Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia,

    Vamos encerrar por aqui este liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com a guerra na Ucrânia ao longo de quarta-feira. Pode continuar a acompanhar-nos nesta nova ligação.

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • No discurso final de Joe Biden em Vilnius antes do regresso a Washington, o Presidente dos EUA afirmou que o conflito só serviu para aproximar a NATO e que Putin “pensou mal” ao apostar que a aliança se ia dividir.
    • 18 pessoas, entre as quais 6 crianças, ficaram feridas num ataque russo no sul da região de Zaporíjia, denunciou o governador local.
    • Um importante general russo foi morto durante o ataque ucraniano de segunda-feira a um hotel convertido em quartel militar na cidade de Berdiansk, confirmaram fontes oficiais russas e ucranianas.
    • Ao final da noite, as sirenes de alarme soaram por toda a Ucrânia após a Rússia ter lançado mísseis Kalibr e vários drones.
    • O governo alemão voltou atrás na proposta para construir um centro de reparação de tanques Leopard na Polónia, numa decisão que irá afetar a capacidade da Ucrânia reparar estes veículos de combate.
    • O porta-voz do Kremlin negou as afirmações do lado ucraniano de que o grupo Wagner tentou obter armas nucleares durante a rebelião armada de 24 de junho.
    • O Ministério da Defesa russo anunciou hoje que recebeu do grupo paramilitar Wagner mais de 2.000 equipamentos militares, 2.500 toneladas de munições e 20.000 armas pequenas, graças ao acordo alcançado após a sua rebelião abortada em junho.
    • O Presidente da Turquia afirmou que o processo de adesão da Suécia à NATO ainda vai demorar a ser concluído e que a sua aprovação pelo parlamento turco só deverá acontecer no outono.
    • O ministro da Defesa do Reino Unido, Ben Wallace, aconselhou Volodymyr Zelensky a mostrar mais “gratidão”, não tratando os aliados como se fossem a Amazon no que diz respeito ao fornecimento de armas.
    • A Rússia estará a planear expor uma série de equipamentos da NATO destruídos no decurso da guerra em frente às embaixadas dos países que os forneceram.
    • Várias empresas associadas com o líder do grupo Wagner terão celebrado contratos de milhões com o Estado russo já depois da insurreição do grupo mercenário.

  • Alarme soa por toda a Ucrânia após lançamento russo de mísseis e drones

    Ao final da noite de hoje, as sirenes de alarme soaram por toda a Ucrânia após a Rússia ter lançado mísseis Kalibr e vários drones, avança a agência independente ucraniana UNIAN.

    Os mísseis foram identificados pela força aérea ucraniana já pert da meia-noite, com ameaças de impacto a serem declaradas em Mykolaiv e Kherson. Em Kiev, as forças de defesa da capital estão a postos para receber uma série de drones.

  • Confirmada a morte de líder militar russo em ataque ucraniano em Berdiansk

    Um general russo foi morto durante o ataque ucraniano de segunda-feira a um hotel convertido em quartel militar na cidade de Berdiansk, confirmaram fontes oficiais russas e ucranianas

    De acordo com o Moscow Times, o tenente general Oleg Tsokov foi um dos visados pelo míssil ucraniano que destruiu o hotel, onde alguns membros do comando militar russo vivam há algum tempo

    “Era sabido há bastante tempo que a liderança militar do inimigo estava a viver lá”, escreveu no Telegram Petro Andryushchenko, conselheiro do governador ucraniano de Mariupol, atualmente no exílio.

    A morte de Tsokov foi confirmada também por Andrei Guryulov, deputado da Duma estatal russa e membro do Comité de Defesa, que descreveu a morte do tenente coronel como “heróica”.

  • Empresas de Prigozhin recebem milhões do Estado em contratos de catering

    Várias empresas associadas com o líder do grupo Wagner terão celebrado contratos de milhões com o Estado russo já depois da insurreição do grupo mercenário.

