O reforço vacinal contra a Covid 19 com a 3ª dose após três meses, em vez dos seis meses em vigor até muito recentemente, é uma medida certa face à evolução da pandemia. Os títulos dos anticorpos circulantes reduzem progressivamente e aos três meses o risco de voltar a infectar-se é grande!
Mais importante se torna a vacinação das crianças na faixa etária dos 5 aos 11 anos quando sabemos que os jovens deste grupo são atualmente os principais responsáveis pela propagação do vírus e consequentemente pela infeção grave e muitas vezes fatal nas pessoas mais vulneráveis!
A nova variante Omicron é sensível às diversas vacinas usadas na pandemia e é mais um bom motivo para aderirmos à vacinação. Ao contrário do que se pensava quando surgiram os primeiros casos de Omicron, os doentes infetados apresentaram sintomas leves e não graves.
Para evitar que esta variante ganhe novas mutações e resistência, todos nós seremos beneficiados com a decisão de fazermos a vacina contra a Covid 19.
Se as previsões sobre o predomínio da variante Omicron a partir de janeiro do próximo ano em Portugal forem correctas, e simultaneamente tivermos uma grande parte da população adulta e infantil inoculada, os números de casos graves poderão reduzir-se significativamente. Mas para que isso aconteça é preciso acelerar todo o processo de vacinação.
Esta poderá ser uma boa oportunidade para podermos controlar ainda melhor a evolução da pandemia. Todos as pequenas benesses que a Sars-Cov 2 nos dá devem ser exploradas a nosso favor, mas de uma forma célere, não dando tempo para a variante Omicron se reorganizar e tornar-se mais agressiva do ponto de vista clínico.
Vacinando uma grande parte das crianças e reforçando a terceira dose em pessoas com mais de 50 anos, os sintomas de Omicron poderão manter-se ligeiros e é isto que todos nós queremos.
Vamos fazer um esforço conjunto para que esta estratégia de combate à Covid 19 seja o início do fim da pandemia.
O sucesso e o alcance deste objetivo é possível se todos estivermos do mesmo lado.