Histórico de atualizações
  • O acompanhamento do último debate para as eleições no Reino Unido termina aqui. Obrigada pela sua preferência.

    Boa noite!

  • Sunak tentou um último esforço para conseguir reduzir desvantagem, mas Starmer acenou com a "mudança"

    No último debate antes das eleições, Sunak atacou adversário e avisou para as “consequências profundas” se Labour chegar ao poder. Starmer lembrou polémicas dos conservadores e prometeu “fim do caos”.

    Sunak tentou um último esforço para conseguir reduzir desvantagem, mas Starmer acenou com a “mudança”

  • Minutos finais dos candidatos: desde o aumento dos impostos ao "fim do caos"

    No minuto final, estas foram as principais ideias dos dois candidatos.

    Rishi Sunak: “Entendo que estão frustrados com o partido e comigo. Mas quero alertar para as consequências profundas. Com o governo trabalhista, vão pagar mais impostos. Não desistam. Não votem noutro partido”.

    Keir Starmer: “Isso é mentira. Votem no Labour para ter mais polícia nas ruas, mais professores e mais serviços sociais. Tivemos 14 anos de caos. Vamos reconstruir o país. Dia 4 de julho, votem na mudança, votem Labour”.

  • Starmer: jovens estão "desapontados" com o governo. Sunak quer facilitar compra de casa

    A última questão é sobre jovens e como convencê-los a ficar no Reino Unido. Keir Starmer começa por dizer que os mais novos têm de ter “empregos estáveis” e que é normal estarem “desapontados” com o governo de Rishi Sunak.

    Uma das primeiras medidas que o trabalhista quer tomar prende-se com a construção de “mais casas”. Definindo que o facto de os jovens não conseguirem comprar casa é uma “tragédia”, Keir Starmer também quer que o Reino Unido esteja na dianteira dos “empregos do futuro”.

    Por sua vez, Rishi Sunak concorda com as dificuldades em aceder ao mercado de habitação, anunciando medidas para os mais novos conseguirem adquirir casa.

    “Vamos ajudá-los massivamente em concretizar o seu sonho”, prometeu o primeiro-ministro.

    O debate depois entra numa troca de acusações entre os dois líderes, em que Keir Starmer acusa o rival de não fazer nada para proteger os mais jovens, enquanto Rishi Sunak sublinha que o trabalhista quer aumentar os impostos.

  • Sunak diz que há "boas relações com UE", Starmer quer um "melhor acordo comercial" com Bruxelas

    É agora uma pergunta sobre a relação entre o Reino Unido e a União Europeia, principalmente após os tempos conturbados do Brexit.

    Para Rishi Sunak, o referendo foi feito e que cabe agora ao governo britânico fazer o “melhor que consegue”, tendo em conta essa decisão. Para o primeiro-ministro britânico, apesar do Brexit, existe uma “boa relação” com a Europa.

    Ora, Keir Starmer discorda. Reconhecendo que votou para ficar na União Europeia, o trabalhista considera que tem de haver um “acordo comercial melhor” com Bruxelas, uma vez que o atual prejudica os britânicos.

    Rishi Sunak sublinhou que um acordo com a União Europeia levaria à reintrodução da “liberdade de circulação” e que aumentaria o número de migrantes.

    “Isso não tem sentido”, riposta Keir Starmer, assegurando: “Fomos claros sobre isso. Não vamos entrar na União Europeia, não vamos entrar no mercado único e não vamos restabelecer a liberdade de movimento”.

    “Não sou derrotista. Quero um melhor acordo e quero lutar por isso”, disse Keir Starmer.

    No entanto, Rishi Sunak disse que as relações com a UE estão boas e que não é preciso mudar nada, recordando os acordos sobre a Irlanda do Norte.

  • Starmer acusa rival de não respeitar "dignidade e respeito" de pessoas trans. Sunak quer mudar lei de igualdade

    Foi colocada depois uma pergunta sobre como é que os dois líderes vão assegurar que as mulheres terão um papel importante no Reino Unido, durante os seus possíveis futuros mandatos.

    Keir Starmer promete imediatamente quer colocar as “mulheres em primeiro lugar”, lembrando nomes como Rachel Reeves (nas finanças) e Angela Rayner (vice do seu governo) como exemplos de mulheres “fantásticas” que farão parte do seu governo.

    Por sua vez, Rishi Sunak realçou que tem “duas filhas”. “Podem confiar em mim. Como pai, quero quer as minhas filhas cresçam num país seguro e que são apoiadas”. “O céu é o limite para as mulheres.”

    O frente a frente depois entra numa parte sobre o direito das pessoas transexuais. Rishi Sunak quer mudar a “lei da igualdade” e impor uma regra. “Proteger os serviços femininos e garantir que são apenas para mulheres.”

    Nesta mudança, apenas o “sexo biológico” contará para a entrada nesses espaços. Rishi Sunak acusa o rival de não querer mudar nada sobre este assunto.

    Em resposta, Keir Starmer atirou que Rishi Sunak não tem “dignidade e respeito” pelos transexuais, recordando uma piada sobre transexuais que o primeiro-ministro contou uma vez numa sessão na Câmara dos Comuns e que não pediu desculpa.

