Histórico de atualizações
  • Terminou o debate

    Depois de cada um dos seis cabeças-de-lista ter utilizado o seu minuto final, o segundo debate destas eleições europeias chegou ao fim. Daqui a poucos minutos poderá ler no Observador a síntese e a análise. Obrigado por nos ter acompanhado.

    Até já!

  • João Ferreira: "Não precisamos de quem venha para cá defender a UE e as suas políticas"

    O candidato do PCP, João Ferreira, destacou no minuto final que a CDU tem um ” projeto para o país e para o futuro da Europa”. Para o candidato, o caminho é que sejam “removidos os bloqueios da UE” para que seja possível “financiar a habitação, os transportes, a cultura e a produção nacional”. João Ferreira diz que Portugal não precisa de quem “venha para cá defender a União Europeia e as suas políticas”, mas sim “de quem lá esteja no Parlamento Europeu de forma combativa a defender os interesses de Portugal”. João Ferreira promete trabalho “nas áreas sociais, na valorização do trabalho, dos serviços públicos” e também “na defesa de outros modelos ecologicamente mais sustentáveis” para o planeta.

  • Marisa Matias pisca o olho ao eleitorado jovem

    A deputada do Bloco de Esquerda, Marisa Matias, aproveitou o seu minuto final para piscar o olho ao eleitorado jovem (e ambientalista). A bloquista lembrou que o “projeto dos jovens é salvar o planeta e o seu futuro” e que é necessário um “plano de investimentos que permita a conversão da economia, mais amiga do ambiente e que gerará muito mais empregos”.

    Marisa Matias fez então uma promessa a esses defensores do ambiente: “No dia 26 de maio, se os jovens ouvirem a nossa voz e vierem até às urnas podem contar connosco”.

  • Nuno Melo usa minuto final para atacar PS... e PSD

    Nuno Melo usou o minuto final para os derradeiros ataques. “O PS não merece vencer eleições. Tem cinco ministros de José Sócrates nas suas listas”, disse, retomando um dos argumentos que mais utilizou tanto neste debate como no da semana passada. Recordou que os socialistas “fretaram comboios para ações de campanha”, numa atitude que “prejudicou os utentes”.

    Assim, considerou, “o CDS é a única escolha possível para quem é de direita em Portugal. Somos um partido moderado, de direita”. E o ataque ao PSD: “Não fazemos acordos com o PS agora para criticar depois. Somos o único partido que não viabilizaria um governo de António Costa”.

  • Marinho e Pinto: "Não queremos fazer no Parlamento Europeu os mesmos falsos debates e teatralizações da AR"

    O candidato do PDR começa o minuto final com nova crítica ao trabalho desenvolvido no parlamento português. Marinho e Pinto acrescentou que o PDR defende a criação de uma pensão e subsídio de desemprego mínimos.

    “O subsídio de desemprego não será igual para todos, mas haverá um mínimo abaixo do qual ninguém poderá estar”, defendeu o candidato.

    Marinho e Pinto acrescentou ainda a defesa de um contrato programa para Portugal, o combate às alterações climáticas e “um céu único europeu, com forças armadas europeias”.

  • Rangel: "O PSD não promete o paraíso"

    O candidato social-democrata, Paulo Rangel, começa o minuto final a dizer que as pessoas devem votar no PSD porque é um “partido credível, que não manipula números, não diz que não há cortes, quando há cortes, não inventa execução [de fundos]. Não promete o paraíso, mas defende que algumas áreas podem ser mais solidárias”. O PSD, garante Rangel, “não vai permitir mais cortes”.

    O candidato do PSD acredita que a Europa pode ir mais longe “nas alterações climáticas, nas novas tecnologias” e destaca que o PSD tem “propostas positivas e uma equipa credível”.

  • Pedro Marques faz apelo voto ao centro

    No seu minuto final, Pedro Marques dirigiu-se sobretudo aos eleitores do centro. “Nestas eleições europeias os portugueses podem votar numa verdadeira alternativa para a Europa. Defendemos uma reforma da zona euro, com a criação do orçamento para a zona euro, um novo pacto social e uma aposta no combate à precariedade”. E acrescentou: “Os votos que forem para o PSD e do CDS servirão para eleger Manfred Weber, que não tem no seu progresso uma reforma da zona euro”.

  • Marisa para João Ferreira: "Há quem trabalhe para a estatística e quem trabalhe para a vida das pessoas"

    O candidato do PCP, João Ferreira, acusou o PS e o PSD de aprovarem a “diminuição para o co-financiamento para as regiões em transição”, e que “o Algarve vai sofrer com isso”. Para o comunista “os regulamentos” comunitários são “são escritos não em função das necessidades de todos os países, mas de alguns.”

    João Ferreira lembrou que a “fraude e evasão fiscais desviaram enormes recursos”, mas também “também a divisão fiscal, que é evasão fiscal mas é legal.” O comunista acrescentou ainda que não quer modelos de baixa fiscalidade replicados: “Não queremos 28 Holandas ou 28 Luxemburgos“.

