Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia,

    Vamos encerrar por aqui este liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com a guerra na Ucrânia ao longo de quinta-feira. Pode continuar a acompanhar-nos nesta nova ligação.

    França condecora postumamente com Legião de Honra, a mais alta distinção do país, jornalista da AFP que morreu na Ucrânia

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • Vladimir Putin falou pela primeira vez em público sobre a reunião com Yevgeny Prigozhin e as chefias do grupo Wagner. Questionado sobre o tema depois de um fórum tecnológico em Moscovo, em que participou, o Presidente russo lamentou “o facto de [os combatentes Wagner] terem sido arrastados para estes eventos”.
    • O Presidente russo afirmou que uma eventual adesão ucraniana à NATO só serviria para “escalar as tensões” no plano internacional. Vladimir Putin disse que até não se opõe a “garantias de segurança” para Kiev, mas que essas garantias não podem ser dadas “à custa da segurança da Rússia”.
    • O Presidente dos EUA disse não acreditar no cenário de uma escalada nuclear, sustentando que, neste momento, “não há a possibilidade real de Putin usar armas nucleares”.
    • O Pentágono diz ter informações que indicam que o grupo Wagner não está a participar nas operações militares na Ucrânia, semanas após a rebelião levada a cabo pelo grupo de Yevgeny Prigozhin.
    • A Ucrânia já recebeu as primeiras bombas de fragmentação dos EUA. A confirmação foi dada pelo general ucraniano Oleksandr Tarnavsky, comandante do setor de Tavria, em declarações à CNN Internacional.
    • Três pessoas morreram na sequência de novos bombardeamentos russos um pouco por toda a Ucrânia. Os ataques acoteceram nas regiões de Kherson, Sumy e Zaporíjia.
    • Volodymyr Zelensky anunciou ter tido uma reunião com vários especialistas em relações internacionais. O objetivo do encontro foi “preparar a próxima cimeira da NATO”, em 2024.
    • A Ucrânia vai receber mais de 1,5 mil milhões de euros em ajuda militar de vários países aliados. Os novos pacotes incluem mísseis de longo alcance, mais tanques Leopard e sistemas Patriot e o treino de pilotos em caças F-16.
    • O Banco Europeu de Investimento e os Estados-membros da União Europeia comprometeram-se a doar mais 400 milhões de euros para a reconstrução da Ucrânia, revelou o primeiro-ministro ucraniano.
    • O Ministério da Defesa sueco anunciou novos acordos com a Ucrânia, visando a partilha de informação entre os serviços secretos dos dois países e uma maior rapidez no envio de equipamento militar para o terreno.
    • A Presidente da Comissão Europeia instou Vladimir Putin a prolongar o acordo para a exportação de cereais do Mar Negro, lembrando que o fim da iniciativa pode levar a uma crise alimentar global.
    • O responsável pelos serviços de segurança da Ucrânia desvalorizou as críticas do ministro da Defesa britânico, que aconselhou Kiev a mostrar mais “gratidão”, dizendo ter-se tratado de uma gaffe num momento “emocional”.
    • Rússia e Bielorrússia não vão receber convites formais para participar nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, confirmou hoje o Comité Olímpico Internacional.

  • Vladimir Putin fala pela primeira vez de reunião com o grupo Wagner e diz que "oficialmente" o grupo mercenário "não existe"

    Vladimir Putin falou pela primeira vez em público sobre a reunião com Yevgeny Prigozhin e as chefias do grupo Wagner. O encontro, que terá acontecido cinco depois da rebelião de 24 de junho, foi confirmado esta semana pelo porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, com o próprio Presidente russo a descrever alguns detalhes do que se terá passado.

    As declarações foram feitas à margem do Fórum Tecnológico do Futuro, que teve lugar esta quinta-feira em Moscovo. Já depois de ter discursado, Putin foi questionado por alguns jornalistas sobre vários temas – e acabou mesmo por contar a sua versão dos acontecimentos da reunião com os Wagner.

    “É muito simples, e acho óbvio para a sociedade russa. Os soldados comuns da Wagner lutaram com dignidade. (…) O facto de terem sido arrastados para estes eventos é de lamentar”, começou por dizer o líder russo, de acordo com o jornal russo Kommersant.

    Questionado sobre se a organização ia continuar a combater, Putin não respondeu, limitando-se a dizer que, “oficialmente”, o grupo Wagner “não existe”. “Não há uma entidade legal. (…) Há um grupo, mas legalmente não existe. É um problema diferente relacionado com a legalização em termos reais” sustentou, afirmando que o assunto será tratado na Duma estatal.

    Vladimir Putin fala pela primeira vez de reunião com o grupo Wagner e diz que “oficialmente” o grupo mercenário “não existe”

  • Presidente ucraniano confessa que Kiev já está a preparar a próxima cimeira da NATO

    No seu habitual discurso noturno, Volodymyr Zelensky anunciou ter tido, hoje, uma reunião com vários especialistas em relações internacionais. O objetivo do encontro realiza-se no verão de 2024: “Já estamos a preparar a próxima cimeira da NATO”.

    Definindo como “muito boa” a reunião com o homólogo dos EUA, Joe Biden, o Chefe de Estado ucraniano disse ter chegado igualmente a “bons acordos” com quase todos os parceiros presentes na reunião da Aliança Atlântica em Vilnius, esta semana. “Agora, é hora de transformar cada um desses acordos em resultados concretos”, definiu, revelando que o seu governo está a preparar propostas mais específicas para apresentar aos aliados em áreas como o armas, aviação e equipamentos militares.

  • Pentágono diz que grupo Wagner “não está a participar” na guerra

    O Pentágono diz ter informações que indicam que o grupo Wagner não está a participar nas operações militares na Ucrânia, semanas após a rebelião levada a cabo pelo grupo de Yevgeny Prigozhin.

    “Nesta fase, não vemos as forças Wagner a participar de forma significativa no apoio às operações de combate na Ucrânia”, disse hoje o porta-voz da Defesa norte-americana, o general da força aérea Patrick Ryder.

    Antes da insurreição a organização mercenária tinha sido responsável por algumas das batalhas mais sangrentas da guerra – bem como a maior parte dos maiores triunfos russos.

  • Bruxelas e Banco Europeu de Investimento enviam 400 milhões para reconstrução da Ucrânia

    O Banco Europeu de Investimento e os Estados-membros da União Europeia comprometeram-se a doar mais 400 milhões de euros para a reconstrução da Ucrânia, revelou o primeiro-ministro ucraniano.

    No Twitter, Denys Shmyal indicou que a verba “vai ajudar a financiar os projetos de reconstrução mais urgentes da Ucrânia, incluindo infraestruturas críticas”.

  • Ucrânia: bombas de fragmentação só serão usadas nos territórios ocupados

    As munições de fragmentação fornecidas pelos EUA serão usadas apenas nos territórios ocupados com o intuito de expulsar as forças russas.

    A garantia, dada por Valerii Shershen, porta-voz do comando operacional de Tavria, surge horas depois de o comandante deste setor ter confirmado à CNN Internacional que a Ucrânia já tinha recebidos as primeiras bombas deste tipo, depois do anúncio feito por Washington na última semana.

    Em entrevista à Radio Free Europe, Shershen acrescentou que as bombas de fragmentação não serão usadas em cidades, áres com grande densidade populacional ou em território russo

  • Von der Leyen insta Rússia a prolongar acordo dos cereais

    A Presidente da Comissão Europeia instou Vladimir Putin a prolongar o acordo para a exportação de cereais do Mar Negro, lembrando que o fim da iniciativa pode levar a uma crise alimentar global.

    Citada pela Sky News durante uma conferência de imprensa, Ursula von der Leyen disse que a bola estava “do lado da Rússia” para prolongar o acordo.

    As declarações da líder europeia surgem numa altura em que Bruxelas pondera permitir a ligação de uma subsidiária do Banco Agrícola Russo ao sistema de pagamento internacional SWIFT para permitir transações de cereais e fertilizantes.

  • Suécia e Ucrânia anunciam acordo de cooperação de serviços de informação

    O Ministério da Defesa sueco anunciou hoje novos acordos com a Ucrânia, visando a partilha de informação entre os serviços secretos dos dois países e uma maior rapidez no envio de equipamento militar para o terreno.

    Sob este novo acordo, Estocolmo e Kiev poderão partilhar informações confidenciais sobre equipamentos militares como os caças JAS Gripen (de fabrico sueco). Anteriormente, a Suécia tinha acedido a treinar pilotos ucranianos neste tipo de avião de combate, mas recusou fornecer as aeronaves diretamente.

  • Ucrânia recebe 1,5 mil milhões de euros em ajuda militar internacional

    A Ucrânia prepara-se para receber mais de 1,5 mil milhões de euros em ajuda militar de vários países aliados. Os novos pacotes incluem mísseis de longo alcance, mais tanques Leopard e sistemas Patriot e o treino de pilotos em caças F-16.

    Numa publicação no Twitter, o ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov, elencou alguns dos principais destaques dos vários programas de ajuda anunciados pelos aliados.

    A Alemanha é o país que mais dinheiro vai investir na mais recente vaga de ajuda militar, com 700 milhões de euros em tanques Leopard, sistemas Patriot e milhares de munições previstos.

    Outros países que também anunciaram novas ajudas incluem a Austrália, Noruega, Reino Unido, França, Países Baixos e Canadá.

  • Biden diz que Moscovo já perdeu a guerra e aconselha a Prigozhin “cuidado com o que come”

    O Presidente norte-americano, Joe Biden, considerou hoje que a Rússia “já perdeu a guerra” na Ucrânia e abordou as tensões entre a elite russa, aconselhando o líder mercenário Yevgueny Prigozhin a ter “cuidado com o que come”.

    Numa conferência de imprensa em Helsínquia, onde se avistou com o homólogo finlandês, Sauli Niinistö, e um dia após o fim da cimeira de líderes da NATO, que decorreu em Vilnius, capital da Lituânia, Biden disse que o Presidente russo, Vladimir Putin, “já perdeu a guerra” na Ucrânia, que as tropas de Moscovo invadiram em 24 de fevereiro do ano passado.

    O líder norte-americano espera que a contraofensiva da Ucrânia em curso leve a negociações com a Rússia, e manifestou a convicção de que a guerra não vai prolongar-se por anos.

    “Espero, e é minha expectativa, que a Ucrânia faça progressos significativos na sua ofensiva que levem a um acordo negociado em algum momento”, declarou.

  • Chefe da segurança ucraniano desvaloriza críticas do ministro da Defesa britânico e fala em momento "emocional"

    O responsável pelos serviços de segurança da Ucrânia desvalorizou as declarações do ministro da Defesa britânico que, durante a cimeira da NATO, criticou a falta de “gratidão” de Kiev quanto ao apoio do Ocidente.

    Em declarações ao The Guardian, Oleksy Danilov, secretário do Conselho de Segurança da Ucrânia, disse que tudo não passou de uma gaffe “emocional” no calor do momento. “Não daria demasiada atenção ao que [Ben Wallace] disse. (…) Qualquer um pode dizer alguma coisa num estado mais emocional e depois arrepender-se. Sei com conhecimento de causa que essa não é a sua verdadeira posição”.

    Na quarta-feira, Ben Wallace criticou os responsáveis ucranianos que, diz, tratam os países do Ocidente como “uma espécie de Amazon” para o envio de armas e sugeriu que seria benéfico os líderes de Kiev mostrarem mais “gratidão” para com os seus aliados.

    As declarações do governante britânico causaram estranheza e confusão, em Kiev e na comunidade internacional, uma vez que contrastaram contra quase todas as declarações públicas de Londres, que tem insistido na necessidade de apoiar inequivocamente a Ucrânia – com o próprio Wallace é visto como um dos principais apoiantes de Kiev no Ocidente.

    O próprio Volodymyr Zelensky já tinha manifestado a sua surpresa pelas declarações do ministro britânico quando questionado pelos jornalistas em Vilnius. O Presidente ucraniano disse não saber ao que Ben Wallace se referia e garantiu que os ucranianos estão gratos pelo apoio do Reino Unido. “Talvez nos possamos levantar de manhã e expressar pessoalmente a nossa gratidão ao ministro” ironizou o líder ucraniano.

  • Na Finlândia, Biden diz que “não há a possibilidade real" de a Rússia usar armas nucleares

    Um dia depois do final da cimeira da NATO em Vilnius, o Presidente dos EUA visitou o mais recente membro da aliança: a Finlândia.

    Em Helsínquia, Joe Biden reuniu-se com os líderes dos países nórdicos – Dinamarca, Noruega, Suécia, Noruega, Islândia e a própria Finlândia – para abordar uma série de temas relacionados com as relações bilaterais, bem como com a NATO e o futuro da cooperação militar.

    Num discurso após a reunião, o líder norte-americano garantiu que os EUA vão “defender cada centímetro do território da NATO” que, desde abril, inclui a Finlândia.

    Biden falou também sobre o homólogo russo e a ameaça nuclear. Questionado sobre se o Kremlin poderia subir a parada no conflito no seguimento da instabilidade causada pela rebelião do grupo Wagner, o Presidente dos EUA disse não acreditar no pior cenário, sustentando que, neste momento, “não há a possibilidade real de Putin usar armas nucleares”.

    O Chefe de Estado foi ainda questionado sobre o tema dos prisioneiros norte-americanos na Rússia, em particular o caso de Evan Gershkovich, jornalista do Wall Street Journal detido desde março em Moscovo.

    Biden garantiu que os EUA continuam a trabalhar no sentido de o libertar, admitindo o cenário de uma possível troca de prisioneiros. “Falo a sério quando digo que estamos a fazer todos os possíveis para libertar cidadãos americanos presos ilegalmente na Rússia, ou em qualquer parte do mundo. Esse processo está a decorrer”.

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  • Putin: garantias de segurança para a Ucrânia não podem ser dadas “à custa da segurança da Rússia”

    Já depois de discursar no fórum tecnológico, Vladimir Putin falou na televisão estatal onde abordou vários temas, incluindo a adesão da Ucrânia à NATO e o acordo dos cereais.

    Citado pela Sky News, o Presidente russo afirmou que uma eventual adesão ucraniana à aliança atlântica só serviria para “escalar as tensões” no plano internacional. Putin disse até que não se opõe a “garantias de segurança” para Kiev, mas que essas garantias não podem ser dadas “à custa da segurança da Rússia”.

    Sobre o acordo de exportação de cereais do Mar Negro, que termina dentro de dias, o Presidente russo voltou a indicar que o Kremlin irá abandonar a iniciativa. Putin disse não ter visto a proposta enviada por António Guterres, acrescentando que a Rússia mantém o contacto com a ONU e que a situação está a ser discutida.

  • Novos bombardeamentos russos fazem mais 3 mortos civis

    Três pessoas morreram na sequência de novos bombardeamentos russos um pouco por toda a Ucrânia.

    Em Zaporíjia, um homem na casa dos 40 anos morreu após um ataque na cidade de Orikhiv, confirmou o governador ucraniano da região.

    Foi ainda registada uma vítima mortal, de 60 anos, numa vila no norte de Sumy, que se junta a uma mulher de 85 anos morta durante a manhã durante um bombardeamento em Kherson.

  • Putin ignora NATO no primeiro discurso público depois da cimeira de Vilnius

    No primeiro discurso público desde a cimeira da NATO, o Presidente russo não fez menção direta ao encontro que juntou dezenas de líderes ocidentais em Vilnius, na Lituânia.

    Vladimir Putin falou a uma plateia num fórum tecnológico em Moscovo, num discurso que começou com três horas de atraso e que era aguardado com expectativa. No entanto, o líder russo optou por não visar diretamente os EUA e a NATO.

    Em vez disso, Putin falou para dentro, focando-se no que diz ser um imperativo russo de aumentar a independência tecnológica face ao Ocidente, desenvolvendo novas tecnologias que possam colocar a Rússia no primeiro plano da indústria e, ao mesmo tempo, mitigar as consequências das sanções a que o país está sujeito.

    “Como se diz, comprávamos muitas tecnologias críticas na loja de outra pessoa, numa espécie de supermercado de soluções prontas para usar, e num momento a porta fechou-se hermeticamente para nós e surgiu na porta o cartaz ‘fechado’”, afirmou Putin no primeiro Fórum de Tecnologias do Futuro.

  • NATO? "Ucrânia foi destruída", diz Rússia

    Neste episódio, destaque para a análise que a imprensa estatal russa faz da cimeira da NATO. Um artigo do jornal KP fala num “Zelensky calado” e numa “China humilhada”.

    Ouça aqui este episódio de Guerra Traduzida, versão Rússia:

    NATO? “Ucrânia foi destruída”, diz Rússia

  • Boris Johnson: "Cansaço é inimigo da Ucrânia"

    A imprensa ucraniana destaca declarações do ex-líder britânico sobre a guerra. Boris Johnson faz também um balanço da cimeira da NATO. E Zelensky promete: “A Ucrânia fará parte da Aliança”.

    Ouça aqui este episódio de Guerra Traduzida, versão Ucrânia:

    Boris Johnson: “Cansaço é inimigo da Ucrânia”

  • Erdogan manifesta otimismo sobre recomeço das negociações de adesão da Turquia à União Europeia

    O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, manifestou hoje otimismo sobre o reinício das negociações de adesão da Turquia à União Europeia (UE), suspensas desde 2018.

    “Também aceleraremos as negociações sobre a atualização da união aduaneira, que terá um efeito multiplicador na economia turca. Creio que também avançaremos na liberalização dos vistos”, assegurou Erdogan, que relacionou as negociações com a UE com a decisão de levantar o veto sobre a adesão da Suécia à NATO.

  • Comité Olímpico não vai enviar convites formais à Rússia e à Bielorrússia para participarem nos Jogos de 2024

    Rússia e Bielorrússia não vão receber convites formais para participar nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, confirmou hoje o Comité Olímpico Internacional (COI).

    A medida é simbólica e não impede atletas dos dois países de se qualificarem para o evento. Ainda assim, representa uma quebra com a tradição segundo a qual, um ano antes dos jogos, o COI envia convites formais a todos os comités olímpicos nacionais do mundo para participarem no evento.

    Desta feita, diz a organização, devido ao envolvimento na invasão “ficam excluídos os comités olímpicos nacionais da Rússia e da Bielorrússia”, além da Guatemala, país que se encontra suspenso num outro processo não-relacionado.

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