Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia.

    Obrigada por nos ter acompanhado. Arquivamos agora este liveblog para abrir um novo, relativo ao 26.º dia de conflito, que poderá ler aqui.

  • Biden vai até à Polónia, país que faz fronteira com a Ucrânia, após participar em encontro da NATO em Bruxelas

    A Casa Branca anunciou este domingo que Joe Biden irá “viajar para a Polónia após os encontros em Bruxelas com os aliados da NATO, líderes do G7 e líderes da União Europeia para discutir os esforços da comunidade internacional para apoiar a Ucrânia e apoiar sanções severas e sem precedentes à Rússia como consequência da invasão”.

    Na mesma nota, a Casa Branca especifica que na sexta-feira, 25 de março, o presidente Biden vai viajar para Varsóvia, na Polónia, onde terá um encontro com o presidente Andrzej Duda”.

    Biden irá discutir a forma como “os Estados Unidos, em conjunto com os seus aliados e parceiros, irá responder à crise humanitária e de direitos humanitária criados pela guerra injustificada que a Rússia começou na Ucrânia.”

    Não está, porém, previsto que o presidente dos EUA viaje até à Ucrânia. A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, tinha dito avisado já há algumas horas que “não há planos para [Biden] visitar a Ucrânia”.

  • Terminou o prazo dado no ultimato russo para a rendição de Mariupol. A única resposta oficial conhecida de Kiev é clara: "Não"

    Já terminou (há precisamente 13 minutos) o prazo dado pela Rússia para uma resposta por escrito ao ultimato que exigia a rendição de Mariupol até às 05h00 de Moscovo (02h00 em Lisboa, 04h00 em Kiev).

    O presidente ucraniano Volodomyr Zelensky ainda não falou sobre este ultimato russo, mas horas antes do final do prazo dado pelos russos, a vice-primeira-ministra Iryna Vereschuk disse que a rendição da cidade “não é uma opção”.

    A resposta de Kiev ficou dada. Resta saber agora qual será a reação russa e se intesificará ainda mais o ataque à cidade do sul da Ucrânia.

  • Eslovénia vai fazer regressar diplomatas a Kiev

    A Eslovénia enviará em breve diplomatas de novo para Kiev. O primeiro-ministro esloveno, Janez Janša, defende que a Ucrânia precisa de apoio diplomático direto, mas garante que esses diplomatas serão “voluntários” e não forçados a ir para a capital ucraniana.

  • Zelensky: "Tropas russas procuram em vão 'nazis' imaginários. Também em vão procuram ucranianos que os recebam com flores"

    O presidente ucraniano, Volodomyr Zelensky, voltou a publicar um vídeo esta noite no seu canal oficial de Telegram. A acompanhar o vídeo, em que fala ucraniano, está uma mensagem (publicada uma hora e meia depois em inglês), que diz o seguinte:

    Completa-se hoje o 25º dia desde que as tropas russas procuram, em vão encontrar “nazis” imaginários, de quem supostamente queriam proteger nosso povo. Será também em vão a procura por ucranianos que os recebam com flores. E mais importante do que isso — as tropas russas não conseguem encontrar o caminho para casa. É por isso que os nossos soldados os ajudam a encontrar o caminho para o julgamento de Deus”.

  • Sirenes voltam a ouvir-se em Kiev

    As sirenes voltaram a soar com intensidade em Kiev à 1h34, hora local, menos duas horas em Portugal continental.

  • O centro comercial atingido esta noite em Kiev e o desvio no padrão dos bombardeamentos

    O centro comercial atingido esta noite em Kiev por um bombardeamento tem 250 lojas, 8 salas de cinema e 3240 lugares de estacionamento. O Colombo, em Lisboa, tem 340 lojas, só para estabelecer um termo de comparação. Os maiores estabelecimentos são um supermercado Novus, uma Leroy Merlin e uma loja H&M.

    Este ataque pode indiciar uma mudança no padrão do que têm sido os bombardeamentos russos à capital ucraniana na última semana, que têm atingido com mais violência um prédio de habitação por dia, normalmente às últimas horas da madrugada.

