Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia, encerramos aqui este liveblog, mas vamos continuar a noticiar o que se passa na guerra da Ucrânia nesta outra ligação.

    Congresso dos EUA admite ausência de novo apoio à Ucrânia até ao final do ano

    Obrigada por nos acompanhar e fique connosco. Até já.

  • “Vendemos a outros”. Rússia desvaloriza sanções europeias aos diamantes

    As recentes sanções da União Europeia ao comércio de diamantes russos no bloco europeu não estão a preocupar Moscovo. Quem o garantiu foi o ministro das Finanças russo, Anton Siluanov, que garantiu que as novas sanções não vão pôr em causa a economia do país.

    “Vamos simplesmente redirecionar as vendas para outras regiões”, disse Siluanov, citado pela agência estatal russa TASS. “Decerto isto não vai beneficiar aqueles que introduziram estas sanções”, acrescentou.

  • Turquia quer reavivar acordo dos cereais do Mar Negro

    O Presidente turco voltou ao tema do acordo dos cereais do Mar Negro, que a Rússia abandonou em junho. Recep Tayyip Erdogan disse mesmo que vai falar com Vladimir Putin sobre o tema, por considerar que o acordo, que permitiu o livre trânsito de cereais e outros bens a partir dos portos ucranianos, deve ser retomado “a qualquer custo”.

    “Em breve, vamos falar com o Presidente russo e dizer-lhe, ‘temos de voltar a estabelecer o corredor de cereais do Mar Negro, custe o que custar”, disse o Chefe de Estado turco, citado pela Sky News.

    A iniciativa vigorou entre julho de 2022 e julgo de 2023 e permitiu a exportação de milhões de toneladas de cereais a partir da Ucrânia. Depois de o acordo ter caído, Kiev abriu unilateralmente um “corredor humanitário”, que tem permitindo a navegação de embarcações civis e de transporte de bens no Mar Negro.

  • Putin pode atacar a Moldávia ou os países bálticos, diz líder militar da Bélgica

    Depois da Europa, a Rússia pode atacar a Moldávia e os países bálticos. A convicção é do chefe de Estado-maior belga, Michael Hoffman, que falou hoje sobre o cenário, em declarações à imprensa do país.

    “[A Rússia] já demonstrou que têm a convicção para atacar um vizinho”, disse o responsável militar belga à estação televisiva VRT, durante uma visita a um contingente belga destacado na Roménia. Hoffman sugeriu que a Moldávia e os Bálticos podem ser os próximos alvos de Putin, e alertou para o perigo de não dar valor à “linguagem ambígua” do líder russo.

    “A Europa deve preparar-se urgentemente e demonstrar que se consegue defender a si mesma (…) e contra-atacar, se necessário”, defendeu o responsável.

  • Itália prorroga por um ano fornecimento de equipamento militar à Ucrânia

    O Governo italiano aprovou hoje um decreto-lei que prorroga por um ano o fornecimento de armas, veículos e equipamento à Ucrânia.

    “Mais uma vez, a Itália escolheu estar ao lado da liberdade das nações e do respeito ao direito internacional, com o objetivo de alcançar, em linha com a posição assumida pela NATO e pelos aliados da União Europeia, uma paz justa e duradoura”, afirmou o ministro da Defesa italiano, Guido Crosetto.

    O decreto-lei, que prorroga até ao final de 2024 a ajuda militar à Ucrânia na guerra desencadeada pela invasão russa em fevereiro de 2022, necessita de ser aprovado pelo Parlamento.

    “Gostaria de salientar que não existe qualquer problema político no apoio à Ucrânia no âmbito da maioria governamental, que tenciona respeitar o papel e o controlo do Parlamento”, acrescentou Crosetto.

    A decisão foi tomada por iniciativa do ministro da Defesa, do ministro dos Negócios Estrangeiros, Antonio Tajani, do ministro da Economia e Finanças, Giancarlo Giorgetti e, segundo Crosetto, “com o apoio de todo o Governo”.

    “O prolongamento do conflito entre a Rússia e a Ucrânia, num cenário internacional agravado pela crise do Médio Oriente e pela guerra entre Israel e o Hamas, exige que o governo de Meloni faça uma escolha de coerência e apoio e, portanto, de uma extensão da ajuda à Ucrânia, de acordo com os compromissos internacionais assumidos pela Itália na UE e na NATO”, acrescentou.

  • Presidente da Ucrânia confirma “planos” para visitar Portugal em breve

    Respondendo a uma questão da CNN Portugal, Volodymyr Zelensky confirmou que está programada uma visita a Portugal no futuro próximo. “Sim, há planos. Não me lembro das datas, o tempo está a andar muito depressa”, disse o Presidente ucraniano.

    Recorde-se que, em outubro, chegou a ser noticiada a vinda de Zelensky a Portugal, por ocasião do encontro do Grupo de Arraiolos, numa visita que acabou por não se vir a confirmar.

