Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Boa tarde, a visita de Lula da Silva a Portugal já terminou e este liveblog fica por aqui. Obrigada por acompanhar a cobertura do Observador.

    Fica aqui uma análise ao discurso que o presidente brasileiro fez no parlamento, terça feira de manhã, antes das comemorações oficiais do 25 de abril, numa sessão marcada também pelo protesto dos deputados do Chega.

    Lula nas entrelinhas. Um Brasil que quer ter voz ativa, mas ambíguo face à Ucrânia — com Chico e Zeca Afonso como banda sonora

  • Imigrantes brasileiros em Portugal pedem a Lula da Silva que garanta direito ao repatriamento

    Organizações de brasileiros em Portugal entregaram uma carta a pedir a Lula da Silva que assegure o direito ao repatriamento de trabalhadores e aproxime os consulados da população.

    Imigrantes brasileiros em Portugal pedem a Lula da Silva que garanta direito ao repatriamento

  • "Valeu a pena esperar por esta cerimônia." Leia aqui o discurso de Chico Buarque na entrega do Prémio Camões

    Quatro anos após o anúncio, o escritor, compositor e músico brasileiro recebeu esta segunda-feira o Prémio Camões. A cerimónia de entrega aconteceu durante a tarde, no Palácio Nacional de Queluz.

    “Valeu a pena esperar por esta cerimónia.” Leia aqui o discurso de Chico Buarque na entrega do Prémio Camões

  • Costa salienta emoção e alegria na entrega do Prémio Camões a Chico Buarque

    António Costa salientou na sua conta da rede social Twitter a sua emoção e alegria pela entrega “finalmente” do Prémio Camões a Chico Buarque, esta tarde em Queluz.

    Costa salienta emoção e alegria na entrega do Prémio Camões a Chico Buarque

  • Brasil anuncia apoio de um milhão de euros para programa de audiovisual da CPLP

    Brasil anuncia apoio de um milhão de euros para programa de audiovisual da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.

    Brasil anuncia apoio de um milhão de euros para programa de audiovisual da CPLP

  • Prémio Camões: escritora de Moçambique Paulina Chiziane recebe distinção e Pedro Adão e Silva considera "marco muito significativo"

    Paulina Chiziane irá receber o Prémio Camões, sendo que o anúncio será feito brevemente. Pedro Adão e Silva revelou ainda que a distinção à escritora de Moçambique é “um marco muito significativo”.

    Prémio Camões: escritora de Moçambique Paulina Chiziane recebe distinção e Pedro Adão e Silva considera “marco muito significativo”

  • "Me perdoe por favor". Chico recebe Prémio Camões

    Chico Buarque recebe prémio das mãos de Lula e Marcelo quatro anos depois do previsto: “Reconforta-me o ex-presidente não ter sujado diploma do meu prémio”. Marcelo fala em “absurdo” de Bolsonaro.

    [Ouça aqui a reportagem da Rádio Observador]

    “Me perdoe por favor”. Chico recebe Prémio Camões

  • Chico Buarque dedica prémio a todos os artistas brasileiros "humilhados por estupidez e obscurantismo" durante Presidência de Bolsonaro

    O galardoado dedicou o Prémio Camões ao milhares de artistas brasileiros que foram “humilhados por estupidez e obscurantismo” durante os quatro anos da Presidência de Jair Bolsonaro.

    Brincando que se começava a questionar se algum dia receberia o prémio por terem passado quatro anos desde que foi anunciado, o escritor e compositor descreveu esse período como um tempo em que os anos pareciam mais longos por causa da pandemia.

    “Ao que se refere ao meu país, quatro anos de governo funesto levaram uma eternidade [a passar], porque foi um tempo em que o tempo parecia andar para trás. Aquele governo foi derrotado nas urnas, mas nem por isso nos podemos nos distrair, porque a ameaça fascista persiste no pais e um pouco por toda a parte”.

    Referindo-se ao antigo Presidente brasileiro, Chico Buarque declarou que este teve a “rara fineza” de não sujar o diploma do prémio com a sua assinatura, deixando o “espaço em branco para a assinatura do nosso Presidente Lula”.

  • O escritor e compositor partilha com o público uma recente descoberta: que descende, do lado materno, de um casal de judeus que se estabeleceu no nordeste brasileiro no século XVI.

    “Enquanto descendente de judeus sefarditas, pode ser que algum dia também eu alcance o direito à cidadania portuguesa”, brincou, admitindo que Portugal é um país onde se sente “mais ou menos em casa”.

  • Chico brinca com ida de Janja a loja na Avenida da Liberdade: "Me emocionei, porque minha mulher saiu do hotel para me comprar essa gravata"

    Chico Buarque referiu-se a entidades e amigos da sala, mas deixou uma palavra à sua mulher. Depois disse que se emocionou. E explicaria: “Me emocionei porque ela hoje saiu do hotel para comprar essa gravata”. A sala sorriu.

    Porque não era só uma história mundana, mas uma referência humorada à polémica ida da mulher de Lula, Janja, a uma loja de luxo na Avenida da Liberdade para “comprar uma gravata” para o Presidente Brasileiro.

  • Chico Buarque recorda o pai, Sérgio Buarque de Holand, figura central na sua formação literária e também política.

  • Lula da Silva assinou o diploma do Prémio Camões, que Jair Bolsonaro não quis assinar.

    O diploma é agora entregue a Chico Buarque pelo presidente do júri de 2019, Manuel Frias Martins.

    Buarque falará a seguir.

  • O Lula que não podia ser escritor e virou Presidente

    Se Marcelo Rebelo de Sousa cantarolou com pouca musicalidade o “Meu Caro Amigo”, agora é a vez de Lula cantar o “Fado Tropical”, citando o verso em que o Amazonas desagua no Tejo.

    O presidente brasileiro contou depois que quando era pequeno “queria ser compositor, cantor, queria fazer tudo o que faz [o Chico Buarque], inclusive escrever romances.”

    No entanto, a sua “mãe falou: ‘Não pode ser porque já nasceu um menino dois anos antes de você, chamado Chico Buarque'”

    E Lula terá dito: “E eu mamãe?” Ao que ela respondeu: “Você vai ser Presidente.”

  • Lula da Silva assinou o diploma do Prémio Camões, que Jair Bolsonaro não quis assinar.

    O diploma é agora entregue a Chico Buarque pelo presidente do júri de 2019, Manuel Frias Martins.

  • Lula usa "Apesar de Você" para criticar antecessor: "Hoje, já é outro dia"

    Lula da Silva, faz uma referência à música Apesar de Você, sem a nomear: “Hoje já é outro dia”. A música antecipa, com otimismo, que “amanhã vai ser outro dia”. O “outro dia”, seria o de chegada da democracia do Brasil, quando terminasse a ditadura militar.

    O presidente brasileiro lembra que Chico também eternizou o 25 de Abril, com um “cheirinho de alecrim” — uma alusão à música “Tanto Mar”, que em breve será tocada por Mário Laginha neste evento.

  • Lula no ataque a Bolsonaro: "Prémio devia ter sido entregue em 2019", mas "extrema-direita" não deixou

    O presidente brasileiro, Lula da Silva, diz que estar entrega do Prémio a Chico Buarque é uma “enorme honra” e começa logo pela crítica a Bolsonaro: “O prémio devia ter sido entregue em 2019. Todos sabemos porque não foi”. E criticou a “extrema-direita” pelo “ataque à cultura”, que fazia parte do projeto.

    A entrega do prémio, diz Lula da Silva, simboliza “o regresso da democracia ao Brasil”. Lula diz ainda que representa a vitória do “talento contra a censura”.

  • Marcelo para Chico: "Meu caro amigo, me perdoe por favor, este atraso"

    Marcelo Rebelo de Sousa compara o Prémio Camões atribuído a Chico Buarque com o Nobel atribuído a Bob Dylan.

    Fala depois em músicas de Chico Buarque como o Apesar de Você Geni e Geni Zepelim e utilizou o “Meu Caro Amigo” para mais uma bicada a Bolsonaro: “Meu caro amigo, me perdoe por favor este atraso [na entrega do prémio].”

  • Marcelo diz que Bolsonaro dispensou "absurdo" de discordar do prémio pela estética e por isso criticou as "ideias" do cidadão Chico

    Marcelo Rebelo de Sousa diz que se nenhum falante de Português se incomoda com ser a “Língua de Camões”, também nenhum português se incomoda apelidar esta a “Língua de Chico Buarque”.

    O Presidente português diz que o “cancioneiro de Chico Buarque é parte integrante do nosso património comum”.

    Marcelo ataca depois Bolsonaro dizendo que “os que não gostaram do Camões atribuído a Chico Buarque” pelo menos dispensaram o “absurdo” de contestar a estética da escrita, e optaram antes por “contestar as ideias do cidadão Chico Buarque de Holanda, que por elas deu a cara tanto em ditadura como em democracia e que a elas tem direito”.

  • O Presidente da República portuguesa começa por lembrar “este dia que há 49 anos foi o último da ditadura, mas que é mais um assinalável encontro entre o Portugal e o Brasil em democracia”.

    Marcelo Rebelo de Sousa lembra o simbolismo do Palácio Queluz, onde decorre a cerimónia. E fala na visita que Jorge de Sena fez aos poemas de Camões.

  • Manuel Frias Martins: "Obrigado, Chico Buarque, por toda a arte e beleza que nos trouxe"

    O presidente do júri do Prémio Camões de 2019, o académico português Manuel Frias Martins, destacou a ética e o alcance humanístico da obra de Chico Buarque nas suas mais diversas vertentes.

    Defendendo que o premiado “marcou a cultura portuguesa do último meio século”, Frias Martins afirmou que os poemas que constam das canções de Chico Buarque “são abraços que unem continentes onde se estuda a língua portuguesa em toda a sua riqueza e variedade”.

    O académico desejou que a atribuição do prémio, “que peca por tardia mas não por imerecida”, sirva para “reforçar a união das nações que se entendem em português”.

    “Obrigado, Chico Buarque, por toda a arte e beleza que nos trouxe”, concluiu o presidente do júri, composto ainda por Clara Rowland (Portugal), Antonio Cícero e Antonio Hohlfeldt (Brasil), Ana Paula Tavares (Angola) e Nataniel Ngomane (Moçambique).

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