Momentos-chave
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  • Muito obrigado por nos ter acompanhado neste frente a frente entre Rui Rio e António Costa.

    Amanhã a maratona de debates continua. Boa noite!

  • Costa agarra-se a Marcelo, Rio agita "fantasma" Pedro Nuno

    Geringonça é passado, líder do PS insufla PAN, admite governar à Guterres, mas no fim socorre-se de Marcelo. Rio insistiu no caos da ingovernabilidade e dramatizou com ascensão de Pedro Nuno Santos.

    Costa agarra-se a Marcelo, Rio agita “fantasma” Pedro Nuno

  • Pedro Nuno, Guterres, Passos, Sócrates. Os ausentes que foram alvos no debate Costa-Rio

    Rui Rio e António Costa debateram, mas não foi só entre si: durante mais de uma hora de debate, puxaram nomes como Pedro Nuno Santos, Passos Coelho ou José Sócrates para a conversa (e atacaram-nos).

    Pedro Nuno, Guterres, Passos, Sócrates. Os ausentes que foram alvos no debate Costa-Rio

  • De que falaram Costa e Rio? Muito de salários, impostos, saúde. Pouco de PRR e quase nada de geringonça (só pela boca do PSD)

    A palavra salários foi dita 28 vezes por ambos os candidatos, seguindo-se as referências à Saúde (22), Orçamento (14) e TAP (12). Mas quais foi, afinal, o peso de Rio e Costa nestas contas?

    De que falaram Costa e Rio? Muito de salários, impostos, saúde. Pouco de PRR e quase nada de geringonça (só pela boca do PSD)

  • Rio volta a usar o papão de Pedro Nuno e pressiona: "O PS deve estar disponível para negociar com o PSD"

    Começa agora a flash interview de Rui Rio.

    “António Costa não acrescentou muito. Só clarificou que vai tentar fazer um acordo que não se sabe exatamente qual é. Não se entende muito bem como é que pode haver estabilidade com a vitória do PS.”

    “Veio agitar dois papões: que o PSD vai pôr a classe média a pagar o SNS e que o PSD quer pôr os políticos a controlar a Justiça. “Surrealista e abstrusa. Não tem cabimento nenhum.”

    Rio explica agora como vê a questão da governabilidade. “Preferencialmente vou procurar um entendimento com o CDS e com IL se tivermos 116 deputados. Se não tivermos, o PS deve estar disponível para negociar com o PSD a solução de governo”, começa por dizer.

    Debate televisivo entre António Costa, candidato pelo Partido Socialista (PS), e Rui Rio, candidato pelo Partido Social Democrata (PSD). As eleições legislativas realizam-se no próximo dia 30 de janeiro de 2022. Lisboa, 13 de janeiro de 2022. PEDRO PINA/RTP/OBSERVADOR

    PEDRO PINA/RTP/OBSERVADOR

    “Se estou a exigir isso dos outros, tenho de fazer o mesmo. Estou disponível para negociar a governabilidade do país. António Costa não diz isto. Antes pelo contrário, atira-se para uma ingovernabilidade.”

    Rio garante que dará a mão a Costa se perder as eleições. “Estou completamente aberto a negociar. Que remédio tem um democrata. Se não ganhar as eleições, não vou negociar de má fé. Também espero que não façam isso comigo.”

    “Quem tem mais hipóteses de suceder a António Costa é Pedro Nuno Santos, alguém que é bastante à esquerda. É minha obrigação colocar este raciocínio em cima da mesa”, termina Rio.

  • Costa: "Alguém acredita que com Marcelo como PR poderíamos ter uma maioria absoluta que pisasse o risco?"

    À saída do debate, António Costa fala aos jornalistas sobretudo sobre a questão da maioria, para dizer que “hoje em dia maioria absoluta não é um poder absoluto, é ter condições para governar”. E atira para Marcelo: “Felizmente temos um Presidente que tem todo um mandato que vai cobrir a próxima legislatura, é uma pessoa de quem os portugueses gosta. Alguém acredita que com Marcelo como PR poderíamos ter uma maioria absoluta que pisasse o risco? Não pisava o risco dois dias, era o primeiro e acabava”

    Relativamente ao “receio” que as pessoas têm com maiorias passadas, lembra que lê “todos os dias os jornais” não diz que nunca se engana e que raramente tem dúvidas, referências a Cavaco Silva que teve duas maiorias absolutas. Garantindo que vai sempre “dialogar”, mesmo com maioria.

