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Exportações caíram 3,5% em outubro

Este artigo tem mais de 5 anos

Depois de dois meses consecutivos a subir, que permitiram um crescimento da economia maior que o esperado no terceiro trimestre, exportações voltam às quedas.

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AFP/Getty Images

AFP/Getty Images

As exportações caíram 3,5% em outubro quando comparado com o mesmo mês do ano passado, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística, interrompendo dois meses de crescimento expressivo que permitiram que a economia portuguesa crescesse mais que o esperado no terceiro trimestre. As importações caíram a um ritmo mais baixo que as exportações, agravando o défice da balança comercial para os 870 milhões de euros.

Os principais parceiros comerciais de Portugal compraram menos bens e a economia ressentiu-se. Segundo o INE, a explicação da queda das exportações, tão importantes para os resultados económicos do terceiro trimestre, deve-se a uma contração nas compras por parte dos países da União Europeia.

França e Alemanha, segundo e terceiro maiores mercados para as economias portuguesas, foram os que mais travaram nas compras, importando menos 9,7% e menos 8,8% de bens, quando comparado com o mesmo mês de 2015. Espanha, principal mercado para as exportações portuguesas, foi o quarto destino que mais reduziu as exportações.

Mas não foi só da Europa que chegou esta frente fria. China e Angola continuam, no que tem sido uma trajetória continuada, a reduzir as exportações portuguesas. A China é o décimo principal mercado para as exportações portuguesas e Angola, que já foi um dos principais mercados antes do travão que se prolonga desde o início das dificuldades económicas pelas quais tem vindo a passar, é agora o sexto.

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A quedas das exportações não é um bom sinal para a economia, mas o perfil intra-anual inspira alguma cautela na leitura destes dados, já que, em termos homólogos, as exportações não só caíram em sete dos dez meses deste ano, como no ano passado haviam sofrido uma queda exatamente no mesmo mês, num ano em que os resultados foram melhores consistentemente ao longo do ano.

Em termos mensais, as exportações também verificaram uma queda face a setembro, mas menor, de apenas 1,2%. Se excluirmos destas contas os combustíveis e lubrificantes, a queda seria maior nas duas comparações: 4,1% em termos homólogos; 2,7% em termos mensais.

As importações também caíram, mas não o suficiente para compensar o efeito da queda das exportações no crescimento económico. De acordo com o INE, as importações caíram apenas 1,7% em termos homólogos, 2% em termos mensais.

A afetar este desempenho está um aumento substancial das importações de Angola, que em outubro do ano passado contabilizavam um gasto de apenas um milhão de euros, mas agora cresce 129 milhões de euros, explicado pela importação de combustíveis, o que apresenta um crescimento em termos percentuais anormal (14485,8%).

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