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  • Bom dia. Obrigada por nos ter acompanhado neste liveblog, que agora arquivamos para atualizar as notícias sobre a guerra neste outro link.

    Cerca de 130 soldados ucranianos libertados para marcar Páscoa ortodoxa

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • A fazer crer nos números contidos nos documentos confidenciais do Pentágono, o número de soldados russos mortos em combate é mais do dobro do de militares ucranianos;

    • As estimativas do Pentágono, reveladas nos documentos confidenciais divulgados na última semana, preveem que o conflito se estenda, pelo menos, para lá de 2023;

    • A contraofensiva ucraniana continua a sofrer adiamentos. De acordo com uma reportagem do Washington Post em Donetsk, vários fatores têm complicado os esforços ucranianos para levar a cabo a operação militar que estava prevista para esta primavera;

    • A União Europeia afirmou hoje que, se se comprovar a autenticidade do vídeo da decapitação do soldado ucraniano, a Rússia será acusada de crimes de guerra;

    • A Rússia considera que as perspectivas para a renovação do acordo de cereais “não são boas”. Num briefing com jornalistas em Moscovo, o porta-voz do Kremlin, Dimitry Peskov, veio colocar em dúvida uma eventual renovação do acordo, que termina em julho;

    • O estado de saúde do oposicionista russo detido, Alexei Navalny, está a deteriorar-se, suspeitando-se de novo envenenamento, e voltou a ficar em cela de punição, poucos dias depois de estar em confinamento regular, disse hoje uma sua porta-voz;

    • No seu discurso diário, Volodymyr Zelensky defendeu que os bens de oligarcas russos devem ser usados para reparar os danos causados a todos os que sofreram por causa da Rússia;

    • Quatro civis ficaram feridas na sequência de novos bombardeamentos russos numa cidade na região de Dinpro, de acordo com o líder da administração militar da região. Os feridos são todos idosos, com idades entre os 72 e os 87 anos;

    • O líder do grupo Wagner apelou a que a Rússia adotasse uma política de guerra total, com vista a mobilização da sociedade civil para auxiliar o conflito na Ucrânia;

    • As Nações Unidas mostraram-se “chocadas” pelo vídeo “horrível” da decapitação de um soldado ucraniano, ao mesmo tempo que alertaram para o facto de que as execuções no terreno não são caso único;

    • O governo norte-americano anunciou hoje novas sanções, abrangendo um conjunto de mais de 120 entidades e pessoas individuais com ligações ao Kremlin, segundo a CNN Internacional;

    • O Banco Mundial anunciou hoje um novo pacote de ajuda, no valor de 180 milhões de euros para ajudar a reconstruir a infraestrutura energética da Ucrânia.

  • Zelensky defende que bens de oligarcas russos devem ser usados para reparar perdas da Ucrânia

    Volodymyr Zelensky defendeu que os bens de oligarcas russos devem ser usados para reparar os danos causados a todos os que sofreram por causa da Rússia.

    No seu discurso diário em vídeo, o Presidente ucraniano referiu que esteve esta quarta-feira numa reunião com parceiros internacionais de várias instituições, da Comissão Europeia ao Banco Mundial e ao FMI, em que o tema da ajuda financeira à Ucrânia esteve em destaque.

    “O mundo conhece a solução, no que toca aos bens da Rússia, dos responsáveis russos e dos oligarcas que enriqueceram à medida que o seu Estado se tornou terrorista”, declarou o chefe de Estado ucraniano. “Todos estes bens devem ser usados para compensar pelas perdas daqueles a quem a Rússia causou dor e sofrimento”.

  • UE: Rússia será acusada de crimes de guerra se se provar autenticidade de vídeo de decapitação

    A União Europeia afirmou hoje que, se se comprovar a autenticidade do vídeo da decapitação do soldado ucraniano, a Rússia será acusada de crimes de guerra.

