Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia, passámos a seguir a guerra na Ucrânia neste outro artigo “em direto”.

    Ucranianos em Portugal agradecem apoio e prometem lutar até ao fim, mesmo “sem armas”

    Obrigada por nos acompanhar, até já.

  • Moscovo acusa British Council de espiar para Kiev

    Os serviços de segurança russos (FSB) acusaram hoje o British Council, a agência britânica para a educação e cultura, de recolher informações militares junto de refugiados ucranianos.

    Num comunicado, o FSB afirma que o British Council no Reino Unido, “através de organizações sob o seu controlo”, está a recolher informações sobre a região ucraniana de Kherson, parcialmente ocupada pelas forças russas.

    “Foram detetados casos em que esta organização estrangeira utilizou refugiados ucranianos residentes no Reino Unido para obter informações militares e políticas através dos seus contactos na região de Kherson”, acusa o FSB.

  • Apoio financeiro para a Ucrânia apenas com 10% do financiamento para 2024

    O apelo humanitário da ONU para atender às necessidades da Ucrânia tem apenas 10% de financiamento para 2024, lamentou hoje a coordenadora residente do país, colocando em risco a assistência aos mais necessitados nas áreas da linha de frente.

    Denise Brown, a principal representante das Nações Unidas na Ucrânia, afirmou que cerca de 8,5 milhões de ucranianos que vivem em condições precárias perto de zonas de combate correm o risco de ficar sem ajuda humanitária básica, incluindo alimentos e água.

    O apelo anual da ONU para a Ucrânia é de 3.100 milhões de dólares (2.870 milhões de euros).

  • Relatadas explosões na região de Poltava

    Na noite desta quarta-feira, as tropas russas lançaram vários ataques com drones na região de Poltava, indicou o chefe da administração local, no Telegram.

  • Semanário russo retirado das bancas em Moscovo depois de apresentar capa com fotografia de Navalny

    O Sobesednik, jornal russo que continha uma fotografia de Alexei Navalny na capa, foi retirado das bancas dos quiosques em Moscovo, indica a Sky News, que cita os editores da publicação.

    A edição mais recente do jornal saiu para as bancas com um retrato do opositor de Vladimir Putin e a citação “Mas há esperança!”, atribuída a Navalny.

    Sobesednik

  • Rejeitado recurso do opositor Boris Nadezhdin contra Comissão Eleitoral

    O Supremo Tribunal da Rússia rejeitou hoje o recurso do opositor Boris Nadezhdin contra a deliberação da Comissão Eleitoral Central que recusou a sua candidatura às eleições presidenciais de março por irregularidades processuais. Nadezhdin confirmou a decisão da alta instância judicial através das redes sociais.

    “O Supremo Tribunal da Federação da Rússia rejeitou o meu recurso que contestava a recusa de registo”, afirmou o opositor, acrescentando que vai contestar a decisão.

    O tribunal tomou a decisão de rejeitar o apelo após uma sessão que se prolongou por nove horas, indicou a agência noticiosa russa Interfax.

  • Embaixadora quer memorando para Kiev beneficiar de “conhecimento” português sobre União Europeia

    A embaixadora da Ucrânia em Portugal, Maryna Mykhailenko, solicitou hoje a assinatura de um memorando para que Kiev beneficie da “experiência e conhecimento” portugueses no âmbito do seu processo “longo e difícil” de integração na União Europeia (UE).

    A diplomata reuniu-se hoje com cinco deputados do Grupo Parlamentar de Amizade Portugal-Ucrânia, naquela que deverá ter sido a última reunião oficial na atual legislatura e em vésperas de se completarem dois anos sobre a invasão russa da Ucrânia.

    “Confiamos que a cooperação continue, sobretudo no âmbito da integração da Ucrânia na União Europeia. Gostaríamos de assinar um memorando nesta matéria porque apreciamos a vossa experiência e precisamos dela. Sabemos que este é um processo longo e difícil e, por isso, o vosso conhecimento é importante para nós”, sublinhou.

  • Antigo diretor da CIA diz que Trump vai "jogar o jogo de Putin" se for eleito

    Um antigo diretor da CIA afirmou esta quarta-feira que Donald Trump vai “jogar o jogo de Putin” se for reconduzido ao cargo de Presidente dos Estados Unidos.

    Em entrevista à Sky News, Leon Panetta acrescentou que não ficará “surpreendido” se Trump “continuar a deixar Putin seguir o seu caminho” caso este regresse à Casa Branca.