    As explosões sentiram-se com mais violência no centro da cidade e a importância do alvo para a vida dos residentes na capital dá a este bombardeamento maior impacto, mostrando o que pode ser uma tentativa de endurecimento e intimidação por parte das autoridades russas.

    A dimensão do supermercado existente no centro comercial também pode indiciar uma primeira tentativa de afetar a capacidade dos ucranianos que vivem em Kiev de se abastecerem com mantimentos.

    Há um recolher obrigatório em Kiev até às 7 da manhã (5 da manhã em Portugal continental), pelo que possivelmente só de manhã será possível ter uma ideia mais clara do impacto destas explosões no maior centro comercial da cidade.

  • Ucrânia recusa-se a entregar Mariupol

    Kiev recusa-se a ceder à pressão russa e a entregar Mariupol.

    A resposta foi dada pela vice-primeira-ministra ucraniana, Iryna Vereschuk, que, de acordo com o The Kyiv Independent, disse que a rendição não é uma opção.

    A Ucrânia exige imediatamente que a Rússia permita a passagem de ajuda humanitária e a saída de civis.

    O Ministério da Defesa da Rússia disse que a Ucrânia tem até às primeiras horas desta segunda-feira para entregar Mariupol, que há várias semanas se encontra cercada pelas forças russas. Em troca, Moscovo compromete-se a abrir um corredor humanitário.

    O ultimato foi justificado com a necessidade de “salvar os civis” da “catástrofe humanitária” que se vive na localidade.

  • Mariupol. 80% das infraestruturas foram danificadas ou destruídas

    Anastasiia Lapatin, jornalista do The Kyiv Independent, partilhou no Twitter alguns números divulgados pelas autoridades sobre os efeitos dos bombardeamentos em Mariupol.

    De acordo com Lapatin, 80% das infraestruturas da cidade foram danificadas ou destruídas na sequência de ataques russos. Destes, 40% não podem ser recuperadas.

  • Incêndio num centro comercial em Kiev faz uma vítima. Bombeiros estão no local

    Os bombardeamentos que atingiram esta noite a capital ucraniana provocaram um incêndio num centro comercial no distrito de Podil, informou o autarca de Kiev através das redes sociais.

    Vitali Klitschko informou há uma vítima mortal confirmada. Os bombeiros e equipas médias estão no local.

  • Ponto da situação. O que aconteceu durante a noite do 25.º dia de guerra?

    Foram vários os acontecimentos que marcaram as últimas horas do conflito entre a Rússia e a Ucrânia, com destaque para o ultimato russo sobre Mariupol. Este é o ponto da situação:

    • O Ministério da Defesa da Rússia disse que a Ucrânia tem até às primeiras horas desta segunda-feira para entregar a cidade de Mariupol, que há várias semanas se encontra cercada pelas forças russas. O ultimato foi justificado com a necessidade de “salvar os civis” da “catástrofe humanitária” que se vive na localidade do sul da Ucrânia. Kiev tem até às 5h (hora de Moscovo) para comunicar “por escrito” a sua decisão.
    • Na sequência do anunciado pelo Kremlin, o diretor do centro nacional para gestão da defesa russa exigiu aos soldados ucranianos em Mariupol que “baixem as armas”, prometendo que terão “passagem segura garantida para saírem” da cidade.
    • Os 64 trabalhadores que há várias semanas garantiam, sem descanso, a manutenção da central nuclear de Chernobyl foram substituídos durante esta manhã. A substituição foi confirmada pelo observatório de energia nuclear das Nações Unidas (IAEA), que em comunicado se mostrou satisfeito pela saída dos funcionários, que permaneceram “demasiado tempo” em Chernobyl em “circunstâncias extremamente difíceis”. O diretor geral da IAEA, Rafael Mariano Grossi, disse esperar que o novo grupo seja substituído “em breve”.
    • Mais de sete mil pessoas conseguiram sair de cidades ucranianas através de corredores humanitários, informou a vice-primeira-ministra da Ucrânia. Segundo Iryna Vereshuck, 3.985 terão saído da cidade de Mariupol, para onde o governo ucraniano planeia enviar mais 50 autocarros esta segunda-feira para continuar a retirar cidadãos.
    • É provável que o bloqueio da costa ucraniana pelas forças navais russas faça exacerbar a “situação humanitária, evitando que abastecimentos vitais cheguem à população ucraniana”, disse o Ministério da Defesa do Reino Unido, na mais recente atualização sobre a situação na Ucrânia. A costa permanece bloqueada pelos russos, que têm usado a sua posição para disparar contra alvos ucranianos.
    • A NATO está a reforçar as suas defesas perto da Ucrânia e Rússia. O ministro eslovaco da Defesa confirmou hoje a chegada do sistema de defesa anti-mísseis “Patriot”, que foi enviado por membros da NATO, ao país. O equipamento será posicionado nos próximos dias, no aeroporto de Silac, de forma a proteger o território pelo leste. A Eslovénia faz fronteira com a Ucrânia.

