Histórico de atualizações
  • Ucrânia vai entrar na NATO só depois de vencer a guerra

    A Ucrânia só aderirá à NATO depois de derrotar a invasão total da Rússia, afirmou o Presidente Volodymyr Zelensky ontem na Universidade de Defesa Nacional em Kiev onde esteve com o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg.

    “Quando convidamos um país a aderir à aliança, não precisamos apenas de uma maioria, mas de um acordo perfeito entre todos os 32 membros”, afirmou Stoltenberg, acrescentando que ainda não foi alcançado um consenso sobre o caminho a seguir para a adesão da Ucrânia, mas que a Aliança está “atualmente a trabalhar nesse sentido”, cita-o o Kyiv Independent.

  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com a guerra na Ucrânia ao longo do dia de ontem, terça-feira.

    Rússia muda foco operacional para Chasiv Yar, na região de Donetsk

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • G7 concorda em reduzir dependência da energia nuclear russa

    Os países do G7 concordaram em reduzir a sua dependência de produtos oriundos da Rússia e a suplantam as suas necessidades de energia nuclear, aponta um comunicado do grupo.

    O G7 também indicou que vai prestar assistência aos países que querer diversificar os seus abastecimentos.

    “Notamos os esforços contínuos dos países que operam reatores projetados pela Rússia para progredir na garantia de contratos alternativos para o fornecimento de combustível nuclear e na redução da dependência de peças sobressalentes, componentes e serviços”, disse o grupo.

  • Ataque russo em Odessa matou três pessoas

    Na noite desta terça-feira, as forças russas atacaram Odessa com um míssil, matando três pessoas e ferindo outras três.

    Segundo Oleh Kiper, governador local, os feridos encontram-se a receber assistência médica e o ataque causou ainda danos na infraestrutura civil.

  • Ataques da Ucrânia às refinarias russas terão acabado com a gasolina

    Segundo o Politico, os ataques ucranianos com drones a refinarias de petróleo russas obrigaram o Kremlin a defender o seu território e chegaram mesmo a levar a Rússia a ficar sem gasolina, algo que fez subir os preços dos combustíveis.

    De acordo com os dados do governo russo, o preço do diesel disparou quase 10% apenas na semana semana. Já a gasolina subiu mais de 20% desde o início do ano.

  • Zelensky agradece apoio da Letónia e alerta: "A Rússia representa uma ameaça existencial para todos na Europa"

    Depois de a Letónia ter anunciado um novo apoio à Ucrânia [16h54], Volodymyr Zelensky recorreu ao X (antigo Twitter) para agradecer ao país.

    “Agradeço à Letónia e à primeira-ministra Evika Silina pela decisão de fornecer um novo pacote de ajuda militar centrado em sistemas adicionais de defesa aérea e de drones”, escreveu Zelensky.

    O Chefe de Estado ucraniano acrescentou que “a Rússia representa uma ameaça existencial para todos na Europa, não só para a Ucrânia”.

  • Zelensky: "Contamos muito com a rapidez do abastecimento dos Estados Unidos"

    Volodymyr Zelensky, Presidente da Ucrânia, disse esta terça-feira no habitual discurso noturno que o dia foi marcado por várias reuniões sobre questões militares, onde foram abordadas “a situação na linha da frente, as ações ofensivas do ocupante” e as ações ucranianas.

    “Contamos muito com a rapidez do abastecimento dos Estados Unidos, abastecimento que deve ser sentido na logística destruída do ocupante, no medo de se fixar em qualquer lugar do território ocupado, e também na nossa força”, acrescentou o Chefe de Estado da Ucrânia.

  • Trump admite continuar a ajudar a Ucrânia se "Europa começar a equilibrar" apoio financeiro

    Caso seja de novo eleito Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump admite manter o apoio à Ucrânia caso “a Europa comece a equilibrar” a ajuda financeira.

    Em entrevista à Time, Trump afirmou que quer que a União Europeia aumente a ajuda a Kiev, aproximando-se dos Estados Unidos que, desde o início da invasão, são o país que mais forneceu ajuda.

    O antigo Presidente falou ainda sobre Evan Gershkovich, jornalista que está preso na Rússia, e garantiu que, se for eleito, “libertará” Gershkovich.

    Quanto ao apoio a Taiwan em caso de acontecer uma invasão por parte da China, Trump destacou que Pequim tem de “entender que questões como esta não são fáceis”.