    De acordo com o site de notícias russo Meduza, os valores destes negócios, referentes a contratos de catering para escolas e hospitais, ultrapassam os mil milhões de rublos (quase 100 milhões de euros).

    A confirmar-se, seria mais um sinal de que, apesar de ter incitado uma rebelião, Yevgeny Prigozhin continua a beneficiar de algum favor junto do Kremlin – muito diferente da forma como opositores políticos são, por norma, tratados.

  • Ex-MNE disse que Ucrânia não sai de Vilnius de “mãos a abanar”

    O ex-ministro dos Negócios estrangeiros António Martins da Cruz considera que a Ucrânia não saiu de “mãos a abanar” da cimeira da NATO, onde se registaram avanços na adesão de Kiev à Aliança Atlântica e reforço da ajuda militar.

    Comentando à agência Lusa os resultados da cimeira da NATO, que hoje terminou em Vilnius, capital da Ucrânia, e dominada pela invasão da Rússia da Ucrânia, Martins da Cruz afirmou que, com expectativas elevadas por parte do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, Kiev viu a sua posição reforçada após a reunião.

  • Alemanha e Polónia deixam cair acordo para centro de reparação de tanques Leopard

    O governo alemão voltou atrás na proposta para construir um centro de reparação de tanques Leopard na Polónia, numa decisão que irá afetar a capacidade da Ucrânia reparar estes veículos de combate

    O plano remontava a abril, quando os ministros da Defesa alemão e polaco assinaram uma declaração de intento para a criação deste centro, projetado para diminuir as distâncias percorridas pelos Leopard até à Ucrânia e facilitando assim o seu envio para a frente de combate.

    No entanto, segundo o jornal económico alemão Handelsblatt, a proposta já não irá para a frente depois de um desentendimento entre os dois países. Na base da discórdia estarão os valores pedidos por Varsóvia para a construção do centro que, na opinião de Berlim, são “exagerados”.

    Contactado pelo mesmo jornal, o Ministério da Defesa alemão disse que a decisão final ainda não foi tomada e que “Polónia e Alemanha continuam interessados num plano de reparação para os tanques Leopard”.

  • 18 feridos em ataque russo na região de Zaporíjia

    18 pessoas, entre as quais 6 crianças, ficaram feridas num ataque russo no sul da região de Zaporíjia, denunciou o governador local.

    No Telegram, Yurii Malashko afirmou que os bombardeamentos ocorreram “num aspaço aberto” e que “toda a assistência necessária já está a ser dada às vítimas”.

    Entre os adultos ficaram feridas 9 mulheres e 3 homens. Quatro adultos e uma criança tiveram de receber cuidados hospitalares.

  • Rússia planeia exposição de equipamentos destruídos à porta de embaixadas ocidentais

    A Rússia estará a planear expor uma série de equipamentos da NATO destruídos no decurso da guerra em frente às embaixadas dos países que as forneceram.

    A proposta foi anunciada por Vyacheslav Volodin, Presidente da Duma estatal, num discurso no parlamento russo.

    “A proposta de instalar equipamentos incinerados ao lado das embaixadas dos países que os enviaram para a Ucrânia é especialmente interessante”, afirmou o político russo, citado pela Sky News. Subsequentemente, Volodin deu ordens para que tal exposição fosse organizada.

  • Biden termina discurso: “todos serão necessários” para resolver os problemas atuais

    O Presidente norte-americano não se foi embora sem deixar uma mensagem sobre o futuro e o papel dos líderes atuais nele. “As escolhas que fizermos agora vão moldar o rumo do nosso mundo durante décadas” declarou Biden no seu discurso em Vilnius.

    “Vamos derrotar a agressão crua e sem limites hoje para parar os agressores de amanhã? Vamos por um travão à crise climática antes que seja tarde? Vamos aproveitar as novas tecnologias para expandir a nossa liberdade ou para a diminuir?” questionou, acrescentando que, quaisquer que sejam as respostas, “todos serão necessários” para resolver os problemas.

