de Malta que, apesar dos pedidos, a Ucrânia não recebeu a quantidade de armas que necessita para romper o cerco a Mariupol e retomar a cidade.

    • O chefe da diplomacia ucraniana considerou em Kiev a adesão do seu país à UE uma “questão de guerra ou de paz”e congratulou-se com a “mudança de posição” da política externa de Berlim face à Rússia.

    • A República Checa substituiu a Rússia no Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), após a suspensão de Moscovo daquele órgão após a invasão à Ucrânia.

    • Os EUA acreditam que a Rússia está com duas semanas de atraso na invasão à região de Donbass, assim como no sul do país, onde tem lançado ataques a Mariupol e Odessa, disse um alto funcionário da Defesa dos EUA.
    • O primeiro-ministro de Itália, Mario Draghi, está de visita à Casa Branca, onde reiterou a união com os EUA contra Putin: “Os laços entre os nossos dois países têm sempre sido fortes, e esta guerra fortaleceu-os. O Putin achava que conseguiria dividir-nos. Estamos unidos na contenção da invasão da Ucrânia, sancionando a Rússia”, disse, perante Joe Biden.

    • A Câmara dos Representantes deverá votar um novo pacote de ajudas à Ucrânia no valor de 40 milhões de dólares (quase 38 mil milhões de euros). A legislação seguirá depois para o Senado.

  • Zelensky saudou reconquistas em Kharkiv, mas pede que não haja uma "atmosfera" de vitória

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, saudou hoje as reconquistas por parte das forças ucranianas na cidade de Kharkiv. “As Forças Armadas do nosso Estado providenciaram-nos com boas notícias. Os ocupantes estão gradualmente a ser expulsos do Kharkiv.”

    No seu discurso diário, o chefe de Estado ucraniano mostrou-se “grato” a quem defende a Ucrânia e que tem “demonstrado uma força verdadeiramente sobrehumana” para expulsar o exército dos “invasores”.

    No entanto, deixou um apelo ao povo ucraniano: “Não espalhem emoções excessivas. Não devemos criar uma atmosfera de uma pressão moral específica”. Além disso, o chefe de Estado ucraniano pediu que não se crie a expectativa de que haja vitórias “semanais ou até diárias”.

    “As Forças Armadas da Ucrânia estão a fazer tudo para libertar a nossa terra e o nosso povo. Para libertar todas nossas cidades — Kherson Melitopol, Berdyansk, Mariupol e todas as restantes”, disse o chefe de Estado ucraniano.

  • Primeiro-ministro da Polónia afirma que mundo precisa de uma "desputinização"

    O primeiro-ministro polaco considera que Putin é “mais perigoso” do que Hitler e Estaline: “Tem armas mais mortíferas à sua disposição”. Descreve a ideologia do Presidente russo como um “cancro”.

    Primeiro-ministro da Polónia afirma que mundo precisa de uma “desputinização”

  • Regimento Azov apela à retirada dos militares feridos que permanecem na Azovstal

    Fotos de militares feridos que alegadamente estão no complexo siderúrgico de Azovstal, cercado por tropas russas em Mariupol, foram divulgadas pelo regimento Azov, que apela ao resgate dos mesmos.

    Regimento Azov apela à retirada dos militares feridos que permanecem na Azovstal

  • Autarca de Mariupol acredita que ainda há civis escondidos em Azovstal

    O autarca de Mariupol, Vadym Boychenko, acredita que ainda cerca de uma centena de civis escondidas na fábrica siderúrgica de Azvostal.

    Em declarações à Sky News, Vadym Boychenko indica que é impossível precisar quantos cidadãos saíram da fábrica, mas apela a um cessar-fogo para que se consiga entender quantas pessoas é que restam no local.

  • Maria Alyokhina, ativista da banda Pussy Riot, fugiu da Rússia disfarçada de estafeta

    Vestida de estafeta para despistar a polícia e sem telemóvel. Foi assim que Maria Alyokhina, uma das ativistas da banda Pussy Riot, conseguiu fugir da Rússia em direção à Lituânia. A história da fuga é contada pelo The New York Times.

    As Pussy Riot têm protagonizado várias performances contra o regime de Putin e foram detidas por diversas vezes pela oposição ao Presidente da Rússia. O The New York Times lembra, aliás, que Maria Alyokhina teve de cumprir uma pena de prisão de dois anos na sequência de um protesto em 2012 na Catedral de Cristo Salvador, em Moscovo. E desde o verão passado, foi detida mais seis vezes.