  • Starmer frisa: "Rishi Sunak não vai mudar. É oportunidade para virar a página e reconstruir o país"

    Na resposta à mesma pergunta, Keir Starmer começa por recordar que o serviço das comunidades da Irlanda do Norte e ainda o seu trabalho como procurador-geral.

    “Queremos empreender a mudança. Sempre dissemos: país primeiro, em segundo o partido”, garantiu Keir Starmer.

    O líder da oposição britânico recordou que esta é a oportunidade de “virar a página” e de o “país mudar”. “Há 14 anos que temos os conservadores. Não estão a trabalhar bem.”

    “Rishi Sunak não vai mudar. Vamos reconstruir o país e os serviços públicos”, pediu Keir Starmer, acrescentando que houve promessas que “não foram cumpridas” e que a integridade política foi colocada em causa, principalmente pela gestão da pandemia.

  • Sunak reconhece "frustração" com a sua governação, mas pede: "Deixem-me acabar com o trabalho que comecei"

    “São mesmo os melhores candidatos para se tornarem o primeiro-ministro?” Esta foi a próxima questão colocada a Rishi Sunak e Keir Starmer.

    O primeiro-ministro reconheceu que pode existir “frustração” com a sua governação, mas lembrou que, nos últimos meses, a inflação abrandou, os salários aumentaram e há uma maior “estabilidade na economia”.

    “É o caminho que queremos percorrer. É sobre um futuro com menos impostos, fronteiras mais seguras, reformas protegidas”, sublinhou Rishi Sunak.

    O primeiro-ministro britânico quer “acabar o trabalho que começou”.

    Em contrapartida, com Keir Starmer, os impostos serão mais “elevados e as fronteiras não estarão protegidas”.

  • Starmer quer aumentar fundos para autarquias, Sunak lembra "bancarrotas" do Labour

    É feita agora uma pergunta sobre as autarquias e a política local britânica.

    Keir Starmer assume que quer “mudar a forma como” são os fundos são canalizados para as autarquias, tornando-os “mais eficazes”, ao contrário das promessas dos conservadores.

    Rishi Sunak concorda que “maioria da política é local” e quer criar redes de apoios locais para os mais vulneráveis.

    O primeiro-ministro britânico aproveita para atacar o rival, acusando autarquias como Nottingham ou Birmingham — controladas pelos trabalhistas —, estão em “bancarrota”.

    “Este é o prenúncio do que vai acontecer se os trabalhistas forem para o poder”, garantiu Rishi Sunak.

  • Starmer lembra plano económico de Liz Truss. Sunak promete reduzir impostos

    É colocada uma pergunta aos dois sobre impostos e sobre como vão conseguir suportar os custos financeiros das promessas que estão a fazer durante a campanha eleitoral.

    Rishi Sunak começa logo por garantir que “vai reduzir os impostos”, que não vai diminuir as pensões, que vai ajudar os mais novos a comprar casa e vai apoiar os empreendedores.

    “Marquem as minhas palavras: os impostos vão aumentar com o Labour”, avisa Rishi Sunak, uma ideia que tem insistido ao longo deste debate.

    Em resposta, Keir Starmer recorda o que aconteceu com Liz Truss, a antiga primeira-ministra que esteve no cargo apenas por 45 dias, tendo apresentando um plano económico que previa diminuir os impostos nos escalões de rendimentos mais elevados.

    “Sabemos o que aconteceu”, vincou Keir Starmer, que recordou ainda que Rishi Sunak apoiou Liz Truss, incluindo o seu plano financeiro. “Infligiria problemas às pessoas.”

    Além disso, Keir Starmer acusa o rival de ter gasto os fundos públicos para as promessas que Rishi Sunak tem feito ao longo dos últimos meses.

    Insistindo novamente de que o Labour quer aumentar os impostos, Rishi Sunak reitera que está no “DNA” dos trabalhistas, avisando ainda os pensionistas que terão de pagar mais impostos.

    “Isso é falso”, garantiu Keir Starmer.

  • "Imigrantes ilegais estarão nas ruas se Labour vencer", acusa Sunak. Starmer acusa rival de "perder controlo das fronteiras"

    A próxima pergunta é sobre fronteiras. Keir Starmer considera que a “maior ameaça” consiste nos “pequenos barcos” que atravessam o “canal da Mancha” — sendo já chegaram 50 mil pessoas a solo britânico desta forma.

    “O governo perdeu o controlo das nossas fronteiras”, acusa Keir Starmer, lembrando que isso é um risco para a segurança nacional. “Eu penso que ninguém deve fazer esta viagem. Há gangs a fazer fortunas a colocar as pessoas no Canal.”

    Lembrando que foi procurador-geral de Inglaterra e do País de Gales, Keir Starmer lembrou a sua experiência em “operações” para deter estes gangs.

    Por sua vez, Rishi Sunak defendeu o plano de enviar migrantes ilegais para Ruanda. “Outros países europeus acham a melhor solução para resolver o problema.”

