Histórico de atualizações
  • Israel estará a planear avançar com invasão terrestre de Rafah entre meados de abril e início de maio

    Israel estará a planear avançar com uma ofensiva militar terrestre na cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, entre meados de abril e o início de maio, de acordo com o The Times of Israel.

    Aquele jornal diz que, na sequência do falhanço da última ronda negocial entre Israel e o Hamas, mediada pelo Qatar, Israel não planeia desistir de uma invasão terrestre a Rafah — a cidade onde estão mais de um milhão de refugiados palestinianos que tiveram de fugir do norte do território.

    A comunidade internacional tem pressionado Israel para não o fazer, devido ao elevado potencial para causar a morte a milhares de civis, mas o governo israelita diz que a invasão terrestre é necessária para eliminar o Hamas.

    De acordo com o The Times of Israel, o plano das forças israelitas é avançar com a invasão depois do Eid al-Fitr, a festividade muçulmana que assinala o fim do Ramadão, que deverá ocorrer na segunda quinzena de abril.

    A origem da informação são fontes egípcias, com contactos próximos com o exército israelita, que falaram ao jornal Al-Akhbar, um jornal pró-Hezbollah.

  • Terminamos agora a cobertura do conflito no Médio Oriente durante esta quarta-feira.

    Para seguir tudo o que se passa ao longo desta quinta-feira, pode acompanhar este novo liveblog.

  • Comando Central dos EUA destruiu quatro drones lançados pelos houthis no Mar Vermelho

    O Comando Central dos EUA revela na rede social X, antigo Twitter, que intercetou entre as 2:00 e a 2:20 no Iémen, entre as 23h e as 23h20 em Lisboa, quatro drones disparados pelos houthis no Mar Vermelho.

    Os drones “dirigiam-se a um navio dos EUA”, especifica a publicação. Não há feridos ou danos ligados ao incidente.

  • Retalhista H&M adiou algumas campanhas devido à crise do Mar Vermelho

    A retalhista de moda H&M avançou à Reuters que adiou o início de algumas campanhas ligadas à coleção de primavera/verão para acautelar atrasos devido à crise do Mar Vermelho.

    “Fizemos algumas adaptações a curto prazo à data de início e ao lançamento das datas das campanhas”, disse o CEO Daniel Erver em entrevista.

    Nos últimos meses têm sido registados ataques a navios no Mar Vermelho — várias empresas de transporte têm estado a evitar a zona, o que aumenta os custos e também atrasa o processo da chegada de mercadorias como vestuário e calçado à Europa.

    O CEO da H&M revelou que o adiamento varia de país para país, mas poderá rondar as duas semanas. Erver disse que os impacto deverá “ser mínimo” para os consumidores.

  • Tropas israelitas atacaram cidade na Cisjordânia

    Segundo a Al Jazeera, que consultou e verificou um vídeo difundido por vários meios de comunicação palestiniano, as forças israelitas atacaram esta noite a cidade de Deir Ballut, a oeste de Salfit, na Cisjordânia.

  • Estados Unidos dizem que Israel concordou em remarcar viagem

    Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, cancelou esta quarta-feira a visita a Washington de uma delegação israelita depois de os Estados Unidos terem decidido não vetar a resolução de cessar-fogo na ONU. Ainda assim, segundo o New York Times, Telvavive aceitou remarcar a viagem.

    A reunião visa discutir os planos militares de Israel em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, segundo disse um responsável norte-americano.

    O funcionário garantiu, esta quarta-feira, que Netanyahu “disse que gostaria de remarcar a reunião dedicada a Rafah” e os Estados Unidos estão “agora a trabalhar com eles para marcar uma data conveniente”.

  • Ataques israelitas no sul do Líbano terão matado pelo menos nove pessoas

    Segundo a agência estatal de notícias do país, aqui citada pela Al Jazeera, pelo menos nove pessoas morreram esta noite no Líbano, na sequência de dois ataques israelitas. Entre os mortos encontram-se quatro paramédicos que trabalhavam com um organização de defesa ligada ao Hezbollah.

    O grupo também confirmou a morte de três dos seus combatentes, ainda que não tenha divulgado o motivo o local da tragédia.

