Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • A cobertura do Observador fica por aqui. Para acompanhar todos os últimos desenvolvimentos relativos à guerra na Ucrânia, pode seguir o novo liveblog.

  • Salvini defende fim das sanções à Rússia e é criticado pela oposição: "Putin não teria dito melhor"

    Matteo Salvini defendeu o fim das sanções à Rússia que, diz, estão a prejudicar o Ocidente e a “encher os cofres” de Moscovo. Foi criticado pela oposição e não só: “Putin não teria dito melhor”.

    Salvini defende fim das sanções à Rússia e é criticado pela oposição: “Putin não teria dito melhor”

  • Bandeira ucraniana hasteada em Vysokopillya, cidade na região de Kherson sitiada pelo exército russo desde março

    As Forças Armadas recuperaram o controlo de Vysokopillya, cidade na região de Kherson, no sul do país, que desde março estava sob domínio russo.

    Foi através de uma curta mensagem no Telegram — “Vysokopillya é Ucrânia” — que Yuriy Sobolevskyi, chefe adjunto do Conselho Regional de Kherson, anunciou a vitória ucraniana, conseguida este domingo.

    De acordo com o Kyiv Independent, que descreve imagens entretanto partilhadas na mesma rede social, a bandeira ucraniana foi hasteada no topo de um hospital da cidade.

  • Rússia acusa forças ucranianas de atacar com 'drones' a central de Zaporijia

    A Rússia acusou a Ucrânia de ter tentado atacar, no sábado, com oito ‘drones’ o território da central nuclear ucraniana de Zaporijia, controlada pelas forças russas desde o início de março.

    Rússia acusa forças ucranianas de atacar com ‘drones’ a central de Zaporijia

  • Primeiro-ministro ucraniano visita Alemanha para agradecer ajuda. E pede mais armas e tanques

    O primeiro-ministro ucraniano, Denys Schmyhal, visitou a Alemanha para agradecer a ajuda prestada ao seu país mas exortou Berlim a fornecer mais armas ao seu país e a assumir uma maior liderança na União Europeia.

    “Agradeci ao Presidente germânico a solidariedade e o apoio recebido da Alemanha”, disse Schmyhalna sua conta no Twitter, após realizar uma reunião, que durou uma hora, com o chefe de Estado alemão, Frank-Walter Steinmeier, no âmbito da visita uma Berlim.

    O primeiro-ucraniano disse à imprensa alemã antes da viagem que a “Alemanha tem feito enormes progressos no apoio à Ucrânia com armas”, mas que esperava que sejam fornecidos mais “tanques de moderno de combate, como os Leopard 2.

    Schmyhal, que foi recebido com honras militares pelo chanceler alemão Olaf Scholz, manifestou também a sua gratidão pela receção na Alemanha de quase um milhão de refugiados do seu país, desde o início da invasão russa em 24 de fevereiro.

    A Ucrânia estima receber na próxima semana um novo lote de cinco mil milhões de euros de ajuda financeira e militar prometida pela UE, lembrou Schmyhal, que considerou que a Alemanha deveria assumir um papel de maior liderança para promover a reconstrução do seu país.

    O encontro entre o primeiro-ministro ucraniano e o Presidente alemão serviu para encerrar as divergências bilaterais, depois de o próprio Steinmeier desistir de viajar para a capital ucraniana, em abril passado, quando lhe foi dito de Kiev que a sua presença não era desejada.

    A crítica ao Presidente alemão esteve ligada às suas funções anteriores como chefe da Chancelaria, sob o mandato do chanceler social-democrata, Gerhard Schröder, e dos Negócios Estrangeiros, sob o mandato da conservadora Angela Merkel, etapas em que a dependência energética da Alemanha em relação à Rússia foi consolidada.

    A Alemanha é o principal contribuinte da ajuda militar e financeira à Ucrânia por parte de parceiros da UE, mas Scholz tem sido frequentemente criticado pela falta de determinação ou lentidão na materialização desse apoio.

  • Rússia responsabiliza países europeus pela suspensão no fornecimento de gás via Nordstream 1

    A Rússia defendeu-se, este domingo, das críticas da União Europeia por cortar o fornecimento através do gasoduto Nord Stream afirmando ser o resultado das sanções e ações ocidentais e alertou que os preços do gás podem subir ainda mais.

    No programa “Moscovo.Kremlin.Putin” do canal de televisão público Rossía-1, Dmitri Peskov responsabilizou mesmo os países europeus clientes da Gazprom pela suspensão decidida. “Se os europeus tomarem uma decisão absolutamente absurda de se recusarem a reparar o seu equipamento, ou melhor, o equipamento que pertence à Gazprom, mas que, segundo o contrato, devem reparar, não é culpa da Gazprom, é culpa dos políticos que tomaram a decisão sobre as sanções”, acrescentou o porta-voz do Kremlin.

