Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia, passámos a seguir a guerra na Ucrânia, que está a três dias de completar dois anos, neste outro artigo “em direto”.

    Ucrânia abate o sétimo caça russo numa semana

    Muito obrigada por nos acompanhar, até já.

  • Forças russas atacaram Kharkiv com drones e mataram duas pessoas

    As tropas russas atacaram esta terça-feira Kupiansk, na região de Kharkiv, com recurso as drones, matando dois passageiros que se encontravam num veículo e ferindo um terceiro.

    Segundo o governador Oleh Syniehubov, as três pessoas circulavam num carro quando o veículo foi atingido por um drone, com o motorista e um dos passageiros a morrerem. A esposa do passageiro também seguia na viatura, mas conseguiu sobreviver ao ataque.

  • Embaixadora dos EUA na Ucrânia diz que "não há tempo a perder" em entregar ajuda à Ucrânia

    Bridget Brink, a embaixadora dos Estados Unidos na Ucrânia, afirmou esta terça-feira que os norte-americanos “não têm um plano B” no que respeita ao pacote de ajuda à Ucrânia, referindo que os EUA estão “100% focados no plano A”.

    “O momento depende do Congresso. Posso dizer que tive duas conversas com o orador. Sei que ele apoia a Ucrânia e compreende a importância que a Rússia perde nesta guerra”, acrescentou Brink, citada pelo Kyiv Independent.

  • Zelensky avisa que atrasos na ajuda a Kiev tornam guerra “muito difícil”

    O Presidente da Ucrânia alertou hoje que o atraso nas entregas de armas dos aliados ocidentais está a abrir a porta para avanços no campo de batalha pelas forças russas e a tornar a luta dos ucranianos “muito difícil”.

    Volodymyr Zelensky e outros responsáveis têm manifestado frequentemente frustração com a lentidão das entregas de ajuda prometidas, especialmente desde que surgiram sinais de cansaço da guerra.

    Os países europeus estão a lutar para encontrar reservas de armamento suficientes para enviar para Kiev, e a ajuda dos EUA no valor de 60 mil milhões de dólares está paralisada devido a diferenças políticas no Congresso norte-americano.

    O impasse parece estar a favorecer o Presidente russo Vladimir Putin, com as forças russas a avançarem na frente de combate, noticiou a agência Associated Press (AP).

    Apesar dos atrasos, mais ajuda está a caminho da Ucrânia, já que a Suécia anunciou hoje o seu maior pacote de ajuda até agora e o Canadá disse que estava a acelerar a entrega de mais de 800 ‘drones’.

    Zelensky alertou na segunda-feira à noite, no seu discurso diário, que a Rússia reuniu tropas em alguns pontos ao longo da linha de frente de 1.500 quilómetros, aparentemente com o objetivo de atacar qualquer fraqueza defensiva que encontrem.

    O governante acrescentou que as tropas ucranianas sentem profundamente a escassez de artilharia, sistemas de defesa aérea e armas de longo alcance.

  • Casa Branca culpa Congresso pela perda de Avdiivka pela tropas ucranianas

    A Casa Branca afirmou esta terça-feira que a Ucrânia perdeu o controlo de Avdiivka devido à inação do Congresso dos Estados Unidos.

    Em declarações aos jornalistas, John Kirby, responsável do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, afirmou que a “munição de artilharia é necessária para impedir que as forças russas alcancem as linhas de defesa ucranianas”.

    Quanto à decisão da Ucrânia se retirar de Avdiivka, Kirby considerou que “isso aconteceu devido à inação do Congresso”, alertando o Congresso que, “devido à inação”, a Ucrânia podia ter “sofrido perdas no campo de batalha, o que aconteceu”.

  • Kiev nega que aldeia de Kherson tenha sido controlada pela Rússia

    As tropas ucranianas rejeitaram esta noite que as forças russas tenham assumido o controlo da aldeia de Krynky, que se localiza no sul do país, como tinha indicado a Rússia (ver entrada das 17h15). A notícia foi avançada pela Sky News.

  • Putin promove oficial prisional acusado de matar Navalny a coronel general

    O Presidente russo promoveu o oficial prisional Valery Boyarinev a coronel general, poucos dias depois da morte de Alexei Navalny, na prisão. Boyarinev foi o responsável que ditou que o opositor ficasse sem comida na prisão.

