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  • Bom dia.

    Este liveblog fica por aqui. Pode acompanhar todas as atualizações da guerra entre Israel e o Hamas neste novo liveblog.

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    EUA restabelecem política sobre a ilegitimidade dos colonatos israelitas nos territórios palestinianos ocupados

  • Vídeo mostra corpos das vítimas a acumularem-se em hospital de Gaza

    Um vídeo partilhado nas redes sociais, e que foi verificado pela Al Jazeera, mostra dezenas de corpos a acumularem-se no pátio do Hospital dos Mártires de al-Aqsa, em Deir el-Balah, no centro de Gaza.

    Os corpos deverão ser de vítimas de um bombardeamento israelita que atingiu o centro de Gaza esta quinta-feira. Pelo menos 40 pessoas morreram no ataque e mais de 100 ficaram feridas.

  • Blinken discorda de Lula sobre ofensiva em Gaza mas boa relação permanece

    O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, disse hoje ter discordado do Presidente brasileiro, Lula da Silva, sobre a comparação entre a ofensiva israelita ao Holocausto, mas garantiu que isso não afetou a boa relação entre eles.

    “É óbvio que discordamos profundamente da comparação de Gaza com o Holocausto, mas isso é algo que os amigos fazem”, disse Blinken numa conferência de imprensa, reservada a alguns jornalistas, citado na imprensa brasileira, à margem do segundo e último dia de reuniões dos chefes de diplomacia das 20 maiores economias do mundo (G20), na cidade brasileira do Rio de Janeiro.

    “Podemos ter diferenças em alguns aspetos e ainda fazer todo o trabalho que fazemos juntos”, acrescentou o diplomata brasileiro.

  • Agência da ONU para refugiados palestinianos atingiu "ponto de rutura"

    A Agência da ONU para os Refugiados Palestinianos (UNRWA) atingiu o “ponto de rutura”, alertou o diretor da instituição, Philippe Lazzarini, numa carta dirigida ao Presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas.

    “É com profundo pesar que informo hoje que a Agência chegou a um ponto de rutura, com os repetidos apelos israelitas ao seu desmantelamento e ao congelamento do financiamento dos doadores, face às necessidades humanitárias sem precedentes em Gaza”, afirmou na carta, publicada na rede social X (ex-Twitter).

    “A capacidade da Agência para cumprir o seu mandato ao abrigo da Resolução 302 da Assembleia Geral está agora seriamente ameaçada”, acrescentou.

  • Hezbollah diz que dois soldados foram mortos

    O Hezbollah afirmou esta quinta-feira que dois soldados do grupo do Líbano morreram, não adiantando o local ou a forma como os combatentes morreram, relata a Al Jazeera.

  • Houthis prometem intensificar ataques no Mar Vermelho

    O líder dos rebeldes houthis, Abdulmalik Badradín al Huti, anunciou hoje a intensificação das operações no Mar Vermelho em solidariedade com o povo palestiniano na sua resistência à campanha militar de Israel em Gaza.

    O líder dos houthis explicou que estas operações nos mares Vermelho e Arábico, no Golfo de Aden e no Estreito de Bab el Mandeb vão continuar e serão intensificadas “em quantidade e qualidade”, durante um discurso televisionado.

    Al Huti disse que nas últimas semanas os rebeldes incluíram nos seus ataques armas subaquáticas e que já existem 48 embarcações israelitas ou com algum tipo de relação com Israel que foram atingidas por este tipo de armamento.

  • Virtual unanimidade no G20 sobre necessidade de dois Estados no Médio Oriente

    Os países das 20 maiores economias do mundo apoiaram hoje com “virtual unanimidade” a necessidade da existência de dois Estados, Israel e Palestina, para o fim da guerra, disse o ministro das Relações Exteriores brasileiro.

    Num discurso de balanço dos dois dias de reuniões dos chefes de diplomacia do G20 na cidade brasileira do Rio de Janeiro, Mauro Vieira, o anfitrião, afirmou ter havido “virtual unanimidade no apoio à solução de dois Estados como sendo a única solução possível para o conflito entre Israel e Palestina”.

    No seu discurso, onde não especificou a falta de unanimidade, afirmou que um “grande número de países, de todas as regiões, expressou a preocupação com o conflito na Palestina, destacando o risco de alastramento aos países vizinhos”.

  • Ministério da Saúde diz que bombardeamento israelita matou uma pessoa e feriu em Jenin

    Segundo a Al Jazeera, as tropas israelitas realizaram um ataque aéreo em Jenin, que atingiu um veículo no campo de refugiados, que se localiza na Cisjordânia.

  • Hamas diz que morreram pelo menos 23 pessoas em ataques no centro de Gaza

    De acordo com o ministério da Saúde palestiniano, que é administrado pelo Hamas, pelo menos 23 pessoas morreram na sequência de ataques no centro de Gaza.

    O ministério adiantou ainda que os mortos foram transferidos para o hospital dos Mártires de Al-Aqsa, em Deir el-Balah, e alertou que o número pode aumentar, cita a Al Jazeera.

