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Patrícia Alves Fernandes

Convidado

Artigos publicados

Trabalho

Parar é corajoso e merece respeito

Tu não és uma máquina, um algoritmo, nem um robot. Se precisares de um intervalo para o próximo episódio, toma coragem, porque parar não é morrer.
Infância

Porque nos emocionamos na festa da escola? 

Porque nos sentimos trémulos e quebramos perante cantigas que nos furam os tímpanos, teatrinhos desconexos e garotos aos saltos? A resposta está na nossa história.
Pai Natal

Carta de um adulto ao Pai Natal

Saúde. Deve estar no topo dos apelos do adulto que saiu dos vinte. Se não é a sua primeira escolha é porque a vida ainda não lhe ensinou quase nada ou teve imensa sorte.
Televisão

Já merecíamos uma televisão diferente

Será que a promoção de comportamentos exacerbados é o que realmente precisamos ao serão? Um enlatado não tem que ser um produto mau, mesmo que rápido e barato pode ser nobre. A televisão também.
Guerra

Carta para a minha avó

E ali estão eles, tão iguais a nós. Podia ser eu. É no quintal do vizinho, mas podia ser no nosso. Podiam ser as nossas árvores, os nossos canteiros de tulipas, a nossa terra.
Eleições

Votei em isolamento mas não sozinha

Sempre que as falhas persistirem estamos a beneficiar a abstenção. Esta não começa nem acaba nas pessoas que não saem do sofá para ir votar, ela é o resultado das expetativas que não se cumprem.
Comportamento

As pessoas e as pessoinhas

Estamos socialmente tão pobres que quando aparece um Gouveia e Melo, com determinação e retidão, ficamos à espera do erro, tememos que lhe notem algum descuido.
Natal

O Natal é das mulheres

Por estes dias, vemo-las passar velozes pelos corredores dos centros comerciais com manuscritos em punho, que incluem os meninos, os primos dos meninos, os netinhos, uma lembrança para a creche.
Democracia

Um dia na mesa de voto

Nas urnas cabem todos os estilos, credos, raças e convicções. É dia de rever os vizinhos, os amigos antigos e trocar memórias sobre a professora Isaura que nos ensinou todos a ler.
Sociedade

Filhos, o nosso maior pesadelo

O quarto de Tiago continua intacto. A cama feita, as roupas dobradas, os livros do primeiro ano de engenharia sem sinais de uso. A luz entra, as estações passam, os cheiros permanecem.
Sociedade

Quando morrem os da tua idade

É um murro no estômago que nos dobra e diminui. Torna-nos frágeis e débeis perante o que não controlamos e nos amedronta.
Sociedade

Os novos parolos digitais

Ironicamente, nada mais somos que um hamster preso numa roda, um rato que percorre quilómetros sem sair do lugar, na ânsia de superar a imagem postada há segundos.
Sociedade

A Valentina numa sociedade de fracos

A Valentina foi uma vítima de todos os fracos e a sua morte é uma debilidade da qual nos devemos envergonhar como sociedade.
Sociedade

A sorte com que se nasce e a que se faz

Na Malveira, no Funchal, em Rans, no Cerco ou na Cova da Moura, precisamos de continuar a acreditar que a sorte ainda protege os que têm a ousadia de sonhar.
Sociedade

É Natal, mas não se sinta obrigado a estar feliz

O Natal devia ter sempre primos em abundância, barulho a mais, lareiras vivas e quentes, filmes que sabemos de cor. Só que às vezes não tem nada disto, mas não deixa de acontecer.
Sociedade

És mais feliz do que julgas ser

Falta-nos a coragem e a energia. Mas mais do que isso, falta-nos a dor dos outros. Por maior que seja a nossa compaixão, nunca saberemos, porque não estivemos lá, no lugar onde os outros sofrem.
Sociedade

A certeza que tudo muda num segundo 

A consciência que nada prevemos, dominamos ou quase nada decidimos, determina o nível de coragem com que encaramos os riscos, seguimos por atalhos e repetimos lengalengas seguras como mantras.
Futebol

No Porto é mais difícil e por isso sabe melhor

Se o F.C. Porto foi um justo campeão? Não sei. Os estudiosos terão uma opinião mais consistente e fundamentada. A minha está profundamente toldada pela alegria de adepta.

Esta piada deixou de ter graça

Quantos lol vale uma gargalhada? Confesso que desconheço por ignorância. O que lhes podemos desejar é que tenham muitos motivos para sorrir até contorcer a barriga e doerem-lhes os maxilares.
Desporto

O que vai fazer quando esta guerra acabar?

Não espere tirar grandes lições nem alcançar enormes feitos. Não se obrigue a mudar, a ser melhor pessoa, a ter mais paciência, a fazer o que não foi feito. E cuide-se para os dias bons que vão chegar

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