A quantidade de água armazenada desceu nas 60 bacias hidrográficas monitorizadas de Portugal continental no mês de junho, em relação ao mês anterior, segundo o boletim de armazenamento de albufeiras do Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos (SNIRH). Devido à falta de chuva, os armazenamentos das barragens dos rios Douro, Tejo, Lima, Mondego, Sado e Guadiana, apresentam valores médios inferiores à média dos últimos 20 anos, refere o Correio da Manhã (CM).

Das 60 albufeiras monitorizadas, 20 apresentam disponibilidades hídricas superiores a 80% do volume total e não existem albufeiras com disponibilidade inferior a 40%. Note-se que a cada bacia hidrográfica pode corresponder mais do que uma albufeira.

Para fazer face aos meses quentes de julho e agosto, o Governo encontra-se a preparar um conjunto de medidas para gerir as albufeiras. O Ministério do Ambiente “decidiu ainda promover um reforço das ações de fiscalização e de inspeção em matéria de recursos hídricos”. Está também agendada uma reunião da Comissão de Gestão das Albufeiras para esta sexta-feira, com o intuito de implementar um sistema de “gestão das reservas de água existentes”, escreve o CM.

Os níveis mais elevados de armazenamento de água em junho deste ano ocorreram nas bacias do Barlavento (86,5%), Mira (82,1%), Mondego (81,5%), Oeste e Guadiana (78%), Cávado (72,3%), Ave (67,9%), Arade (66,4%), Douro (64,3%), Sado (57,1%) e Lima (53,7%)

O SNIRH indica que os armazenamentos de junho de 2015, por bacia hidrográfica, apresentam-se superiores às médias dos valores do mesmo mês nos períodos de 1990/91 a 2013/14, exceto para as bacias do Lima, Douro, Mondego, Tejo, Sado e Guadiana.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR