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  • Bom dia,

    Encerramos aqui este liveblog, mas pode continuar a acompanhar os últimos desenvolvimentos e notícias sobre a guerra na Ucrânia neste novo link.

    Ataques russos mataram 100 a 150 civis nas últimas semanas, calculam EUA

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a tarde e noite?

    As últimas horas ficaram marcadas por um novo bombardeamento russo, desta vez à cidade de Dnipro. O chefe da administração militar da região revela que o ataque provocou três vítimas mortais e 15 feridos.

    A Comissão Europeia propôs formalmente um novo pacote de sanções a Moscovo, que inclui a proibição das importações do ouro da Rússia, progresso que segundo o Presidente ucraniano vai fazer os ocupantes sentir o que significa uma resposta justa ao terror.

    • As forças russas procuravam avançar na região oriental de Donetsk, em direção a Bakhmut, Kramatorsk e Sloviansk, enquanto na Rússia procuram recrutar “voluntários” para enviar novos batalhões para a Ucrânia.
    • O opositor russo Andrei Pivovarov foi condenado a quatro anos de prisão efetiva, acusado de ter militado numa organização proibida.

    • Ataques ucranianos com rockets já destruíram mais de 30 estruturas militares russas nas últimas semanas, avança o porta-voz do ministério da Defesa da Ucrânia.

    • O ministro dos Negócios Estrangeiros disse que a informação da morte de um “mercenário” português, reivindicada pela Rússia esta semana, “não merece credibilidade nenhuma”.
    • O Parlamento da Croácia ratificou, com ampla maioria, os protocolos para a adesão da Suécia e Finlândia à NATO.
    • Uma conferência de doadores prometeu centenas de milhões de euros adicionais de ajuda à Moldávia, que está a sofrer o impacto da guerra na vizinha Ucrânia.
    • A Rússia anunciou sanções a 384 legisladores japoneses acusados de adotar posições “hostis” e “anti-russas”.
    • A Comissão Europeia propôs formalmente um novo pacote de sanções a Moscovo, que inclui a proibição das importações do ouro da Rússia. As medidas têm como objetivo aproximar as sanções europeias às dos parceiros do G7.
    • Chegaram à Ucrânia os primeiros sistemas de lançamento de foguetes múltiplos, uma “boa companhia” para os HIMARS, revelou o ministro da Defesa ucraniano.
    • Um alto funcionário ucraniano acusou a Rússia de aumentar deliberadamente os ataques a alvos civis, após os mais recentes bombardeamentos, incluindo o de hoje a duas universidades em Mykolaiv.

  • É preciso tempo e continuar a lutar, mas o terror russo vai tornar-se "impossível", garante Zelensky

    Após os bombardeamentos russos a Vinnytsia e Mykolaiv, o Presidente ucraniano saudou esta quinta-feira o anúncio de um novo pacote de sanções à Rússia, no qual a União Europeia está a trabalhar. Para Zelensky é preciso tempo e continuar a luta, mas chegará o dia em que o “terror russo” se irá tornar “impossível”.

    “Depois do ataque a Vinnytsia e de outros ataques terroristas pelo exército russo, os ocupantes têm de sentir o que significa uma resposta justa ao terror. Em particular, será sentida graças às sanções”, afirmou.

    O líder ucraniano revela que já começou o processo de identificação dos responsáveis do bombardeamento em Vinnytsia, adiantando que tudo será feito para levar à justiça os “assassinos russos”.

  • Moscovo tenta avançar em Donetsk enquanto recruta voluntários na Rússia

    As forças russas procuravam esta sexta-feira avançar na região oriental de Donetsk, em direção às cidades de Bakhmut, Kramatorsk e Sloviansk, enquanto na Rússia procuram recrutar “voluntários” para enviar novos batalhões para a Ucrânia e evitar uma mobilização geral.

    Os ataques terrestres concentraram-se na cidade estratégica de Siversk, a cerca de 44 quilómetros a leste de Sloviansk e cerca de 58 quilómetros a nordeste de Kramatorsk, os dois principais redutos ucranianos na região de Donetsk.

    Vitali Kisiliov, porta-voz do Ministério do Interior da autoproclamada República Popular de Lugansk (RPL), assegurou à agência oficial russa Tass que as unidades de combate estão “praticamente a expulsar de Siversk os militares ucranianos que ainda permanecem”.

  • Três mortos e 15 feridos em ataque russo em Dnipro, diz administração regional

    Um ataque russo à cidade de Dnipro provocou esta noite a morte de pelo menos três pessoas, afirmou o chefe da administração militar regional de Dnipropetrovsk. A informação foi partilhada por Valentyn Reznichenko através da página de Facebook, onde deu conta de que há registo de 15 feridos.

    Segundo Reznichenko, foi atingida uma fábrica industrial e uma rua movimentada. Os danos ainda estão a ser avaliados.

    Através do Twitter, a NEXTA já partilhou algumas imagens do ataque, onde menciona que terão sido disparados cerca de cinco mísseis na cidade.

    Atualizado com a publicação da NEXTA

  • Opositor russo Andrei Pivovarov condenado a quatro anos de prisão efetiva

    O opositor russo Andrei Pivovarov foi hoje condenado a quatro anos de prisão efetiva, mais de um ano após a sua detenção, acusado de ter militado numa organização proibida, com base em publicações no Facebook, indicaram os seus apoiantes.

    “Andrei Pivovarov foi condenado a quatro anos numa colónia penal com proibição de atividades sociopolíticas por um período de oito anos”, escreveu a sua equipa no Twitter.

    “Após um exame ao conteúdo do dossier e examinados os numerosos elementos de prova validados e apresentados pelas partes, o tribunal chegou à conclusão que foi provada a culpabilidade do acusado”, indicou o serviço de imprensa do tribunal, citado pela agência noticiosa TASS.

  • Ucrânia diz ter destruído mais de 30 estruturas militares russas

    Ataques ucranianos com rockets já destruíram mais de 30 estruturas militares russas nas últimas semanas, avança o The Guardian.

    A informação foi divulgada pelo porta-voz do ministério da Defesa da Ucrânia, Oleksandr Motuzianyk, que refere que os bombardeamentos reduziram significativamente o potencial russo para atacar. Motuzianyk destacou a importância dos HIMARS, enviados pelos Estados Unidos à Ucrânia.

  • Governo: morte de combatente português pela Rússia "não tem credibilidade"

    João Gomes Cravinho revelou que o Governo teve conhecimento de sete combatentes portugueses na Ucrãnia. MNE disse que informação sobre morte de português não tem “credibilidade”.

    Ucrânia: morte de combatente português reivindicada pela Rússia “não tem credibilidade”, garante MNE

  • Croácia ratifica adesão da Suécia e Finlândia à NATO

    O Parlamento da Croácia ratificou hoje com ampla maioria os protocolos para a adesão da Suécia e Finlândia à NATO, solicitada pelos dois países escandinavos em maio passado.

    Votaram a favor da ratificação 124 deputados, e apenas três se pronunciaram contra.

    “Que a nossa amizade seja reforçada nos próximos dias, meses e anos”, declarou após a votação o presidente do hemiciclo, Gordan Jandrokovic.

    Na sequência da invasão da Ucrânia, a Suécia e a Finlândia decidiram prescindir da sua tradicional posição de países neutrais, apesar de há muito manterem uma estreita cooperação militar com a NATO, e em maio solicitaram oficialmente a adesão.

  • Conferência de Bucareste promete 600 milhões de euros para ajudar a Moldávia

    Uma conferência de doadores prometeu hoje centenas de milhões de euros adicionais de ajuda à Moldávia, uma das nações mais pobres da Europa, que está a sofrer o impacto da guerra na vizinha Ucrânia.

    A conferência de Bucareste – coorganizada pela Alemanha e pela França – recebeu compromissos de doação de cerca de 600 milhões de euros que serão aplicados em auxílio à Moldávia, segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros da Roménia, Bogdan Aurescu.

    “A República da Moldávia não deve estar, e não estará, sozinha nos seus esforços para realizar as reformas necessárias”, disse o chefe da diplomacia romena.

