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  • Bom dia, fechamos aqui este liveblog onde acompanhámos a guerra na Ucrânia. Continuamos a seguir ao minuto o que se passa neste conflito armado na Europa neste novo liveblog.

    Zelensky: encontro na Arábia Saudita é mais um passo rumo a “cimeira de paz global”

    Fique connosco. Até já.

  • O que se passou durante o fim de tarde e início da noite?

    • O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, voltou esta quinta-feira, na tradicional mensagem diária, a admitir que a contraofensiva da Ucrânia “está a ser difícil”, mas garantiu que as tropas ucranianas “estão a dominar as forças russas”.
    • Moscovo não está a fazer quaisquer progressos no território ucraniano, mas o progresso da contraofensiva está a ser dificultado pelo facto de os russos terem as suas posições bem controladas e fortificadas com minas.
    • A mais recente missão da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) à central nuclear de Zaporíjia teve de ser adiada por breves momentos depois de ter sido detetada a existência de minas russas no perímetro da central.
    • Mais de 90 países, incluindo Portugal, assinaram hoje um comunicado conjunto que condena “o uso de comida como uma arma de guerra”, realçando que 345 milhões de pessoas enfrentam insegurança alimentar grave, geralmente causada ou exacerbada por conflitos armados.
    • Numa rara quebra com a política habitual de Kiev, um responsável ucraniano assumiu de forma oficial a responsabilidade pelos ataques à ponte de Kerch, que liga a Rússia à península ocupada da Crimeia. A confirmação surgiu através de Oleksy Danilov, secretário do Conselho de Defesa e Segurança Nacional do país, em declarações à televisão estatal.
    • A União Europeia proibiu hoje a venda de drones para a Bielorrússia e alargou a lista de personalidades do país sancionadas no âmbito do apoio de Minsk à invasão russa da Ucrânia. A mais recente lista de medidas abrange 38 personalidades do regime e três empresas controladas pelo Estado bielorrusso.
    • O chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, acusou est quinta-feira a Rússia, perante o Conselho de Segurança da ONU, de chantagem e de agressão à segurança alimentar global ao abandonar o acordo de cereais do Mar Negro.
    • A Rússia já recrutou mais de 230 mil novos elementos para o exército desde o início do ano, afirmou hoje o vice-presidente do Conselho de Segurança do país, Dmitry Medvedev. Citando dados do Ministério da Defesa, Medvedev afirmou que “entre 1 de janeiro e 3 de agosto, um total superior a 231 mil pessoas foram aceites para o serviço” militar.
    • O procurador-geral ucraniano afirmou que a Ucrânia está a investigar os ataques russos às infraestruturas de cereais como potenciais crimes de guerra.

  • Ucrânia: forças russas não estão a ganhar terreno, mas avanços ucranianos são lentos

    Moscovo não está a fazer quaisquer progressos no território ucraniano, mas o progresso da contraofensiva está a ser dificultado pelo facto de os russos terem as suas posições bem controladas e fortificadas com minas.

    A informação foi avançada por responsáveis militares ucranianos que, numa atualização à situação no terreno, na quarta-feira à noite, afirmaram que os russos têm concentrado os seus esforços sobretudo em ataques aéreos em regiões como o Danúbio.

    De acordo com a Sky News, a Ucrânia acrescentou ainda que tem conseguido recuperar alguns territórios ao redor de Bakhmut, cidade conquistada pela Rússia em maio deste ano depois de meses de confrontos.

  • Zelensky diz que luta na linha da frente é "dura" mas que Kiev "domina"

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, voltou hoje a admitir que a contraofensiva da Ucrânia “está a ser difícil”, mas garantiu que as tropas ucranianas “estão a dominar as forças russas”.

    “Os ocupantes estão a tentar com todas as suas forças parar os nossos homens. Os combates são muito violentos”, admitiu Zelensky na tradicional mensagem diária, assegurando, porém, que, “seja o que for que o inimigo faça, é o exército ucraniano que domina”.