    Em abril deste ano, quando Putin apertou a repressão à oposição, as autoridades anunciaram que a pena de prisão domiciliária de Maria Alyokhina seria substituída por uma pena de prisão de 21 dias. Foi aí que a ativista decidiu deixar a Rússia: disfarçou-se de estafeta de comida para ‘despistar’ a polícia, que vigiava o apartamento onde morava, em Moscovo. O telemóvel ficou para trás para evitar qualquer monitorização.

    Uma amiga transportou-a até à fronteira com a Bielorrússia e demorou uma semana a chegar à Lituânia. Só à terceira tentativa conseguiu passar a fronteira. “Ainda não compreendo completamente o que fiz”, admitiu a ativista de 33 anos, em entrevista ao The New York Times a partir de Vilnius.

    Alyokhina e as colegas das Pussy Riot, algumas das quais também conseguiram fugir recentemente, preparam uma digressão de angariação de fundos para a Ucrânia, com início a 12 de maio. Nesses espetáculos, a ativista vai usar uns sapatos de plataforma negros que usou para fugir da Rússia e quando esteve na prisão.

    Na entrevista, Alyokhina mostrou-se muito crítica em relação à invasão russa. “Não acho que a Rússia tenha o direito a contiuar a existir”, disse mesmo.

  • Vídeo. Fábrica de Azovstal voltou a ser bombardeada

    Azovstal voltou a ser bombardeada esta terça-feira, como mostra um vídeo publicado pelo conselheiro do presidente da Câmara de Mariupol Petro Andriushchenko.

    Nas imagens vê-se uma intensa nuvem de fumo negro a sair do complexo siderúrgico na sequência de um bombardeamento, assim como o grau de destruição do complexo, que está há semanas cercado pelas forças russas. Andriushchenko afirma que os ataques acontecem constantemente.

    Além de permanecerem mais de 100 civis na siderúrgica Azovstal (tal como denunciado pelo governador de Donetsk), continuam também encurralados “mais de mil” soldados ucranianos, muitos deles feridos, segundo disse, esta terça-feira, a primeira-ministra adjunta da Ucrânia, Iryna Vereshchuk.

  • Ucrânia segura vaga na Grande Final da Eurovisão

    A Ucrânia passou hoje à Grande Final do Festival Eurovisão da Canção, marcando presença no evento de sábado.

    O país é considerado um dos favoritos para ganhar a competição.

  • Um morto e dez feridos em ataques na região de Kharkiv

    O governador de Kharkiv, no leste da Ucrânia, revelou que esta terça-feira uma pessoa morreu e dez ficaram feridas em ataques na região.

    Oleh Synehubov precisou que as forças russas continuaram a bombardear áreas residenciais em Kharkiv, intensificando as ofensas na região. A notícia é avançada pelo The Kyiv Independent.

  • Porta-voz da Casa Branca avisa que a guerra na Ucrânia "será longa"

    A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, avisou hoje que a “guerra” na Ucrânia “será longa”, salientando que os EUA dizem que “têm-se de preparar” para essa possibilidade.

    Sublinhando que o Presidente russo, Vladimir Putin, ainda tem “ambições” para concretizar na Ucrânia, Jen Psaki indica que ainda não houve qualquer sinal por parte da Rússia para um possível cessar-fogo.

    Para Jen Psaki, a Rússia precisa de se “sentar” à mesa de negociações, mostrando disponibilidade para o diálogo diplomático, de maneira a que o conflito termine.

  • Câmara dos Representante vota novo pacote de ajudas à Ucrânia no valor de 40 mil milhões de dólares

    A Câmara dos Representantes deverá votar ainda hoje um novo pacote de ajudas à Ucrânia no valor de 40 milhões de dólares (quase 38 mil milhões de euros). A legislação seguirá depois para o Senado.

    Como nota o The Guardian, há um alargado apoio bipartidário ao reforço do apoio à Ucrânia, pelo que a ajuda na defesa, assim como a nível humanitário e económico deverá passar, tendo os dois partidos alcançado um acordo quanto aos detalhes.

  • Moções contra CDU em Setúbal chumbadas. Autarca atira contra Costa: "Se carta tivesse tido resposta nada teria acontecido"

    Na reunião da Assembleia Municipal de Setúbal que está a decorrer esta noite, foram votadas duas moções de censura, apresentadas por PSD e PS, ao executivo da CDU. Nenhuma teve sucesso: a primeira foi chumbada com 8 votos a favor, 18 contra e 11 abstenções; a segunda teve o mesmo destino, com 13 votos a favor, 17 contra e 7 abstenções.