    “Não tenho dúvidas de que Trump jogará o jogo de Putin. Ele esteve ao lado de Putin em Helsínquia [em 2018] e disse que confiava nas secretas russas mais do que nas secretas dos Estados Unidos”, acrescentou o antigo diretor.

  • Putin fala em "ponto de viragem" na guerra

    Putin diz que as tropas russas conseguiram alcançar sucessos em “zonas do terreno difíceis” e elogia operações militares de Moscovo. E os detidos em homenagens a Navalny foram chamados para a guerra.

    Ouça aqui a Guerra Traduzida

    Putin fala em “ponto de viragem” na guerra

  • Budanov admite nova contraofensiva em 2025

    Neste episódio, a entrevista do líder dos serviços secretos, que fala sobre o momento atual da guerra, mas também olha para o futuro. Ainda os relatos da retirada de Avdiivka e as novas sanções da UE.

    Ouça aqui a Guerra Traduzida

    Budanov admite nova contraofensiva em 2025

  • Zelensky confirma que a Ucrânia abateu sete jatos russos numa semana

    O Presidente da Ucrânia confirmou esta noite o que a Força Aérea tinha dito de manhã (ver entrada neste liveblog das 7h29) : o seu país abateu sete jatos de combate russos numa semana. No vídeo partilhado no X (antigo Twitter), Volodymyr Zelensky aproveitou para agradecer à Força Aérea pela “precisão”.

    “Um dos principais objetivos do nosso Estado este ano é proteger o céu e as nossas posições na linha de frente dos ataques aéreos e de mísseis russos”, completou.

  • Secretas ucranianas afirmam que Rússia pondera invadir região de Lugansk antes das eleições presidenciais

    Os serviços secretos ucranianos afirmaram esta quarta-feira que as forças russas deverão tentar entrar nas fronteiras administrativas da região de Lugansk antes das eleições presidenciais, que estão marcadas de 15 a 17 de março.

    Em entrevista à Interfax-Ucrânia, Vadim Skibitskyi, representante do ministério da Defesa da Ucrânia, afirmou que, “antes das eleições, eles [Rússia] querem especificamente entrar nas fronteiras administrativas da região de Lugansk”, à semelhança do que fizeram em Avdiivka.

  • Câmara de Lisboa lembra opositor russo como “herói” por “uma Rússia livre e democrática”

    A Câmara de Lisboa aprovou hoje, por unanimidade, um voto de pesar pela morte do opositor russo Alexei Navalny, lembrando-o como “um herói para o povo russo” porque “nunca abdicou da ideia de uma Rússia livre e democrática”.

    Em reunião pública, o executivo municipal decidiu, por proposta da liderança PSD/CDS-PP, “manifestar profundo pesar pelo falecimento de Alexei Anatolyevich Navalny e expressar à família e amigos as mais sentidas condolências”.

    No voto de pesar, a câmara exige à Federação Russa, através da sua embaixada em Portugal, que seja atendido o pedido divulgado pela mulher, Yulia Navalnaya, de entrega do corpo de Alexei Anatolyevich Navalny à família.

    Nascido em Butyn, na Rússia, em 04 de junho de 1976, Alexei Navalny foi um dos principais opositores do Presidente da Rússia, Vladimir Putin, e morreu na sexta-feira, aos 47 anos, numa prisão do Ártico, onde cumpria uma pena de 19 anos de prisão.

    “Alexei Navalny foi, e é, um herói para o povo russo e para a sua libertação. Nunca abdicou da ideia de uma Rússia livre e democrática. O regime de Putin respondeu com agressão, opressão e prisão. O regime russo e, em particular, Vladimir Putin, são, assim, os primeiros responsáveis pela morte de Alexei Navalny”, lê-se no voto de pesar aprovada pela Câmara de Lisboa.

    Sobre a morte do opositor russo, os serviços penitenciários da Rússia indicaram que Navalny se sentiu mal depois de uma caminhada e perdeu a consciência.

  • Nove cidades portuguesas vão assinalar os dois anos de guerra na Ucrânia

    Nove cidades portuguesas vão assinalar sábado os dois anos de invasão russa à Ucrânia, estando prevista para Lisboa a inauguração de uma exposição de fotógrafos lusos sobre crianças ucranianas, anunciou hoje a embaixadora da Ucrânia em Portugal, Maryna Mykhailenko.

    A diplomata precisou que a inauguração da exposição das fotos dedicadas a crianças ucranianas da autoria de fotógrafos portugueses que se deslocaram ao país decorrerá pelas 15h00 de sábado, no Rossio (Lisboa), seguindo-se uma manifestação até à Praça do Município.