  • Rússia terá chegado a acordo para contratar mercenários líbios

    O The Kyiv Independent avançou com a notícia de que Moscovo terá chegado a um acordo com o marechal Khalifa Haftar, líder do Exército Nacional Líbio, para a contratação de mercenários líbios para lutarem na Ucrânia.

  • Bloqueio da costa ucraniana poderá “exacerbar situação humanitária”, diz Reino Unido

    A costa ucraniana permanece bloqueada pelas forças navais russas, que têm usado a sua posição estratégica para disparar contra alvos em território ucraniano, informou o Ministério da Defesa do Reino Unido, na sua mais recente atualização sobre a situação na Ucrânia.

    De acordo com o governo britânico, é provável que o bloqueio da costa ucraniana faça exacerbar a “situação humanitária, evitando que abastecimentos vitais cheguem à população ucraniana”.

    O Ministério da Defesa do Reino Unido deu ainda conta do avanço das tropas russas a partir da Crimeia, com o objetivo de cerca Mykolaiv rumo a Odessa. Estas forças têm, no entanto, feito “poucos progressos na última semana”.

  • Observatório da ONU está satisfeito com saída de trabalhadores de Chernobyl e espera que nova equipa seja rendida em breve

    A Agência de Energia Atómica (IAEA), o observatório nuclear das Nações Unidas, mostrou-se satisfeita com a notícia da saída de 64 trabalhadores de Chernobyl, que trabalhavam incansavelmente há várias semanas para garantir a manutenção da central nuclear.

    Num comunicado emitido este domingo à noite, a IAEA disse ter confirmado que a substituição dos trabalhadores começou esta manhã e que uma nova equipa já se encontra nas instalações da central nuclear, que desde 24 de fevereiro se encontra cercada pelas forças russas.

    “É um desenvolvimento positivo, embora muito adiado, que alguns funcionários da central nuclear de Chernobyl tenham sido substituídos e regressado às suas famílias. Merecem todo o nosso respeito e admiração por terem trabalhado nestas circunstâncias extremamente difíceis”, disse o diretor geral da IAEA, Rafael Mariano Grossi, citado no comunicado.

    Considerando que a equipa anterior “permaneceu demasiado tempo”, Grossi disse esperar que a nova equipa seja substituída “em breve”.

  • Várias explosões esta noite em Kiev

    Várias explosões estão neste momento a ocorrer na capital ucraniana. As explosões foram ouvidas pelos repórteres do Observador em Kiev (Pedro Jorge Castro e João Porfírio).

  • Governo ucraniano diz que mais de sete mil pessoas conseguiram fugir este domingo usando corredores humanitários

    A vice primeira-ministra ucraniana, Iryna Vereschuck, diz que 7295 pessoas conseguiram sair este domingo de cidades ucranianas através dos corredores humanitários que estão a funcionar.

    Segundo as contas do Governo ucraniano, noticiadas pelo Telegraph, deste total, 3.985 terão saído da cidade de Mariupol, cercada pelas forças russas, que estão a exigir a rendição até segunda-feira de manhã.

    É também na segunda-feira que o Governo ucraniano está a planear enviar 50 autocarros para Mariupol para continuar a evacuar a cidade.