    No briefing que realizou esta tarde, o Presidente ucraniano agradeceu ainda o apoio diplomático do Governo e da Presidência da República. “É muito importante para nós ter o apoio de Portugal”, disse.

  • Discussão excessiva da contraofensiva contribui para dificuldades, diz Zelensky

    Questionado acerca dos planos futuros da Ucrânia para a contraofensiva, o Presidente ucraniano recusou divulgar detalhes, justificando que a discussão excessiva da operação tem contribuído para as suas dificuldades.

    Toda a gente esteve a falar sobre os objetivos, toda a gente opinou sobre como é que havíamos de os alcançar. (…) Não devia ser assim”, disse Zelensky.

  • "Negociações começam a ser favoráveis para Rússia"

    Ucrânia em “fase crítica”, mas Rússia disponibiliza-se para falar sobre futuro. Ainda na análise de Liliana Reis e António José Telo: “Empurrar Zelensky para mesa de negociações vai beneficiar Putin”.

    Ouça aqui o “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    “Negociações começam a ser favoráveis para Rússia”

  • Zelensky: presidência de Trump teria “um impacto muito grande” no curso da guerra

    Aliada à hesitação do Congresso dos EUA em desbloquear mais fundos para a Ucrânia, paira também sobre Kiev o impacto que um regresso à Casa Branca de Donald Trump, confesso “amigo” de Vladimir Putin, teria nas hipóteses ucranianas de vencer a guerra.

    Hoje, no seu briefing de fim de ano, Volodymyr Zelensky abordou o tema, referindo-se indiretamente ao Trump ao considerar que uma mudança de política em Washington teria “um impacto muito grande” no conflito.

    “Se as políticas do próximo Presidente [dos EUA] forem diferentes, seja ele quem for, se forem mais frios ou frugais, acho que esses sinais terão um impacto muito grande no curso da guerra na Ucrânia”, disse Zelensky aos jornalistas.

  • Zelensky reconhece “desafios”, mas recusa que Ucrânia esteja em risco de perder guerra

    Numa altura em que aumentam as questões quanto à ajuda continuada da comunidade ocidental à Ucrânia, particularmente nos EUA, bem como os desafios colocados pelo aparente impasse no terreno, Volodymyr Zelensky rejeitou categoricamente que estes sinais apontem para a possibilidade de uma derrota ucraniana — ainda que reconhecendo que a situação é “complexa”.

    “É verdade que temos desafios, ao nível da ajuda internacional, das munições, etc. Mas os portos estão abertos. Houve uma altura em que isto não era verdade”, disse, em resposta a uma questão da BBC.

  • Zelensky: forças armadas pediram "mobilização adicional de 450 a 500 mil homens"

    Admitindo que os próximos meses serão desafiantes, o líder ucraniano confirmou que o comando militar ucraniano pediu uma mobilização adicional de 450 a 500 mil homens para a frente de combate.

    Zelensky, contudo, não se comprometeu com o esforço adicional, dizendo que é preciso “mais informações” e uma implementação cuidada da mobiilização antes de avançar para uma decisão dessa natureza.

    O Presidente ucraniano fez ainda notar que a medida iria custar aos cofres ucranianos cerca de 500 mil milhões de ryvnias (cerca de 12 mil milhões de euros). “Preciso de saber onde planeiam arranjar esse dinheiro”.

  • Zelensky faz balanço de fim de ano: “Rússia não conseguiu cumprir nenhum objetivo este ano” 

    No seu balanço de final de ano, Volodymyr Zelensky reconheceu a importância da apoio internacional à Ucrânia. Numa altura em que os EUA se debatem sobre a ajuda continuada a Kiev, o Presidente ucraniano mostrou-se confiante que Washington “não vai desiludir” a Ucrânia e vai cumprir com o que foi estabelecido.

    Abordando a situação no terreno, Zelensky declarou que a Rússia “não conseguiu cumprir nenhum objetivo este ano”, sublinhando por outro lado alguns dos sucessos militares da Ucrânia, sobretudo no Mar Negro. “A frota russa já não domina o Mar Negro, já não consegue afetar as nossas exportações”, disse.

  • Volodymyr Zelensky prepara-se para discursar esta tarde

    Dentro de momentos, o Presidente ucraniano deverá falar publicamente naquele que está a ser descrito como “um importante discurso”, de acordo com a Sky News.

    Volodymyr Zelensky deverá fazer um ponto de situação sobre a guerra na Ucrânia, dias depois de o seu homólogo russo Vladimir Putin ter feito um balanço de fim de ano.

  • Ministério da Defesa britânico revela que a Rússia terá disparado “super arma” contra a Ucrânia

    O Ministério da Defesa do Reino Unido afirmou que a Rússia, provavelmente, disparou um míssil balístico na Ucrânia, descrito como uma “super arma”, segundo o The Guardian.

    Numa publicação na rede social X, o Ministério da Defesa britânico referiu que a Rússia utilizou um míssil balístico AS-24 Killjoy, na passada quinta-feira.

