Já há tropas iranianas no Iraque. O Guardian adianta na tarde deste sábado que “o Irão enviou 2.000 militares para o Iraque nas últimas 48 horas para combater a insurgência jihadista”. O jornal britânico, que tem um repórter em Bagdad, cita um alto responsável iraquiano, que explicou que 1.500 homens entraram no país na província de Diyala, no centro do Iraque, na sexta-feira, enquanto os restantes 500 chegaram durante a madrugada à região de Wasat.

Esta informação chega depois de o presidente iraniano, Hassan Rohani, ter dito que o seu país estava “pronto a ajudar” o Iraque a derrotar as milícias do ISIS. A BBC afirma que Rohani desmentiu que já houvesse tropas do Irão em movimentações. Isto apesar de, segundo este meio de comunicação, 130 membros da Guarda Revolucionária Iraniana terem ido para o Iraque dar “treino militar e aconselhamento” às tropas daquele país. Aliás, a presença de um dos mais importantes responsáveis do exército iraniano – o general Qassem Suleimani – no Iraque já tinha sido confirmada na sexta-feira.

Entretanto, e já depois de Barack Obama ter afastado a possibilidade de enviar de novo tropas americanas para o Iraque, o Pentágono está a estudar a hipótese de os Estados Unidos fazerem ataques aéreos para retardar o avanço das milícias do ISIS.

Já este sábado, doze imãs foram executados pelo grupo islamita em frente à mesquita de Al Israe, na cidade de Mossul, disse fonte do Ministério do Interior iraquiano. De acordo com a agência Lusa, que por sua vez cita a Efe, os religiosos foram abatidos por se terem recusado a jurar lealdade ao ISIS, que comanda a insurreição sunita que alastra no Iraque.

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