Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com a guerra na Ucrânia ao longo do dia de ontem, quarta-feira.

    Zelensky garante ter um plano de combate para recuperar cidades ocupadas. Mas “não pode revelar detalhes”

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • Ainda que não seja da mesma opinião que Donald Trump — que diz que conseguia acabar com a guerra na Ucrânia em apenas 24 horas — Volodymyr Zelensky, Presidente da Ucrânia, tem uma solução para a invasão russa terminar: “os soldados russos precisam de voltar para a sua própria terra”.
    • Na reunião entre os ministros dos Negócios Estrangeiros do G7, o secretário-geral norte-americano, Antony Blinken, assegurou que os países da organização estão focados no “apoio duradouro” à Ucrânia, cita a Sky News. “A Ucrânia pode contar connosco”, garantiu.

    • Um tribunal russo condenou a ativista Sasha Skochilenko a oito anos de prisão, no seguimento de uma manifestação anti-guerra, ocorrida em abril de 2022.

    https://observador.pt/2023/11/08/ativista-russa-condenada-a-oito-anos-de-prisao-por-substituir-etiquetas-de-supermercado-com-frases-anti-guerra/

    • O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, afirmou que as empresas europeias perderam 250.000 milhões de euros no último ano e meio devido às sanções ocidentais contra a Rússia.
    • O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, pressionou a Hungria a ratificar, “sem mais demoras” o pedido de adesão da Suécia.
    • Após a promessa do primeiro-ministro, Robert Fico, de parar com o envio de armas para a Ucrânia, a Eslováquia chumbou o pacote de ajuda militar, que tinha sido previamente elaborado.
    • O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, propôs comprar cereais à Ucrânia para os enviar para o Médio Oriente, como medida para continuar a ajudar ambas as regiões, que a União Europeia (UE) considera prioritárias.

    Charles Michel propõe comprar cereais à Ucrânia e enviá-los para Médio Oriente

  • Zelensky agradece à Comissão Europeia recomendação e garante "já saber quais os próximos passos para avançar na adesão"

    O discurso de hoje do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, foi essencialmente marcado pelos assuntos tratados no relatório divulgado pela Comissão Europeia, que recomendou a adesão da Ucrânia e da Moldávia à União Europeia (UE).

    “Esta é exatamente a decisão por que esperávamos. Agradeço-lhe, Ursula, Senhora Presidente da Comissão Europeia, e a todos os seus colegas por acreditarem sempre, de forma inabalável e sincera, na Ucrânia”, começou por dizer.

    Zelensky reforçou ainda já saber “quais são os próximos passos necessários para avançar após a decisão do Conselho Europeu e aproximar o objetivo principal: a adesão do nosso país à UE”.

    Já realizámos reuniões relevantes com representantes do Governo e da Verkhovna Rada (parlamento ucraniano) sobre os projetos-lei e as reformas que estão no centro da nossa transformação. E espero que a Comissão Europeia comece a executar a sua parte do trabalho conjunto o mais rapidamente possível: o de avaliar a conformidade da legislação ucraniana com o acervo da UE”, disse.

    O Presidente disse ainda que falou com a sua homóloga da Moldávia, Maia Sandu, e que a congratulou pela decisão da Comissão Europeia referente ao seu país. “Vamos coordenar os nossos passos em direção à União Europeia. É importante para a Ucrânia e para toda a Europa que a Moldávia seja tão bem sucedida e estável quanto possível”.

  • Rússia envia prisioneiros de guerra ucranianos para combater contra o seu país

    A Rússia está a enviar prisioneiros de guerra ucranianos para as linhas da frente no seu país, para lutarem ao lado das forças russas na guerra contra a Ucrânia, divulgou a agência de notícias estatal russa RIA Novosti. Esta agência de notícias adiantou, na terça-feira, que os soldados juraram lealdade à Rússia quando se juntaram ao batalhão, que entrou em serviço no mês passado.

    A agência Associated Press (AP) referiu hoje que não conseguiu confirmar imediatamente a autenticidade do relatório ou dos vídeos divulgados pela agência de notícias, ou se os prisioneiros de guerra foram coagidos a realizar as suas ações. Quer os militares ucranianos, quer responsáveis pelos direitos humanos, bem como o Ministério da Defesa russo, não responderam imediatamente aos pedidos de comentários da AP.

    Especialistas alertaram que tais ações seriam uma aparente violação das Convenções de Genebra, relativas ao tratamento dos prisioneiros de guerra, que os proíbe de serem expostos ao combate ou de trabalhar em condições insalubres ou perigosas — coagidos ou não.