    “Se se confirmar, este é mais um lembrete brutal da natureza inumana da agressão russa”, disse a porta-voz da Comissão Europeia, Nabila Massrali.

    Lembrando que a execução de prisioneiros de guerra é proibido ao abrigo da Convenção de Genebra, Massrali declarou que “a UE reitera o seu compromisso firme de responsabilizar todos os que cometam e sejam cúmplices de crimes de guerra”.

  • Kremlin: perspectivas para renovação do acordo de cereais "não são boas"

    A Rússia considera que as perspectivas para a renovação do acordo de cereais “não são boas”. Num briefing com jornalistas em Moscovo, o porta-voz do Kremlin, Dimitry Peskov, veio colocar em dúvida uma eventual renovação do acordo, que termina em julho.

    Ainda que reconheça o esforço da ONU, Peskov considerou que a situação atual não está a resultar, e atirou culpas ao lado ucraniano do acordo. “Nenhum acordo se aguenta só numa perna, tem de se aguentar nas duas. Neste contexto, claro, julgando pelo estado atual das coisas, as perspetivas não são boas”, disse o responsável russo.

  • Estado de saúde de Navalny degrada-se e suspeita-se de novo envenenamento

    O estado de saúde do oposicionista russo detido, Alexei Navalny, está a deteriorar-se, suspeitando-se de novo envenenamento, e voltou a ficar em cela de punição, poucos dias depois de estar em confinamento regular, disse hoje uma sua porta-voz.

    Anna Veduta, que está baseada em Washington e é vice-presidente da Fundação Anticorrupção, de Navalny, disse à Associated Press que o oposicionista, de 46 anos, ficou doente na última sexta-feira, quando saiu da cela de punição (isolamento) e colocado em uma cela convencional.

    Nos últimos 15 dias, Navalny perdeu mais de oito quilos. Na segunda-feira, informou, via Twitter, que tinha voltado a ser colocado em cela de castigo durante mais 15 dias.

    Uma ambulância foi chamada no sábado, devido a agudas dores de estômago, mas Navalny não teve qualquer diagnóstico, escreveu um dos seus advogados, Vadim Kobzev, no Twitter, depois de o visitar na prisão.

    “Acreditamos que lhe estão a administrar lentamente pequenas doses de veneno” em comprimidos sem identificação, disse Veduta.

  • Fuga de documentos pode adiar ainda mais contraofensiva ucraniana

    A contraofensiva ucraniana continua a sofrer adiamentos. De acordo com uma reportagem do Washington Post em Donetsk, vários fatores têm complicado os esforços ucranianos para levar a cabo a operação militar que estava prevista para esta primavera.

    As condições climatéricas, atrasos no fornecimento de equipamento e munições insuficiente são alguns dos fatores por trás da decisão, exacerbados pela divulgação de documentos confidenciais do Pentágono relativos à operação.

    A contraofensiva é aguarda há muito, e é vista como um passo crítico na luta da Ucrânia para recuperar os territórios perdidos para a Rússia, havendo mesmo quem acredite que um falhanço da operação poderá forçar Kiev a sentar-se à mesa das negociações.

  • Pentágono estima que número de russos mortos em combate é duas vezes superior ao número de ucranianos

    A fazer crer nos números contidos nos documentos confidenciais do Pentágono, o número de soldados russos mortos em combate é mais do dobro do de militares ucranianos.

    Os números (cuja autenticidade, importa lembrar, não foi confirmada) refletem entre 35 e 43 mil mortos russos na guerra, um número muito superior aos 15 a 17 mil soldados ucranianos mortos.

    No total, Washington estima que cerca de 354 mil militares, em ambos os lados do conflito, tenham morrido ou sido feridos em combate.

  • Caça russo escoltou aeronave alemã na fronteira da Rússia

    Um avião de combate russo escoltou hoje uma aeronave de reconhecimento alemã que se aproximou da fronteira da Rússia, avançou a agência estatal Tass, citando fontes do Kremlin.