  • Houthis dizem que dispararam mísseis e drones contra Israel

    Os houthis disseram esta quinta-feira que atacaram a cidade de Eilat, em Israel, com recurso a mísseis e drones.

    “Os nossos mísseis e forças de drones dispararam uma série de mísseis balísticos e drones contra vários alvos do inimigo na área de Umm al Rashrash, no sul da Palestina”, afirmou um porta-voz dos houthis, citado pela Sky News.

  • ONU diz que foram retiradas 50 pessoas do Hospital Nasser

    A Organização Mundial de Saúde disse hoje que foram retiradas 50 pessoas do Hospital Nasser, em Khan Younis. Este é o segundo maior hospital de Gaza, foi recentemente alvo de ataques israelitas e, segundo a Al Jazeera, ainda continuam dentro do edifício cerca de 140 doentes.

    “Infelizmente, os números mudam a cada hora”, uma vez que vários doentes morrem devido a ferimentos, explicou Ayadil Saparbekov, diretor da equipa de emergência da OMS no território palestiniano.

  • MSF acusa Telavive de guerra “contra toda população de Gaza” e critica EUA por “obstruir” cessar-fogo

    O secretário-geral dos Médicos Sem Fronteiras (MSF) acusou hoje Israel de travar uma guerra “contra toda a população” de Gaza e de “punir coletivamente” os palestinianos, além de ter criticado Washington por “obstruir” um cessar-fogo.

    Convidado a falar numa reunião do Conselho de Segurança sobre a guerra em Gaza, Christopher Lockyear traçou um retrato impressionante das consequências da guerra do ponto de vista humanitário e não poupou críticas abertas a Israel e aos Estados Unidos por se oporem um cessar-fogo.

    O secretário-geral da MSF recordou os diplomatas de que Israel bombardeou em diversas ocasiões os comboios humanitários dos MSF e prendeu os seus trabalhadores, o que significa que “a resposta humanitária em Gaza é uma ilusão, uma ilusão conveniente que perpetua a narrativa de que esta guerra está a ser travada de acordo com as leis internacionais”, negando enfaticamente que isso esteja a acontecer.

    “Hoje, em Gaza, os esforços para se prestar assistência são ao acaso, oportunistas e totalmente inadequados. Como podemos prestar ajuda que salva vidas num ambiente onde a distinção entre civis e combatentes é desconsiderada?”, questionou.

  • Líder supremo do Irão classifica Israel como um "cancro" destinado a "ser destruído"

    O líder supremo do Irão, o ‘ayatollah’ Ali Khamenei, afirmou hoje que Israel é um “cancro” destinado a “ser destruído” e considerou que os grupos armados palestinianos “seguem os ensinamentos do Corão” para “enfrentar o maligno inimigo sionista”.

    “A nossa esperança é que, com a graça de Alá, o mundo islâmico presencie a destruição do cancro sionista”, disse Khamenei, antes de considerar que o conflito israelo-palestiniano, em particular a guerra em curso na Faixa de Gaza entre Israel e o Hamas, é o “mais importante” para o mundo muçulmano na atualidade.

    Em paralelo, Khamenei criticou os países muçulmanos que mantêm relações com o “regime assassino sionista” e argumentou que “os crentes não devem ter por amigos os não crentes em detrimento dos crentes”, de acordo com um comunicado publicado na página oficial do líder iraniano na Internet.

    O líder supremo do Irão também afirmou que a população palestiniana em Gaza está a ser oprimida “pelos que não possuem uma bússola moral”, sublinhando que “o maior dever consiste em apoiar o povo oprimido de Gaza, as perseverantes forças de resistência e aqueles que ajudam o povo de Gaza”.

  • Hamas elogia palavras de Pequim sobre direito dos palestinianos "à luta armada"

    Depois de Pequim ter defendido que os palestinianos têm direito “à luta armada”, o Hamas veio esta tarde elogiar a posição da China, dizendo que “valoriza” as palavras.

    Em comunicado, citado pela Al Jazeera, o grupo palestiniano disse ainda que valorizam “as posições dos países” que condenam os ataques a Israel e denunciam “as violações generalizadas contra o direito internacional pela ocupação contra o povo palestiniano, incluindo os massacres e genocídio em Gaza”.

  • Houhtis: "Capacidade militar é desconhecida"

    Francisco Pereira Coutinho duvida da capacidade dos rebeldes Houthis concretizarem as ameaças no Mar Vermelho. Bruno Cardoso Reis considera que acordo em Gaza não iria parar ataques.

    Ouça aqui mais um episódio de Guerra na Terra Santa.

    Houhtis: “Capacidade militar é desconhecida”

  • Pequim defende direito dos palestinianos à "luta armada"

    O representante do governo de Pequim, Ma Xinmin, recordou perante o Tribunal Internacional de Justiça, que o direito do povo palestiniano à “luta armada” em resposta aos ataques de Israel na Faixa de Gaza “é amplamente reconhecido no Direito internacional”.