  • Responsável militar russo exige que soldados ucranianos "baixem as armas" em Mariupol e ameaça com julgamento por "crimes terríveis"

    Depois das notícias que dão conta de que o ministério da Defesa russo está a exigir a rendição da cidade de Mariupol até esta segunda-feira, mais um aviso.

    Segundo a Reuters, o coronel-general russo Mikhail Mizintsev, diretor do Centro Nacional da Rússia para Gestão da Defesa, exigiu aos soldados ucranianos em Mariupol que “baixem as armas”.

    “Está criada uma terrível catástrofe humanitária. Todos os que baixarem as armas terão passagem em segurança garantida para saírem de Mariupol”, prometeu. Os corredores humanitários para sair da cidade portuária, atacada insistentemente pela Rússia há semanas, estarão abertos até às dez da manhã (12h em Portugal continental) de segunda-feira, prometeu.

    Se não o fizerem, acrescentou, o tribunal militar que os espera “é só uma pequena parte do que merecem pelos seus crimes terríveis, que o lado russo está a documentar com muito cuidado”.

  • "O que vi, espero que ninguém veja": diplomata grego diz que Mariupol foi totalmente destruída pela guerra

    Manolis Androulakis, cônsul-geral da Grécia na cidade ucraniana de Mariupol, que regressou recentemente à Grécia, disse esperar que ninguém veja aquilo que viu na localidade.

    “Mariupol vai entrar para a lista de cidades que foram totalmente destruídas pela guerra. Não preciso de as nomear. São Guernica, Coventry, Aleppo, Grozny e Leningrado”, disse hoje o diplomata à chegada a Atenas, citado pela Reuters.

    Androulakis foi o último diplomata a deixar Mariupol, onde ajudou na retirada de dezenas de cidadãos gregos.

  • Rússia diz que Ucrânia tem até esta segunda-feira para entregar Mariupol

    A Rússia terá feito um ultimato à Ucrânia relativamente a Mariupol.

    De acordo com a Sky News, que cita a agência de notícias russa RIA, o Ministério da Defesa da Rússia terá dito que os ucranianos têm até às primeiras horas desta segunda-feira, 21 de março, para entregarem a cidade.

    Já acabou o prazo que a Rússia deu à Ucrânia para entregar Mariupol. Kiev tinha recusado a rendição da cidade portuária

    Situada no sul da Ucrânia, junto ao Mar de Azov, Mariupol é uma cidade estratégica que há várias semanas está sob ataque das forças russas, que têm impedido a entrada de ajuda humanitária.

    A situação na cidade ucraniana, onde falta um pouco de tudo, tem sido descrita como catastrófica. Este sábado, Zelensky disse que “o terror” vivido em Mariupol “será lembrado durante séculos”.

    Manolis Androulakis, cônsul-geral da Grécia na localidade, que regressou recentemente à Grécia, disse esperar que ninguém veja o que viu em Mariupol.

    “Mariupol vai entrar para a lista de cidades que foram totalmente destruídas pela guerra. Não preciso de as nomear. São Guernica, Coventry, Aleppo, Grozny e Leningrado”, disse à chegada a Atenas, citado pela Reuters.

  • Boris Johnson falou ao telefone com Volodymyr Zelensky

    O primeiro-ministro britânico falou esta tarde ao telefone com o Presidente ucraniano. De acordo com o comunicado emitido por Downing Street, Boris Johnson garantiu o apoio do Reino Unido na defesa dos interesses ucranianos e na luta contra a Rússia.

    “O primeiro-ministro destacou o compromisso do Reino Unido em trabalhar com os parceiros internacionais para coordenar o apoio para fortalecer a defesa da Ucrânia”, refere a nota.

    As sanções aplicadas à Rússia também foram abordadas durante o telefonema, com os dois líderes a frisarem a importância de continuar a pressionar Putin.

    “O primeiro-ministro expressou admiração pela bravura da Ucrânia e deixou claro que o Reino Unido está comprometido em aumentar o apoio militar, económico e diplomático para que este terrível conflito chegue ao fim.”

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