Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia, este liveblog vai ficar por aqui, obrigada por nos ter feito companhia.

    Pode continuar a acompanhar os principais desenvolvimentos no conflito entre Israel e o Hamas neste novo liveblog.

    EUA e parceiros árabes estarão a estruturar plano para estado palestiniano

  • Biden evita que palestinianos nos Estados Unidos sejam deportados

    Num novo decreto assinado pelo Presidente norte-americano, o país protege os palestinianos de serem deportados durante 18 meses, devido às condições em Gaza e na Palestina.

    Embora eu continue focado em melhorar a situação humanitária, muitos civis continuam em perigo. Portanto, estou a ordenar o adiamento da deportação de certos palestinianos que estão presentes nos Estados Unidos”, afirmou Joe Biden no despacho, aqui citado pela Al Jazeera.

  • Israel acusa jornalista da Al Jazeera de ser comandante do Hamas

    O exército israelita acusou hoje, sem avançar provas, um jornalista da estação televisiva Al Jazeera, Ismail Abu Omar, ferido na terça-feira no sul da faixa de Gaza e que perdeu uma perna, de ser “comandante adjunto” do Hamas.

    Abu Omar “é comandante adjunto do Batalhão Oriental de Khan Younis [no sul da Faixa de Gaza] do Hamas”, afirmou hoje um comunicado dos militares israelitas, sem avançar qualquer prova de suporte da acusação.

    Esta não é a primeira vez que Israel acusa jornalistas da Faixa de Gaza, dos quais pelo menos 78 já foram mortos, segundo um registo do Comité para a Proteção de Jornalistas, de pertencerem ou estarem relacionados com milícias islamitas na Faixa de Gaza.

    Em 10 de janeiro, os militares israelitas acusaram dois jornalistas assassinados durante um bombardeamento aéreo – Mustafa Thuria, colaborador, entre outros, da AFP, e Hamza al-Dahdouh, também da Al Jazeera e filho do conhecido repórter Wael Al-Dahdouh — de serem “agentes terroristas” do Hamas e da Jihad Islâmica.

  • Israel acusa África do Sul de continuar "a representar os interesses da organização terrorista Hamas”

    Israel acusou esta quarta-feira a África do Sul de continuar “a representar os interesses do Hamas” depois de aquele país ter pedido ao Tribunal Internacional de Justiça que ponderasse medidas adicionais contra um eventual ataque israelita a Rafah.

    “A África do Sul continua a representar os interesses da organização terrorista Hamas e está a tentar negar a Israel o direito fundamental de se defender e aos seus cidadãos”, disse o porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros israelita, Lior Haiat, citado pela Al Jazeera.

  • Novo ataque israelita no sul do Líbano mata duas mulheres

    De acordo com o diretor de um hospital, aqui citado pela Sky News, pelos menos duas mulheres morrerem num novo ataque israelita no sul do Líbano. A mesma fonte acrescentou que os corpos chegaram ao hospital de Nabatieh em muito mau estado.

  • Ministro israelita diz que UNRWA não pode fazer parte de rede de ajuda à Gaza

    No seguimento da polémica descoberta de túneis do Hamas por baixo da sede da agência humanitária UNRWA, em Gaza, o ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, Israel Katz, considerou hoje que a organização não pode voltar a fazer parte dos esforços de ajuda humanitária na região “sob qualquer circunstância”.

    As declarações, de acordo com a Al Jazeera, surgiram após um encontro entre Katz e a homóloga alemã, Annalena Baerbock. Países como a Alemanha, os EUA e o Reino Unido congelaram temporariamente o financiamento à UNRWA, enquanto esperam pela conclusão de uma investigação e relatório às alegações.

    “Discutimos maneiras de garantir que a ajuda humanitária não chega às mãos dos assassinos do Hamas”, disse Katz, sustentando que a agência humanitária não poderá fazer parte de quaisquer soluções de futuro. “A UNRWA é um problema, não é a solução”.

    Desde a descoberta, Israel tem acusado a organização de colaborar com o Hamas em Gaza — algo que a UNRWA tem negado sempre, garantindo que não sabia da existência dos túneis nas suas instalações.

  • Alemanha considera que ataque israelita a Rafah seria uma "catástrofe humanitária"

    A ministra dos Negócios Estrangeiros da Alemanha afirmou que um ataque israelita a Rafah resultará numa “catástrofe humanitária”, com mais de um milhão de palestinianos encurralados e sem conseguirem fugir.

    Em visita a Israel, Annalena Baerbock disse aos jornalistas que “1,3 milhões de pessoas estão à espera um espaço muito pequeno”. “Eles não têm realmente mais nenhum lugar para ir neste momento… Se o exército israelita lançar uma ofensiva sobre Rafah nestas condições, será uma catástrofe humanitária”, completou.