    A Ucrânia lançou uma contraofensiva em junho para afastar as forças russas dos territórios do leste e do sul, mas desde então tem feito progressos modestos.

    Na mensagem, Zelensky falou dos “fortes combates” que decorrem nas áreas-chave de Lyman, Bakhmut e Avdiivka, no leste do país, mas também na frente sul.

  • Vídeo de comandante russo que revelou baixas militares é apagado

    Um vídeo de um comandante que revelou milhares de baixas militares no exército russo publicado por meios estatais foi apagado.

    As imagens foram publicadas pela Zvezda, uma emissora controlada pelo Ministério da Defesa russo, e mostravam o comandante das forças paraquedistas de Moscovo, Mikhail Teplinsky, a referir que pelo menos 8,500 paraquedistas ficaram feridos desde o início da guerra.

    Horas depois, o vídeo foi apagado das páginas da Zvezda e das redes sociais da emissora. De acordo com a Sky News, informações recolhidas pelo portal investigativo Agentstvo indicam que as declarações de Teplinsky foram apagadas por terem “divulgado informações que o Ministério da Defesa não queria que fossem tornadas públicas”.

  • Missão à central de Zaporíjia temporariamente adiada depois de serem encontradas minas

    A mais recente missão da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) à central nuclear de Zaporíjia teve de ser adiada por breves momentos depois de ter sido detetada a existência de minas russas no perímetro da central.

    A missão estava a caminho da infraestrutura esta manhã quando os militares ucranianos que a acompanhavam encontraram explosivos na estrada.

    “Os nossos sapadores [nome dado aos militares responsáveis por desminar o terreno] encontraram duas minas anti-pessoais russas a caminho da missão da AIEA à central de Zaporíjia”, escreveu no Telegram o comandante operacional da missão, Oleksandr Tarnavsky, numa publicação acompanhada de um vídeo no local.

    As minas acabaram por ser neutralizadas e a missão pode então prosseguir.

  • Portugal entre os 91 países signatários que condenam “uso de comida como arma de guerra”

    Mais de 90 países, incluindo Portugal, assinaram hoje um comunicado conjunto que condena “o uso de comida como uma arma de guerra”, realçando que 345 milhões de pessoas enfrentam insegurança alimentar grave, geralmente causada ou exacerbada por conflitos armados.

    Esta iniciativa, liderada pelos Estados Unidos, junta 91 Estados-membros da Organização das Nações Unidas (ONU) numa “demonstração de solidariedade e comprometimento”, que pretende “acabar com o uso de alimentos como uma arma de guerra”.

    “O comunicado conjunto de hoje nasceu da determinação dos Estados Unidos de usar novamente a sua presidência do Conselho de Segurança da ONU para chamar a atenção para a insegurança alimentar induzida por conflitos”, destacou o Departamento de Estado norte-americano, em comunicado.

    Os países sublinharam, na declaração conjunta, que a comunidade internacional “há muito tempo que enfrenta [o uso] da fome de civis como uma tática de guerra”, comprometendo-se a “tomar medidas para acabar com o uso de alimentos como uma arma de guerra e a fome dos civis como uma tática de guerra”.

  • Ucranianos encontram corpos de soldados russos armadilhados com minas

    As forças ucranianas revelaram que, como parte dos esforços de Moscovo para armadilhar a frente de combate, têm sido encontrados nos últimos tempos corpos de soldados russos equipados com minas.

    À Sky News, um membro de uma das unidades do exército ucraniano responsável por desminar o território contou um episódio durante o qual a equipa com que seguia se deparou com um cenário suspeito envolvendo um grupo de “três ou quatro” soldados russos.

    Dois tipos estavam deitados um em cima do outro, o que achámos estranho porque, se tivesse havido uma explosão, eles teriam sido atirados para direções diferentes”, lembrou Volodymyr, de 47 anos.

    O militar contou que, após uma inspeção com recurso a um aparelho de apoio, os ucranianos confirmaram que uma mina da era soviética se encontrava escondida entre os dois corpos.