    O efeito é apenas simbólico, uma vez que as moções não têm, ao contrário do que acontece a nível nacional, efeito prático nem fazem cair o governo local. Ainda assim, os documentos, que censuravam a atuação da CDU (no caso do PS de forma mais lata, no PSD especificamente por causa do caso de Setúbal, pedindo mesmo a demissão do presidente) ficam pelo caminho, assim como a proposta de comissão de fiscalização ao caso avançada pelos socialistas.

    Durante a reunião, o presidente da câmara, André Martins (PEV), foi atacado por todas as forças políticas exceto a CDU. E atirou de volta, mas contra o Governo, lembrando a carta que enviou antes de a polémica rebentar com questões sobre as ligações das associações com elementos alegadamente pró-Putin (António Costa contraria esta versão, garantindo que a carta continha apenas críticas à embaixadora da Ucrânia, que tinha referido essas ligações publicamente). “Estou convencido de que se a carta que escrevemos a 9 de abril tivesse tido resposta atempada nada teria acontecido com efeitos negativos em termos locais e nacionais. A falta de resposta gerou especulação e ações mais próprias de manifestações populistas do que responsabilidade e da ponderação que os factos requerem”, disparou.

  • Draghi acredita que o que acontecer na Ucrânia "vai trazer uma mudança drástica à unidade europeia"

    O primeiro-ministro de Itália, Mario Draghi, está de visita à Casa Branca, onde reiterou a união com os EUA contra Putin.

    “Os laços entre os nossos dois países têm sempre sido fortes, e esta guerra fortaleceu-os. O Putin achava que conseguiria dividir-nos. Estamos unidos na contenção da invasão da Ucrânia, sancionando a Rússia”, disse, perante Joe Biden.

    Draghi considera que, em Itália e na Europa, “as pessoas querem ver o fim destes massacres, desta violência, desta carnificina”, querem “pensar na possibilidade de um cessar-fogo” e de “negociações credíveis”.Iremos continuar a trabalhar na segurança energética, na segurança alimentar”, adiantou. E acredita que “o que acontecer na Ucrânia vai trazer uma mudança drástica à unidade europeia. Fomos sempre próximos. Agora vamos ser muito mais unidos”.

  • Governo diz que tentou protocolo com CM de Setúbal para acolher refugiados mas câmara recusou

    A ministra dos Assuntos Parlamentares responde, no Parlamento, a uma nova ronda de perguntas sobre o caso dos refugiados em Setúbal. Ana Catarina Mendes foi acusada, sobretudo por IL e Chega, de ter “respondido a zero” questões da primeira ronda e responde que respondeu a tudo inclusivamente que a situação “neste momento está cingida ao caso de Setúbal. Mas não posso dizer que amanhã não há outra”, afirma.

    “Esta situação não dá razão aos que querem a extinção do SEF. Demonstrou como é essencial conciliar as nossas fronteiras com a resposta humanista que tem de ser dada em situações” desta natureza.

    Ao PCP confirma o que já foi noticiado, que a EDINVSTO “recebeu em 2017 e 2019 verbas para a sua atividade”. E ainda que há uma semana a Câmara de Setúbal recusou uma reunião para que fosse estabelecido um protocolo com o ACM para o acolhimento de refugiados ucranianos em Portugal.

    Ana Catarina Mendes diz que “há autarquias sem protocolo com o ACM mas que têm trabalhado em estreita cooperação” com a entidade, o que “não é o caso de Setúbal”. “Houve na última semana uma tentativa de reunião com Câmara de Setúbal para um protocolo para acolhimento de deslocados da Ucrânia”, o centro local de apoio à integração de migrantes “tentou que houvesse, através de uma sessão de esclarecimento, mas a Câmara não quis estar nem celebrar protocolo”.

  • Zelensky diz que Kiev não recebeu armas suficientes para “libertar Mariupol”

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse hoje aos deputados do Parlamento de Malta que, apesar dos pedidos, a Ucrânia não recebeu a quantidade de armas que necessita para romper o cerco a Mariupol e retomar a cidade.

    Zelensky disse que os defensores “vão prosseguir a resistência na fábrica de Azovstal”.

    “Estamos a recorrer a todos os instrumentos diplomáticos possíveis para os salvar, mas a Rússia não tem aceitado nenhuma das opções propostas. Pedimos aos nossos parceiros que forneçam armas com o objetivo de libertar Mariupol e salvar o pessoal civil e militar”, adiantou.

  • Autoridades de Mariupol recolheram 800 denúncias de crimes de guerra

    As autoridades de Mariupol recolheram 800 denúncias de crimes de guerra de civis que conseguiram escapar da cidade sitiada. A informação foi enviada ao gabinete do procurador da região, segundo avançou o presidente da Câmara de Mariupol, Vadym Boichenko.