  • Jihad Islâmica reivindica ataques com mísseis contra cidades israelitas perto de Gaza

    Segundo o jornal israelita Haaretz, as Brigadas Al-Quds, braça armado do Hamas, afirmou ter lançado um ataque com mísseis perto de Gaza, por volta das 21 horas locais (19 horas em Lisboa).

    A mesma fonte assegura que soaram os alarmes de mísseis em Zikim e Ashkelon, no sul de Israel.

  • Tropa israelitas terão atacado Nabatieh, no sul do Líbano

    De acordo com a imprensa libanesa, há indícios de mais um ataque israelita no sul do país, embora ainda não esteja claro qual o alvo da nova ofensiva, cita a Al Jazeera.

    Este alegado ataque surge no mesmo dia em que Israel atacou várias aldeias em Nabatieh, durante a manhã.

  • ONU pede para se parar escalada "perigosa" no Líbano

    A Organização das Nações Unidas mostrou-se, esta quarta-feira, preocupada com a tensão que vigora na fronteira entre Israel e o Líbano, depois de hoje se terem registado mais mortes fruto de ataques.

    Em declarações aos jornalistas, aqui citadas pela Al Jazeera, Stéphane Dujarric, porta-voz de António Guterres, secretário-geral da ONU, disse que “a recente escalada” do conflito “é realmente perigosa e deve parar”.

    O porta-voz acrescentou que as forças de manutenção da paz da missão da ONU no Líbano registaram “uma mudança preocupante nas trocas de tiros entre as forças armadas israelitas e grupos armados no Líbano”.

  • Netanyahu promete “operação poderosa” em Rafah após saída de civis

    O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, prometeu hoje uma “operação poderosa” em Rafah, “depois” de as forças israelitas permitirem a saída de civis desta cidade no sul da Faixa de Gaza.

    “Lutaremos até à vitória completa, e isto inclui uma ação poderosa em Rafah, depois de termos permitido que a população civil abandone as zonas de combate”, afirmou numa mensagem na sua conta oficial na rede social X (antigo Twitter).

    Israel está a planear um ataque a Rafah, junto à fronteira com o Egito, apesar dos avisos em sentido contrário dos aliados e organizações internacionais, alarmadas com potenciais consequências humanitárias.

  • Netanyahu rejeita negociações caso Hamas não altere proposta de tréguas

    O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse hoje que apenas uma alteração das reivindicações do grupo islamita Hamas sobre uma eventual trégua em Gaza podem permitir o avanço das negociações, indicou o seu gabinete.

    “Israel não recebeu no Cairo nenhuma nova proposta do Hamas sobre a libertação dos nossos reféns”, assegurou o gabinete de Netanyahu em comunicado, após fontes egípcias terem confirmado à agência noticiosa Efe a ausência de uma delegação israelita nas negociações, que hoje prosseguiram na capital egípcia.

    “O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu insiste que Israel não cederá às delirantes exigências do Hamas”, acrescentou.

    Na terça-feira decorreu uma reunião à porta fechada entre os chefes da CIA, da Mossad e dos serviços de informações do Qatar e do Egito, conversações que segundo as mesmas fontes foram “frutíferas” e decorreram de “forma positiva”.

    O número de prisioneiros que o Hamas pede que sejam libertados das prisões israelitas, em princípio mais de 1.000 em troca dos 134 reféns, permanece um dos principais pontos de discórdia.

    De acordo com a Efe, pelo menos 30 destes reféns israelitas já foram mortos desde o início das operações militares israelitas na Faixa de Gaza.

  • Exército israelita confirma morte de soldado após ataque do Líbano

    Uma soldado israelita foi morta esta quarta-feira, vítima de um rocket libanês que atingiu uma base no norte de Israel, confirmaram as Forças de Defesa de Israel (IDF).

    “Podemos confirmar que que a sargento Omer Sarah Benjo foi morta como resultado de um ataque lançado a partir do Líbano”, pode ler-se em comunicado citado pelo Times of Israel.

  • Forças israelitas matam analista político da Al Jazeera em Gaza

    Um bombardeamento das Forças de Defesa de Israel (IDF) numa zona residencial Gaza matou Ayman Rafati, correspondente e analista da Al Jazeera na região. A notícia foi confirmada nas redes sociais por Ramy Abdu, líder da agência de monitorização de direitos humanos Euro-Med.

    Abdu vinha sendo uma voz crítica de Israel nas análises que fazia ao conflito. “É evidente que Israel quer silenciar as vozes de Gaza”.

  • Macron diz a Netanyahu que França se opõe a operação em Rafah

    O gabinete oficial do Presidente francês divulgou hoje um comunicado a dar conta de que Emmanuel Macron, em conversa telefónica com Benjamin Netanyahu, transmitiu a sua oposição à operação militar anunciada para Rafah, no sul de Gaza.