    Peskov enfatizou que “são esses políticos infelizes que agora estão a obrigar os seus cidadãos a morrer de derrames cerebrais quando veem as faturas de eletricidade”. “E agora, quando estiver mais frio, a situação piorará ainda mais”, previu.

    No mesmo programa de televisão, Peskov e o vice-primeiro-ministro Alexander Novak, responsável pelas questões energéticas, asseguraram que a empresa russa Gazprom está isenta de culpas. “A Gazprom conquistou a sua reputação como garante confiável de segurança energética e fornecedora de confiança durante muitas décadas. E estamos convencidos de que a Gazprom não deu um único passo que abale essa reputação”, disse Peskov.

    O consórcio russo de gás anunciou na sexta-feira que ia suspender por completo o fluxo de gás para a Europa através da Alemanha devido a uma fuga de óleo encontrada numa turbina da única unidade compressora que ainda estava em operação, algo que a União Europeia (UE) classificou de “falácia” e apontou como mais uma prova de que a Rússia não é um fornecedor confiável.

  • Zelensky pressiona Von der Leyen a propor novo pacote de sanções à Rússia

    O Presidente da Ucrânia falou este domingo por telefone com a presidente da Comissão Europeia sobre um novo pacote de sanções à Rússia. A confirmação da conversa foi divulgada pelo próprio Volodymyr Zelenskiy na rede social Twitter.

    Zelensky diz que os dois líderes discutiram ainda nova ajuda financeira da União Europeia (UE) à Ucrânia, assim como limites ao preço de compra de petróleo e gás russo, de forma a evitar lucros excessivos das empresas públicas russas vendem essas matérias-primas.

    O tema das restrições na emissão de vistos para os cidadãos da Federação Russa voltou a estar em cima da mesa, sendo que a concretização de novas medidas levará a UE a aprovar o seu 8.º pacote de sanções desde fevereiro.

  • Alemanha quer usar lucros extraordinários das empresas para reduzir preços

    O chanceler alemão, Olaf Scholz, anunciou, este sábado, que o seu governo pretende usar os lucros excecionais (‘windfall profits’) das empresas de energia para reduzir a fatura energética dos consumidores.

    Olaf Scholz falava na conferência de imprensa em que apresentou um novo (o terceiro) pacote de ajuda às famílias e empresas perante o aumento do custo de vida e da energia, aumentando para 65 mil milhões de euros o valor global das medidas de apoio na Alemanha.

    No documento em que avança com um novo plano de ajuda maciça contra a inflação, o governo alemão indica que defenderá uma medida de “dedução parcial dos lucros inesperados” dessas empresas a ser implementado no âmbito da União Europeia, mas afirma-se pronto para agir a nível nacional.

    “Os produtores estão simplesmente a tirar partido dos preços muito elevados do gás que determinam o preço da eletricidade”, observou o chanceler alemão na conferência de imprensa, numa referência ao que é habitualmente designado por ‘windfall profits’.

  • Zelenski confia em "relações estreitas" com sucessor de Boris Johnson

    O presidente da Ucrânia manifestou a esperança de ter “relações estreitas” com o primeiro-ministro britânico que, na terça-feira, substituirá Boris Johnson.

    Zelenski confia em “relações estreitas” com sucessor de Boris Johnson

  • Governo de coligação alemão acorda terceiro pacote de combate à inflação

    Os partidos que integram o governo de coligação na Alemanha chegaram a acordo, após várias horas de negociação, sobre um novo pacote de ajudas às famílias para combater a inflação.

    Governo de coligação alemão acorda terceiro pacote de combate à inflação

  • Mykolaiv alvo de ataque a zona residencial durante a noite

    O autarca de Mykolaiv reporta novos bombardeamentos numa zona residencial onde, segundo disse, citado pela Sky News, foram atingidos hospitais e escolas durante a noite.

    Oleksandr Sienkovych revelou que há danos na rede elétrica e no abastecimento de água, mas até ao momento não há informações sobre a existência de vítimas.

  • Rússia não está a pagar bónus às tropas que combatem na Ucrânia

    As tropas russas estão a acusar “fadiga”, têm um grande número de baixas e estão com problemas financeiros. Quem o diz são os serviços secretos do Reino Unido, no relatório publicado diariamente com a evolução da guerra na Ucrânia.

    As informações divulgadas realçam que as tropas recebem um salário modesto que vai sendo aumentado consoante bónus e subsídios. Porém, os serviços consideram “muito provável” que o exército esteja com problemas significativos, dizendo que os bónus “não estão a ser pagos” aos soldados.