    “Com as nossas grandes bandeiras, os nossos amigos portugueses e colegas meus de vários países” decorrerá depois uma manifestação entre o Rossio e a Praça do Município, onde está previsto o acolhimento do presidente da Câmara, Carlos Moedas, e logo de seguida vários discursos, acrescentou a embaixadora.

    Além de Lisboa, juntam-se para assinalar os dois anos da “agressão russa”, segundo a diplomata, outras cidades, como Porto, Coimbra, Faro, Santarém, Albufeira, Funchal, Peniche e Águeda.

  • Embaixadores da União Europeia chegam a acordo sobre prolongar isenções alfandegárias

    Os embaixadores dos países da União Europeia (UE) chegaram hoje a acordo sobre a renovação da suspensão de encargos de importações para produtos provenientes da Ucrânia e da Moldova por mais um ano.

    De acordo com um alto funcionário da UE, os embaixadores dos 27 Estados-membros concordaram com uma proposta que estava a ser negociada pelo Conselho da UE para renovar por mais 365 dias uma suspensão dos encargos para importações de exportações ucranianas e moldavas.

    A proposta da Comissão foi “amplamente apoiada”, exceto pelos países que estão na “linha da frente”, nomeadamente a Polónia, e que são afetados por esta decisão.

  • Zelensky propõe reunião a Tusk para aliviar tensão com agricultores polacos

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, propôs hoje ao primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, uma reunião na fronteira comum para tentar resolver a crescente tensão causada pelos bloqueios dos agricultores polacos nos postos fronteiriços.

    “Peço-lhe, Donald, senhor primeiro-ministro, que venha também à fronteira. Andrzej, senhor Presidente, peço-lhe que apoie este diálogo”, disse Zelensky, numa mensagem em ucraniano e em polaco, publicada na rede social Telegram, referindo-se também ao Presidente da Polónia, Andrzej Duda.

    “Estou disposto a estar também na fronteira, juntamente com o nosso Governo”, disse o Presidente da Ucrânia, que solicitou que um representante da Comissão Europeia também participasse na reunião.

  • João Gomes Cravinho: respostas do embaixador russo não esclareceram Portugal sobre morte de Navalny

    O embaixador russo em Portugal foi hoje ouvido e as suas respostas em relação à morte de Alexei Navalny não esclareceram e não convenceram o Estado português, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros.

    “Já teve lugar esta manhã e o embaixador não foi capaz de nos fornecer os esclarecimentos que havíamos pedido”, afirmou João Gomes Cravinho, à margem do primeiro dia de reunião dos chefes de Estado do G20, na cidade brasileira do Rio de Janeiro.

    “Infelizmente a resposta do lado russo foi uma resposta perfeitamente insuficiente” , frisou.

  • Ucrânia. “Sanções afetam menos do que os apoios”

    Daniela Nunes, investigadora, reforça que a importância “continuar a apoiar os ucranianos”. Apesar das “sanções aprovadas, acredita que estas têm menos efeito” do que ajudas a Kiev.

    Ouça aqui mais um episódio do Gabinete de Guerra

    Ucrânia. “Sanções afetam menos do que os apoios”

  • Rússia está a reconstruir capacidade para desestabilizar países europeus

    Num relatório abrangente divulgado esta terça-feira, investigadores do Royal United Services Institute argumentam que as nações ocidentais precisam de fazer mais para contrariar o uso de uma guerra não convencional por Moscovo, se quiserem conseguir fazer recuar a invasão da Ucrânia pela Rússia.

    “À medida que a guerra na Ucrânia se prolonga, a Rússia tem interesse em criar crises mais distantes”, escreveram os autores Jack Watling, Oleksandr V. Danylyuk e Nick Reynolds, citando os Balcãs como uma região pronta para ‘o mal’.

    “A Rússia também tem um interesse ativo em desestabilizar os parceiros da Ucrânia e, com uma série de eleições em toda a Europa, há uma vasta gama de oportunidades para exacerbar a polarização”, alertaram os autores.

  • Cerca de 630.000 crianças enfrentam necessidades extremas na Ucrânia

    A organização Save the Children denunciou hoje que cerca de 630 mil crianças ucranianas que regressaram a casa desde o início da invasão russa enfrentam “necessidades extremas” que colocam em risco as suas vidas.

    A Save the Children recordou que 15 milhões de pessoas fugiram das suas casas desde o início da invasão russa — que este sábado cumpre dois anos – e afirmou que esta foi a crise de deslocamento “mais rápida” na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.

    Neste momento, 6,3 milhões de ucranianos são refugiados no estrangeiro e 3,7 milhões estão deslocados dentro do país.

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