Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia, passámos a seguir a guerra na Ucrânia, que amanhã completa dois anos, neste outro artigo em direto.

    “Rússia vai ter algumas surpresas” avisa Zelensky que garante que “a guerra não está num impasse”

    Obrigada por nos acompanhar, até já.

  • Relatadas explosões em Dnipro e Kherson

    Na noite desta quinta-feira forma relatadas explosões em Dnipro e Kherson, indicou o Suspilne. De acordo com aquele órgão, os sons das explosões foram ouvidos nos subúrbios de Dnipro. Já Kherson encontrava-se debaixo de ataques da Rússia, com várias armas.

  • Tropas russas atacaram instalação de infraestrutura em Odessa

    De acordo com Oleg Kiper, governador da região de Odessa, as forças russas desferiram um ataque de drones naquela zona, atingindo uma instalação de infraestrutura.

    Kiper acrescentou que o ataque resultou num incêndio e causou vítimas.

  • Blinken e Lavrov evitam-se no G20 e EUA prometem novas sanções à Rússia

    O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, confirmou hoje não ter conversado com o chanceler russo, Sergey Lavrov, durante a reunião do G20, e prometeu que novas sansões à Rússia “estão a caminho”.

    “Não tive qualquer conversa direta com o ministro dos Negócios Estrangeiros Sergei Lavrov”, explicou o chefe da diplomacia norte-americana durante uma conferência de imprensa de balanço da reunião do G20, no Rio de Janeiro, reservada a um pequeno grupo de jornalistas.

    “Ouvi-o falar durante a reunião e imagino que me tenha ouvido quando falei, tal como muitos outros”, acrescentou.

  • Zelensky considera bloqueio na fronteira polaca “absolutamente inaceitável”

    O Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky transmitiu hoje ao presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, que o bloqueio fronteiriço por parte dos agricultores polacos é “absolutamente inaceitável”.

    “A situação na fronteira com a Polónia é absolutamente inaceitável”, frisou Zelensky, numa nota nas rede sociais, onde destacou que informou Charles Michel da iniciativa de Kiev para uma reunião imediata entre todas as partes – Ucrânia, Polónia e também a Comissão Europeia – na fronteira.

    O líder ucraniano sublinhou que a Ucrânia “está disposta a realizar consultas” para resolver a situação na fronteira “de forma rápida e justa”.

  • Borrell escreve a ministros dos 27 da UE a pedir investimentos na Defesa

    O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, escreveu aos ministros dos Negócios Estrangeiros e da Defesa da União Europeia (UE), pedindo que gastem mais dinheiro para fornecer armas à Ucrânia, que enfrenta falta de munições para combater a Rússia.

    “As mensagens que ouvimos são inequivocamente claras: os soldados ucranianos têm determinação para lutar, mas precisam de munições. Urgentemente e em grandes quantidades”, afirmou o alto representante da UE para os Negócios Estrangeiros no conteúdo das cartas enviadas na quarta-feira aos ministros dos 27, ao qual a agência EFE teve acesso e hoje divulgou.

    “Não fazer nada não é uma opção”, advertiu.

  • Estados Unidos preparam "centenas e centenas" de sanções contra a Rússia devido à morte de Navalny

    Os Estados Unidos vão impor “centenas e centenas” de sanções contra a Rússia na sexta-feira, disse Victoria Nuland, subsecretária de Estado norte-americana.

    Citada pela Sky News, a governante afirmou que algumas terão como alvo aqueles que a Casa Branca considera responsáveis pela morte de Navalny, com a maioria a atingir a “máquina de guerra de Putin”.

    “Teremos um novo pacote esmagador de sanções, centenas e centenas e centenas delas nos próximos dias… e algumas delas serão direcionadas a pessoas diretamente envolvidas na morte de Navalny. Prevejo que, com o passar do tempo, seremos capazes de propor cada vez mais sanções”, completou Nuland.

  • Putin responde a Biden: "Percebemos o que está a acontecer" nos Estados Unidos

    O Presidente russo, Vladimir Putin, apelidou de “grosseiras” as palavras que lhe dirigiu o homólogo norte-americano e ironizou ao considerar que foram motivadas por ter referido que Joe Biden era o “preferido” da Rússia para as presidenciais norte-americanas.

