A esquerda florida e radical do Bloco de Esquerda nasceu para desestruturar a nossa sociedade.
Divide para reinar (como se devem rir Robles e Catarina Martins no seu condomínio do casco histórico de Lisboa…).
E não há como gabá-la relativamente à direita, porque luta por aquilo em que finge acreditar.
Porque diz ao que vem.
A direita, a mais das vezes, encolhe os ombros e vegeta, envergonhada de si.
O que quer mais parece que é Rolexes de ouro, carros de marca, motos de água e viagens a Cancun.
Em que é que ACREDITA a direita portuguesa?
É transversalmente cristã e católica e defende a sério o casamento (o único, evidentemente) e a vida?
Defende o bem e a verdade e prepara-se para enfrentar de caras os crimes do aborto e da eutanásia?
Defende o esforço e mérito individuais e o direito à liberdade educativa, à livre iniciativa e exige a propósito e a despropósito a urgente e crucial baixa dos impostos sobre o rendimento e o aumento dos impostos sobre o consumo?
Em que é que ACREDITA a direita portuguesa?
Acredita na propriedade privada, no direito ao arrendamento e na livre rentabilização e frutificação do património imobiliário privado?
Quer ainda mais Estado ou quer melhor Estado?
Quer um Estado falhado, empregador e mantedor crónico de situações de vida encostadas de milhares de dependentes ou um Estado estratégico e dinâmico, bom e justo gestor de carreiras, selectivo investidor público e prestador competente dos serviços que lhe cabem em exclusivo (defesa, justiça, relações internacionais)?
Quer mais ordem ou corrupção e desordem?
Quer uma polícia boa, moderna e preparada ou olhos a olhar para o lado?
Quer gestão de interesses particulares ou bem comum?
Quer justiça célere e efectiva – doa a quem doer – ou passa culpas?
Quer uma defesa nacional a sério ou uma farsa como o roubo de Tancos?
Quer mais Ricardos Salgados ou empresários e empregadores privados a sério?
Quer futebol, pão e circo ou desporto generalizado em todos os escalões/graus do ensino privado e público?
Quer um SNS investido, bem gerido, atraente e competente ou um puro e simples alibi da saúde pública e filas de espera para as intervenções?
Está realmente mais interessada nos animais ou nas pessoas?
Alguma entrada de gato num restaurante ou touro de lide barrado à porta de uma praça vale uma vida humana?
Quem vai defender as pessoas de carne e osso da hipócrita canga socialista, relativista e animalista da esquerda?
AFINAL, em que é que acredita a direita portuguesa?
Ou já só é um piu…?
Miguel Alvim é advogado