    “Muitas resoluções reconhecem a legitimidade da luta por todos os meios disponíveis, incluindo a luta armada, dos povos sob domínio colonial ou ocupação estrangeira, para concretizar o direito à autodeterminação”, afirmou o diplomata.

    O embaixador da República Popular da China pronunciou-se hoje durante o quarto dia de audiências públicas no Tribunal Internacional de Justiça, no âmbito do pedido apresentado em 2022 pela Assembleia Geral das Nações Unidas, para se pronunciar sobre as “consequências jurídicas” das políticas de Israel nos Territórios Palestinianos Ocupados.

  • Edgar Morin diz-se "perplexo e indignado" com o "massacre" cometido por Israel em Gaza e acusa "silêncio do mundo"

    O filósofo francês Edgar Morin mostra-se “simultaneamente perplexo e indignado com o facto de aqueles que representam os descendentes de um povo que foi perseguido durante séculos, por razões religiosas ou raciais, de os descendentes desse povo serem hoje os decisores do Estado de Israel. Que este povo possa não só colonizar um povo inteiro, expulsando-o em parte da sua terra e querendo expulsá-lo definitivamente, mas que, após o massacre de 7 de outubro, se tenha lançado numa onda de violência massiva da população de Gaza, e continue a fazê-lo, atingindo civis, mulheres e crianças”.

    O sociólogo e filósofo francês, de 102 anos, pronunciou-se no âmbito do Festival du livre africain de Marrakech, FLAM, em Marraquexe, que decorreu entre 8 e 11 de fevereiro, mas só nos últimos dias é que as palavras daquele que é um dos grandes intelectuais franceses que marcaram o século passado viralizaram nas redes sociais, em particular no X e no Tik Tok.

    “Ver o silêncio do mundo, o silêncio dos Estados Unidos, protetor de Israel, o silêncio dos Estados arábes, os Estados europeus, que dizem defender a cultura, a humanidade e os direitos humanos… Creio que vivemos uma tragédia horrível porque estamos impotentes com o que está a acontecer”, continuou Morin. “O testemunho é a única coisa que nos resta. Se não podemos resistir de maneira concreta, resistamos na nossa mente. Não nos deixemos enganar, não nos esqueçamos, tenhamos a coragem de ver as coisas que temos à nossa frente e vejamos o que podemos fazer para continuar a dar o nosso testemunho”.

    Edgar Morin nasceu em Paris, filho de pais judeus sefarditas, e combateu na Resistência à ocupação nazi durante a II Guerra. Era membro do Partido Comunista. Em setembro, esteve em Lisboa a convite da Comissão Empresarial da CPLP.

  • "Quantas mais vezes precisamos de lembrar isto?". Comissário da ONU recorda cenário dramático em Gaza e volta a pedir cessar-fogo imediato

    Numa publicação na rede social X, o comissário-geral da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente (UNRWA), subscreve a declaração da IASC, plataforma que coordena agências humanitárias (da ONU e outras).

    “Quantas vezes mais teremos de o recordar?” pergunta Philippe Lazzarini antes de enumerar alguns dos pontos referidos pela IASC:
    “- Não há lugar seguro em #Gaza.
    – As doenças são galopantes.
    – A fome está a aproximar-se.
    – A água está a escorrer.
    – A produção de alimentos parou.
    – Os hospitais transformaram-se em campos de batalha.
    – Um milhão de crianças enfrentam traumas diários.”
    E por isso junta-se à plataforma ao apelar “a um cessar-fogo imediato”.

  • "Civis em Gaza estão em perigo extremo enquanto o mundo assiste", diz plataforma da ONU

    É mais um apelo ao cessar-fogo em Gaza. A IASC (Inter-Agency Standing Comiittee), plataforma das Nações Unidas que reúne agências humanitárias da ONU e outros parceiros humanitários pede a Israel que cumpra com as suas obrigações legais de providenciar comida e medicamentos e facilitar a ajuda a Gaza.

    Numa declaração intitulada “os civis em Gaza estão em perigo extremo enquanto o mundo assiste”, a IASC lembra que “não há nenhum lugar seguro em Gaza” ao mesmo tempo que refere o aumento das doenças e a fome.

    Por isso apela aos líderes mundiais para “prevenir uma catástrofe maior”.

  • Instalações da UNRWA de novo atingidas em Gaza. Mais de 300 ataques afetaram 153 edifícios da ONU desde 7 de outubro

    Pelo menos uma pessoa morreu e várias ficaram feridas num ataque israelita que atingiu hoje um edifício da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) no campo de refugiados de Jabalia, no norte da Faixa de Gaza.

    A informação é avançada pela Al-Jazeera, a cadeia de televisão árabe sediada no Qatar, que diz que um avião de Israel estava a perseguir um carro palestiniano no leste do campo.

    Desde 7 de outubro, 153 instalações da UNRWA já foram atingidas por mais de 300 ataques, disse esta manhã a agência das Nações Unidas no X.

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