    “As autoridades russas podem alegar que os estão a recrutar numa base voluntária, mas é difícil imaginar um cenário em que a decisão de um prisioneiro de guerra possa ser tomada verdadeiramente voluntariamente, dada a situação de custódia coercitiva”, frisou Yulia Gorbunova, investigadora sénior sobre a Ucrânia na Human Rights Watch.

  • "Planeta dos cães" pode ser a melhor maneira de resolver conflitos mundiais, diz Zelensky

    Na mesma entrevista em que o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que a solução para acabar com a guerra na Ucrânia seria “os soldados russos voltarem para a sua terra”, referiu ainda que “às vezes” olha “para todas estas guerras, ou para todas as crises, e” pensa “que a melhor maneira seria se este planeta se tornasse no planeta dos cães”.

    “Não se trata apenas da Ucrânia, mas de toda a África e o Médio Oriente”, acentuou.

  • Valor do apoio militar francês ascende a 3,2 mil milhões de euros

    O montante do apoio militar francês à Ucrânia já ascende a 3,2 mil milhões de euros, segundo um relatório apresentado esta quarta-feira na comissão parlamentar da Defesa e das Forças Armadas. Segundo o documento, o custo dos equipamentos militares eleva-se a 1,7 mil milhões de euros, considerando o custo de substituição.

    A esta verba somam-se 300 milhões de euros, relativos à formação de sete mil soldados ucranianos, a contribuição de mil milhões de euros para a Facilidade Europeia para a Paz e mais 200 milhões em outros apoios, que permitem a aquisição à indústria francesa de equipamentos militares.

    Este relatório sucede a estimativas do Instituto Kiel para a Economia Mundial, baseado na Alemanha, a ajuda militar do governo francês à Ucrânia até setembro ascendia a 533 milhões de euros, o que coloca a França no 15.º lugar dos apoiantes de Kiev.

  • Navio atingido por míssil russo no Mar Negro transportava ferro para a China

    O navio com bandeira da Libéria que foi hoje alvo de um ataque russo com míssil, levando à morte de uma pessoa, transportava minério de ferro para a China, adiantou o ministro das Infraestruturas da Ucrânia, Oleksandr Kubrakov, citado pela Sky News.

    O diretor da consultora Bosphorus Observer, Yoruk Isik, disse que o navio estava no porto de Pivdennyi, no Mar Negro, a carregar o ferro quando foi atingido.

  • Michel propõe comprar cereais à Ucrânia e enviá-los para Médio Oriente

    O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, propôs hoje comprar cereais à Ucrânia para os enviar para o Médio Oriente, como medida para continuar a ajudar ambas as regiões, que a União Europeia (UE) considera prioritárias.

    Num debate realizado no Parlamento Europeu, em que se falou dos temas abordados na cimeira europeia de 26 e 27 de outubro, o presidente do Conselho Europeu centrou-se em particular na escalada da violência no Médio Oriente, desencadeada pelo ataque de dimensões sem precedentes do movimento islamita palestiniano Hamas a Israel, a 7 de outubro.

    Mas também pediu que não fosse esquecida “a situação geopolítica” e, nesse contexto, defendeu que se deve continuar a prestar ajuda à Ucrânia, uma questão que continua a estar no “centro das preocupações” da UE.

    “Podemos ajudar o Médio Oriente e, ao mesmo tempo, fornecer ajuda à Ucrânia. Por isso, proponho que compremos cereais à Ucrânia, mandando depois esses cereais a quem deles necessita no Médio Oriente. Será um forte sinal de solidariedade e de eficiência”, sublinhou.

  • Ucrânia prolonga lei marcial e período de mobilização

    O Parlamento ucraniano, Verkhovna Rada, prolongou a lei marcial e o período de mobilização geral por mais 90 dias.

    A notícia foi dada pelo deputado Yaroslav Zhelezniak, no Telegram, que disse que estas leis entram em vigor a 16 de novembro e duram até 14 de fevereiro de 2024.

    A lei marcial é aquela que proíbe a Ucrânia de realizar eleições. Caso o quisesse fazer, sendo que o Presidente Volodymyr Zelensky já expressou não ter esse desejo, a lei tinha de ser alterada.

    Ucrânia: Zelensky afasta possibilidade de eleições enquanto durar a guerra

  • Fundos dos EUA para a Ucrânia já foram 96% esgotados, revela Casa Branca

    O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby, disse hoje aos jornalistas que os fundos dos EUA para apoiar a Ucrânia já foram 96% esgotados.