    Dramatiza mesmo o cenário de não ter maioria: “Teremos de retomar as negociações do Orçamento, que vai arrastar-se e ser mais difícil e viveremos mais tempo em incerteza”.

    Questionado sobre a questão de não ter maioria e ganhar, Costa responde que “se há coisa que as sondagens indicam é que o mais provável é o PS ganhar e ou temos maioria ou não. Em qualquer dos casos o primeiro-ministro será António Costa que governará da mesma forma com ou sem maioria. Como fez na CML”.

    “Vamos resolver rapidamente esta absurda crise política e os portugueses têm oportunidade de não delegar nos partidos a resolução da crise e assumirem eles mesmos, indo votar no dia 30”, apela.

    Ainda sobre o dia seguinte, e sobre o “fantasma de Pedro Nuno Santos” no PS, Costa responde que “Pedro Nuno Santos não é um fantasma, é uma pessoa que terá seguramente grande resultado eleitoral em Aveiro e vamos continuar a trabalhar”.

    Mais uma pergunta sobre a morte da geringonça e se está a privilegiar agora a negociação com o PAN, Costa diz agora que “depois do que aconteceu não pode acreditar na geringonça”. “Neste momento não há condições, mas isto não significa reerguer os muros que derrubei, mas este não é o momento, tempos virão. Neste momento é tempo de concentrar o voto no PS”.

    E sublinha três pontos do debate:

    1. “Que o PS tem não só um programa, como um Orçamento pronto a aplicar e com imediatos benefícios para a vida dos portugueses”;
    2. “Ficaram claras duas medidas muito perigosas do PSD, uma sobre a Saúde, que é a ideia que o SNS deixe de ser gratuito para a classe média e ter um SNS só para pessoas remediadas”;
    3. “A tentativa do PSD de controlar politicamente o Conselho Superior do Ministério Público condicionando a autonomia dos magistrados. Deve ser veementemente rejeitada”.

    Além disso, Costa diz que toda a “estratégia económica” do PSD está assente “numa falácia”, dizendo que o crescimento médio de 2017 a 2019 foi, em média, 2,8%, sete vezes mais do que nos 7 anos anteriores.

  • Costa termina ao debate a dizer que Rio recorre a "malandrices habituais" para negar crescimento da economia

    António Costa é questionado sobre a compra da TAP quando chegou ao Governo e diz que isso foi feito porque “o privado que lá estava não merecia confiança” e garantir que esse privado, David Neelman, “não daria cabo da TAP um dia que fosse à falência”. “A TAP salvou-se porque o Estado estava lá”, diz.

    E acusa Rio de não dizer o que teria feito naquela circunstância: “Tinha fechado a TAP?”.

    Termina a dizer que Rio “faz uma malandrice habitual que é procurar diluir os resultados nos últimos seis anos da governação falando na média do PIB nos últimos 15 anos. A verdade é que virámos a página da estagnação”. “O senhor é economista e não precisava de recorrer a estas malandrices para reconhecer o óbvio que é que hoje o país está a crescer mais”.

    Debate televisivo entre António Costa, candidato pelo Partido Socialista (PS), e Rui Rio, candidato pelo Partido Social Democrata (PSD). As eleições legislativas realizam-se no próximo dia 30 de janeiro de 2022. Lisboa, 13 de janeiro de 2022. PEDRO PINA/RTP/OBSERVADOR

    PEDRO PINA/RTP/OBSERVADOR

  • "Não há razões para plano da TAP falhar, Há outras companhias interessadas em comprar 50%", assegura Costa 

    Agora a TAP e a questão é primeiro colocada a António Costa e se pode garantir que o Estado não vai colocar mais dinheiro na companhia do que o que está no plano de reestruturação. Costa diz que é isso que consta no plano. “Há outras companhias interessadas em comprar 50% da TAP”.

    “Foi graças ao Estado estar presente que conseguimos salvar a TAP”, diz atirando à gestão do dossier por parte do Governo de Passos Coelho.

    Não há nenhuma razão para acreditar no falhanço do plano de reestruturação da TAP, afirma ainda.

  • "A TAP é revoltante. Indecente", atira Rio

    Rui Rio fala agora sobre a TAP e insurge-se.

    “A TAP não liga nada. Serve de forma indecente inclusive o aeroporto de Lisboa.”

    O líder social-democrata mostra depois dados sobre uma viagem entre Madrid e São Francisco, com escala em Lisboa, que custará 190 euros. E garante que a viagem entre Lisboa e São Francisco seriam 697 euros.