  • Estados Unidos instam países a doar defesa antimíssil Patriot a Kiev

    O secretário da Defesa norte-americano, Lloyd Austin, encorajou esta terça-feira os países com sistemas de antimíssil Patriot a doá-los à Ucrânia, que aguarda mais armas de defesa aérea para combater a invasão russa.

    O apelo de Austin surge uma semana após o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ter promulgado o projeto de lei que prevê 61 mil milhões de dólares de ajuda militar e económica a Kiev.

    “Há países que têm Patriot e o que estamos a fazer é continuar a mobilizar esses países”, afirmou o secretário da Defesa numa audição na Câmara dos Representantes.

  • Ucrânia garante fundos para comprar 300 mil drones

    A Ucrânia conseguiu 391 milhões de dólares que serão destinados à compra de drones para as forças armadas do país, permitindo adquirir 300 mil drones, afirmou Denys Shmyhal, primeiro-ministro ucraniano.

    Shmyhal acrescentou que estes fundos juntam-se aos 1,1 mil milhões de dólares que já tinham sido atribuídos este ano.

  • Resiliência dos ucranianos ameaçada por coesão social debilitada

    A investigadora Orysia Lutsevych apontou hoje a coesão social como uma das áreas de preocupação quando se fala de resiliência da Ucrânia na guerra com a Rússia, iniciada em 2022, destacando, porém, que os ucranianos continuam determinados e unidos.

    Num debate hoje organizado em Londres, a diretora-adjunta do Programa para a Rússia e a Eurásia e responsável pelo Fórum da Ucrânia do centro de estudos britânico Chatham House alertou para a importância da “proteção dos direitos das minorias vulneráveis, das pessoas afetadas pela guerra, desde os veteranos até às crianças”.

    “Os conflitos entre os que lutam e os que não lutam, os que estão no estrangeiro e os que estão na Ucrânia é algo que também corre o risco de minar a resiliência ucraniana”, acrescentou a investigadora, durante o debate organizado sob o mote “Como reforçar a capacidade de resistência da Ucrânia em tempo de guerra”.

  • Parlamento da Islândia aprova resolução que permite apoio à Ucrânia

    O Althing, parlamento da Islândia, adotou esta terça-feira uma resolução que permite o apoio a longo prazo à Ucrânia, entre 2024 e 2028.

    A resolução pretende apoiar a independência, a soberania, as fronteiras, a segurança dos civis, a ajuda humanitária e o trabalho de reconstrução na Ucrânia.

  • Estudo indica que 74% dos ucranianos têm sentimentos negativos em relação a russos

    Mais de dois terços dos ucranianos afirmaram ter sentimentos negativos em relação a russos, revela um estudo realizado pela Escola de Análise Política da Academia Mohyla de Kiev, citado pelo Ukrinform. Cerca de um terço disse ter sentimentos negativos para com bielorrussos.

    A sondagem indica ainda que 20% dos ucranianos considera sentir-se neutro em relação a russos e apenas 4% têm sentimentos positivos ou muito positivos.

    Ainda assim, 53% dos inquiridos disse ter uma atitude positiva em relação a russos que se opõem à guerra na Ucrânia. Essa percentagem sobre para os 60% quando se refere a cidadãos da Bielorrússia.

  • Letónia entrega novo pacote de ajuda militar à Ucrânia

    A Letónia vai entregar um novo pacote de ajuda militar à Ucrânia, ajudando assim a “melhorar as capacidades de defesa aérea e dos serviços secretos da Ucrânia”, afirmou esta terça-feira Evika Silina, primeira-ministra da Letónia.

    A novo pacote de ajuda inclui armas antiaéreas, sistemas táticos de vigilância não tripulados e “outros recursos materiais e técnicos essenciais para as Forças Armadas da Ucrânia”, acrescentou Silina.

  • Noruega aumenta apoio previsto para este ano a Kiev

    A Noruega vai aumentar a ajuda à Ucrânia em sete mil milhões de coroas (cerca de 590 milhões de euros) este ano, elevando-a para 22 mil milhões de coroas (1,85 mil milhões de euros), anunciou hoje o primeiro-ministro norueguês.

    Este montante adicional será retirado do envelope plurianual de 75 mil milhões de coroas (6,3 mil milhões de euros) que o país escandinavo planeou dedicar à ajuda civil e militar à Ucrânia durante o período 2023-2027 e que permanece inalterado.

