Histórico de atualizações
  • Zelensky denuncia que Rússia atacou rede de transporte de energia para a UE

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, denunciou hoje que a Rússia atacou o sistema energético ucraniano, incluindo a rede de transporte de energia para a União Europeia (UE). “É crítico que estes ataques não se tornem rotina.”

    No seu discurso diário, Volodymyr Zelensky voltou a agradecer aos “parceiros que ajudaram” a Ucrânia na defesa aérea. O Presidente ucraniano insistiu igualmente que o país precisa de “pelo menos” sete sistemas Patriot. “Os parceiros têm esses Patriots.”

    O Chefe de Estado lamentou que o Ocidente não tenha a “mesma determinação” em defender os ceús ucranianos do que os do Médio Oriente. “Mas ainda é possível fornecer a quantidade e qualidade necessárias de sistemas de defesa aéreos. Não devemos perder tempo”, instou Volodymyr Zelensky.

    Segundo Volodymyr Zelensky, as forças russas atacaram com o recurso a 34 mísseis a rede elétrica ucraniana.

  • Austrália entrega pacote de ajuda de 61 milhões de euros à Ucrânia

    O governo australiano oficializou hoje a entrega de um pacote de ajuda militar à Ucrânia, avaliado em 100 milhões de dólares australianos (cerca de 61 milhões de euros).

    De acordo com o Kyiv Independent, a Austrália dará sistemas de defesa aéreos à Ucrânia. Além disso, cerca de 20 milhões de euros serão destinados à produção de drones. Serão ainda entregues à Ucrânia munições.

  • Mais uma pessoa detida na sequência do ataque à sala de espetáculos Crocus

    Foi detida mais uma pessoa na Rússia ligada ao ataque à sala de espetáculos Crocus — e já é o 12.º a ser detido.

    De acordo com a Sky News, Dzhumakhon Kurbonov, que será do Tajiquistão, terá providenciado dinheiro e “meios de comunicação” aos outros membros do grupo que levaram a cabo o ataque.

  • Jornalista russo detido por criar vídeos para a equipa de Navalny

    Um jornalista russo que colabora com vários meios de comunicação social foi colocado em prisão preventiva por “extremismo” por ter participado na criação de vídeos para o canal de YouTube da equipa do falecido opositor Alexeï Navalny, foi hoje anunciado.

    Konstantin Gabov vai ficar detido pelo menos até 27 de junho, enquanto aguarda julgamento, disse o serviço de imprensa dos tribunais de Moscovo, no Telegram.

    Gabov colaborou com várias empresas de comunicação social, incluindo os canais de televisão russos Moskva 24 e MIR e a agência bielorrussa Belsat, segundo a imprensa russa.

  • Putin estima crescimento de mais de 3%

    O presidente russo, Vladimir Putin, estimou hoje um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) superior a 3% em 2024, o terceiro ano da guerra com a Ucrânia.

    “O estado atual da economia permite-nos melhorar as nossas previsões para o seu desenvolvimento. Muitos especialistas falam de um crescimento do PIB russo superior a 3% este ano”, afirmou.

    Putin presidiu hoje a uma reunião governamental, dia útil na Rússia devido aos feriados de maio, sobre o estado da economia e também sobre as perspetivas de desenvolvimento nos próximos seis anos.

    Sublinhou o líder russo que, nos primeiros meses deste ano, os indicadores foram melhores do que o previsto e que, de facto, o crescimento foi de 6% em janeiro e fevereiro.

    O Ministério da Economia também reviu em alta as suas previsões de crescimento de 2,3 % para 2,8 %, enquanto o Banco Central aumentou de 1 a 2 % para 2,5 a 3,5 %.

    Recentemente, o Fundo Monetário Internacional (FMI) aumentou a previsão de crescimento da Rússia em seis décimos de ponto percentual para 3,2%, graças à evolução positiva das suas exportações de petróleo.

    O FMI considera que a economia russa se fortaleceu porque os volumes de exportação de petróleo se mantiveram estáveis devido ao comércio com países não-alinhados com as sanções ocidentais.

    No início de abril, o primeiro-ministro russo, Mikhail Mishustin, referiu que o PIB tinha crescido 3,6% em 2023, apesar do aumento das pressões externas, referindo-se às sanções ocidentais.

  • Zelensky pede mais ajuda internacional na defesa aérea: "O mundo tem todos os recursos para nos ajudar. É completamente fazível"

    Numa publicação na rede social X, Volodymyr Zelensky fala dos mísseis russos que esta noite foram disparados em direção à Ucrânia, e que o país conseguiu interceptar mas só em parte, para pressionar a comunidade internacional de forma a conseguir mais ajuda na defesa aérea.