    “As tropas russas falharam no fornecimento de direitos básicos às tropas destacadas na Ucrânia, incluindo uniforme apropriado, armas e comida, bem como pagamentos. Isso contribuiu para a continuidade de uma moral frágil nas tropas russas”, pode ler-se no documento.

  • Charles Michel diz que UE tem de agir já para tentar mitigar efeitos da crise da energia: "Não há um dia a perder"

    Em entrevista este sábado com vários meios de comunicação, citada pelo Politico, o Presidente do Conselho Europeu disse que a União Europeia não pode esperar pelo próximo dia 14 de setembro, data do discurso de Ursula von der Leyen sobre o Estado da União, para propor medidas para mitigar os efeitos da crise da energia.

    “Não há um dia a perder”, considerou Charles Michel. “Isto não é novidade; não começámos hoje este debate. Foi por isso que convidámos a Comissão várias vezes no passado a colocar propostas concretas em cima da mesa para ajudar os estados membros a decidir.”

    Também este sábado, na sua conta de Twitter, o Presidente do Conselho Europeu já tinha dito que a suspensão do fluxo de gás da Rússia não o tinha surpreendido e garantiu: “A utilização do gás como arma não irá alterar a determinação da UE. Vamos acelerar o nosso caminho para a independência energética”.

  • Zelensky. Guerra contra quem não entrega pátria é ameaça para humanidade

    “Quando as pessoas são mortas simplesmente por serem quem são, por não desistirem da sua pátria, é uma ameaça para a humanidade enquanto tal”, escreveu Volodymir Zelensky.

    Zelensky. Guerra contra quem não entrega pátria é ameaça para humanidade

  • Zelensky escreve texto a elogiar o "verdadeiro amigo" Boris Johnson: "Até começámos a chamar-lhe Boris Johnsoniuk"

    Presidente ucraniano escreveu texto para o Mail on Sunday, a dois dias de Boris Johnson abandonar o cargo de PM britânico. Descreveu-o como “o amigo mais querido e o aliado mais próximo” da Ucrânia.

    Zelensky escreve texto a elogiar o “verdadeiro amigo” Boris Johnson: “Até começámos a chamar-lhe Boris Johnsoniuk”

  • Primeira-dama ucraniana admite que custos da guerra são difíceis para países aliados

    Em entrevista que será transmitida no domingo pela BBC, e nalguns trechos que foram hoje divulgados, Olena Zelenska salientou que se o apoio ao seu país fosse mais forte, a crise seria mais curta.

    Primeira-dama ucraniana admite que custos da guerra são difíceis para países aliados

  • Biden pede ao Congresso 11.700 milhões de dólares para ajuda adicional a Ucrânia

    Em maio, o Senado dos EUA já havia aprovado 40 milhões de dólares (cerca do mesmo valor em euros ao câmbio atual) em ajuda militar e humanitária à Ucrânia para enfrentar a guerra.

    Biden pede ao Congresso 11.700 milhões de dólares para ajuda adicional a Ucrânia

  • Milhares de pessoas protestam em Praga contra política de proteção à Ucrânia

    Organizado sob o lema “República Checa em primeiro lugar”, o protesto centrou-se no aumento da inflação impulsionado pelo aumento dos preços da energia.

    Milhares de pessoas protestam em Praga contra política de proteção à Ucrânia

  • Dmitri Medvedev deixa aviso ao Ocidente: "A desintegração violenta de uma potência nuclear é sempre um jogo de xadrez com a Morte"

    Depois de este sábado ter marcado presença no funeral de Mikhail Gorbachev, Dmitri Medvedev, ex-Presidente russo e atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, recorreu ao Telegram para recordar o colapso da URSS e deixar um aviso ao Ocidente, que acusou de querer “desintegrar as instituições russas” e “retirar a Rússia do campo político”.

    “Tudo isto é o sonho sujo dos pervertidos anglo-saxões, que dormem com um pensamento secreto sobre o colapso do nosso Estado. Pensando em como nos podem cortar em pedaços, rasgar-nos em pequenos pedaços”, escreveu o aliado de Vladimir Putin, acrescentando, por um lado, que os inimigos do “império russo” não devem ser subestimados, mas deixando-lhes, por outro, um aviso.

    “Estes ‘sonhadores’ ignoram deliberadamente um simples axioma: a desintegração violenta de uma potência nuclear é sempre um jogo de xadrez com a Morte, no qual com a precisão de um movimento se sabe quando é xeque-mate. O apocalipse da humanidade.”

  • Central nuclear de Zaporijia deixou de fornecer energia ao lado ucraniano

    O maior complexo nuclear ucraniano e também da Europa deixou de fornecer eletricidade aos territórios controlados pela Ucrânia. O anúncio foi feito por forças pró-russas.

    Central nuclear de Zaporijia deixou de fornecer energia ao lado ucraniano

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