    O avião da marinha alemã foi escoltado ao largo do Mar Báltico, de acordo com o ministério da Defesa, que acrescentou ainda que este não chegou a ultrapassar a fronteira.

  • Documentos norte-americanos dizem que guerra deve durar para lá de 2023

    A guerra ainda está para durar. As estimativas do Pentágono, reveladas nos documentos confidenciais divulgados na última semana, preveem que o conflito se estenda, pelo menos, para lá de 2023.

    Uma análise da Defesa norte-americana, datada de 23 de fevereiro, diz que a Rússia dificilmente conseguirá atingir o seu objetivo de conquistar todo o Donbass este ano. O Pentágono acredita que o desgaste da guerra, refletido nas baixas nos números de soldados russos e no esgotamento das reservas de munições russas, levará a um impasse no terreno.

    A guerra “diminuiu as forças russas e o stock de munições para um nível que, a menos que se assista a uma recuperação imprevista, irá fustigar as unidades russas e frustrar os objetivos de guerra de Moscovo, resultando numa guerra prolongada para lá de 2023”, diz o documento, citado pela Sky News.

  • Em Washington, primeiro-ministro da Ucrânia volta a pedir caças aos EUA

    O primeiro-ministro da Ucrânia, Denys Shmyhal, reforçou esta quarta-feira nos EUA a pretensão de Kiev de receber caças norte-americanos para ajudar no conflito com a Rússia.

    O responsável ucraniano esteve hoje com Lloyd Austin, o secretário norte-americano da Defesa, para discutir o apoio dos EUA ao esforço de guerra. Em cima da mesa esteviveram prioridades como o fornecimento de defesa aérea e artilharia, bem como o treino dos combatentes ucranianos, segundo a CNN Internacional.

    No Pentágono, Shmyal tornou garantir que a Ucrânia “vai vencer a guerra”, mas que, para que isso aconteça com rapidez, “a Ucrânia precisa de apoio militar intensivo”, numa referência aos caças F-15 e F-16 norte-americanos que Kiev tem vindo a pedir nas últimas semanas.

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  • Ucrânia recebe mais de 450 milhões de euros para reconstruir infraestruturas

    O Banco Mundial anunciou hoje um novo pacote de ajuda, no valor de 180 milhões de euros para ajudar a reconstruir a infraestrutura energética da Ucrânia.

    De acordo com a Sky News, os parceiros do Banco Mundial ter-se-ão ainda comprometido a dar à Ucrânia mais 272 milhões de euros a Kiev para o projeto de reconstrução, num valor total de mais de 450 milhões de euros.

  • EUA aplicam novas sanções a 120 pessoas e entidades ligadas à Rússia

    O governo norte-americano anunciou hoje novas sanções, abrangendo um conjunto de mais de 120 entidades e pessoas individuais com ligações ao Kremlin, segundo a CNN Internacional.

    As sanções, impostas pelos departamentos de Estado e do Tesouro dos EUA, visam pessoas em mais de 20 países. Alguns exemplos incluem a organização estatal russa de energia nuclear, a Rosatom, uma empresa de mercenários concorrente do grupo Wagner, a Patriot, ou o bilionário russo Alisher Usmanov.

  • Imagens de satélite mostram preparativos russos para defender Crimeia

    A Rússia tem estado a fortificar a península da Crimeia, que anexou em 2014, antecipando uma possível ofensiva ucraniana para a reconquistar, segundo imagens de satélite analisadas pela televisão Al Jazeera.

    As imagens mostram que, entre fevereiro e março, a fronteira da Crimeia e as áreas circundantes foram transformadas numa “barreira fortificada antes de uma esperada contraofensiva de primavera pelas forças ucranianas”.

    “Em particular, uma extensa rede de trincheiras e defesas foi construída e estende-se agora através das aldeias fronteiriças da Crimeia”, disse a cadeia televisiva com sede no Qatar.