  • Organização Médicos Sem Fronteiras relata "pesadelo" em Gaza e teme ataque a Rafah

    Leo Kanz, que lidera a missão da Médicos Sem Fronteiras em Gaza, relata uma situação que “já é um pesadelo” e avisa que “qualquer ataque em Rafah seria catastrófico, desumano e levaria a mortes em massa de civis”.

    “Ainda mais inocentes seriam mortos”, lamenta. “Em Rafah a situação é dramática, há demasiada gente encurralada numa área demasiado pequena. A maior parte das pessoas está a dormir em tendas, não tem água suficiente para beber nem para se lavarem.”

    Kanz refere que “as pessoas têm fome e às vezes há conflitos porque as pessoas estão exaustas, estão cansadas e precisam muito de alimentar as famílias”. “A situação é tensa.”

  • Borrell alerta que "lançamentos aéreos ajudam, mas não substituem camiões"

    O líder da diplomacia da União Europeia afirmou esta quarta-feira que é “urgente e seguro” permitir a chegada de ajuda humanitária a Gaza, frisando que este é um dever legal de Israel.

    “De acordo com programa alimentar mundial, a comida suficiente para as pessoas que passam fome em Gaza está armazenada e à espera para entrar por rotas terrestres. Os lançamentos aéreos ajudam, mas não podem substituir centenas de camiões. O Conselho Europeu e o Conselho de Segurança da ONU solicitaram acesso humanitário urgente e seguro. Permitir é um dever legal”, escreveu Josep Borrell.

  • Ataque israelita no sul do Líbano terá feito cinco mortos, incluindo membros do Hamas

    Um ataque israelita no sul do Líbano terá feito cinco mortos, incluindo alegados membros do Hezbollah.

    A informação foi avançada pela Reuters e está a ser citada pelo jornal israelita Haaretz.

  • Soldado israelita de 21 anos morto na Faixa de Gaza

    Um soldado israelita de 21 anos morreu na Faixa de Gaza, numa batalha em Khan Younis, anunciou o exército israelita em comunicado.

    O soldado foi identificado como Nisim Kachlon, revela a Aljazeera.

    Até ao momento, já morreram 253 membros do exército israelita nos confrontos no terreno, dizem as IDF.

  • Exército israelita diz que atingiu palestiniano que lançou rocket para Kissufim

    As Forças de Defesa de Israel (IDF) dizem que fizeram um ataque aéreo, atingindo um palestiniano que terá lançado um rocket a partir do sul de Gaza, em direção ao kibbutz de Kissufim, em Israel.

    De acordo com o Times of Israel, o rocket caiu numa área aberta, não causando danos ou ferimentos.

  • Eylon Levy, porta-voz do governo israelita, foi afastado de funções após publicações na rede social X

    Eylon Levy, o porta-voz do governo israelita que deu nas vistas devido a publicações na rede social X, foi afastado de funções.

    O que começou como uma situação temporária tornou-se um afastamento definitivo, avançou o jornal N12, uma informação entretanto confirmada pelo Gabinete Nacional de Informação de Israel, escreve o Haaretz.

    Levy teria um vínculo que era renovado mensalmente. Com o mês a chegar ao fim, o governo israelita terá optado por não renovar a ligação.

    O porta-voz nasceu em Inglaterra e trabalhou como jornalista antes de se tornar conselheiro do Presidente Isaac Herzog.

    Segundo a imprensa israelita, a suspensão começou há uma semana, após uma resposta a um tweet de David Cameron, ministro dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido. A publicação terá gerado atrito entre os dois países. “Espero que tenha consciência de que não há limites à entrada de alimentos, água, medicamentos ou equipamento de abrigo em Gaza, de facto há excesso nas passagens. Testem-nos. Enviem-nos mais 100 camiões por dia em Kerem Shalom e vamos fazê-los passar”, cita o jornal, a partir de um tweet que entretanto foi apagado.

    A publicação terá sido a “gota de água”, disse uma fonte do governo ao N12, após vários incidentes. É considerado que Eylon “se desviou da mensagem de Israel e tomou demasiadas liberdades”.

    A mesma fonte mencionou também a audição de Levy para o programa “Dancing with the Stars”, em que celebridades e artistas são convidados para aprender danças de salão. Neste caso, Levy não terá confirmado junto dos superiores se podia ir à audição.

  • IDF dizem que descobriram uma rede de túneis "significativa" em Khan Younis

    As Forças de Defesa de Israel (IDF) dizem que descobriram uma rede de túneis “significativa” no bairro de Al-Amal, em Khan Younis.

    De acordo com o Times of Israel, as IDF chegaram a três novos acessos à rede de túneis a partir de informação obtida em interrogatórios.

  • Exército israelita diz que Hezbollah quer invadir Israel e que Líbano pode tornar-se zona de guerra

    O exército israelita diz que o Hezbollah está a tentar invadir Israel e que, por isso, o território do país está a tornar-se uma “zona de guerra”.

    “O território do Líbano está a tornar-se uma zona de guerra e o Hezbollah está a assumir um risco, não há ameaça à fronteira porque o Hezbollah foi empurrado para dentro, e perdeu membros, 12 membros foram mortos em 48 horas”, disse o porta-voz do exército israelita numa conferência de imprensa, citado pelo Haaretz.

    O porta-voz salientou ainda que um eventual acordo em Gaza também pode levar a um acordo no Líbano.

  • Alto quadro do Hamas diz que reféns não serão libertados até a guerra acabar

    O antigo presidente do politburo do Hamas Khaled Mashaal diz que os reféns vão continuar em cativeiro em Gaza até que Israel cesse as hostilidades, retire as tropas de Gaza, permita que os palestinianos deslocados regressem às suas casas e termine com o bloqueio ao enclave.

    Durante um evento na Jordânia, Mashaal, citado pelo Times of Israel, afirmou que o Hamas não vai ceder nas suas condições mas indicou que é intenção do grupo continuar a negociar com Israel.

  • Israel garante ter morto, só num dia, dezenas de homens armados no Hospital Al-Shifa

    As Forças de Defesa de Israel garantem que mataram “dezenas de homens armados” do Hamas e da Jihad Islâmica que se encontravam no Hospital Al-Shifa, na cidade de Gaza, durante esta terça-feira. Para além disso, os militares apreenderam armas no mesmo local, diz o Times of Israel.

    Recorde-se que a operação militar neste hospital dura desde o dia 18 de março.

    As IDF adiantam também que mataram outros operacionais do Hamas nos bairros de al-Qarara e al-Amal, na cidade de Khan Younis, no centro da Faixa de Gaza.

  • Ataque com drones israelitas mata dois palestinianos em Jenin, na Cisjordânia

    As Forças de Defesa de Israel mataram três palestinianos em Jenin, na Cisjordânia, ao longo da última noite e na manhã desta quarta-feira. Dois homens armados foram mortos na sequência de um ataque com drones, avança o Times of Israel, citando informação divulgada pelas próprias IDF.

    Já a terceira vítima morreu depois de ter sido alvejado pelas tropas israelitas. Segundo as IDF, o homem tentou atirar explosivos contra os militares, que, de seguida, abriram fogo.

    Foram ainda feitas três detenções.

  • Hospital de Khan Younis totalmente encerrado após ocupação por forças israelitas

    O hospital de Al-Amal, na cidade de Khan Younis, na Faixa de Gaza, deixou de funcionar, anunciou na terça-feira o Crescente Vermelho palestiniano.

    Era uma das últimas infraestruturas de saúde ainda funcionais em Gaza, mas teve de ser totalmente encerrado “depois de as forças da ocupação terem forçado a retirada das equipas do hospital e dos feridos e terem fechado as entradas”.

    Segundo o Crescente Vermelho, o hospital esteve cercado durante mais de 40 dias e foi bombardeado várias vezes.

  • Apesar de resolução da ONU, Israel intensifica ataques no sul da Faixa de Gaza

    Apenas dois dias depois de o Conselho de Segurança da ONU ter aprovado uma resolução que apela ao cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza, Israel intensificou esta noite os bombardeamentos no sul do território, particularmente na cidade de Rafah, onde estão mais de um milhão de palestinianos refugiados.

    De acordo com a AFP, houve bombardeamentos esta noite em Rafah, a única cidade da Faixa de Gaza em que Israel ainda não fez uma incursão militar terrestre. Pelo menos três pessoas terão morrido em ataques naquela cidade na última noite.

    A Al Jazeera dá conta de ataques “implacáveis” na cidade de Rafah, com as sirenes e os sons dos drones a impedirem até o sono de quem ali vive. De acordo com a Al Jazeera, desde a noite passada houve ataques contra cinco casas em Rafah, que resultaram na morte de quatro pessoas e em 25 feridos.

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