    “Isto é revoltante. É admíssivel? É gravíssimo. É para isto que os portugueses estão a dar dinheiro.”

    A terminar, o líder do PSD garante: venderá a TAP o mais depressa possível.

    Debate televisivo entre António Costa, candidato pelo Partido Socialista (PS), e Rui Rio, candidato pelo Partido Social Democrata (PSD). As eleições legislativas realizam-se no próximo dia 30 de janeiro de 2022. Lisboa, 13 de janeiro de 2022. PEDRO PINA/RTP/OBSERVADOR

    PEDRO PINA/RTP/OBSERVADOR

  • “Isto é tentar enganar as pessoas”, insurge-se Rui Rio.

    O líder do PSD explica que mal conhecia as pessoas que indicou para estes órgãos, não tendo qualquer ligação pessoal. “Isto depende de cada um. Se quer pôr lá os membros do partido ou família…”, provoca o social-democrata.

  • Costa mantém que Rio quer controlar MP

    Costa começa a sua resposta, nesta fase quente do debate com uma provocação: “Vou falar devagar para ver se todos percebem porque admito que Rui Roo. tenha uma desvantagem comparativa comigo nesta matéria”.

    “É entendimento em todas as instâncias internacionais que garantir a independência dos órgãos de gestão da magistratura é fundamental para garantir a independência dos magistrados”. E diz que em Portugal, há uma diferença entre o Conselho Superior de Magistratura (com maioria de designação pelo PR e a AR) e a magistratura do MP, em que cada juiz é independente, não há uma maioria de representantes nomeados pelo poder político.

    “A autonomia do MP é a melhor garantia que os cidadãos têm de que se houver alguma suspeita sobre mim ou Rui Rio, o MP usa a sua autonomia, ninguém está acima da lei. É assim que posso andar de cabeça levantada porque os portugueses sabem que não é porque controlo a magistratura que não sou investigado, mas que ela é independente”.

    Debate televisivo entre António Costa, candidato pelo Partido Socialista (PS), e Rui Rio, candidato pelo Partido Social Democrata (PSD). As eleições legislativas realizam-se no próximo dia 30 de janeiro de 2022. Lisboa, 13 de janeiro de 2022. PEDRO PINA/RTP/OBSERVADOR

    PEDRO PINA/RTP/OBSERVADOR

  • Rio acusa Costa de "populismo" e garante que é preciso acabar com o "corporativismo" da Justiça

    “André Ventura era capaz de não fazer uma intervenção muito diferente”, começa por atirar Rui Rio.

    O líder social-democrata diz que a referência de Costa aos “políticos” que vão para os conselhos superiores do Ministério Público e da Magistratura é uma forma “populista” de falar sobre a proposta do PSD.

    “É populismo aquilo que António Costa vendeu”, reforça.

    “O CSMP não controla as sentenças. O que dizemos é uma coisa muito simples: não deve haver uma maioria de magistrados. Tem tendência para o corporativismo. Precisamos de transparência.”

    “O órgão que tem a disciplina da Justiça não deve ter uma maioria de juízes para eles não serem juízes em causa própria.”

  • Costa acusa Rio de ter "um programa para a Justiça muito perigoso" e de tentar "subordinar o Ministério Público"

    O tema da Justiça agora para António Costa que diz haver “uma necessidade nacional de reforçar confiança na Justiça”. Nos últimos seis anos baixaram 47% as pendências na justiça cível, já na fiscal “é verdade que o nível de pendência é dramático e temos de reformar a justiça administrativa e fiscal”.

    Quanto à penal, Costa lembra a alteração da legislação relativa aos mega processos, aprovada no Parlamento. E diz que “o programa do PSD em relação à justiça é muito perigoso”. “devemos garantir que a justiça não está sujeita ao controlo do poder político” e aponta duas medidas de Rio: impor que o poder político tenha a maioria no Conselho Superior do Ministério Público e a criação de um provedor do utente que não pode ser um magistrado e que deve fazer chegar queixas aos superiores. “O poder político passa a nomear um fiscal sobre a atuação dos tribunais”, sintetiza.

    Costa diz que as propostas do PSD “visam subordinar o Ministério Público”.