    Kirby disse ainda, segundo a Reuters, citado pelo The Guardian, que os EUA acreditam que a Ucrânia pode reconquistar o seu território, mas que os “progressos têm sido lentos”.

  • Eslováquia rejeita último pacote de ajuda militar à Ucrânia

    Após a promessa do primeiro-ministro, Robert Fico, de parar com o envio de armas para a Ucrânia, a Eslováquia chumbou o pacote de ajuda militar, que tinha sido previamente elaborado.

    O pacote incluía doar 140 foguetes KUB, mais de cinco mil munições de calibre de 125 milímetros e quatro milhões de munições para armas ligeiras, descrevia o relatório apresentado pelo governo provisório, citado pelo The Guardian.

    Apesar de ter cortado o apoio militar ao país invadido pela Rússia, Fico disse que continuaria com a ajuda humanitária e civil.

    Eslováquia anuncia suspensão das entregas de armas à Ucrânia

    “A guerra na Ucrânia não é nossa, não temos nada a ver com esta guerra”, acrescentou.

  • Um morto após ataque russo com míssil a navio no Mar Negro

    Um míssil russo atingiu um navio com a bandeira da Libéria que se preparava para entrar no porto de Odesa, no Mar Negro, tendo morto uma pessoa e ferido outras três.

    A informação foi dada pelo comando militar do sul da Ucrânia, via Telegram, que disse que “os russos dispararam um míssil anti-radar Kh-31P na direção de um dos portos da região de Odesa, a partir de aviões táticos do Mar Negro”.

    A notícia ainda não foi confirmada por fontes independentes.

  • Parlamento ucraniano aprova utilização de impostos militares para compra de armas

    O Parlamento ucraniano aprovou hoje a lei que permite a utilização dos impostos militares para financiamento da compra de armas.

    Antes da decisão, o imposto visava fundos locais, mas agora será usado na “compra de drones, na introdução de novas tecnologias e no reforço da indústria de defesa nacional”, revelou o ministro das Finanças, Serhiy Marchenko, citado pela Sky News.

    “Precisamos de criar as condições para mudar o curso da campanha militar”, disse referindo-se ao novo destino das 96 mil milhões de hryvnias (2,5 mil milhões de euros).

  • Stoltenberg pressiona Hungria a ratificar pedido de adesão da Suécia à NATO

    O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, pressionou hoje a Hungria a ratificar, “sem mais demoras” o pedido de adesão da Suécia.

    “O governo húngaro tem dito repetidamente que não será o último aliado a ratificar a adesão da Suécia”, lembrou durante as conversações com a Presidente da Hungria, Katalin Novák, em Bruxelas, citado pelo The Guardian.

    “Conto agora com a Hungria para cumprir esse compromisso. O parlamento húngaro deve votar a ratificação sem mais demoras”.

    Após o Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, ter submetido ao parlamento nacional um protocolo para a adesão da Suécia à NATO para ratificação, só falta a Hungria fazer o mesmo.

    Erdogan submete ao parlamento turco protocolo de adesão da Suécia à NATO para ratificação

  • Putin assina decreto que autoriza permuta de ativos russos e estrangeiros congelados

    O Presidente russo, Vladimir Putin, assinou hoje um decreto que permite a permuta de ativos estrangeiros congelados na Rússia por fundos russos retidos no Ocidente devido à guerra na Ucrânia.

    O decreto, publicado na página digital oficial de informação legal, inclui “Medidas económicas temporárias adicionais relacionadas com a circulação de valores estrangeiros”.

    O preço inicial dos valores estrangeiros expropriados em conformidade com este decreto, propriedade de um único cidadão, não pode exceder os 100.000 rublos (cerca de 934 euros).

    Em paralelo, precisa que as transações no âmbito do mecanismo de permuta previsto no decreto serão concluídas através de licitações.

    O ministro das Finanças, Anton Siluanov, que avaliou em 1,5 mil milhões de rublos (15.240 milhões de euros) o dinheiro congelado no Ocidente a 3,5 milhões de russos, assegurou que Moscovo tem a intenção de descongelar primeiro os ativos pertencentes aos investidores minoritários russos.

  • UE debate na próxima semana proposta de proibição de diamantes russos

    No debate da aprovação do 12.º pacote de sanções contra a Rússia, a União Europeia (UE) vai debater a proposta sobre a proibição dos diamantes russos.

