25 de janeiro
Syriza vence as eleições legislativas e consegue 149 deputados, ficando a apenas dois da maioria. Movimento de esquerda radical decide fazer coligação com os Gregos Independentes.
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28 de janeiro
Governo toma posse e na sua primeira reunião decide a suspensão das privatizações em curso. A mais emblemática, a do Porto do Pireu, viria a dar voltas e mais voltas até avançar como previsto no programa de resgate.
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2 de fevereiro
Yanis Varoufakis começa em Londres um mini-périplo para apresentar a sua estratégia para a economia e para as finanças públicas da Grécia. Ao FT defende a reestruturação da dívida através da troca de dívida por obrigações indexadas ao crescimento económico e por dívida perpétua, no caso da dívida ao BCE.
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3 de fevereiro
Jean-Claude Juncker, um dia antes de se encontrar com Alexis Tsipras, passa o recado: “Disse-lhe duas vezes ao telefone que teremos em conta a expressão democrática do povo grego. (…) Mas aqueles que ganharam as eleições também terão de ter em conta a forma como os outros fazem as coisas e as suas convicções”.
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4 de fevereiro
Confiante, o ministro das Finanças grego abandona a sede do BCE em Frankfurt onde foi pedir apoio à sua estratégia para reestruturar a dívida grega. A resposta de Draghi chegaria à noite: o BCE deixava de aceitar dívida pública grega como garantia nos seus empréstimos, colocando os bancos gregos em dificuldades.
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5 de fevereiro
Mais um balde de água fria para o ministro das Finanças grego, que vai a Berlim na esperança de conseguir convencer Wolfgang Schäuble da sua estratégia. No final, as divergências eram evidentes, com Schäuble a dizer que “concordaram em discordar” e Varoufakis a responder que nem nisso estiveram de acordo.
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5 de fevereiro
A icónica praça Sintagma, durante anos sede das manifestações contra a austeridade e os governos gregos, enche com mais de cinco mil pessoas para apoiar o Executivo de Alexis Tsipras e a sua estratégia.
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8 de fevereiro
O primeiro discurso no Parlamento de Alexis Tsipras é de confronto. O primeiro-ministro diz que a Grécia não quer uma extensão do resgate, mas um programa transitório que lhe dê tempo para negociar um novo acordo e lista as medidas de austeridade que o seu Governo promete reverter.
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11 de fevereiro
Primeiro embate de Yanis Varoufakis com os seus colegas da zona euro, a pouco mais de duas semanas do programa expirar, acaba de maneira inédita, com o Eurogrupo a nem conseguir acordo para um comunicado conjunto. Comunicado estaria acordado na reunião, mas foi vetado por Tsipras perto da meia-noite.
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15 de fevereiro
Nova manifestação de apoio ao governo grego e cada vez mais contra a estratégia europeia e dos credores internacionais, numa altura em que faltam apenas duas semanas para o programa terminar e as negociações não correm da melhor forma. Cerca de 25 mil pessoas saem à rua na Grécia, mais duas mil em Paris.
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16 de fevereiro
Cinco dias depois, os ministros voltam a encontrar-se e o clima não é mais amigável. O Eurogrupo faz um ultimato ao governo grego: ou pede a extensão do programa, ou acaba a ajuda. Yanis Varoufakis faz conferência de imprensa a atacar posição dos ministros e dos credores e pede empréstimo a seis meses.
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20 de fevereiro
Grécia e Eurogrupo chegam a acordo, mas cada um vende-o à sua maneira. A Grécia diz que se estende o “acordo de empréstimo” por quatro meses, não o programa. O Eurogrupo chama-lhe uma extensão do resgate e tira o dinheiro da troika para os bancos das mãos da Grécia, que tem de apresentar agora uma lista de medidas
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25 de fevereiro
Bruxelas aprova a extensão do programa por quatro meses, depois de receber uma lista de reformas da parte do governo grego. O governo grego tem agora até ao Eurogrupo de abril, em Riga, para desenhar o programa com medidas detalhadas. Varoufakis diz que matou a troika, a que passam a chamar de Grupo de Bruxelas.