    Debate televisivo entre António Costa, candidato pelo Partido Socialista (PS), e Rui Rio, candidato pelo Partido Social Democrata (PSD). As eleições legislativas realizam-se no próximo dia 30 de janeiro de 2022. Lisboa, 13 de janeiro de 2022. PEDRO PINA/RTP/OBSERVADOR

    PEDRO PINA/RTP/OBSERVADOR

  • “A capacidade que a Justiça tem para responder aos desafios país é fraquíssima", diz Rio

    O debate centra-se agora na Justiça. Arranca Rio:

    “A capacidade que a Justiça tem para responder aos desafios país é fraquíssima. Conhecemos a morosidade da Justiça. Conhecemos os julgamentos populares. Conhecemos a alta corrupção. Temos prescrições permanentes. O retrato da Justiça é mau. É mau não reconhecermos que ele é mau.”

  • Socialista atira a Rio "melhorias" em dois hospitais no Porto. "É um desafio constante continuar a melhorar SNS"

    António Costa volta ao ataque no SNS dizendo que esta questão é tão importante como a da Segurança Social. E diz que “é um desafio constante continuar a melhorar o SNS”.

    Atira a Rio que “uma das grandes ambições do Porto há décadas” era ter um serviço materno-infantil” no São João. “O investimento foi feito por este Governo, no SNS para continuar a melhorar”. E atira ainda com as melhorias no Hospital de Gaia.

  • Costa diz que Rio defende que Classe média seja tratada de forma diferente no SNS"

    O líder socialista acusa Rio de “bravata ideológica”, de “preconceito ideológico” na Saúde. “Está a dizer que a classe média será tratada de forma diferente no SNS”.

    “O que me está a dizer é que quem tem condições, a classe média, deixa de beneficiar de sistema gratuito e passa a pagar”, resume provocado Rio.

  • Rio para Costa. "Não vale a pena fazer teatro"

    Há mais de 4 milhões de portugueses que têm seguro de saúde é justamente porque o SNS não dá a resposta que os portugueses precisam.

    “Pode falar do SNS depois do que os nosso compatriotas fizeram durante por nós?! Por amor de Deus”, interrompe Costa.

    Rio faz uma pausa. “Não vale a pena fazer teatro.”

    “Isto não tem nada a ver com a qualidade dos profissionais de saúde. O SNS não responde como deve ser.”

  • PSD pretende que "classe média passe a pagar os cuidados de saúde"

    Novamente Costa, que fala agora da revisão constitucional de Rui Rio e das suas “linhas gerais” que apresentou sobre o tema, nomeadamente sobre Saúde. Acusa Rio de mudar o “tendencialmente gratuito” para “os cuidados de saúde não podem ser recusados por razões económicas”.

    E acusa: “Pretendem que a classe média passe a pagar os cuidados de saúde” e pede a Rio que o esclareça.

  • Rio rejeita "tabus ideológicos" em relação ao papel dos privados na Saúde

    “António Costa diz que eu sou só números, só números… Quem debita números é António Costa”, provoca Rio.

    Desafiado mais uma vez a dizer se promete um médico de família para todos os portugueses, o social-democrata explica:

    “Os portugueses rapidamente terão um médico assistente. Têm a garantia de que rapidamente conseguiremos fazer a contratualização [contratualização]. Mas isto não é definitivo”, sublinha o líder social-democrata.

    Rio esclarece:

    “Sou defensor de um SNS e de uma Segurança Social no Público. Coisa diferente é eu ter tabus ideológicos. Agora, têm de ganhar os dois. Não vou esperar que o privado entre para perder e tenho de conseguir o melhor para o Estado”, insiste.

    O líder do PSD quer o mesmo nível de produtividade entre hospitais públicos e privados.

  • Costa diz que falhou promessa de médicos de família mas SNS "está mais robusto"

    A questão é agora para António Costa sobre a promessa falhada dos médicos de família. Diz que “não atira a toalha ao chão” e diz que a solução não é pegar nos recursos que o Estado tem para andar a financiar ao lado do SNS, referindo-se ao privado.

    Relativamente ao médico de família diz que quer “continuar a reforçar” e passa em revista números. “No ano passado tivemos mais 2 606 cirurgias nos hospitais do SNS do que em 2019, mais consultas hospitalares e mais de 3 milhões de consultas nos cuidados de saúde primários do que em 2019”.

    Defende medidas para atrair mais pessoas à carreira de medicina geral e familiar a que chama “modelo virtuoso que permite ter SNS mais forte e robusto”. Aponta ao PRR que diz que prevê dotar os cuidados de saúde primários de meios de diagnóstico para aliviar os hospitais públicos.

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