    O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, disse ao Financial Times, citado pela Sky News, que a reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros também terminou com “apoio suficiente para a proibição”.

    A Rússia exportou quase cinco mil milhões de dólares (4,6 mil milhões de euros) em diamantes em 2021, de acordo com o Observatório de Complexidade Económica. Os Emirados Árabes Unidos, a Índia e a Bélgica, um Estado-membro da UE, estão entre os principais importadores.

    As exportações russas de diamantes nunca chegaram a ser alvo de sanções por parte da União Europeia.

    MNE espera nas próximas semanas novas sanções da UE à Rússia, incluindo diamantes russos

  • Empresas da UE perderam "250 mil milhões com sanções" à Rússia, garante Lavrov

    O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, afirmou hoje que as empresas europeias perderam 250.000 milhões de euros no último ano e meio devido às sanções ocidentais contra a Rússia.

    “No último ano e meio, de acordo com estimativas muito conservadoras, as empresas europeias perderam até 250.000 milhões de euros devido às sanções unilaterais do Ocidente, um valor considerável”, disse o ministro numa reunião com embaixadores acreditados em Moscovo sobre a guerra na Ucrânia, citado pela agência noticiosa oficial TASS.

    Lavrov argumentou que as sanções impostas contra a Rússia, impostas na sequência da invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022, não vão desaparecer num futuro previsível.

    “O Ocidente decidiu destruir a economia mundial para dar uma lição à Rússia, para não permitir que a Rússia desempenhe um papel numa arena internacional que corresponda à sua história, à sua dimensão e às suas capacidades”, argumentou.

    “Compreendemos perfeitamente que as sanções impostas contra nós num futuro previsível, e mesmo num futuro longínquo, não desaparecerão, dizem os seus autores”, acrescentando que a Rússia está a criar mecanismos comerciais que “não são controlados” pelo Ocidente e que pretende contar “apenas consigo própria” em setores críticos da economia.

  • Alemanha prepara-se para retirar tropas e sistemas Patriot da Polónia, após quase um ano

    Ao fim de quase um ano de ter destacado três sistemas de defesa aérea Patriot e cerca de 300 soldados para a fronteira entre a Polónia e a Ucrânia, a Alemanha prepara-se para retirar as tropas, disse o Ministério da Defesa, citado pelo The Guardian.

    Esta ação foi desencadeada após um míssil ucraniano ter atingindo a aldeia polaca de Przewodow, em novembro de 2022, o que causou alarmismos de que a guerra pudesse passar a fronteira da Ucrânia.

    Em agosto, o Ministério já tinha dito que achava que o destacamento não ia durar até ao final do ano, visto que os sistemas ou seriam necessários para utilização das forças de reação rápida da NATO em 2024, ou precisariam de manutenção.

    Desta forma, os soldados vão concluir as operações na sexta-feira, começando a ser destacados para outras funções na próxima semana.

  • Rússia condena ativista a oito anos de prisão, depois de protesto contra invasão em supermercado

    Um tribunal russo condenou hoje a ativista Sasha Skochilenko a oito anos de prisão, no seguimento de uma manifestação anti-guerra, ocorrida em abril de 2022.

    A artista, de 33 anos, foi detida em São Petersburgo, onde reside, tendo sido acusada de espalhar informações falsas sobre as forças armadas russas, ao ter substituído as etiquetas dos preços dos produtos do supermercado por slogans contra a invasão.

    As acusações surgiram ao abrigo da lei, que entrou em vigor logo depois da invasão, que criminaliza qualquer tipo de expressão contra a guerra na Ucrânia.

    Ativista russa condenada a oito anos de prisão por substituir etiquetas de supermercado com frases anti-guerra

    Após a decisão, Sasha Skochilenko confessou ao Mediazona que estava “em choque” com a pena que lhe foi aplicada, cita a AP.

    Ainda assim, a ativista não deixou de mostrar um sorriso atrás das grades da prisão do tribunal, negando todas as acusações e fortalecendo que foi um protesto pacífico.

  • "O povo da Ucrânia faz parte da família europeia", garante ministra alemã

    A ministra dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, Annalena Baerbock, reagiu ao relatório da Comissão Europeia sobre a adesão da Ucrânia à União Europeia (UE), dizendo que o “povo ucraniano faz parte da família europeia”.

    “O início das conversações de adesão à UE é o próximo passo que devemos dar em conjunto. Porque uma UE mais forte, maior e unida é a resposta geopolítica à guerra de agressão da Rússia”, escreveu numa publicação no X, antigo Twitter.

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