    “É uma questão de vida ou morte para a população da Ucrânia”, disse o chefe do governo norueguês, Jonas Gahr Store, em conferência de imprensa, descrevendo uma situação precária no terreno.

  • Trinta homens ucranianos morreram ao fugir do país para evitar guerra

    Segundo a lei marcial em vigor, os homens ucranianos com idades compreendidas entre os 18 e os 60 anos não estão autorizados a sair do país, uma vez que podem ser mobilizados para combater ao lado do Exército ucraniano.

    Pelo menos 30 homens ucranianos morreram ao tentar atravessar ilegalmente as fronteiras da Ucrânia para tentar evitar combater na guerra contra a Rússia. A informação foi avançada pelo porta-voz do Serviço Estatal da Guarda de Fronteiras da Ucrânia à agência noticiosa Ukrinform.

    “Muitos percebem que não têm forças para atravessar um rio ou as montanhas e é assim que alguns perderam a vida”, declarou Andri Demchenko.

  • A Ucrânia não tem planos para repatriar homens em idade militar à força da UE

    Não, Kiev não tem quaisquer planos para repatriar à força homens que poderiam estar a combater os russos e estão em países da União Europeia. A garantia foi dada por Olga Stefanishyna, Vice-Primeira-Ministra para a Integração Europeia e Euro-Atlântica, numa entrevista à Deutsche Welle.

    O atual mecanismo de proteção temporária na UE está em vigor até março de 2025, mas a governante disse ainda que, em maio, a Comissária Europeia para os Assuntos Internos e a Migração, visitará a Ucrânia para discutir com as autoridades o futuro estatuto jurídico dos ucranianos no estrangeiro.

  • Tump diz que a Europa deve aumentar a sua ajuda à Ucrânia. "Há um oceano entre nós e eles"

    O ex-Presidente dos Estados Unidos e candidato às eleições presidenciais de novembro defendeu numa entrevista à TIME (que pode ler aqui na íntegra, em inglês) que a Europa deve aumentar a sua ajuda ao país invadido pela Rússia.

    “Quero que a Europa pague. Não quero que nada de mal aconteça à Europa, adoro a Europa, adoro o povo europeu, tenho uma ótima relação com a Europa. Mas eles aproveitaram-se de nós, tanto na NATO como na Ucrânia. Estamos a dar mais milhares de milhões de dólares do que eles à Ucrânia. Não devia ser assim, mas o contrário. Porque eles são muito mais afetados. Nós temos um oceano entre nós [e a Rússia]. Eles não têm. E quando digo coisas assim, é como um ponto de negociação, e fiz um bom trabalho porque entraram milhares de milhões de dólares recentemente, disse o republicano.

    Trump disse ainda não ter qualquer problema com a NATO: “Quero que eles paguem as suas contas. É muito simples. A NATO está bem. O problema que tenho com a NATO é que não acho que a NATO viria em nossa defesa se tivéssemos um problema. Conheço-os a todos. É uma rua de sentido único. Se fôssemos atacados, muitos dos países da NATO não estariam lá”.

    E depois garante que vai “tentar ajudar a Ucrânia, mas a Europa também tem de lá chegar e fazer o seu trabalho. Não estão a fazer o seu trabalho. A Europa não está a pagar a sua justa parte”.

    Trump voltou ainda a criticar a atitude de Biden em relação ao Presidente russo:

    “Biden lidou muito mal com Putin. Este nunca deveria ter entrado na Ucrânia. E não entrou durante quatro anos comigo. Eu dou-me muito bem com Putin, mas o repórter [Evan Gerskovich do Wall Street Journal, detido em Moscovo] devia ser libertado e vai ser libertado. Não sei se vai ser libertado sob o comando de Biden.

  • Ataque russo matou pelo menos uma pessoa e feriu outras seis na cidade de Kharkiv

    Kharkiv, a segunda maior cidade ucraniana, foi novamente atacada hoje pelo segundo dia consecutivo, pelo exército russo. Pelo menos uma pessoa morreue outras seis ficaram feridas, estando duas hospitalizadas de acordo com o governador Oleh Synehubov no Telegram.

  • "É difícil prever quanto tempo vai durar a resistência ucraniana"

    Bruno Cardoso Reis sublinha que a Ucrânia está numa fase em que precisa de apoio militar urgente. Francisco Pereira Coutinho destaca o constante desrespeito da Rússia pelo direito internacional.

    Ouça aqui o novo episódio do “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    “É difícil prever quanto tempo vai durar a resistência ucraniana”

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