    Ivan Zhdanov, diretor da Fundação Anti-corrupção, que foi criada por Navalny, acusou o oficial de ser responsável pela morte do opositor de Vladimir Putin. “Isto deve ser entendido como uma recompensa aberta de Putin pela tortura”, escreveu.

  • Um "murro no coração" depois de horas numa solitária exposto ao frio da Sibéria: ativista russo revela como terá morrido Navalny

    Ativista russo expõe operação especial do Kremlin para matar Navalny. Método será “marca registada do KGB”: opositor esteve horas ao frio intenso e levou murro no coração. Câmaras foram desligadas.

    Um “murro no coração” depois de horas numa solitária exposto ao frio da Sibéria: ativista russo revela como terá morrido Navalny

  • Kiev inicia nova investigação sobre alegados crimes de guerra russos

    A procuradoria-geral ucraniana iniciou esta terça-feira uma investigação à alegada morte de três soldados do país às mãos das tropas russas, relata a Sky News.

    O processo judicial foi instaurado para apurar a “violação das leis e costumes de guerra, aliado ao homicídio premeditado”.

  • Forças russas atacaram Kramatorsk, ferindo três pessoas

    Na noite desta terça-feira, as forças russas realizaram ataques em Kramatorsk, tendo sido relatadas duas explosões e três feridos no local, disse o chefe da administração local.

  • Amnistia Internacional realiza vigília em Lisboa no sábado

    No próximo sábado vai acontecer em Lisboa, no Terreiro do Paço, uma vigília “para assinalar o início da invasão russa na Ucrânia”, partilhou a Amnistia Internacional Portugal.

    “A Amnistia Internacional Portugal realizará uma vigília a 24 de fevereiro (18h00 às 20h00 no Terreiro do Paço), para assinalar dois anos do início da invasão russa na Ucrânia”, divulgou a organização.

  • Austin discutiu situação na linha da frente com a Ucrânia

    O secretário de Defesa dos Estados Unidos conversou esta terça-feira com o ministro da Defesa ucraniano e com o comandante das forças armadas.

    De acordo com a Sky News, a conversa entre Llyod Austin, Rustem Umerov e Oleksandr Syrskyi centrou-se na situação na linha da frente e na diminuição do fornecimento de munição.

    Para Umerov, a chamada foi “produtiva”. “O general Syrskyi atualizou a dinâmica atual na linha de frente. O entendimento comum da situação e o plano de ação foram discutidos. O fornecimento de munição também esteve em foco”, concluiu.

  • Novas sanções dos Estados Unidos contra a Rússia vão incidir na Defesa e indústria

    Os Estados Unidos vão anunciar, na sexta-feira, novas sanções contra a Rússia, devido à morte de Alexei Navalny (ver entrada das 16h31).

    Segundo Jake Sullivan, Conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, citado pela Sky News, estas sanções vão cobrir vários setores, como as bases industriais e de Defesa da Rússia.

  • Estónia diz que interrompeu "com sucesso" operação híbrida dos serviços secretos russos

    Kaja Kallas, a primeira-ministra estónia, afirmou esta terça-feira que as autoridades locais interrompera “com sucesso uma operação híbrida dos serviços secretos da Rússia” na Estónia, relata o Kyiv Independent.

  • Lisboa decide cessar protocolo de amizade e cooperação com Moscovo

    A Assembleia Municipal de Lisboa aprovou hoje a cessação do Protocolo de Amizade e Cooperação entre a capital portuguesa e a cidade russa de Moscovo até à retirada do exército da Federação Russa do território ucraniano.

    A proposta foi aprovada com os votos contra de PEV e PCP e a abstenção dos dois deputados independentes dos Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), Miguel Graça e Daniela Serralha, quatro deputados do PS, nomeadamente Hugo Gaspar, Irene Lopes, Rute Lima e Alexandra Mota Torres, e o grupo municipal do Chega.

    Votaram a favor da proposta os grupos municipais de BE, Livre, PS, PSD, PAN, IL, MPT, Aliança e CDS-PP.

