Histórico de atualizações
  • Hamas avisa Israel: "Operação em Rafah não vai ser fácil"

    O Hamas começou a preparar-se para uma planeada operação israelita na cidade de Rafah, no extremo sul da Faixa de Gaza, segundo um dirigente não identificado do grupo terrorista numa entrevista à agência Al-Arabi Al-Jadid, citada pelo The Times of Israel.

    [Já saiu o quinto episódio de “Operação Papagaio” , o novo podcast plus do Observador com o plano mais louco para derrubar Salazar e que esteve escondido nos arquivos da PIDE 64 anos. Pode ouvir o primeiro episódio aqui, o segundo episódio aqui, o terceiro episódio aqui e o quarto episódio aqui]

    “A operação de Rafah não será fácil como pensam os líderes da ocupação”, garante. O responsável afirma que o Hamas e outros grupos terroristas “estão totalmente preparados para infligir pesadas perdas ao exército de ocupação”.

    “O chefe do governo de ocupação, Benjamin Netanyahu, está a conduzir toda a região a uma explosão e, se esta ocorrer, nenhuma parte será capaz de controlar as suas repercussões”, adverte ainda.

    Os Houthis no Iémen atacam a navegação no Mar Vermelho há meses, desde que a guerra entre Israel e o Hamas foi desencadeada pelo ataque do grupo terrorista palestiniano a 7 de outubro, afirmando que visam navios ligados a Israel em solidariedade com os palestinianos em Gaza, enquanto o Hezbollah lançou ataques diários a partir do Líbano desde 8 de outubro.

  • A cobertura desta quinta-feira fica por aqui. Para acompanhar as notícias desta sexta-feira, pode seguir o novo liveblog do Observador sobre o Médio Oriente.

    Tensão entre Israel e o Hezbollah sobe. Ataque durante a noite na Síria mata dezenas

  • Militares norte-americanos destruíram quatro drones de longo alcance dos houthis

    O Comando Central militar norte-americano (Centcom) afirmou esta quinta-feira que destruiu quatro sistemas aéreos não tripulados lançados desde o Iémen, e que eram controlados pelos houthis.

    Os drones pretendiam atingir um “navio da coligação ocidental” e um navio de guerra norte-americano. No entanto, não houve o registo de qualquer ferido.

  • Hezbollah dispara foguetes contra Israel em retaliação a ataque mortal

    O grupo libanês Hezbollah lançou hoje foguetes com ogivas pesadas contra cidades no norte de Israel, reivindicando que visou alvos civis pela primeira vez em retaliação aos ataques aéreos israelitas na noite anterior, que causaram vários mortos.

    Os meios de comunicação locais israelitas não relataram feridos após o ataque com foguetes, enquanto os militares israelitas não comentaram de imediato esta ofensiva, noticiou a agência Associated Press (AP).

    Desde a eclosão da guerra Israel-Hamas em Gaza, em 07 de outubro, aumentaram as preocupações de que os confrontos quase diários ao longo da fronteira entre Israel e o Líbano pudessem evoluir para uma guerra em grande escala.

  • OMS enviou equipa médica para o hospital Kamal Adwan

    A Organização Mundial de Saúde (OMS) disse esta quinta-feira que enviou uma equipa médica para o hospital Kamal Adwan, no norte de Gaza.

    “A equipa médica de emergência – a primeira no norte de Gaza – inclui um cirurgião geral, um médico de emergência, um cirurgião ortopédico e um anestesista. O hospital atende 120 pacientes neste momento, com cerca de 700 pacientes a circularem diariamente, incluindo aqueles encaminhados pelo Hospital al-Ahli”, escreveu Tedros Adhanom Ghebreyesus no X (antigo Twitter).

  • Tropas israelitas alegam ter matado "alto comandante do Hamas"

    Os militares de Israel alegam ter matado “um alto comandante do Hamas” no hospital Al-Shifa, na cidade de Gaza. As tropas israelitas alegaram ainda ter destruído um longo túnel subterrâneo.

    A morte de Raad Thabet terá acontecido durante a manhã desta quinta-feira, segundo o porta-voz do exército Daniel Hagari, que o identificou como sendo um “chefe de recursos humanos e abastecimento” do grupo e um dos seus 10 principais comandantes, cita a Al Jazeera.

    Israel disse ainda que matou três combatentes do Hamas na maternidade do hospital.