  • Rússia anuncia sanções a 384 legisladores japoneses

    O ministério dos Negócios Estrangeiros russo revelou que o país vai impor sanções a 384 legisladores japoneses, acusados de adotar posições “hostis” e “anti-russas”.

    As medidas surgem após o Japão se ter alinhado às sanções dos parceiros do G7, para congelar ativos do banco central.

  • Comissão Europeia propôs novo pacote de sanções com proibição de importações de ouro

    A Comissão Europeia propôs formalmente um novo pacote de sanções a Moscovo, que inclui a proibição das importações do ouro da Rússia. As medidas têm como objetivo aproximar as sanções europeias às dos parceiros do G7, adianta a UE num comunicado.

    A proposta prevê restrições às importações russas de bens que possam ser usados para fins militares – como produtos químicos e mecânicos – e quer impedir que as sanções atinjam o comércio de produtos agrícolas entre países terceiros e a Rússia. No documento é sugerida a extenção das medidas durante seis meses, até nova revisão.

    Segundo a Presidente da Comissão Europeia, citada pela CNN, a Rússia “deve continuar a pagar um preço elevado pela sua agressão”.

  • Chegaram à Ucrânia os primeiros MLRS M270, uma "boa companhia" para os HIMARS

    O ministro da Defesa ucraniano anunciou que chegaram ao país os primeiros sistemas de lançamento de foguetes múltiplos (MLRS) M270. Através do Twitter, Oleksii Reznikov refere que as armas vão ser uma “boa companhia” para os HIMARS já entregues pelos Estados Unidos.

    Na publicação, Reznikov agradeceu aos parceiros internacionais e garantiu que “não há misericórdia para os inimigos”.

  • "Decidiram aterrorizar a população": Ucrânia denuncia aumento de ataques russos aos civis

    Um alto funcionário ucraniano acusou a Rússia de aumentar deliberadamente os ataques a alvos civis, após os mais recentes bombardeamentos, incluindo o desta manhã a duas universidades, em Mykolaiv.

    O secretário do conselho nacional de segurança da Ucrânia, Oleksiy Danilov, revelou ao The Guardian que a monitorização dos ataques sugere uma tendência para destruir cada vez mais alvos civis nas últimas semanas.

    “Eles decidiram aterrorizar a população civil. Isso não são as minhas emoções, mas o que a nossa monitorização nos está a dizer.”

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a manhã e início da tarde?

    No 142.º dia de guerra as forças russas atacaram duas universidades em Mykolaiv com “pelo menos dez mísseis”. Já na quinta-feira a cidade de Vinnytsia foi bombardeada num ataque que provocou 23 mortos e que a Rússia diz que tinha como alvo uma estrutura militar.

    Em Praga, a União Europeia prepara um novo pacote de sanções às exportações do ouro da Rússia, no mesmo dia em que o primeiro-ministro húngaro Viktor Orbán criticou as medidas que têm sido aplicadas ao regime de Putin: “É óbvio que a economia europeia deu um tiro nos próprios pulmões e está à procura de ar”.