    Durante uma ação de angariação de fundos para a reeleição presidencial que decorreu quarta-feira na Califórnia, e quando questionado sobre as ameaças de cariz nuclear feitas pela Rússia, o Presidente norte-americano, Joe Biden, chamou a Putin “filho da mãe maluco”.

    Na reação às palavras do seu homólogo norte-americano, Putin recordou que, ao ser questionado recentemente sobre o favorito do Kremlin (presidência russa) nas eleições presidenciais nos Estados Unidos em novembro próximo, assinalou que trabalhariam com “qualquer Presidente”, mas admitiu na mesma ocasião que a Rússia preferiria Biden.

    “A julgar pelo que acaba de dizer, tenho toda a razão, porque esta é uma reação adequada ao que disse”, ironizou. “Percebemos o que está a acontecer ali [nos Estados Unidos] em termos da sua política interna, e esta reação é absolutamente adequada, o que significa que tinha razão”, prosseguiu o Presidente russo citado pela agência noticiosa TASS.

  • Kuleba garantiu em Varsóvia passagem da ajuda ocidental

    O chefe da diplomacia ucraniana, Dmytro Kuleba, deslocou-se hoje à capital da Polónia, Varsóvia, para garantir a passagem da ajuda ocidental através da fronteira entre os dois países, que está bloqueada por manifestantes polacos.

    “Tive uma conversa franca” durante mais de uma hora com responsáveis do Governo polaco, anunciou Kuleba na rede social X (antigo Twitter).

    Na mesma mensagem publicada na rede social, Kuleba agradeceu as “decisões que permitirão a entrega sem obstáculos de equipamento militar e humanitário à Ucrânia”.

  • Embaixador russo em Portugal nega ambição de Moscovo de destruir UE

    O embaixador da Rússia em Lisboa, Mikhail Kamynin, negou hoje que Moscovo pretenda destruir a União Europeia (UE) e acusou os líderes europeus de “desperdiçar mil milhões de euros” para militarizar Kiev.

    Mikhail Kamynin respondeu hoje, num comentário publicado no site da embaixada russa em Portugal, a uma entrevista na terça-feira, à agência Lusa, do ministro dos Negócios Estrangeiros português, João Gomes Cravinho, que acusou o Presidente russo Vladimir Putin de “não quer apenas um pedaço de território ucraniano”, mas sim “destruir” a UE.

    Para o representante da diplomacia russa em Portugal, a Rússia “nunca procurou ‘destruir o projeto europeu’, do que se convenceram erradamente funcionários na UE”.

  • Letónia proíbe importação de produtos agrícolas de Moscovo e Minsk

    O Parlamento da Letónia (Saeima) aprovou hoje alterações à Lei da Agricultura e do Desenvolvimento Rural que proíbem a importação de produtos agrícolas da Rússia e da Bielorrússia, dois dos quatro países com os quais o país faz fronteira.

    A legislação estabelece que esses produtos não podem ser importados para a Letónia, mesmo que entrem através de países terceiros.

    A proibição estará em vigor até julho de 2025, mas poderá ser prorrogada no futuro se as autoridades nacionais o considerarem necessário.

  • Joe Biden encontrou-se com a mulher e a filha de Navalny

    O Presidente dos Estados Unidos esteve hoje reunido com a mulher a filha de Alexei Navalny em São Francisco, na Califórnia, partilhou a Casa Branca.

    No comunicado oficial, Washington disse que Joe Biden encontrou-se com Yulia e Dasha Navalnaya “para expressar as suas mais sinceras condolências pela terrível perda após a morte de Alexei Navalny numa prisão russa”.

    “Ele afirmou que a sua administração anunciará amanhã novas sanções importantes contra a Rússia em resposta à morte de Alexei, à repressão e agressão da Rússia e à guerra brutal e ilegal na Ucrânia”, completou.

  • Lavrov confrontado no G20 com as contradições russas e morte de Navalny, diz Cravinho

    O ministro dos Negócios Estrangeiros disse hoje, no Rio de Janeiro, que o seu homólogo russo foi questionado múltiplas vezes pelos chefes diplomáticos do G20 sobre a morte de Alexei Navalny e confrontado com as contradições russas.