    “Uma das seis “super armas” que Putin anunciou em 2018, Killjoy foi destinada a desempenhar um papel importante na futura doutrina militar da Rússia”, destacou ainda o Ministério da defesa do Reino Unido, na mesma rede social.

    De acordo com a publicação no X, a Rússia guardou a arma para “alvos de alto valor e bem defendidos”.

  • Putin diz que está pronto para falar com a Ucrânia, os Estados Unidos e a Europa sobre o futuro do país

    O Presidente russo disse hoje que está pronto para discutir o futuro da Ucrânia com Kiev, Whashington e Bruxelas, se assim o quiseresm, mas que a Rússia irá sempre defender os seus interesses.

    “Na Ucrânia, aqueles que são agressivos para com a Rússia, na Europa e nos Estados Unidos, querem negociar? Deixem-nos negociar. Mas nós vamos fazê-lo com base nos nossos interesses nacionais”, afirmou Putin numa reunião com os altos responsáveis do Ministério da Defesa e das Forças Armadas esta manhã.

    “Não vamos desistir do que é nosso”, disse Putin, citado pela Reuters, acrescentando que a Rússia não tenciona lutar com a Europa.

    A Reuters recorda ainda que a Rússia controla cerca de 17,5% do território internacionalmente reconhecido como fazendo parte da Ucrânia quando a União Soviética se desfez em 1991. E que Putin tem repetido estar pronto para abrir negociações de paz embora altos funcionários do Ocidente argumentem que o Chefe de Estado russo está à espera do resultado das eleições norte-americanas, em novembro. Donald Trump, o controverso ex-Presidente, que agora se recandidata ao lugar já disse que acabaria com a guerra em dois dias.

  • Departamentos de Defesa mudam várias vezes de localização

    Os departamentos de defesa ucranianas mudam ocasionalmente de gabinetes por razões de segurança, disse ontem a antiga vice-ministra da Defesa ucraniana, à Rádio NV.

    Anna Malyar disse ter mudado de gabinete e de local cerca de cinco vezes num ano de guerra. Tanto o Ministério da Defesa ucraniano como o Estado-Maior das Forças Armadas deixaram as suas instalações oficiais “por razões de segurança em fevereiro de 2022” e depois disso, todos trocaram de gabinete “várias vezes”, continuou a governante.

  • Rússia tem formas de contornar sanções nos diamantes

    A Rússia “já estava preparada” para a decisão da União Europeia e vai contornar a sanção de compra dos seus diamantes, disse hoje o porta-voz do Kremlin. “Isto já estava previsto, há opções e elas vão ser implementadas” disse Dmitry Peskov na sua conversa diária com os jornalistas, citada pela agência de notícias russa, a Tass.

  • Rússia está a melhorar o seu arsenal nuclear, diz Putin

    Na mesma reunião com os altos responsáveis do Ministério da Defesa e das Forças Armadas da Rússia, Vladimir Putin disse hoje que o país está a atualizar o seu arsenal nuclear. E frisou que Moscovo mantém as suas forças estratégicas ao mais alto nível de prontidão, num momento em que o Ocidente trava uma “guerra híbrida” contra a Rússia.

    Segundo a Reuters, o Chefe de Estado sublinhou ainda que todos os esforços para infligir uma derrota estratégica à Rússia têm colapsado.

  • Rússia planeia aumentar o seu exército para 1,5 milhões de militares

    Sergei Shoigu revelou que a Rússia pretende aumentar o seu exército para 1,5 milhões de militares e que o objetivo passa por expandir no próximo ano, para 745.000, o número de soldados sob contrato, de acordo com a Sky News.

    O ministro da Defesa russo afirmou que foram colocados 7000 quilómetros de minas ao longo da linha da frente na Ucrânia e referiu que, apesar das sanções internacionais, o país está a produzir maiores quantidades de armas de alta tecnologia do que a NATO.

  • Defesa aérea ucraniana abateu 2 drones de tipo Shahed de fabrico iraniano sobre o distrito de Khmelnytskyi

    Dois drones russos do tipo Shahed de fabrico iraniano, lançados durante a noite sobre o distrito de Khmelnytskyi, foram destruídos pelas forças de defesa aérea da Ucrânia, alertou hoje a Força Aérea ucraniana, de acordo com o The Kyiv Independent.

    Os drones e os seus destroços não provocaram quaisquer vítimas ou danos, segundo a administração militar do distrito de Khmelnytskyi.

    O lançamento dos aparelhos aconteceu a partir de Primorsko-Akhtarsk, no distrito de Krasnodar, na Rússia.

    Volodymyr Zelensky informou que as forças da Ucrânia destruíram 104 dos 112 drones do tipo Shahed lançados, na semana passada, pela Rússia, e agradeceu ainda ao Ocidente, o fornecimento dos sistemas de defesa aérea.

    Irão acusado de testar mísseis ilegais, dar drones à Rússia e enriquecer urânio

    Acordos sobre o apoio adicional à defesa aérea foram celebrados com os parceiros, segundo o Presidente ucraniano.

1 de 2