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  • "Condolências não são uma arma": Zelensky pede ação dos parceiros face ao ataque russo

    Volodymyr Zelensky recorreu ao X para deixar uma mensagem às famílias das vítimas do ataque aéreo russo que esta manhã atingiu várias regiões da Ucrânia e para apelar aos parceiros para que tomem decisões “o mais rapidamente possível”.

    “Hoje, a Rússia atingiu cidades ucranianas, resultando em mais de 170 feridos”, começou por escrever o Presidente ucraniano, avançado que entre os mortos estão três crianças.

    “Os terroristas russos devem ser responsabilizados por isto. A mera preocupação não impede o terror. Condolências não são uma arma. Precisamos de abater os mísseis russos. As aeronaves de combate russas devem ser destruídas no local onde estão baseadas. Devem ser tomadas medidas fortes para eliminar qualquer défice de segurança”, continuou, acrescentando: “O mundo tem a força necessária para fazer isso. Os nossos parceiros são capazes de fazer isso acontecer. As decisões são necessárias o mais rapidamente possível.”

  • Alemanha anuncia novo pacote de ajuda militar para a Ucrânia

    O Ministério da Defesa alemão anunciou que vai enviar para a Ucrânia um novo pacote de ajuda militar, com um sistema de defesa aérea Patriot incluído, avançou o Kyiv Independent. Este é já o terceiro sistema Patriot prometido por Berlim a Kiev.

  • Último balanço do ataque russo desta manhã: 41 mortos e 170 feridos

    Subiu para 41 o número de mortos no ataque aéreo russo que esta manhã atingiu várias regiões ucranianas. Segundo avança o Kyiv Independent, foram registados 170 feridos.

  • Para Putin é normal atacar instalações civis, afirma Casa Branca

    O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, considerou que, para Vladimir Putin, é normal atacar infraestruturas civis.

    “Infelizmente para o senhor Putin é normal atacar infraestruturas civis e ele não se importa se é um hospital ou um edifício residencial”, afirmou John Kirby, citado na CNN.

  • Tribunal russo condena duas artistas por acusações de advogarem terrorismo

    Um tribunal russo condenou hoje uma diretora de teatro e uma dramaturga por terrorismo, com uma sentença de seis anos de prisão para cada um, em mais uma iniciativa de repressão à dissidência na Rússia.

    Zhenya Berkovich, um proeminente diretor de teatro independente, e a dramaturga Svetlana Petriychuk já estão na prisão há mais de um ano, a aguardar julgamento.

    As autoridades russas alegaram que a peça “Finist, o Bravo Falcão” justifica ações de terrorismo, o que constitui um crime na Rússia punível com até sete anos de prisão.

    Berkovich e Petriychuk rejeitam as acusações e, numa audiência do julgamento, Berkovich disse ao tribunal que encenou a peça para prevenir o terrorismo, enquanto Petriychuk repetiu essa perspetiva, argumentando que a escreveu para evitar eventos como os retratados na peça.

  • Orbán diz que Europa tem "política de guerra"

    O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, afirmou numa entrevista com o jornal alemão Welt que a Europa também tem uma “política de guerra” em relação ao conflito na Ucrânia, criticando assim a postura dos seus parceiros.

    “Lamento ter de dizer isto, mas a Europa também tem uma política de guerra”, disse Orbán, pedindo ainda à UE que comece a procurar autonomia em relação aos EUA, uma vez que “as verdadeiras vítimas são a economia e a população europeias”.

    “Tive a oportunidade de falar com os presidentes ucraniano e russo. Acreditem, os próximos dois ou três meses vão ser ainda mais brutais do que pensamos”, acrescentou, afirmando querer negociações o mais rápido possível, porque “não há nenhuma solução no terreno.”

  • Último balanço do ataque russo desta manhã: 36 mortos e 140 feridos

    Subiu para 36 o número de mortos no ataque aéreo russo que esta manhã atingiu várias regiões ucranianas. Os feridos são já 140.

    Segundo a Sky News, só em Kiev foram registadas 22 vítimas mortais, incluindo duas crianças.

  • "Os mediadores só podem ser alianças sérias", diz Zelensky sobre Viktor Orban

    Em Varsóvia, onde esteve hoje reunido com Donald Tusk, Volodymyr Zelensky foi questionado sobre a possibilidade de o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, poder ser um mediador entre a Rússia e a Ucrânia. Em resposta, o Presidente ucraniano disse que a Ucrânia só vê a União Europeia, a China e os EUA como mediadores nas negociações com o país liderado por Vladimir Putin e que estas só podem ser “alianças sérias”, com uma economia que influencie a Rússia ou um exército forte.