    “Múltiplas referências à morte de Alexei Navalny, o ministro russo escolheu não comentar”, afirmou João Gomes Cravinho, à margem do segundo e último dia de reuniões do G20, na cidade brasileira do Rio de Janeiro.

    Alexei Navalny, um dos principais opositores do Presidente russo, Vladimir Putin, morreu a 16 de fevereiro, aos 47 anos, numa prisão do Ártico, onde cumpria uma pena de 19 anos.

  • "Think tank" dos EUA pede a governos democráticos firmeza no apoio a Kiev

    O grupo de reflexão (‘think tank‘) Freedom House divulgou hoje um manifesto pedindo à comunidade internacional para permanecer firme no apoio à Ucrânia no seu esforço de resistência à invasão russa que se iniciou faz esta semana dois anos.

    “Este aniversário é um dia para os governos democráticos renovarem o seu compromisso com uma vitória ucraniana, nos termos da Ucrânia, e com o florescimento da sua democracia após a guerra. O povo da Ucrânia não vacilou face à violência autoritária, e o mesmo não deve acontecer com os aliados estrangeiros da Ucrânia”, pode ler-se no manifesto hoje divulgado pela Freedom House.

    A organização com sede em Washington alega que “se o mundo livre não conseguir apoiar resolutamente a Ucrânia neste momento”, a comunidade internacional será forçada “a confrontar um regime russo mais forte e mais cruel”.

  • Parlamento alemão rejeita entrega de mísseis Taurus a Kiev

    O Parlamento alemão rejeitou hoje uma moção da oposição para entregar mísseis de cruzeiro Taurus à Ucrânia, depois de o chanceler, Olaf Scholz, ter recusado esta transferência alegando receios de uso contra território russo.

    A iniciativa da moção, promovida pelos conservadores, obteve apenas 180 votos a favor e foi reprovada com 480 votos contra.

    O líder da União Democrata Cristã (CDU), Friedrich Merz, pediu aos parceiros da coligação que apoia o Governo para enfrentarem a posição de Scholz nesta questão e apoiarem a moção, argumentando que a iniciativa permitiria a entrega de sistemas de longo alcance, fundamentais para as aspirações de guerra de Kiev.

    “A Ucrânia continua a não receber todo o material militar de que precisa urgentemente para se defender de forma eficaz da agressão russa”, defendeu Merz, que não conseguiu convencer os partidos que compõem a coligação tripartida que apoia Scholz.

  • EUA garantem que aliados estão mais unidos do que nunca à volta de Kiev

    A embaixadora dos EUA junto da ONU admitiu hoje que a maior lição que se pode retirar dos dois anos da invasão russa da Ucrânia é que a união entre aliados ocidentais está mais forte do que nunca.

    “A lição mais valiosa destes dois anos está no sentido de solidariedade que se verificou entre os aliados, não apenas no âmbito da NATO, mas entre as democracias que se colocaram ao lado de Kyiv, revelando uma unidade mais forte do que nunca”, disse Linda Thomas Greenfield, durante uma conferência de imprensa virtual em que a agência Lusa participou.

    Para Greenfield, é falsa a ideia de que o sentimento de ajuda a Kyiv está a enfraquecer, à medida que o tempo passa e perante a incerteza sobre o desfecho do conflito na Ucrânia, iniciado com a invasão russa em 24 de fevereiro de 2022.

  • Milhares de deslocados no Reino Unido determinados em regressar

    O dirigente comunitário Petro Rewko considerou hoje que a Ucrânia será um país muito diferente, mais democrático e moderno, quando regressarem os milhões de deslocados ucranianos que fugiram à guerra, incluindo mais de 280 mil no Reino Unido.

    “Nos últimos dois anos, milhões de ucranianos obtiveram asilo temporário em vários países do mundo e adquiriram uma experiência considerável de democracia em termos de ordem social, regras europeias, novas formas de interação e um novo modo de vida”, afirmou hoje o presidente da Associação dos Ucranianos na Grã-Bretanha.

    Rewko está convencido de que “com base nestes conhecimentos adquiridos, este enorme exército de jovens e pessoas muito talentosas vão regressar à Ucrânia, onde poderão exprimir-se plenamente e demonstrar resultados surpreendentes na reconstrução do seu país”.