    As denúncias incluem testemunhos sobre ataques em Mariupol, incluindo a uma maternidade e ao teatro onde várias mulheres e crianças morreram. “Há numerosos exemplos de crimes de guerra por parte do exército de ocupação russo”, indicou.

  • Refugiados em Setúbal. Ministra diz que "a tutela não se desresponsabilizou em momento algum"

    As perguntas que os deputados fizeram a Ana Catarina Mendes foram sobretudo focadas na questão dos infiltrados pró-Putin em Setúbal (exceto o PCP) e se o Governo português tinha conhecimento desta situação, se a associação em causa recebeu dinheiro do Estado e se o Governo lhe reconheceu idoneidade.

    Na resposta, a ministra nunca responde diretamente e afirma que “as coisas têm, de uma forma geral, corrido bem”. Ao PSD diz que o trabalho do ACM “tem sido extraordinário” para encaminhar as pessoas que pedem auxílio. E “nem esta tutela nem a anterior se desresponsabilizou em momento algum na forma como acolheu estes cidadãos em Portugal”. “Não só não negligenciámos cidadãos como continuamos a dar resposta aos que aqui chegam”, assegura por si e pela sua antecessora na tutela, a ministra Mariana Vieira da Silva.

    “A unidade de tráfico de seres humanos está atenta à realidade e foi criado um guia em contexto de guerra”, explica ainda a ministra que dá conta de equipas no terreno a atuar perante denúncias e que neste momento “não há nenhum caso de tráfico de seres humanos que possa ser reportado”.

    Quanto à expulsão da associação, que foi pedida por alguns partidos, a ministra diz que “há um quadro legislativo para as associações” e que tudo deve estar a funcionar como está. Cita a legislação para dizer que “na concessão de qualquer tipo de apoio nenhuma associação deve ser privilegiada ou prejudicada” e que “num contexto como este, o bom senso pede que quem chega aqui a fugir do agressor não seja recebido pelo agressor. Mas não podemos fazer culpas coletivas e não se pode considerar que todas as pessoas que estão em Portugal com nacionalidade russa não tenham fugido também”.

    Ministra repete que espera que caso seja isolado e discorda do deputado do BE que disse que caso de Setúbal está a “enlamear Portugal”.

  • Rio quer Costa a esclarecer se sabia do relatório do SIS sobre cidadão russo e pede que presidente de Setúbal tire "consequências políticas"

    O Presidente do PSD, Rui Rio, quer saber se António Costa sabia ou não das conclusões do Serviço de Informações e Segurança (SIS) quanto a Igor Khashin, o russo responsável pela recolha de dados a refugiados ucranianos em Setúbal, antes de a polémica estalar. E se sabia porque não informou ninguém.

    “Tudo leva a crer que o primeiro-ministro não valorizou as informações que lhe foram dadas”, atirou Rio, numa conferência de imprensa sobre o caso do acolhimento de refugiados em Setúbal. Se Costa não sabia do relatório do SIS, que estava há alguns anos a monitorizar o cidadão russo, então o ainda líder social-democrata defende que os responsáveis do SIS deviam ter sido demitidos por não terem informado o primeiro-ministro.

    “O primeiro-ministro sabia ou não sabia? Se não sabia e não disse à ministra da Presidência, não disse a ninguém porque não sabia, deviam ter sido demitidos os responsáveis dos serviços de informação que não cumpriram algo de gravíssimo. Até porque não foi desmentido que esses serviços não estavam a seguir a associação. Se estavam a seguir porque não informaram? Não acredito, acho que informaram”, conclui.

    Rio acredita que as perguntas ficarão mais esclarecidas na audição ao conselho de fiscalização do SIS. O social-democrata diz ainda que os vereadores do PSD em Setúbal terão autonomia para agirem como entenderem em relação ao caso.

    Rio entende também que o Presidente da Câmara de Setúbal deve “tirar as consequências políticas” de “nada ter feito e ter propositadamente fechado os olhos ao que estava a acontecer”. “Se assim é, não tem condições”, defendeu, considerando que o PCP, que apoiou André Martins (CDU) publicamente, “será politicamente co-responsável por aquilo que ele fizer”.

  • Nesta aldeia, russos escreveram "check" nas casas: "Significa que estão vazias ou que as pessoas estão a viver nas caves"

    Os enviados especiais do Observador estiveram em Rus’ka Lozova, recentemente reconquistada pela Ucrânia. Fotojornalista João Porfírio descreve “destruição” e medidas de segurança das tropas russas.

    Nesta aldeia, russos escreveram “check” nas casas: “Significa que estão vazias ou que as pessoas estão a viver nas caves”

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