  • Biden: “Avisámos o mundo do que Putin estava a planear"

    Ainda o discurso de Biden. O Presidente norte-americano reforçou a importância da aliança atlântica no quadro da própria segurança dos EUA, sustentando que “não é razoável” pensar que Washington pode “prosperar sem uma Europa em segurança”.

    Sobre o período anterior à guerra, Joe Biden lembrou que os EUA sabiam há muito das intenções de Putin.

    Avisámos o mundo do que Putin estava a planear. Houve mesmo alguns dentro da Ucrânia que não acreditaram no que a nossa comunidade de espionagem tinha encontrado”.

    O líder norte-americano deixou ainda uma mensagem à multidão na Universidade de Vilnius: “Temos de nos juntar para proteger os nossos direitos e liberdades”.

  • Biden: Putin "pensou mal" ao apostar que NATO se ia dividir

    Voltando as atenções para a guerra, Biden afirmou que o conflito só serviu para aproximar a NATO e que esta “está mais forte, energizada e unida do que nunca”.

    Dirigindo-se diretamente ao homólogo russo, Biden disse que Vladimir Putin “apostou que a NATO se ia dividir” na resposta a invasão, mas que tal não veio a acontecer.

    “Ele pensou que os líderes democráticos seriam fracos. Pensou mal”, declarou perante uma multidão em Vilnius que se juntou para ouvir o seu último discurso na capital lituana antes do regresso a Washington.

    O Chefe de Estado norte-americano aproveitou ainda para elogiar a Ucrânia e a “dignidade” da sua luta pela defesa do país. “O povo da Ucrânia continua firme”, sublinhou.

  • No discurso final em Vilnius, Biden elogia "amigo, parceiro e aliado" lituano

    Terminou há minutos o discurso final de Joe Biden antes do regresso a Washington, na última ação do Presidente norte-americano no contexto da cimeira da NATO.

    Perante centenas de pessoas a aplaudi-lo à saída da Universidade de Vilnius (onde teve lugar o discurso), Biden começou por exultar as boas relações entre EUA e Lituânia, país anfitrião da cimeira.

    Descrevendo a Lituânia como um “amigo, parceiro e aliado”, o Presidente norte-americano disse que o país “conhece como ninguém o poder transformador da liberdade” e acrescentou que a sua presença visava celebrar os “100 anos de relações ininterruptas” entre os EUA e os países bálticos.

  • Guterres envia proposta a Putin para extensão do acordo dos cereais

    O secretário-geral da ONU, António Guterres, enviou uma carta ao Presidente russo, Vladimir Putin, com uma proposta para facilitar as exportações russas de alimentos e fertilizantes e de cereais ucranianos, informou hoje o seu porta-voz.

    De acordo com o porta-voz, Stéphane Dujarric, a carta foi enviada na terça-feira e o foco da proposta é “harmonizar a implementação vital do Memorando de Entendimento com a necessidade vital de manter a iniciativa dos cereais do Mar Negro”.

  • Biden diz que EUA aguardam "com antecipação” dia da adesão oficial da Ucrânia

    Terminou há minutos o discurso final de Joe Biden antes do regresso a Washington, na última ação do Presidente norte-americano no contexto da cimeira da NATO.

    Perante centenas de pessoas a aplaudi-lo à saída da Universidade de Vilnius (onde teve lugar o discurso), Biden começou por exultar as boas relações entre EUA e Lituânia, país anfitrião da cimeira.

    Descrevendo a Lituânia como um “amigo, parceiro e aliado”, o Presidente norte-americano disse que o país “conhece como ninguém o poder transformador da liberdade” e acrescentou que a sua presença visava celebrar os “100 anos de relações ininterruptas” entre os EUA e os países bálticos.

  • Zelensky diz que convidou primeiro-ministro de Israel para visitar Ucrânia — mas nunca recebeu resposta

    Volodymyr Zelensky disse hoje que convidou o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e os antigos chefes do executivo israelita, Naftali Bennett e Yair Lapid para irem à Ucrânia, mas nunca obteve resposta.

    “Até agora os primeiros-ministros são diferentes, o resultado é o mesmo”, lamentou Volodymyr Zelensky, que também indicou que ainda não recebeu os sistemas de defesa aéreos israelitas.

  • Lavrov: guerra só acaba quando Ocidente abandonar "obssessão" de derrotar a Rússia

    Serguei Lavrov afirmou que a guerra na Ucrânia vai continuar até que o Ocidente recue nas suas ambições. Citado pela agência estatal RIA Novosti, o ministro dos Negócios Estrangeiros russo reafirmou a posição de Moscovo de que o prolongar do conflito é resultado da vontade do Ocidente em “derrotar” a Rússia.

    O confronto armado na Ucrânia vai continuar até que o Ocidente abandone os seus planos de manter o domínio mundial e a obsessão com infligir uma derrota estratégica à Rússia através do seu fantoche de Kiev”, declarou o chefe da diplomacia russa.

    Lavrov acrescentou ainda que a cimeira da NATO deixou claro que “não há sinais de mudança no horizonte” e atacou o que diz ser a postura “dos EUA e dos seus vassalos”, que continuam a armar a Ucrânia.

  • Ministro da Defesa britânico diz que Zelensky trata os aliados como uma "Amazon". "Sempre fomos gratos", responde Zelensky

    O ministro da Defesa do Reino Unido, Ben Wallace, aconselhou hoje Volodymyr Zelensky a mostrar mais “gratidão”, não tratando os aliados como se fossem a Amazon no que diz respeito ao fornecimento de armas.

    Em reação, o Presidente ucraniano negou essa ideia, dizendo que sempre foi “grato” ao Reino Unido. “Não sei ao que ele se refere, mas sempre expressei as minhas palavras de gratidão”, respondeu Zelensky.

  • Erdogan: votação no parlamento turco sobre adesão da Suécia só no outono

    O Presidente da Turquia afirmou que o processo de adesão da Suécia à NATO ainda vai demorar a ser concluído.

    Numa conferência de imprensa em Vilnius, à margem do último dia da cimeira da NATO, Recep Tayyip Erdogan disse que a aprovação da entrada de Estocolmo só será submetida ao parlamento turco no outono, altura em que a legislatura turca reabre.

    O Chefe de Estado afirmou também que a Suécia deverá fornecer à Turquia um mapa com os passos concretos a adotar para combater o que Ancara diz ser as forças terroristas no país – referência à comunidade curda na Suécia.

  • Não haver um calendário é "absurdo"? Zelensky "não mudou o ponto de vista" sobre adesão, mas diz que "confia" nos parceiros da NATO

    Depois da cimeira da NATO, o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, faz um “desfecho positivo”, acreditando nas palavras dos aliados, estes que garantem que Kiev pertencerá à aliança transatlântica no futuro, “quando a situação estabilizar”.

    Questionado sobre o facto de não ter dito que não haver um calendário para entrar na NATO era “absurdo”, Volodymyr Zelensky não mudou o seu “ponto de vista” e continua a ter um “entendimento claro” das circunstâncias em que a Ucrânia entrará na aliança.

    “Acreditamos nos nossos parceiros”, sinalizou o Chefe de Estado, acrescentando que vai manter o “diálogo” com os aliados da NATO.

    Além disso, Volodymyr Zelensky assinalou que recebeu “condições de segurança” para a Ucrânia. “Ouvi na cimeira frases que me dão confiança a mim, ao meu povo e aos meus soldados”, referiu, indicando que recebeu mensagem de que o apoio a Kiev vai continuar o “tempo que for necessário”.

    Adicionalmente, vincou Volodymyr Zelensky, um “conflito congelado” não é uma “vitória” para a Ucrânia.

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