    Aproveitando para criticar o adversário, Rishi Sunak preconizou, que se o Labour vencer, os “imigrantes ilegais estarão nas ruas”: “Não deem as fronteiras aos trabalhistas”.

    Em resposta, Keir Starmer lembrou os “gastos” dos voos para o Ruanda, lembrando que apenas serão enviado para o país africano algumas centenas de migrantes.

    Pressionado por Rishi Sunak, Keir Starmer não deu uma resposta concreta sobre o que fará com os imigrantes ilegais, insistindo apenas que é necessário combater gangs.

    Rishi Sunak recordou ainda que maioria dos migrantes vêm de países como “Síria, Afeganistão e Irão”. Keir Starmer afirmou que têm de haver acordos com esses países e o primeiro-ministro britânico aproveitou para atacar o rival. “Vamos negociar com o aiatolá?”

  • Segurança Social. Sunak diz que número de pessoas de baixa é "alto", Starmer concorda, mas acusa rival de estar "desligado da realidade"

    A próxima pergunta é sobre Segurança Social e sobre o número elevado de baixas no Reino Unido. Keir Starmer considera que é necessário “dignidade e respeito” para as pessoas terem um “emprego seguro”, admitindo, ainda assim, falhas no sistema.

    Rishi Sunak admitiu que a “situação não está bem”. “Existe um número de pessoas demasiado alto de baixa. Temos de fazer alguma coisa”, afirmou, acrescentando que foi apresentado um “plano para reformar a Segurança Social”. “Keir Starmer opôs-se a tudo o que propus.”

    Além disso, o primeiro-ministro britânico acredita numa “segurança social compassiva”, lembrando que durante a Covid-19 houve “apoios a mais vulneráveis”.

    Ainda assim, Rishi Sunak não considera “justo” que haja pessoas de baixa e que estão “fisicamente aptas” para trabalhar. Assim sendo, o primeiro-ministro britânico quer introduzir uma medida: as pessoas saudáveis têm doze meses para aceitar um trabalho, ou então existem cortes no rendimento.

    “Está desligado da realidade”, acusa Keir Starmer, que lembrou as listas de espera no serviço nacional de saúde (NHS) e como isso tem impacto no número de baixas.

    Keir Starmer sinalizou ainda que concorda que é necessário introduzir medidas, mas compassivas e flexíveis.

  • "Seja honesto com as pessoas", pede Rishi Sunak

    Apesar de a primeira pergunta ser apenas sobre apostas, o debate entra em questões financeiras, principalmente sobre o aumento de impostos que Rishi Sunak diz que os trabalhistas querem aumentar.

    “Seja honesto com as pessoas”, pediu Rishi Sunak.

  • Starmer entra ao ataque em pergunta sobre apostas e lembra Partygate. Sunak acena com aumento de impostos do Labour

    A primeira pergunta é sobre o escândalo das apostas que atingiu membros de conservadores e trabalhistas.

    Rishi Sunak foi o primeiro a comentar o assunto e disse que “compreende a fúria”: “Fiquei furioso quando conheci as alegações”. O primeiro-ministro recordou que os conservadores abriram uma investigação e inquérito. “Suspendemos dois candidatos”, frisou.

    Por sua vez, Keir Starmer também condenou os movimentos das apostas. Declarou depois que quer “retornar as políticas aos serviços públicos”. O trabalhista garantiu que “fará de tudo” para suspender os candidatos que estão envolvidos neste escândalo.

    Ora, neste contexto, Keir Starmer recordou que Rishi Sunak foi “condenado” por quebrar as regras durante a pandemia da Covid-19, no caso conhecido como “Partygate”.

    Para Keir Starmer, este episódio mostra a falta de “integridade” de Rishi Sunak.

    Em resposta, o primeiro-ministro britânico ataca o adversário, afirmando que Keir Starmer não é “honesto” e “muda de ideias” rapidamente. “Quer aumentar impostos”, reitera por várias vezes Rishi Sunak.

  • Trabalhistas estão em vantagem nas sondagens

    As sondagens que têm sido publicadas até ao momento dão uma grande vantagem ao Partido Trabalhista, de Keir Starmer, que obterá cerca de 40% das intenções de voto.

    Rishi Sunak, dos conservadores, está muito atrás, ficando-se nos 20% das intenções de voto. Este debate poderá ser uma oportunidade de ouro para o primeiro-ministro britânico conseguir destacar-se na corrida.

    Algumas sondagens dão mesmo o terceiro lugar ao Partido Conservador, que poderá ser superado pelo Reform UK, de Nigel Farage, de direita radical e um dos principais organizadores da saída do Reino Unido da União Europeia.

  • Boa noite,

    seja bem-vindo ao liveblog do Observador que vai acompanhar o último frente a frente entre o primeiro-ministro britânico e candidato dos conservadores, Rishi Sunak, e o líder do Partido Trabalhista, Keir Starmer.

    É o último debate entre os líderes dos dois principais partidos britânicos antes de as eleições gerais de 4 de julho. O frente a frente começa às 20h15 e dura uma hora e quinze minutos, sendo transmitido na BBC.

    Os dois líderes vão receber perguntas da audiência.

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