    Sobre o “escrutínio do trabalho que cada um andou a fazer todos os anos”, João Ferreira elencou “dados objetivos do Parlamento Europeu” sobre as médias por deputado de “perguntas e relatórios” em que o PCP está sempre à frente.

    Marisa Matias falou a seguir e o debate azedou à esquerda. Respondeu aos dados do comunista com uma tirada: “Há quem trabalhe para os números e para a estatística e quem trabalhe para a vida das pessoas.” João Ferreira ripostou de imediato e disse: “Se há aí alguma insinuação que o trabalho não foi para a vida das pessoas, isso não é verdade”. E continuaram a troca de farpas sobre o assunto.

  • Paulo Rangel ataca candidato socialista à Comissão Europeia

    A eleição do próximo presidente da Comissão Europeia entrou no debate de forma tímida, mas Rangel aproveitou a oportunidade para atacar o PS e o candidato da família socialista. “Conheço bem o candidato a presidente da Comissão Europeia Frans Timmermans”, disse. “Não importa apenas a família política a que pertence mas também o país de de vem. É que Timmermans era Ministro dos Negócios Estrangeiros do governo holandês de Portugal que defendia “, recordou.

  • O candidato do PS, Pedro Marques, negou ter produzido fake news sobre a ferrovia, dizendo que disse apenas que disse apenas que na Ferrovia estão “40% das obras lançadas ou concluídas.” o socialista acusou ainda o governo de direita de ter desperdiçado “20 milhões de euros do PRODER”.

    Pedro Marques disse ainda que considera uma “vergonha” o que Melo tinha acabado de dizer “sobre os refugiados”. E defendeu que os refugiados devem “ser recebidos dignamente”.

  • Nuno Melo: "492 requerentes de asilo fugiram de Portugal"

    Recordando ataques terroristas que aconteceram na Europa, segundo Nuno Melo alguns deles perpetrados por requerentes de asilo noutros países europeus, o candidato afirmou que “fugiram de Portugal 492 requerentes de asilo” e recordou as irregularidades encontradas pelo Tribunal de Contas.

    “O Tribunal de Contas detetou erros de 42 milhões de euros não utilizados, estamos em risco de devolver fundos não utilizados”, afirmou o candidato do CDS.

    Nuno Melo aproveitou a oportunidade ainda para mostrar duas imagens de viagens da comitiva do PS em comboios da CP, criticando a falta de cumprimento do comunitário Ferrovia 2020.

  • Marinho e Pinto voltou a gabar-se da sua posição em ranking polémico

    Marinho e Pinto voltou à carga com o ranking dos eurodeputados, uma das histórias que mais marcaram o debate da semana passada. “Há um ranking que avalia o trabalho dos deputados do Parlamento Europeu e eu estou em terceiro lugar dos portugueses, à frente de qualquer um dos que estão aqui hoje”, disse.

    O eurodeputado criticou ainda a ausência “de escrutínio mediático” e de “escrutínio cívico”. E deixou duas ideias no ar: “Devia haver comissões de cidadãos portugueses para averiguar os efeitos do trabalho dos eurodeputados”; e o “primeiro-ministro deve ir ao Parlamento informar os deputados da Comissão dos Assuntos Europeus antes de se apresentar no Conselho Europeu”, sugeriu.

  • Marisa Matias lembra que Weber e Timmermans defenderam sanções para Portugal

    A candidata do Bloco de Esquerda, Marisa Matias, diz-se “envergonhada” com a forma como os seus opositores têm atuado no debate e diz mesmo: “Não é por falar mais alto que se tem mais razão”.

    Quanto aos cortes nos fundos, a bloquista diz que foram aceites tanto pelo “governo de Sócrates” como pelo de “Passos Coelho” e que “o atual tem a obrigação de não aceitar”. Marisa Matias denuncia ainda que foram estas famílias políticas (PPE, de PSD e CDS; e PES, do PS) “que trouxeram a Europa a este caos em que estamos”.

    Marisa Matias ataca ainda o modelo de spitzenkandidat, alegando que não estão a ser os europeus escolher o próximo presidente da Comissão Europeia. A bloquista defende que o próximo presidente da Comissão Europeia não deve travar a investigação de assuntos fundamentais para a UE. A candidata do BE acusa a comissão de ter impedido uma comissão de inquérito ao caso LuxLeaks porque Jean-Claude Juncker estava envolvido.

    Marisa Matias diz que os eleitores não estão a “votar diretamente” nos candidatos a próximo presidente da Comissão Europeia. “”Isto vai ser decidido por aquelas famílias políticas à volta da mesa. É assim que vai acabar.” Quanto aos candidatos de socialistas e do PPE, Marisa Matias destaca que “Weber e Timmermans defenderam ambos sanções para Portugal”.

  • Pedro Marques defende-se: "Paulo Rangel está a mentir"

    Pedro Marques responde ao PSD e defende-se das acusações de ser parte ativa no corte dos fundos comunitários entregues a Portugal. “Paulo Rangel sabe que falei da bomba orçamental aquando dessa entrevista para me referir às contrapartidas nacionais e não aos cortes dos fundos”, disse.