    “Ainda bem que não lhes tocámos. (…) [a mina] explodiu e rebentou com eles os dois, mas nós ficámos bem, graças a Deus”, afirmou.

  • Ucrânia assume oficialmente autoria de ataques à ponte da Crimeia

    Numa rara quebra com a política habitual de Kiev, um responsável ucraniano assumiu de forma oficial a responsabilidade pelos ataques à ponte de Kerch, que liga a Rússia à península ocupada da Crimeia.

    A confirmação surgiu através de Oleksy Danilov, secretário do Conselho de Defesa e Segurança Nacional do país, em declarações à televisão estatal, citadas pela Sky News. Questionado acerca do envolvimento ucraniano nos ataques, Danilov confirmou que Kiev “esteve envolvido nos dois incidentes”.

    A estrutura foi atacada pela primeira vez a 8 de outubro, numa explosão que resultou no colapso de várias secções da ponte rodoviária. Um segundo ataque, a 17 de julho, fez uso de drones submarinos a causarem novamente danos.

  • União Europeia alarga sanções à Bielorrússia

    A União Europeia proibiu hoje a venda de drones para a Bielorrússia e alargou a lista de personalidades do país sancionadas no âmbito do apoio de Minsk à invasão russa da Ucrânia.

    A mais recente lista de medidas abrange 38 personalidades do regime e três empresas controladas pelo Estado bielorrusso, incluindo o que Bruxelas define como alguns dos principais “propagandistas” da televisão estatal, bem como representantes da justiça.

    Citado pelo The Guardian, o líder da diplomacia europeia, Josep Borrell, afirmou que as medidas visavam punir “o regime bielorrusso como cúmplice da guerra de agressão, ilegal e não-provocada, da Rússia contra a Ucrânia”.

    A Bielorrússia, de resto, já é alvo de sanções por parte da União Europeia desde 2020, como resposta à repressão violenta do regime ditatorial de Alexandr Lukashenko contra os seus opositores políticos.

  • EUA acusam Rússia de agressão à segurança alimentar global

    O chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, acusou hoje a Rússia, perante o Conselho de Segurança da ONU, de chantagem e de agressão à segurança alimentar global ao abandonar o acordo de cereais do Mar Negro.

    “Cada membro deste conselho, cada membro das Nações Unidas, deve dizer a Moscovo que ‘basta’, é demais. Basta de usar (o acordo de cereais do Mar Negro) para fazer chantagem. Basta de tratar as pessoas mais vulneráveis do planeta como moeda de troca. Basta desta guerra injustificada e inadmissível” contra a Ucrânia, insistiu o secretário de Estado norte-americano.

    Os Estados Unidos assumiram na terça-feira a presidência mensal do Conselho de Segurança da Nações Unidas e colocaram como prioridade a luta contra a insegurança alimentar, sobretudo no que diz respeito aos conflitos, e já anunciaram que pretendem adotar uma “declaração conjunta condenando o uso de alimentos como arma de guerra”.

  • Mais de 230 mil pessoas recrutadas para o exército russo só desde o início do ano

    A Rússia já recrutou mais de 230 mil novos elementos para o exército desde o início do ano, afirmou hoje o vice-presidente do Conselho de Segurança do país, Dmitry Medvedev, de acordo com o The Guardian.

    Citando dados do Ministério da Defesa, Medvedev (que foi Presidente da Rússia entre 2008 e 2012), afirmou que “entre 1 de janeiro e 3 de agosto, um total superior a 231 mil pessoas foram aceites para o serviço” militar.

    O número espelha a dimensão do esforço de guerra do Kremlin, bem como o resultado da agressiva campanha de recrutamento que o regime tem levado a cabo nos últimos meses para continuar a apoiar a invasão.

  • Ucrânia investiga ataque russo a armazém de cereais como crime de guerra

    O procurador-geral ucraniano afirmou que a Ucrânia está a investigar os ataques russos às infraestruturas de cereais como potenciais crimes de guerra, avançou a Sky News.

