Em Novembro de 2019 somos confrontados com o Encerramento das urgências pediátricas noturnas do Hospital Garcia de Orta (HGO). Meses de queixas, abaixo-assinados, comissões que nada resolveram. Para espanto de muitos, a 13 de setembro de 2021, o Governo de António Costa, em plena campanha autárquica (as eleições decorreram a 26 do mesmo mês), vem a Almada dar uma mãozinha à Presidente Inês de Medeiros, reabrindo as urgências. Facto largamente agradecido pela Sra. Presidente da Câmara que retribuiu, incorporando na autarquia mais de 10 assessores da Câmara Municipal de Lisboa e Governo, como já foi largamente discutido nos jornais.

A incapacidade do HGO de ser o hospital de referência para uma população do distrito de Setúbal com mais de 870 mil cidadãos já era notória, mas a falta de investimento real na saúde só agravou a situação. O prometido hospital do Seixal, que iria reduzir a pressão no HGO, continua a não avançar. Mas mesmo quando, um dia, for concluído, já percebemos que não existem profissionais de saúde em número suficiente para ele e para o distrito. Facto esse comprovado pelo encerramento de urgências (um pouco de norte a sul do país), com grande incidência no HGO, que já por diversas alturas encerrou serviços. Neste momento, estão encerradas as urgências Ginecológicas e Obstétricas.

O assunto não se resolve só com um novo hospital ou medidas avulsas para contratar médicos e os tão esquecidos enfermeiros. O problema é muito maior e tem um nome: governação PS. A situação da saúde é estrutural. Nestes últimos 26 anos o PS governou 19. Em 19 anos, o PS não conseguiu lançar as bases da saúde, nem resolver os problemas. Quantos anos mais vai a população acreditar neste PS? É altura de mudar!

Este não é um Concelho para se nascer, e se não fizermos algo em breve não será um país para se viver.

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