    “O mundo tem todos os recursos para nos ajudar a intercetar todos os mísseis e drones disparados por terroristas russos. Isto é completamente fazível”, argumenta Zelensky. Só é preciso, diz o Presidente ucraniano, que as “decisões políticas necessárias” e “acordos” sejam implementados.

    Neste momento, justifica, aquilo de que a Ucrânia precisa é de sistemas de defesa aérea, com qualidade e quantidade suficiente de armas para que o país se proteja, e que sejam entregues “rapidamente”. “O terror deve falhar sempre, e toda a gente que nos ajudar a combater o terror russo é um verdadeiro defensor da vida”.

  • Rússia garante que vai ultrapassar sanções da UE, que diz serem ilegais

    A Rússia assegurou este sábado que vai ultrapassar o que disse ser as tentativas de expulsar o país dos mercados da energia, que classificou como “ações ilegais”, numa altura em que a União Europeia pode aplicar novas sanções.

    “[…] Procuraremos formas de ultrapassar os obstáculos ilegais, a concorrência desleal e as ações ilegais”, afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, em conferência de imprensa.

    Peskov denunciou “as tentativas de expulsar a Rússia dos mercados energéticos”, sublinhando que o aumento dos preços é, sobretudo, do interesse dos Estados Unidos “e de outros países”.

    Questionado sobre a possibilidade de proibição de transferência de GNL (gás natural liquefeito) russo de um navio para o outro durante o transporte em alto mar, o porta-voz russo referiu não querer antecipar novas sanções, apesar de ressalvar que a Rússia não aceita as mesmas “em qualquer circunstância”.

    O Ocidente já aplicou 13 pacotes de sanções à Rússia, que continua a exportar gás e GNL, redirecionando os seus fornecimentos. A Rússia quer aumentar as suas exportações de gás (através dos gasodutos) em 11% este ano e as de GNL em 14%.

  • Refinaria russa suspende operações após ter sido atingida por drones ucranianos

    Uma refinaria de petróleo russa suspendeu parcialmente as suas operações após ter sido atingida por um ataque de drones ucranianos, conta a agência russa TASS.

    Segundo o relato da agência, o ataque atingiu a refinaria Slavyansk, na região de Krasnoyarsk, provocando um incêndio, na sequência do qual parte dos trabalhos foram suspensos.

  • Serviços norte-americanos acreditam que Putin não mandou matar Navalny

    Os serviços de informações dos Estados Unidos concluíram que “o mais provável” é que Vladimir Putin não tenha dado ordem para matar Alexei Navalny, o líder da oposição russa que morreu na prisão.

    Segundo o Wall Street Journal, uma avaliação feita com base em informação confidencial e também nos factos que são públicos levam os serviços norte-americanos a não acreditar que tenha havido uma ordem direta que tenha levado à morte de Navalny, ao contrário do que o círculo mais próximo do antigo líder da oposição russa tem defendido.

    A Sky News cita uma resposta dada ao relatório por um assessor de Navalny, Leonid Volkov, em que classifica as conclusões como ingénuas e ridículas.

  • Ucrânia diz que ataques russos atingiram instalações energéticas em três regiões

    O ministro da Energia ucraniano declarou este sábado que ataques russos com mísseis atingiram instalações energéticas em três regiões da Ucrânia e, segundo o operador de energia privado DTEK, quatro centrais térmicas também foram “gravemente danificadas”.

    “O inimigo atacou novamente a infraestrutura energética do país” entre a noite de sexta-feira e sábado, declarou o ministro da Energia ucraniano, German Galushchenko, na rede social Facebook.

    O ministro ucraniano afirmou que houve “danos” em instalações energéticas nas cidades de Dnipropetrovsk (centro-leste), Ivano-Frankivsk e Lviv (oeste).

    Num comunicado, o operador DTEK relatou que quatro das suas centrais térmicas foram “severamente danificadas” pelos ataques “massivos” dos russos entre a noite de sexta-feira e hoje.

    Já o Ministério da Defesa russo declarou que entre a noite de sexta-feira e sábado intercetaram 68 drones ucranianos na região de Krasnodar (sul) e na Crimeia.

    Segundo o ministério russo, 66 destes drones foram abatidos sobre o território de Krasnodar e os outros dois na península da Crimeia, anexada pela Rússia aos ucranianos em 2014.

    “Os ucranianos tentaram atacar refinarias de petróleo e outras infraestruturas. Segundo informações no local, não há feridos ou danos graves”, declarou o governador da região de Krasnodar, Veniamin Kondratyev, na rede social Telegram.

    O exército ucraniano aumentou os seus ataques com drones em território russo nos últimos meses, visando particularmente instalações energéticas.

  • Bom dia,

    Neste liveblog vamos estar a acompanhar todas as novidades relativas à guerra na Ucrânia.

    Neste link pode recordar as notícias que marcaram esta sexta-feira, incluindo a evacuação de dois hospitais ucranianos por causa dos ataques russos.

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