    “Existem muitos países assim no mundo? Não muitos. Penso que os Estados Unidos são um desses países, a China e a União Europeia. Não um país em particular, mas toda a União Europeia. Pode ser uma missão de mediação”, disse Zelensky, citado na Nexta.

  • Primeiro-ministro indiano chega a Moscovo para reforçar parceria estratégica

    O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, afirmou hoje à chegada a Moscovo que espera reforçar a “parceria estratégica privilegiada” com a Rússia na sua primeira viagem ao país desde o início da guerra na Ucrânia, em fevereiro de 2022.

    “Estou ansioso por rever todos os aspetos da cooperação bilateral com o meu amigo, o Presidente Vladimir Putin, e partilhar perspetivas sobre várias questões regionais e globais”, declarou o líder indiano, acrescentando que o seu objetivo é apoiar “uma região pacífica e estável”.

    Modi, que foi recebido no aeroporto por uma delegação russa liderada pelo primeiro vice-primeiro-ministro russo, Denis Manturov, deverá encontrar-se com Putin durante a visita.

    A deslocação de Modi, que durará até terça-feira, é a primeira desde que assumiu o cargo de primeiro-ministro pela terceira vez, após as eleições em que o seu partido, o Partido do Povo Indiano (BJP), venceu mas sem maioria absoluta no parlamento.

  • Guterres condena ataques russos “particularmente chocantes” contra cidades ucranianas

    O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou hoje os ataques russos contra várias cidades na Ucrânia, que fizeram pelo menos 33 mortos incluindo num hospital pediátrico, e que qualificou de “particularmente chocantes”.

    “Realizar ataques contra civis é proibido pelo direito internacional, e esse tipo de ataque é inaceitável e deve cessar imediatamente”, disse o chefe da ONU em comunicado lido pelo seu porta-voz, nomeando as duas unidades médicas afetados, incluindo um importante hospital pediátrico na capital ucraniana, Kiev.

    A mais recente vaga de ataques russos, na véspera do início da Cimeira da NATO em Washington, foi condenada antes de Guterres pela União Europeia e diversos líderes internacionais, a que se juntou o Ministério dos Negócios Estrangeiro português.

  • MNE condena ataque russo a hospital pediátrico na Ucrânia e evoca “crime de guerra”

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros português condenou hoje “firmemente os ataques russos a Kiev, que atingiram, entre outros alvos civis, o maior hospital pediátrico do país”, notando que o ataque indiscriminado a crianças é um crime de guerra.

    “O ataque indiscriminado a crianças é um crime de guerra. Continuaremos empenhados no apoio à Ucrânia contra a agressão russa”, refere mensagem do MNE na rede social X.

    A condenação transmitida pelo gabinete de Paulo Rangel surge depois de o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, ter divulgado que “um dos maiores hospitais infantis da Europa” foi atingido.

  • Ucrânia vai cooperar com TPI na investigação do ataque russo

    O procurador-geral Andriy Kostin avançou que a Ucrânia vai cooperar com o Tribunal Penal Internacional na investigação dos ataques russos desta segunda-feira.

    “Estamos a enviar todas as informações e evidências sobre os ataques a Kiev e outras cidades ucranianas para o escritório do promotor do TPI”, disse Andriy Kostin, citado na CNN.

  • Ucrânia: Comunidade em Portugal condena “terrorismo” russo e exige mais sanções

    A comunidade ucraniana em Portugal condenou os ataques russos hoje ocorridos na Ucrânia, que atingiram um hospital pediátrico em Kiev, e exigiu mais sanções contra Moscovo, incluindo agentes económicos e artistas que apoiam o Kremlin e a invasão.

    Em reação aos ataques em grande escala atribuídos às forças russas em várias cidades da Ucrânia, que deixaram dezenas de mortos e feridos, o presidente da Associação dos Ucranianos em Portugal lamenta “mais um terrível ato terrorista contra a população civil”.

    Em comunicado, Pavlo Sadokha salienta que o Presidente russo “não se contentou em deportar da Ucrânia 700 mil crianças”, citando dados anunciados pelo presidente do Comité Internacional do Conselho da Federação Russa, Grigory Karasin, e hoje Vladimir Putin “deu ordem para atacar o maior hospital infantil” do país.

  • Rússia gastou 250 milhões de dólares no ataque aéreo desta segunda-feira

    Segundo a Forbes, citada na Nexta, o ataque aéreo de hoje a várias regiões da Ucrânia teve o custo de 232 milhões de dólares para a Rússia, mais a perda de 181 milhões de dólares em mísseis abatidos.

  • Hospital pediátrico evacuado depois de corte de energia, oxigénio e água

    O ataque russo ao hospital pediátrico de Kiev levou ao corte de energia, oxigénio e água. Sem condições para os doentes, o hospital foi evacuado e, de acordo com o ministro da Saúde ucraniano, as crianças estão a ser transferidas para outras unidades hospitalares.