    Em causa está uma proposta subscrita pelo presidente da câmara, Carlos Moedas (PSD), para a cessação do Protocolo de Amizade e Cooperação entre Lisboa e a cidade de Moscovo até à retirada do exército da Federação Russa do território ucraniano, que seja reconhecida pela Federação Russa a independência do território ucraniano e o julgamento da Federação Russa e dos seus agentes pela prática de crimes de guerra no Tribunal Internacional de Justiça.

  • Equador desiste de entregar equipamento militar da era soviética a Kiev

    O Equador revelou hoje que desistiu de entregar armas da era soviética à Ucrânia, através dos Estados Unidos, depois da promessa nesse sentido que provocou desagrado em Moscovo e a proibição das importações de bananas equatorianas para a Rússia.

    “O Equador não enviará nenhum material de guerra a um país envolvido num conflito armado internacional”, assegurou a ministra dos Negócios Estrangeiros, Gabriela Sommerfeld, durante a uma comissão parlamentar.

    O Presidente equatoriano Daniel Noboa tinha anunciado em janeiro um acordo com Washington para trocar antigo equipamento militar russo por novas armas de fabrico norte-americano, para lutar contra gangues ligados ao tráfico de drogas.

  • Ministério dos Negócios Estrangeiros convoca embaixador russo em Lisboa para esclarecer morte de Alexei Navalny 

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros português convocou oje o embaixador russo em Lisboa, Mikhail Kamynin, para prestar esclarecimentos, após a morte do opositor russo Alexei Navalny, anunciou hoje o Palácio das Necessidades.

    “O Ministério dos Negócios Estrangeiros convocou o Embaixador da Federação Russa em Lisboa para prestar esclarecimentos no seguimento da morte de Alexei Navalny, um dos principais opositores políticos do regime de Vladimir Putin”, afirma hoje, em comunicado, o ministério dirigido por João Gomes Cravinho.

    Também a diplomacia da União Europeia e outras capitais europeias, como Paris, Madrid, Berlim, Estocolmo, Varsóvia, Bruxelas, Haia e Oslo, tomaram a mesma medida diplomática.

  • Responsável russo reage a morte de desertor em Espanha: "Tornou-se um cadáver moral"

    O responsável do serviço de informação estrangeiro da Rússia (SVR) acusou hoje o piloto russo que desertou na Ucrânia e foi assassinado em Espanha de ser um traidor.

    “Este traidor e criminoso tornou-se um cadáver moral no momento em que planeou o seu crime sujo e terrível”, disse Serguei Narishkin, segundo a agência de notícias oficial russa RIA Novosti.

    Narishkin acrescentou: “Na Rússia costuma-se dizer: ou se diz bem dos mortos ou não se diz nada”.

  • União Europeia atribui mais 83 milhões de ajuda humanitária à Ucrânia

    A Comissão Europeia anunciou hoje uma nova verba de 83 milhões de euros de ajuda humanitária para apoiar as 14,6 milhões de pessoas na Ucrânia e Moldava afetadas pela guerra lançada pela Rússia há quase dois anos.

    Na ofensiva russa, segundo um comunicado do executivo comunitário, são atacadas infraestruturas vitais como centrais energéticas, hospitais ou escolas ucranianas, afetando as populações civis no país.

    A principal parcela, de 75 milhões de euros, destina-se a projetos humanitários destinados a fornecer ajuda de emergência, incluindo acesso a necessidades básicas como abrigo, água potável, ensino e cuidados de saúde.

  • Empresa estatal ucraniana indigna-se com protestos de agricultores polacos

    A empresa ferroviária estatal da Ucrânia manifestou-se hoje indignada com as novas ações de agricultores polacos que abriram dois vagões ucranianos e despejaram cereais no solo para protestar contra o que consideram ser concorrência desleal.

    “A Ukrzaliznytsia está indignada com estas ações dos manifestantes polacos e apela ao fim destas ações ilegais”, disse a empresa na rede social Facebook, acrescentando que já contactou as autoridades polacas.

    Agricultores polacos bloquearam cerca de uma centena de estradas e pontos de passagem fronteiriços com a Ucrânia na manhã de hoje, como forma de protesto contra as importações agroalimentares ucranianas, consideradas como concorrência desleal, e para exigir uma revisão das regras europeias.

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