Marcelo Rebelo de Sousa disse este domingo que a estratégia do PSD nas próximas eleições é dizer que António Costa foi número dois de Sócrates e que por isso “as coisas podem voltar a correr bem”. O professor apontou o dedo a Sócrates por dar cobertura à participação da PT na Rioforte, mas não isentou Passos Coelho de responsabilidade, Quanto a compradores, Marcelo prefere Isabel dos Santos, já que “prefere lusófonos, a não lusófonos que eu não sei quem são”.

Marcelo diz que o argumento da responsabilização de Sócrates pode até ser utilizado pelo PSD, mas que a argumentação do primeiro-ministro “é mais fraca no presente”. “Eu acho que isto não justifica a forma ligeira como [o Governo] deixou cair a golden share, isso é imperdoável. Com a golden share não tinha sido possível a operação Rio Forte. […] O liberalismo é muito bonito na economia, mas eu não sou liberal”, defendeu Marcelo Rebelo de Sousa no seu espaço semanal de comentário na TVI.

Quanto ao BES, o professor disse que “tem lógica” que o Banco de Portugal queira que a auditoria forense esteja pronta antes do início da comissão de inquérito na Assembleia da República, já que Carlos Costa, governador da instituição, poderá ser dos primeiros a testemunhar perante os deputados. Quanto à resolução do Novo Banco, Marcelo diz que após a intervenção de Fernando Ulricht no programa “Quadratura do Círculo”, ficou claro que o BPI está menos interessado na compra do Novo Banco e que “ninguém quer ficar com a litigância” do BES., fica com a litigância o BdP

Já sobre a polémica intervenção de Pires de Lima, esta semana no parlamento, o comentador disse “normal não foi certamente”. Eu acho que não foi nada eficiente, toda a gente decorou a forma e ninguém decorou o conteúdo. Não lhe saiu bem, mas todos temos dias”, concluiu Marcelo.

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