    “E há duas mentiras repetidas pelo PSD: a de que Portugal vai ter um corte de 7% e a de que o Governo aceitou. Nenhuma é verdade”, assegurou. “Paulo Rangel, está a mentir. Não misture alhos com bugalhos”, pediu.

  • Pedro Marques continua sob ataque, desta vez por Paulo Rangel

    O candidato do PSD volta a trazer para o debate a entrevista ao Expresso, de 9 de junho de 2018, onde Pedro Marques afirmou que “Cortes nos fundos terão um impacto brutal”.

    O candidato do PSD utilizou grande parte do tempo disponível para confrontar Pedro Marques com a diminuição da atribuição de fundos comunitários a Portugal: “Os números de Pedro Marques não têm qualquer credibilidade”.

    “Como é que se pode falar em contrato social quando se está a defender e a sustentar um corte na coesão”, questionou Paulo Rangel.

  • Nuno Melo: "Pedro Marques é o candidato das fake news"

    Nuno Melo, na segunda vez que toma a palavra, foca-se exclusivamente no ataque ao candidato do PS. “Pedro Marques, apoucando-se a si próprio, aceitou que António Costa nacionalizasse estas eleições”. Acusado de ter visto o CDS recuar na crise política, Nuno Melo negou e lembrou que os centristas “há muito” que defendem a queda do primeiro-ministro. “Aquando dos incêndios, depois dos problemas com o SIRESP e quando morreram 100 pessoas, António Costa não se demitiu e devia”, considerou.

    Num momento que incomodou os restantes cinco candidatos, o candidato do CDS tentou fazer um número para encostar Pedro Marques à parede. “Disse que o Ferrovia 2020 está executado em 40%. Está ou não?”, questionou, dirigindo-se ao socialista, que não quis responder. Depois de muita insistência e vários protestos, Pedro Marques lá disse que era mentira. Numa reação no limite do tempo, Nuno Melo mostrou o papel que disse ser da Comissão Europeia e onde se garantia uma execução “de apenas 25%”. E concluiu: “Pedro Marques é o candidato das fake news”.

  • Marinho e Pinto: "Não vamos levar o pior que existe na AR para o Parlamento Europeu"

    “É isto que acontece num debate das eleições para o Parlamento Europeu, discussão de questões internas”: foi assim que Marinho e Pinto conseguiu mudar o foco do debate que estava há uns minutos a girar em torno da crise política que marcou a última semana.

    O candidato do PDR afirmou que “há o risco da União Europeia se desmoronar”. Para Marinho e Pinto a “direita radical não é europeísta” e o próximo mandato é “o da Europa social”.

    “Ou é o [mandato] da Europa social que se aproxima aos pobres ou vai desmoronar-se. Os principais prejudicados vão ser os países do sul”, afirmou Marinho e Pinto recordando também a questão do Brexit.

  • João Ferreira: "Nuno Melo tenta compensar baixa atividade no Parlamento com esta hiperatividade"

    O candidato da CDU, João Ferreira, atacou o candidato centrista, dizendo que “Nuno Melo tenta compensar a baixa atividade no Parlamento Europeu com esta hiperatividade“. Sobre as sanções a que Portugal teve para ser alvo, João Ferreira não poupou os socialistas e disse que “as sanções resultam de um enquadramento legislativo, que foi votado favoravelmente por PS, PSD e CDS.”

    O cabeça de lista da CDU disse acusou ainda os três partidos do “centrão” de terem permitido cortes para Portugal no Orçamento.

    João Ferreira diz que Paulo Rangel está a propor “um plano de combate contra o cancro” que já existia. Rangel ripostou de imediato: “Desculpe lá, não me vem dar lições.” O candidato a CDU criticou ainda “o famoso novo contrato social” proposto pelo PS, já que os socialistas votaram “ao lado de PSD e CDS no Parlamento Europeu na proposta de criar um mercado pan-europeu de fundos de pensões privados.”

  • Marisa Matias: "Os senhores gostam de contribuir para o aumento da abstenção"

    Num momento de impasse entre quem tomaria a palavra no debate, Marisa Matias acusou os restantes candidatos de “gostarem de contribuir para o aumento da abstenção”.

    A candidata do Bloco de Esquerda falou também da crise política vivida na última semana em Portugal. “Devíamos acabar com a encenação da falsa crise. As pessoas já perceberam que os números foram martelados e que houve apenas dois partidos que não mudaram de sentido de voto, um deles o BE”, afirmou Marisa Matias.

  • Pedro Marques traz crise política para o debate para atacar PSD

    Pedro Marques pediu a palavra para responder aos ataques da direita. “As coisas devem estar a correr muito mal ao PSD, aliás como demonstram as útlimas sondagens e como me dizem as pessoas na rua”. E trouxe a crise política para o debate pela primeira vez. “É particularmente grave por acontecer numa semana em que lançaram uma enorme bomba orçamental [a dos professores]”.

    E prosseguiu: “A bomba rebentou-vos nas mãos. Recuaram e votaram contra. Isto mancha a credibilidade do PSD, que devia ter um papel de responsabilidade orçamental, foi pelo rio abaixo”, atacou.

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