    Na manhã de quarta-feira os drones russos atingiram infraestruturas portuárias no Danúbio e “danificaram” perto de 40.000 toneladas de cereais destinados à exportação.

    Ucrânia diz que ataques russos a portos do Danúbio atingiram 40.000 toneladas de cereais

    “Os russos bombardearam armazéns e silos,danificando perto de 40.000 toneladas de cereais destinados a países africanos, China e Israel”, afirmou o ministro ucraniano as infraestruturas, Oleksandre Kubrakov, no Telegram.

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • A madrugada desta quinta-feira foi novamente marcada por uma série de ataques russos com drones a Kiev. O responsável pela administração regional militar da capital ucraniana escreveu no Telegram que não se verificaram danos de maior;
    • Uma pessoa morreu e outras cinco ficaram feridas, esta noite, na sequência de vários ataques russos na região de Donetsk;
    • Oito pessoas, incluindo quatro membros dos serviços de emergência, ficaram feridas num ataque russo Kherson;
    • O Ministério da Defesa russo avançou que durante a noite foram abatidos seis drones ucranianos a 180 quilómetros de Moscovo;
    • A Ucrânia defendeu esta quinta-feira que nada a proíbe de atacar o território da Rússia com armas de origem estrangeira desde que sejam fabricadas pela indústria militar ucraniana;
    • No âmbito da Jornada Mundial da Juventude, o Papa Francisco encontrou-se esta manhã em Lisboa com um grupo de 15 jovens peregrinos da Ucrânia, na Nunciatura Apostólica;
    • Os mercenários do grupo Wagner estão a ser recolocados para perto do flanco oriental da NATO com o objetivo de desestabilizar a região, afirmou o primeiro-ministro polaco;
    • O especialista em relações internacionais Miguel Monjardino defendeu que a União Europeia e a NATO não vão ser suficientes para proteger a Europa no futuro, sendo necessário “caminhar para uma arquitetura institucional diferente”;
    • Um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Índia confirmou que o país vai estar presente nas negociações de paz organizadas pela Ucrânia, que vão juntar cerca de 30 países na Arábia Saudita;
    • Numa publicação feita na rede social X (antigo Twitter), Alexey Navalny, crítico do Kremlin que está detido, disse que a sua sentença vai ser lida dentro de 24 horas e antecipou uma pena “enorme” e “estalinista”. “Pediram 20 anos, portanto vão dar 18 ou algo do género”, afirmou;
    • A Rússia adicionou a Noruega à sua lista de “países hostis”, que cometeram atos contra missões diplomáticas russas;
    • Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, diz que o grupo dos BRICS sairia reforçado com a entrada de novos membros;
    • O vice-primeiro-ministro russo, Alexander Novak, anunciou que a Rússia vai reduzir as exportações de petróleo em 300 mil barris por dia em setembro;
    • O Sberbank, sancionado pelo Ocidente devido à guerra na Ucrânia,obteve um lucro de cerca de 7.214 milhões de euros (737.500 milhões de rublos) no primeiro semestre, anunciou esta quinta-feira o principal banco russo;
    • As autoridades anticorrupção ucranianas anunciaram esta quinta-feira a prisão em Kiev de um oficial das Forças Armadas acusado de ter ajudado recrutas a escapar ao recrutamento militar;
    • As autoridades ucranianas atribuíram a queda de helicóptero que em janeiro de 2023 vitimou 18 pessoas, incluindo o ministro do Interior, às más condições atmosféricas e a uma suposta negligência de cinco funcionários dos serviços de emergência;
    • Um tribunal de Moscovo multou a gigante tecnológica Apple em 400 mil rubros (cerca de 3.900 euros) por não ter apagado conteúdos “imprecisos” sobre a “operação militar” da Rússia na Ucrânia.

  • Rússia vai reduzir as exportações de petróleo em 300 mil barris por dia

    O vice-primeiro-ministro russo, Alexander Novak, anunciou que a Rússia vai reduzir as exportações de petróleo em 300 mil barris por dia em setembro, avançou o The Guardian.

