Não é efeito do tempo — ele nasceu mesmo assim, a preto e branco, num guardanapo de bar, em 1985. Oito cabelos levantados e o que se pode chamar uma cara triangular, rabiscados pela diretora de arte Sue Rose enquanto bebia uns copos depois do trabalho com Joana Ferrone, num bar em Nova Iorque. Juntas batizaram o desenho que apareceu sobre o papel improvisado de Fido Dido, e mais tarde começaram a estampá-lo sobre t-shirts com a frase “Fido is for Fido, Fido is against no one”, que sublinhava o feitio pacífico da personagem e começou a fazer furor na Grande Maçã.

Do guardanapo por baixo do cocktail para as garrafas que enchiam os copos, o desenho foi adquirido pela Pepsi Co em 1987 e tornou-se famoso nas latas de 7 Up e demais merchandising associado. Em tiras de banda desenhada, em revistas de adolescentes, na televisão, até num jogo para a Sega que nunca chegou a fazer sombra a Sonic, o boneco despenteado tornou-se um dos símbolos dos anos 90, e há quem não queira vê-lo desaparecer como as cassetes VHS.

Mesmo a tempo do 30º aniversário da personagem, a marca francesa Études Studio acaba de lançar uma coleção onde Fido Dido é reproduzido em t-shirts, sweatshirts, sacos e até um fato capaz de virar cabeças (talvez até mesas?) em qualquer reunião.

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A coleção foi lançada em exclusivo na loja parisiense Colette e os preços variam entre os 80 e os 220 euros.

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