    • Os familiares dos desaparecidas no ataque russo à cidade de Vinnytsia submeteram amostras de ADN para ajudar as autoridades a identificar as vítimas mortais.
    • A porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros russo acusou o secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, de não ser “equidistante” ao condenar o ataque a Vinnytsia.
    • Após Kiev ter cortado as relações diplomáticas com Pyongyang, a Coreia do Norte acusou os dirigentes ucranianos de se alinharem com a “política ilegal, hostil e irracional” dos EUA.
    • O chefe da agência espacial russa Roscosmos, Dmitry Rogozin, foi demitido pelo Presidente russo e será substituído por Yuri Borissov.
    • Já está concluído o acordo para retomar a exportação de cereais ucranianos, anunciou a Rússia.
    • O Kremlin rejeitou ter qualquer relação com as crises políticas desencadeadas em países como Itália ou Reino Unido, após a renúncia dos dois primeiros-ministros.
    • O governador de Kharkiv disse que mísseis russos atingiram hoje escolas em Kholodnohirskyi e Industrialnyi. Kiev acusa Rússia de ter atacado 17.300 alvos civis e 300 alvos militares desde o início da invasão.
    • Um britânico que foi para a Ucrânia prestar ajuda humanitária terá morrido no cativeiro em Donetsk, depois de ter sido capturado pelos militares russos. O Reino Unido já convocou o embaixador russo para explicar a morte.
    • A Ucrânia nega a hipótese de existência de contrabando de armas, mas reconhece que é preciso aumentar o controlo.
    • O Canadá decretou mais sanções contra a Rússia nas indústrias da informática e do petróleo.
    • Duas universidades na cidade de Mykolaiv foram alvo de um ataque russo com “pelo menos dez mísseis”, denuncia Vitaliy Kim, governador da região. Há registo de quatro feridos.
    • Governador de Lviv alerta para a difusão de informação falsa. Segundo Maksym Kozytskyi, vários utilizadores do Telegram e do Facebook disseram ter ouvido explosões em Lviv, informação que diz ser falsa.
    • O Ministério da Defesa britânico adianta que as forças russas têm seguido lentamente no sentido oeste, após os bombardeamentos de Siversk e estão a avançar em direção às regiões de Sloviansk e Kramatorsk.
    • A Rússia mostrou-se apreensiva com a capacidade da contra-ofensiva ucraniana, principalmente após a entrega de armas ocidentais. Yuri Kotenok, um repórter militar russo, disse que os HIMARS — armas entregue pelos EUA — representa uma “séria ameaça”.

  • Familiares das vítimas do ataque a Vinnytsia submetem amostras de AND para identificar vítimas mortais

    Os familiares das pessoas desaparecidas no ataque russo à cidade de Vinnytsia submeteram amostras de ADN para ajudar as autoridades a identificar as vítimas mortais, avança a CNN.

    O chefe da Polícia Nacional da Ucrânia revela que 14 amostras foram submetidas para análise e foram comparadas 200 amostras de ADN. Ihor Klymenko adianta também que 12 das 19 pessoas identificadas foram reconhecidas com a ajuda desses testes.

  • Reino Unido convoca embaixador russo após morte de trabalhador humanitário britânico

    A chefe da diplomacia britânica, Liz Truss, anunciou hoje que convocou o embaixador russo no Reino Unido para explicar a morte de um trabalhador humanitário britânico em Donetsk.

    “Estou chocada por ouvir os relatos da morte do trabalhador humanitário britânico Paul Urey”, indicou a ministra dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido num comunicado citado pelo Guardian, que afirmou que a Rússia deve “responsabilidade”.

  • Rússia acusa António Guterres de não ser "equidistante"

    A porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Maria Zahkarova, acusou hoje o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, de não ser “equidistante” por ter condenado o ataque à cidade de Vinnytsia.

    “O secretário-geral da ONU, por algum motivo, como muitos outros representantes da ONU, não percebe quando as Forças Armadas da Ucrânia realizam ataques com mísseis”, atirou Maria Zahkarova.

    Numa mensagem dirigida a António Guterres, a porta-voz salientou que a “tarefa” do responsável “não é tomar partido em situações controversas, mas contribuir para a manutenção da paz e da estabilidade”.

  • Coreia do Norte critica corte diplomático da Ucrânia e acusa Kiev de se alinhar com a "política injusta e hostil" dos EUA

    Após Kiev ter cortado relações diplomáticas com Pyongyang, a Coreia do Norte acusou os dirigentes ucranianos de estarem alinhados com a “política ilegal, hostil e irracional dos Estados Unidos”.

    Coreia do Norte critica corte diplomático da Ucrânia e acusa Kiev de se alinhar com a “política injusta e hostil” dos EUA

  • Vladimir Putin demite chefe da agência espacial russa Roscosmos

    O Presidente russo, Vladimir Putin, demitiu hoje por decreto o chefe da agência espacial russa (Roscosmos), Dmitry Rogozin, conhecido pelo seu estilo abrasivo e nacionalismo extremo.

    Rogozin, de 58 anos, será substituído por Yuri Borissov, que até agora ocupava o cargo de vice-primeiro-ministro responsável pelo complexo militar-industrial russo, que também inclui o setor espacial.

    Borissov, de 65 anos, vem das fileiras militares.

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