    A Rússia já tinha prometido que ia reduzir a produção em cerca de 500 mil barris de petróleo por dia (cerca de 5% da produção) de março até ao final do ano.

  • O encontro do Papa com 15 jovens ucranianos

    O Papa Francisco encontrou-se esta quinta-feira de manhã com um grupo de 15 jovens peregrinos da Ucrânia, na Nunciatura Apostólica.

    O encontro do Papa com 15 jovens ucranianos

  • Polónia acusa Ucrânia de ingratidão pelo apoio na guerra. Zelensky diz que país merece agradecimento do Ocidente

    Os últimos dias não têm sido calmos para a Polónia e Ucrânia. Desde segunda-feira que os dois países têm discutido a alegada ingratidão da Ucrânia. O país classifica a acusação como falsa.

    Polónia acusa Ucrânia de ingratidão pelo apoio na guerra. Zelensky diz que país merece agradecimento do Ocidente

  • Ataques russos mataram uma pessoa e feriram cinco na região de Donetsk

    Uma pessoa morreu e outras cinco ficaram feridas, esta noite, na sequência de vários ataques russos na região de Donetsk, avança o Kyiv Independent. Recorde-se que a Rússia considera esta região parte do seu território, embora apenas controle 60% do território de Donetsk — o restante mantém-se nas mãos da Ucrânia.

    Os ataques mataram um habitante de Druzhkivka, uma cidade 17 quilómetros a sul de Kramatorsk, na zona norte de Donetsk, e feriram duas pessoas em Memryk (uma pequena povoação perto da cidade de Donetsk e na linha da frente da guerra); outra em Bohdanivka (a sul da cidade de Donetsk), uma outra em Avdiivka (cidade também próxima de Donetsk e que tem sido intensamente disputada pelas forças russas e ucranianas) e ainda outra em Toretsk, especificou o governador ucraniano desta região, Pavlo Kyrylenko.

  • Kiev detém oficial que ajudava a escapar ao recrutamento militar

    Autoridades anticorrupção ucranianas anunciaram esta quinta-feira a prisão em Kiev de um oficial das Forças Armadas acusado de ter ajudado recrutas a escapar ao recrutamento militar, em plena invasão russa.

    As tentativas de fuga do exército existem na Ucrânia, mas são difíceis de quantificar, pois o fenómeno é um tabu.

    De acordo com a lei, homens de 18 a 60 anos podem ser mobilizados a qualquer momento e estão proibidos de sair do território nacional.

    O organismo anticorrupção na Ucrânia anunciou esta quinta-feira que “deteve o chefe de um dos departamentos do quartel-general das forças terrestres do exército ucraniano, que também ocupa o cargo de chefe de um dos departamentos militares da cidade de Kiev”.

  • Queda de helicóptero na Ucrânia que vitimou ministro atribuída a negligência e mau tempo

    As autoridades ucranianas atribuíram hoje a queda de helicóptero que em janeiro de 2023 vitimou 18 pessoas, incluindo o ministro do Interior, às más condições atmosféricas e a uma suposta negligência de cinco funcionários dos serviços de emergência.

    “A investigação estabelece que os funcionários cometeram flagrantes violações em diversas normas de segurança, incluindo na operação de transporte aéreo, provocando a morte de várias pessoas”, conclui o Gabinete estatal de investigações da Ucrânia (SBI).

    Em janeiro de 2023, quase um ano após a invasão russa da Ucrânia, o então ministro do Interior Denis Monastirski tinha previsto deslocar-se de helicóptero às regiões de Kharkiv e Dnipropetrovsk. No entanto, o aparelho acabou por se despenhar perto a cidade de Brovary, na região de Kiev.

    Segundo a investigação, o comandante da tripulação não foi informado pelos responsáveis no comando dos serviços meteorológicos, em particular “sobre as condições climáticas extremamente desfavoráveis” em Brovary.

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