Tem-se discutido tudo, incluindo teorias como a prisão perpétua. Tudo, menos três coisas. Não por acaso, são as coisas que talvez mais importasse discutir.

A primeira coisa é a gestão da pandemia. Deveria ser o tema mais óbvio de debate. No entanto, ninguém incomodou António Costa com a mortalidade excessiva, nem com as devastações dos confinamentos. Os historiadores ficarão um dia abismados quando perceberem que houve eleições em 2022, com debates assanhados, em que a pandemia apenas serviu de desculpa fortuita.

A segunda coisa é a inflação. É o tema de todas as discussões internacionais. Percebe-se porquê: poderá ser uma das maiores mudanças desde o princípio do século. Em Portugal, a consolidação orçamental desde 2015 foi feita à boleia de juros baixos. Sem isso, todos os programas eleitorais deixarão de fazer sentido. A pergunta até foi feita no debate de ontem. Nem Rio nem Costa lhe responderam.

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