  • Líder do grupo Wagner apela a mobilização total da população russa

    O líder do grupo Wagner apelou a que a Rússia adotasse uma política de guerra total, com vista a mobilização da sociedade civil para auxiliar o conflito na Ucrânia.

    “Não são só os mobilizados, os que estão na linha da frente, que devem ser mobilizados, mas toda a sociedade o devia ser”, declarou Yevgeny Prigozhin numa mensagem de áudio no seu canal de Telegram. As declarações do líder mercenário são uma reação às novas leis para a mobilização militar que foram hoje aprovadas.

    Prigozhin disse mesmo que a população apoiaria estas medidas. “Quando viajamos pelas regiões, os nossos recrutadores vêm que as pessoas estão prontas para ser mobilizadas, e que entendem que está em curso uma guerra pela própria existência da Rússia”.

  • Sérvia nega que se esteja a preparar para enviar armas à Ucrânia

    O ministro da Defesa sérvio negou as notícias recentes que davam conta de que Belgrado, um dos últimos governos europeus próximos da Rússia, está a fornecer armas à Ucrânia.

    “Mais uma mentira foi publicada, dizendo que a Sérvia está a vender armas à Ucrânia. O objetivo é óbvio para alguns — desestabilizar o nosso país e envolvê-lo num conflito no qual não queremos participar” garantiu Milos Vucevic à agência estatal russa Sputnik.

    A posição do ministro sérvio veio contrariar uma notícia da Reuters, segundo a qual um dos documentos confidenciais do Pentágono que foram divulgados davam conta de que a Sérvia tinha acordado em fornecer armamento a Kiev.

  • Envolvimento direto da NATO no conflito? "É propaganda Russa"

    “Há uma clara manipulação dos factos que ajudam a alimentar a narrativa de um combate com a NATO e não com Ucrânia”. A análise do historiador Bruno Cardoso Reis aos avanços da guerra na Ucrânia.

    Ouça aqui o novo episódio do Gabinete de Guerra da Rádio Observador.

    Envolvimento direto da NATO no conflito? “É propaganda Russa”

  • Novos bombardeamentos na Ucrânia fazem 4 feridos

    Quatro civis ficaram feridas na sequência de novos bombardeamentos russos numa cidade na região de Dinpro, de acordo com o líder da administração militar da região.

    Segundo o Kyiv Independent, foram atingidos edifícios residenciais em Nikopol. Os feridos são todos idosos, com idades entre os 72 e os 87 anos.

  • ONU diz-se "chocada" com vídeo de decapitação

    As Nações Unidas mostraram-se “chocadas” pelo vídeo “horrível” da decapitação de um soldado ucraniano, ao mesmo tempo que alertou para o facto de que as execuções no terreno não são caso único.

    “Infelizmente este não é um incidente isolado”, referiu a Missão de Monitorização dos Direitos Humanos da ONU na Ucrânia. Segundo a Sky News, a ONU diz ter encontrado recentemente “uma série de violações graves do direito humanitário internacional”, incluindo violações das leis de prisioneiros de guerra.

    “Estas mais recentes violações devem também ser devidamente investigadas, e os culpados devem ser responsabilizados”, diz a ONU.

  • Ucrânia pede que vídeo de decapitação deixe de ser partilhado

    O governo ucraniano pediu às pessoas para que não partilhem o vídeo da decapitação de um soldado ucraniano pelas forças russas, que tem chocado a comunidade internacional nas últimas horas.

    Numa publicação no Telegram, a ministra adjunta da Defesa, Hanna Maliar, pediu que o vídeo deixasse de ser divulgado, ainda que horas antes o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky tenha declarado que o mundo precisava de o ver.

    A responsável disse que o Ministério está “a fazer tudo para identificar” o soldado morto, apelando às pessoas para que “respeitassem os familiares” e a sua privacidade. “Pedimo-vos para pararem a partilha deste vídeo, bem como de imagens semelhantes”, pode ler-se.

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