  • Líder da oposição da Bielorrússia diz que "ditadores testam limites para ver onde podem chegar"

    A líder da oposição democrática da Bielorrússia, Svetlana Tikhanovskaia, exortou hoje o Ocidente a reforçar o seu apoio aos presos políticos no seu país, ao considerar que as suas vidas estão em perigo após a recente morte do opositor russo Alexei Navalny.

    “Os ditadores testam os seus limites para ver até onde podem chegar sem consequências”, advertiu a opositora no exílio, numa intervenção perante diplomatas ocidentais da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) numa referência ao líder autoritário bielorrusso Alexandr Lukashenko, no poder desde 1994.

    “Na semana passada comoveu-nos a morte de Alexei Navalny. Não foi apenas uma morte, foi um assassinato. E esta semana morreu outro preso político, Igor Lednik, numa prisão de Lukashenko”, acrescentou Tikhanovskaia, cujo marido, o também opositor Serguei Tijanovski, permanece detido desde 2020.

  • União Europeia impõe sanções contra indivíduos e grupo pró-Moscovo que "ameaçam a soberania e independência da Moldávia"

    De acordo com o Financial Times, a União Europeia impôs novas sanções, desta feita contra seis indivíduos e um grupo paramilitar pró-Moscovo que são acusados de “desestabilizar, minar ou ameaçar a soberania e a independência” da Moldávia.

    Entre os sancionados está a organização paramilitar pró-Rússia Scutul Poporului e o seu líder, que assim não poderão ser financiados e entrar no bloco europeu. Bruxelas justificou a decisão com “repetidas tentativas para minar o governo democrático da Moldávia, nomeadamente através do incitamento a motins e manifestações violentas”.

    Dmitry Milyutin, sub-chefe do departamento dos serviços secretos operacionais do Serviço Federal de Segurança russo, também está sob sanções, dado que está ligado a uma entidade que supervisiona as ações realizadas na Moldávia e na Transnístria.

    Esta decisão da União Europeia surge no dia em que a Transnístria anunciou que quer organizar referendo para fazer parte da Rússia (ver entrada das 16h31).

  • Embaixador russo em Portugal responde a Cravinho e considera "inadmissível" qualquer “interferência externa” sobre morte de Navalny

    O embaixador da Rússia em Lisboa transmitiu à diplomacia portuguesa que a morte do opositor russo Alexei Navalny, pela qual vários dirigentes ocidentais responsabilizam o Kremlin (presidência russa), está a ser investigada, considerando inadmissível qualquer politização ou “interferência externa”.

    Mikhail Kamynin, convocado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros português para prestar esclarecimentos após a morte do opositor russo, referiu, durante o encontro que decorreu na quarta-feira, que “se trata de uma questão puramente interna da Rússia”, de acordo com uma nota publicada hoje nas redes sociais pela Embaixada da Rússia em Lisboa.

    O diplomata russo transmitiu ainda à subdiretora-geral de Política Externa, Indira Noronha, que “a interferência externa é inaceitável”.

    “[O embaixador] Assinalou que as circunstâncias e a causa da morte da pessoa em causa estão a ser investigadas de acordo com as normas legislativas e os procedimentos em vigor no nosso país. Indicou uma vez mais que são inadmissíveis quaisquer avaliações ou declarações, sobretudo politizadas, antes de resultados oficiais serem anunciados”, indicou a nota divulgada no canal da rede social Telegram da embaixada.

    O embaixador deu também a conhecer ao Ministério dos Negócios Estrangeiros português a sua posição partilhada em 16 de fevereiro, em que criticou a politização da morte de Navalny e a “cobertura tendenciosa” da comunicação social portuguesa.

    De acordo com a mesma nota da embaixada russa, a diplomacia portuguesa transmitiu a Mikhail Kamynin “a posição crítica bem conhecida do Ocidente, partilhada plenamente por Lisboa, em relação à recente morte” de Alexei Navalny.

    Na quarta-feira, o chefe da diplomacia portuguesa, João Gomes Cravinho, frisou que as respostas do embaixador russo em Portugal em relação à morte de Alexei Navalny não esclareceram e não convenceram o Estado português.

1 de 3