  • Exército israelita atacou acampamento em Jerusalém

    Segundo a Al Jazeera, que consultou e verificou as imagens do momento, as forças israelitas invadiram o campo de refugiados de Shuafat, em Jerusalém.

    De acordo com a imprensa local, as tropas israelitas terão fechado uma das entradas do posto de controlo do campo.

  • Israel afirma que autorizou 205 camiões a entrarem na Faixa de Gaza

    As autoridades israelitas terão autorizado a entrada de 205 camiões, que transportavam ajuda humanitária, na Faixa de Gaza.

    Segundo o Coordenador de Atividades Governamentais nos Territórios (COGAT), 131 pacotes de ajuda humanitária foram entregues pelo ar esta quinta-feira.

  • Ataque israelita em Rafah matou pelo menos cinco pessoas

    De acordo com a Al Jazeera, as forças israelitas atacaram uma casa no norte de Rafah, matando, pelo menos, cinco pessoas. Há ainda a registar vários feridos.

  • Bolsonaro pede autorização ao Supremo Tribunal Federal para visitar Netanyahu

    O ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro solicitou às autoridades federais a devolução do seu passaporte e autorização para viajar em maio para Israel a convite do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, revelaram hoje os seus advogados.

    Os representantes legais de Bolsonaro apresentaram o pedido ao Supremo Tribunal Federal na passada segunda-feira, no mesmo dia em que o The New York Times publicou imagens de câmaras de segurança que revelam que o ex-presidente passou duas noites na embaixada da Hungria em Brasília.

    O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, e o seu homólogo israelita, Netanyahu, ambos líderes de um movimento global de extrema-direita, são aliados internacionais de Bolsonaro e particularmente frios em relação ao Presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

  • Instalações apoiadas pela Médico Sem Fronteiras foram atingidas por ataque aéreo

    A organização Médico Sem Fronteiras (MSF) partilhou esta quinta-feira um comunicado na rede social X (antigo Twitter) em que afirmou que um ataque aéreo atingiu umas instalações perto da clínica Al-Shaboura, que é apoiada por si, em Rafah.

    “Várias pessoas terão sido mortas no ataque. Nenhum funcionário ou paciente da MSF ficou ferido”, lê-se no comunicado.

  • Forças de Defesa de Israel dizem ter realizado exercício surpresa para "fortalecer" prontidão militar

    As Forças de Defesa de Israel (IDF, a sigla em inglês) disseram esta quinta-feira que realizaram um exercício surpresa que visou preparar os militares para a guerra no norte de Gaza.

    “O objetivo do exercício era fortalecer a prontidão das IDF para vários cenários no norte”, afirmam os militares.

    O exercício foi liderado pela Divisão de Operações e envolveu todos os comandos, alas e direção das IDF, bem como o Estado-maior.

  • Forças israelitas terão atacado edifício na Síria

    As forças de Israel terão atacado esta quinta-feira um edifício em Damasco, na Síria, por via área, cita a Al Jazeera, que reporta que o edifício ficou praticamente destruído. Há ainda a registar veículos danificados e sob os escombros.

  • Tribunal Internacional de Justiça pede a Israel para aumentar a ajuda humanitária em Gaza

    O Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) emitiu esta quinta-feira novas medidas provisórias contra Israel, obrigando aquele país a aumentar o fornecimento de ajuda humanitária em Gaza.

    “As catastróficas condições de vida dos palestinianos na Faixa de Gaza deterioraram-se ainda mais, em particular tendo em conta a privação prolongada e generalizada de alimentos e outras necessidades básicas a que os palestinianos na Faixa de Gaza foram submetidos”, justificou o tribunal, citado pelo The Times of Israel.

    O TIJ pediu a Israel para garantir “o fornecimento desimpedido e em grande escala de serviços básicos e assistência humanitária urgentemente necessários, incluindo alimentos, água, eletricidade, combustível, abrigo, vestuário, higiene e requisitos de saneamento”, bem como “aumentar a capacidade e o número de pontos de passagem terrestre e mantê-los abertos pelo tempo que for necessário”.

    O tribunal também ordenou a Israel que garanta que os seus militares “não cometam atos” que violem a Convenção do Genocídio.

  • Kuwait entregou dois milhões de dólares à UNRWA para este ano

    O Kuwait entregou a contribuição anual de dois milhões de dólares à Agência de Assistência e Obras das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos (UNRWA), segundo disse a agência estatal do Kuwait, KUNA.

