O ex-líder social-democrata Marcelo Rebelo de Sousa considerou neste sábado que o nome “Portugal à Frente”, da coligação PSD/CDS-PP para as legislativas, retoma uma tradição de campanhas de centro-direita, fazendo-lhe lembrar o ‘slogan’ de Freitas do Amaral em 1986. “Eu acho que é um nome que retoma uma tradição de coligações ou de campanhas de centro-direita porque me fez lembrar a campanha de Freitas do Amaral, que era “Pra’ frente Portugal”, disse Marcelo Rebelo de Sousa à agência Lusa e à SIC à margem de um jantar-conferência do PSD/Vale de Cambra.

Paulo Portas, numa sessão em Aveiro que também contou com a presença de Passos Coelho, anunciou sexta-feira que a coligação PSD/CDS-PP, que vai concorrer às eleições legislativas, vai chamar-se “Portugal à Frente”.

O antigo líder do PSD e comentador político recordou que o ‘slogan’ de Freitas do Amaral para as presidenciais de 1986 era no sentido de “levar Portugal para a frente” e “agora é Portugal à Frente porque, como se trata de uma coligação que é Governo, não é tanto uma ideia de mudança ou de alternativa mas é de continuar e de projetar para o futuro”. “Mas a mim fez-me lembrar muito essa tradição de um candidato de centro-direita”, comparou.

Marcelo Rebelo de Sousa realçou que em 1986 “foi por um triz” que Freitas do Amaral não ganhou a Mário Soares, eleições presidenciais que obrigaram a uma segunda volta. “Mas olhando para a sondagem da Aximage está tudo empatado porque o PS tem 38% e a coligação tem 37,2%. Portanto é daquelas coisas que se for assim até ao fim, vai ser emoção a rodos”, antecipou.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR