O primeiro-ministro, António Costa, considerou esta quarta-feira que “acrescentar o PSD ao consenso não significa retirar” ninguém desse mesmo consenso, rejeitando que se crie um “novo arco da governação” que exclua partes do sistema político como aconteceu no passado.

“Acrescentar o PSD ao consenso não significa retirar quem quer que seja do consenso que tem que existir”, respondeu esta quarta-feira aos jornalistas António Costa, na BTL — Bolsa de Turismo de Lisboa, quando questionado sobre os acordos entre PS e PSD.

O primeiro-ministro foi perentório: “tal como antes não era possível manter um arco da governação que mantinha parte do sistema político sem espaço de intervenção na área governativa, não se crie agora um novo arco da governação que exclui outros”.

Numa resposta implícita ao BE e ao PCP, que apoiam parlamentarmente o governo minoritário socialista, António Costa defendeu que “não pode haver na sociedade política portuguesa mecanismos de exclusão”. Na opinião do primeiro-ministro não é “nenhuma novidade” esta necessidade de consenso alargado em algumas matérias uma vez que se está “a decidir para aqueles que daqui a 100 anos continuarão a usar essas infraestruturas”.

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