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28 de março
Tsipras garante que a Grécia não vai recuar e acusa Portugal e Espanha de formarem um eixo contra Atenas: “Tentaram empurrar-nos para concessões inaceitáveis, sob a ameaça de um colapso”. Passos Coelho diz que esteve do lado dos outros 17 países do euro, e Rajoy que Tsipras prometeu o que não podia cumprir.
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9 de março
De Guindos (Espanha) e Varoufakis continuam troca de palavras azeda em nova reunião do Eurogrupo, em que os ministros pedem à Grécia para parar de perder tempo. Sem acordo, diz Varoufakis, Grécia pode convocar novas eleições ou mesmo um referendo. No mesmo dia, um grupo de anarquistas invade a sede do Syriza.
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12 de março
Varoufakis traz a público a guerra de bastidores já conhecida no Eurogrupo e diz que a sua presença nas reuniões irrita os restantes ministros. Ministros do euro criticam postura de Varoufakis, a quem acusam de tentar dar lições aos restantes.
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15 de março
Uma sessão fotográfica de Yanis Varoufakis e da sua mulher, Danae Stratou, para a revista francesa Paris Match, na sua casa com vista para a Acrópole, cai mal. Ministro arrepende-se e diz que despreza o estrelato. Jornais alemães dizem que a sua demissão está a ser preparada.
16 de março
Wolfgang Schäuble, o poderoso ministro das Finanças da Alemanha, deita mais achas para a fogueira e acusa Tsipras de mentir ao povo grego: “Até novembro, a Grécia estava encaminhada, possivelmente, para a saída da crise. Isso acabou. Não sei o que fazer com a Grécia agora”.
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23 de março
Alexis Tsipras vai a Berlim para se encontrar com Angela Merkel, numa altura em que a relação entre os dois países está cada vez mais azeda. No final, o único acordo alcançado foi o de continuar a trabalhar para se conseguir um acordo.
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27 de março
Com as negociações a correr mal entre Atenas e os credores internacionais, Euclid Tsakalotos, vice-ministro dos Negócios Estrangeiros – que viria a assumir as negociações e mais tarde o cargo de ministro das Finanças – diz que a Grécia “está pronta, caso as coisas não corram bem, para uma rutura” nas negociações.
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31 de março
Grécia e credores voltam a não chegar a acordo e começam a surgir notícias dando conta da falta de dinheiro nos cofres gregos para cumprir as suas obrigações. Yanis Varoufakis quer acordo até ao Eurogrupo em Riga, no final de abril.
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14 de abril
Uma eventual saída da Grécia do euro é cada vez mais tema de debate. Olivier Blanchard, do FMI, avisa que caso tal aconteça os custos serão demasiado elevados. Moscovici, da Comissão Europeia, já tinha avisado que, se assim fosse, os mercados começariam a procurar o próximo na lista.
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18 de abril
Contra-corrente, Alexis Tsipras mostra-se muito otimista quanto a um acordo com os credores e diz que existem quatro áreas “apenas” onde ainda não chegaram a consenso: mercado de trabalho, segurança social, IVA e privatizações.
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20 de abril
Com os cofres cada vez mais vazios, o governo grego obriga os institutos públicos a entregarem as suas reservas ao Estado, que usaria o dinheiro para pagar salários, pensões e dívidas aos credores internacionais. Varoufakis ataca quem fala da saída da Grécia do euro e diz que estes “estão a brincar com o fogo”.
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21 de abril
Agência Bloomberg avança que a paciência no BCE está esgotar-se. São cada vez mais os governadores no conselho do BCE que querem revogar a linha de emergência de liquidez dada pelo banco central grego (mas que depende de autorização do BCE) aos bancos gregos.
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24 de abril
Grécia devia ter apresentado programa detalhado de reformas a implementar, mas em vez disso Varoufakis leva um discurso para ler e os ministros ficam furiosos. Depois disto, a Eslovénia pede um plano B a contar com o incumprimento grego, apoiada pela Eslováquia e Lituânia.
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26 de abril
Depois de faltar ao jantar de protocolo oferecido pela presidência letã da União Europeia e da reunião com os ministros das Finanças dos 28 países da UE, Varoufakis atira-se aos jornalistas e aos ministros citando Roosevelt: “Eles são unânimes no seu ódio por mim, e eu aprecio esse ódio”.
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27 de abril
As réplicas do terramoto de Riga fazem sentir-se em Atenas: Alexis Tsipras retira as negociações com a troika a Varoufakis e coloca Euclid Tsakalotos (à esquerda na foto) como responsável máximo, admitindo que os restantes ministros não querem lidar com o seu ministro.
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28 de abril
Alexis Tsipras vai à televisão defender Varoufakis, apesar de lhe ter retirado competências, e admite pela primeira vez um referendo à proposta dos credores. O presidente do Eurogrupo responde de imediato dizendo que um referendo só faria perder tempo, que era necessário, e custaria dinheiro aos gregos.
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3 de maio
Começam a abrir brechas no Syriza: o ministro da Energia e líder da ala mais radical do partido, Panagiotis Lafazanis, defende que o Governo deve demitir-se caso não consiga um acordo livre de políticas de austeridade.
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6 de maio
FMI diz tudo o que os credores europeus não querem ouvir: a Grécia precisa de mais dinheiro e de (mais) uma reestruturação da sua dívida.
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8 de maio
Yanis Varoufakis envia uma proposta de programa para Bruxelas, mas não acautela nada do que foi negociado com os credores, depois de muitos dias de negociações. O plano é devolvido e no mesmo dia Jeroen Dijsselbloem admite que houve uma “explosão de irritação” no Eurogrupo de Riga.
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12 de maio
Grécia faz o último pagamento ao FMI e Varoufakis admite que o país fica sem reservas de tesouraria para fazer mais pagamentos aos credores. A presidente do Parlamento grego acusa as instituições europeias de não respeitarem resultados das eleições na Grécia.
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18 de maio
Alexis Tsipras envia carta ao FMI a avisar que não tem dinheiro para pagar próximas tranches. Varoufakis diz que prefere entrar em incumprimento a não pagar salários e pensões.
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27 de maio
O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, acusa Yanis Varoufakis de ser um obstáculo a um acordo, mesmo já não estando a lidar diretamente com os credores.
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28 de maio
As más notícias não param: é a vez do BCE dizer que a fuga de depósitos dos bancos gregos tem sido maciça e do FMI dizer que, sem amortizar os empréstimos a tempo e horas, a Grécia não recebe nem mais um cêntimo.
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31 de maio
Perante a insistência da imprensa alemã sobre a sua eventual demissão, Yanis Varoufakis responde com mais uma provocação: “Os rumores da minha iminente renúncia são (pela enésima vez) manifestamente prematuros”.
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1 de junho
A ala mais radical do Syriza, a Plataforma de Esquerda, volta a mostrar o seu descontentamento e pede uma rutura nas negociações com os credores.
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5 de junho
Sem dinheiro nos cofres do Estado, a Grécia pede ao FMI para adiar os pagamentos do início do mês num único pagamento no final do mês. O Fundo aceita, já que a modalidade está prevista nos seus estatutos. A Grécia tem agora até ao final do mês para arranjar dinheiro.
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8 de junho
Com o prazo a esgotar-se, Juncker faz uma proposta de extensão do atual programa a Tsipras. O resgate terminaria em março de 2016. Tsipras não aceita e faz contraproposta, recusada também pelos credores. O presidente da Comissão acusa Tsipras de distorcer propostas dos credores no Parlamento grego.