    “Este cenário só poderá levar a uma catástrofe humanitária de uma nova magnitude e ao deslocamento forçado das populações, fatores que constituem violações dos direitos humanos internacionais e um risco acrescido de um escalar de tensões na região”, lê-se na nota, citada pelo Times of Israel.

  • Médicos Sem Fronteiras sobre situação em Rafah: “Não há espaço para andar”

    Os Médicos Sem Fronteiras (MSF) divulgaram nas redes sociais um áudio da coordenadora de projeto em Gaza, Lisa Macheiner, detalhando as condições precárias que se verificam em Rafah, onde se encontram mais de um milhão de refuguados palestinianos.

    De acordo com a responsável da organização, há “centenas de milhares de pessoas” em todo o lado e que a região de Gaza está sem espaço para acolher mais gente. “Não há espaço para andar de carro. Às vezes, nem há espaço para andar”, disse Macheiner.

  • Delegação de Israel não vai voltar ao Egito para continuar negociações esta semana

    A ABC News está a avançar, citando uma fonte israelita, que a delegação de Israel que foi enviada ao Egito para participar nas negociações na terça-feira com vista a um cessar-fogo e à troca de prisioneiros e reféns não vai regressar àquele país para mais negociações esta semana.

    O Ynet também adianta que o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, instruiu os representantes da Mossad e do Shin Beth a não regressarem ao Cairo para novas negociações. Israel estará à espera para ver se o Hamas recua nas suas exigências.

    O Haaretz acrescenta que se previa que a delegação israelita viajasse para o Cairo na quinta-feira.

    Uma fonte do Hamas tinha confirmado à AFP, segundo a Al Jazeera, que tem uma delegação no Cairo para se encontrar com mediadores do Egito e do Qatar e, assim, dar continuidade às negociações para um cessar-fogo e a libertação de reféns.

    O TheNew York Times já tinha avançado, por sua vez, que, depois de as negociações terem terminado na terça-feira sem acordo, as conversações foram prolongadas por mais três dias. Israel, sabe-se agora, não deverá participar.

  • Forças de Israel confirmam que atacaram alvos do Hezbollah no Líbano

    As Forças de Defesa de Israel (FDI) confirmam que atingiram “uma série de alvos de terror do Hezbollah nas áreas de Jabal el Braij, Houneh, Dunin, Aadchit e Souaneh”, segundo um comunicado citado pela Sky News.

    Entre esses alvos estão infraestruturas militares, centros de controlo operacional e outras infraestruturas usadas pelo Hamas. Os ataques de Israel surgem como retaliação a um ataque sobre o norte de Israel que terá sido lançado a partir do Líbano.

  • Presidente da Turquia está no Egito em visita de reconciliação para "ver o que mais pode ser feito" por Gaza

    O Presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sissi, recebeu hojeno Cairo o homólogo turco, Recep Tayyip Erdogan, para uma visita sem precedentes, encarada como um momento de reconciliação entre os dois países após mais de uma década de crise.

    Os dois chefes de Estado cumprimentaram-se no aeroporto, num momento transmitido pelas televisões, e devem ainda esta quarta-feira realizar uma “cimeira bilateral” no palácio presidencial do Cairo, segundo relataram as agências internacionais.

    Na segunda-feira, Erdogan anunciou uma viagem aos Emirados Árabes Unidos e depois ao Egito para, segundo afirmou, “ver o que mais pode ser feito pelos irmãos em Gaza”.

    O Presidente turco visitou o Egito pela última vez em 2012, quando era primeiro-ministro. O país era então governado por Mohamed Morsi, líder da Irmandade Muçulmana e um dos principais aliados de Ancara. Morsi foi derrubado em 2013 pelo seu ministro da Defesa, Abdel Fattah al-Sissi, e, desde então, Erdogan repetiu em várias ocasiões que “nunca” falaria com “alguém como ele”.

  • Conselho de Segurança da ONU reúne-se com situação em Gaza em cima da mesa

    O Conselho de Segurança das Nações Unidas reúne-se esta quarta-feira para discutir a situação no Médio Oriente, em particular em Gaza.

    Na rede social X (ex-Twitter), Martin Griffiths, coordenador da ajuda de emergência das Nações Unidas, salientou a situação de “alarme” que se vive em Rafah, onde se refugiam milhares de deslocados e que tem sido um alvo do exército israelita — que tem garantido que o Hamas se esconde naquele local.

    “A comunidade internacional tem alertado contra as consequências perigosas de uma invasão terrestre em Rafah. O governo de Israel não pode continuar a ignorar estes apelos”, defendeu Griffiths, no X.

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