    “O mais importante hoje é não entrar em pânico e ajudar a salvar o maior número possível de vidas”, disse Viktor Lyashko, citado no The Guardian.

    “É um ato de terror terrível e fico em lágrimas ao ver quantas pessoas vieram ajudar-nos a limpar”, disse, acrescentando que estavam a ser realizadas três cirurgias no momento do ataque.

  • Pelo menos 11 mortos e 68 feridos em Dnipro

    A região de Dnipro também esteve debaixo de fogo russo esta manhã com o governador regional a avançar que pelo menos 11 pessoas morreram e 68 ficaram feridas.

    No Telegram, Serhii Lysak escreveu que entre os feridos estão três adolescentes de 14 anos, um rapaz e uma rapariga, que viviam na cidade de Kryvyi Rih.

    Na publicação escreveu ainda que as pessoas “não tiveram tempo para recuperar” dos primeiros ataques desta manhã, antes de a região ser alvo de um segundo ataque.

    “Às vezes, parecia que não eram só as paredes que estavam a tremer, mas também o chão debaixo dos nossos pés.”

  • Apelos a cessar-fogo só vão provocar mais ataques russos, diz Kiev

    Na sequência do ataque ao hospital pediátrico de Kiev, o assessor do gabinete presidencial da Ucrânia, Mykhailo Podolyak, afirmou que os pedidos de cessar-fogo imediato naquele território só levaria Moscovo a provocar mais ataques.

    “Literalmente, em paralelo com o ataque deliberado às crianças na capital ucraniana, os líderes da Hungria e da China voltaram a exigir ‘um cessar-fogo imediato’. Esta demanda não é direcionada à Rússia . É direcionado apenas ao Ocidente e para a Ucrânia . E o seu objetivo é criar uma sensação falsa: o agressor tem o direito de matar, porque fala de ‘paz’, e a vítima não deveria defender-se”, escreveu no X, acrescentando que tal proposta “estimula absolutamente a Rússia a continuar os ataques”.

  • Último balanço do ataque desta manhã: 31 mortos e 125 feridos

    Zelensky avisou logo de manhã que o número de vítimas mortais do ataque russo poderia subir já que, em Kiev, havia pessoas debaixo dos escombros do hospital pediátrico que foi atingido. Agora, o serviço de proteção civil ucraniano atualizou os dados na sua página do Facebook: há 31 mortes e 125 feridos nas cidades atacadas pela Rússia. Na capital, o balanço aponta para 20 mortos. No hospital atingido há registo da morte de duas pessoas, segundo a mesma publicação, de dez feridos e do regaste de quatro pessoas, incluindo três crianças.

  • Reunião de emergência na ONU devido a ataque a hospital. "Sempre que há tentativas de discutir a paz com Putin" há ataques, diz Zelensky

    O Conselho de Segurança da ONU está reunido de emergência devido ao ataque russo a infra-estruturas civis, incluindo o hospital pediátrico, informou o Presidente ucraniano na rede social X.

    “Temos de responsabilizar a Rússia pelos seus atos de terror e Putin por ter ordenado os ataques. Sempre que há tentativas de discutir a paz com ele, a Rússia responde com ataques a casas e hospitais”, escreveu Zelensky.

    “É por isso que só podemos forçar a Rússia à paz, e só o podemos conseguir em conjunto com todos os que, no mundo, procuram verdadeiramente a paz. Isto requer apoio suficiente, determinação, uma verdadeira ação conjunta e defesa — ombro a ombro”, frisou.

  • Na Polónia, Zelensky e Tusk assinam novo acordo de cooperação

    Volodymyr Zelensky deslocou-se hoje a Varsóvia, onde esteve reunido com Donald Tusk, com o objetivo de aprofundar a “sua longa relação”. Os dois líderes assinaram um acordo de cooperação para a segurança, que renova a ajuda que a Polónia tem entregue à Ucrânia.

    O acordo serve como “complemento à Declaração de Apoio à Ucrânia” assinada pelo G7 e estabelece que as duas partes vão manter reuniões regulares para avaliar as necessidades de apoio, principalmente nas esferas de segurança e defesa. “A atual agressão russa contra a Ucrânia constitui um contexto fundamental do presente Acordo. O principal objetivo é apoiar a autodefesa da Ucrânia”, pode ler-se no documento.

    Antes da conferência de imprensa de apresentação do acordo, Zelensky reagiu ao ataque russo no hospital pediátrico em Kiev, que matou 10 pessoas. O Presidente ucraniano pediu que fosse feito um minuto de silêncio em memória das vítimas, relatou a CNN Portugal.

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