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11 de junho
Depois de vários avisos à navegação e de mais um impasse nas negociações, o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, decide tomar as rédeas do processo e diz que se acabaram os joguinhos.
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12 de junho
Frustrados com a falta de progressos nas negociações, os técnicos do FMI abandonam as negociações e são mandados regressar a Washington. Um porta-voz do Fundo admite divergências em temas como as pensões, impostos e financiamento do programa.
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13 de junho
A Grécia propõe cortar na despesa militar para evitar cortes nas pensões, mas o FMI não aceita. Fundo diz que os seus estatutos não permitem pedir cortes na despesa militar e reafirma que o sistema de pensões, a seu ver, não é sustentável.
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16 de junho
A menos de 15 dias de terminar o programa, Alexis Tsipras vai ao parlamento dizer que os eleitores lhe deram um mandato para acabar com a austeridade na qual os credores continuam a insistir. Discurso cai mal em Bruxelas e Washington.
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18 de junho
Varoufakis diz que levou um lote de propostas ao Eurogrupo de 18 de junho, a primeira de cinco reuniões nesse mês, e que os ministros não quiseram ouvir. Eurogrupo diz que qualquer proposta tem de passar pela troika primeiro e que Varoufakis ignorou tudo o que tinha sido negociado antes pelas equipas técnicas.
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21 de junho
Alexis Tsipras envia novo plano para Bruxelas e reúne-se com Angela Merkel,François Hollande e Jean-Claude Juncker, mas o plano é rejeitado.
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24 de junho
A uma semana do final do programa, Alexis Tsipras atira-se novamente aos credores e a alguns Estados membros, colocando Portugal na berlinda. O primeiro-ministro grego acusa a troika de não aceitar alternativas propostas, algo que, diz, não aconteceu em Portugal e na Irlanda, também resgatados.
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26 de junho
Depois de mais uma reunião sem se chegar a acordo no Eurogrupo, Alexis Tsipras faz um discurso na televisão e anuncia a convocação de um referendo à proposta dos credores. Anúncio cai muito mal em Bruxelas, que avisa que, depois do referendo, a proposta, a existir, será mais dura.
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27 de junho
O Eurogrupo rejeita a extensão do programa até ao referendo, interrompe a reunião a meio, faz um comunicado sem acordo de Varoufakis, e retoma sem a presença do ministro das Finanças da Grécia. É a primeira vez na história que se deixa um membro de fora para discutir planos de contingência para a falência grega.
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28 de junho
A instabilidade das últimas semanas e o anúncio do referendo levam a uma autêntica corrida aos bancos. O governo decide encerrar os bancos durante uma semana e impor controlos de capitais: os gregos não podem levantar mais de 60 euros por dia e correm todos os dias para os bancos.
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30 de junho
A Grécia pede uma extensão do programa à última hora, mas sem sucesso. Resultado: a Grécia não consegue pagar as três prestações que devia ao FMI no mês de junho.
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3 de julho
A praça Sintagma enche para uma manifestação a favor do ‘Não’ defendido pelo Governo e que conta com a participação de Alexis Tsipras.
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5 de julho
Festa na capital grega. O ‘Não’ vence e por uma margem muito confortável, muito melhor que o previsto nas sondagens. Instituições europeias lamentam resultados e dizem que a austeridade é inevitável.
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6 de julho
Varoufakis prometia demitir-se se o ‘Sim’ vencesse. Venceu o ‘Não’, mas a pressão da zona euro faz com que Tsipras peça ao seu braço direito para abandonar o Governo. Varoufakis atira as culpas aos credores internacionais. Tsakalotos é o senhor que se segue.
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10 de julho
A vitória do ‘Não’ no referendo de pouco serve. Depois de negociações intensas, os deputados gregos aprovam uma proposta com várias medidas de austeridade para enviar a Bruxelas. Apesar da vitória do ‘Não’ à austeridade no referendo, Alexis Tsipras cede e faz aprovar proposta, antes de a discutir com os credores.
Christopher Furlong
12 de julho
Wolfgang Schäuble propõe que a Grécia saia do euro temporariamente, no mesmo dia em que os líderes da zona euro se reúnem em Bruxelas para passar o recado a Atenas: o Governo tem três dias para apresentar uma proposta e não há cedências. O novo programa será mais duro.
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13 de julho
Após 14 horas de negociações em Bruxelas, Merkel e Tsipras deitam a toalha ao chão e desistem de negociar. No entanto, o presidente do Conselho Europeu diz que ninguém sai da sala enquanto não houver acordo. O programa é arrasador.
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14 de julho
Alexis Tsipras assume os erros que cometeu durante o processo e a responsabilidade por assinar um programa no qual, diz, não acredita. Credores pedem ao governo grego que assuma o programa como deles, caso contrário nunca será implementado.
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15 de julho
Parlamento aprova a primeira parte de centenas de páginas de leis com medidas de austeridade e a revolta dentro do partido está instalada: 32 deputados do Syriza votam contra, entre eles vários ministros e ex-ministros, como Varoufakis. Volta a austeridade, voltam os protestos à rua.
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17 de julho
Parlamento alemão aprova terceiro resgate e empréstimo ponte de 7,2 mil milhões de euros. Angela Merkel volta a controlar o resultado, mas a oposição interna é cada vez maior em tudo o que diz respeito à Grécia.
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20 de julho
Com o dinheiro do empréstimo, a Grécia paga finalmente o que devia ao FMI, conseguindo pagar também ao BCE cerca de 3,5 mil milhões de euros.
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26 de julho
Mais uma polémica. Ex-ministro Yanis Varoufakis garante que Tsipras lhe pediu, em dezembro, que elaborasse um plano B caso não houvesse acordo. Ex-ministro da Energia admite plano para tirar a Grécia do euro e apreender as reservas do banco central.
Milos Bicanski
14 de agosto
O terceiro resgate, e mais 86 mil milhões de euros para a Grécia, são aprovados finalmente pelo Eurogrupo depois de o Parlamento grego aprovar mais de mil páginas de medidas impostas pelos credores à priori.
Christopher Furlong
20 de agosto
Com uma revolta interior cada vez maior, mas a gozar de grande popularidade, Alexis Tsipras convoca eleições antecipadas para retirar grupos mais radicais do Syriza, entre eles Lafazanis.
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20 de setembro
Alexis Tsipras vence as eleições com um resultado próximo do alcançado há um ano e volta a fazer coligação com os Gregos Independentes, mas desta vez retira os seus contestatários do grupo parlamentar.
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20 de outubro
O ministro das Finanças da Alemanha diz que Portugal estava entre os 15 países da zona euro que aprovavam a saída da Grécia sair do euro.
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27 de outubro
Apesar de aprovado o terceiro resgate, a incapacidade do Governo grego de conseguir cumprir os objetivos estipulados faz com que os credores internacionais se recusem a transferir a tranche devida a tempo.
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12 de novembro
Acontece a primeira greve geral desde que o Syriza está no poder, com a paralisação dos trabalhadores do setor público e das empresas de transportes, e voltam as cenas de violências às ruas.
Milos Bicanski
17 de novembro
Governo chega a acordo com os credores e a segunda parte da primeira tranche do empréstimo é libertada de imediato.
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20 de novembro
O governo apresenta o seu orçamento para 2016, esperando uma recessão, mas menor do que se previa antes. Alexis Tsipras revela-se otimista, como o foi muitas vezes, contra todas as expectativas.
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20 de dezembro
A guerra é agora maioritariamente com o FMI. Alexis Tsipras volta a pedir que o FMI fique de fora do resgate, sendo que o FMI já tinha recusado entrar sem uma nova reestruturação, curiosamente uma das grandes reivindicações de Tsipras e que tem sido negada sucessivamente pela Europa.
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