  • Analistas alertam que Biden poderá estar irrevogavelmente afetado por apoio a Israel

    Especialistas em política externa norte-americana e Médio Oriente consideram que a imagem do governo de Joe Biden poderá estar irrevogavelmente afetada pelo apoio a Israel na guerra contra o Hamas, antevendo especial impacto nas presidenciais de novembro.

    Num fórum organizado pelo The Stimson Center, um think tank sem fins lucrativos com sede em Washington, a presidente da Fundação para a Paz no Médio Oriente e ex-oficial do Serviço de Relações Exteriores dos EUA Lara Friedman avaliou que há meses que a opinião pública norte-americana vem dando fortes sinais de que não apoia a posição do governo de Biden, mas que isso não se traduziu em mudanças na política até agora.

    “Os protestos em todo o país não são apenas de palestiniano-americanos ou americano-muçulmanos. São protestos sobre direitos, valores e justiça social. E isso já vem acontecendo há muito tempo e envolve várias gerações mais jovens”, observou Friedman.

  • Autoridade Palestiniana forma novo governo e primeiro-ministro acumula cargo com chefia da diplomacia

    O novo primeiro-ministro da Autoridade Palestiniana, Mohammad Mustafa, nomeado no início de março, vai acumular o cargo com a pasta dos Negócios Estrangeiros, segundo um decreto presidencial publicado hoje.

    Mustafa, um economista politicamente independente formado nos Estados Unidos, prometeu formar um governo tecnocrático e criar um fundo fiduciário independente para ajudar a reconstruir Gaza, o enclave palestiniano sob controlo do Hamas.

    O primeiro-ministro vai substituir na chefia da diplomacia Riad al-Maliki, que no final de fevereiro afirmou que ainda não era tempo de “ter um governo do qual o Hamas faça parte, porque seria boicotado”.

  • França vai disponibilizar 30 milhões de euros à ONU para apoiar operações em Gaza

    O ministério dos Negócios Estrangeiros francês revelou esta quinta-feira que irá fornecer mais de 30 milhões de euros à Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos (UNRWA).

    O montante será disponibilizado ao longo do ano com a intenção de apoiar as operações da organização. “As nossas contribuições serão feitas de forma a garantir que estão reunidas as condições para que a UNRWA cumpra as suas missões num espírito desprovido de incitamento ao ódio e à violência”, disse o porta-voz do ministério, Christophe Lemoine, aos jornalistas.

    O porta-voz não especificou quando será efetuado o próximo pagamento à agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos. De acordo com o calendário trimestral habitual, a próxima parcela deverá ser paga em abril, explica a Aljazeera.

  • "Fechei as pernas e resisti. Mas ele continuou a apontar-me a arma". A primeira refém libertada a falar de abusos sexuais do Hamas

    Amit Soussana, libertada em novembro, é a primeira refém a falar dos abusos que terá sofrido da parte de um guarda do Hamas. Diz que lhe perguntou sobre a menstruação e forçou a ter relações sexuais.

    “Fechei as pernas e resisti. Mas ele continuou a apontar-me a arma”. A primeira refém libertada a falar de abusos sexuais do Hamas

  • Hamas garante que Gaza "vai ser gerida pelo povo palestiniano" após a guerra

    Além das críticas ao apoio dos Estados Unidos a Israel, o oficial do Hamas falou do que será Gaza após o fim da guerra com Israel.

    “Gaza vai ser gerida pelo povo palestiniano”, disse à Press TV, citado pela Al Jazeera, acrescentando que todas as decisões sobre o futuro da região serão acordadas com todos os palestinianos.

    Khalil al-Yahya sublinhou que o próximo governo deve ser formado com base no consenso e que Israel não vai conseguir impor qualquer autoridade contra a vontade dos palestinianos e do seu “movimento de resistência”.

    O oficial revelou ainda que o Hamas está a falar com a Fatah, mas não com a Autoridade Palestiniana, e que mantém-se determinado a declarar a Palestina como estado.

    Esta terça-feira, o ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, disse que Gaza não será governada pelo Hamas, nem por Israel, defendendo a criação de uma alternativa local.

    Gallant: Gaza não será governada pelo Hamas nem por Israel. Ministro da Defesa diz ser necessária alternativa local

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