As probabilidades de Isabel II falar sobre a independência da Escócia eram poucas, mas a rainha do Reino Unido falou este domingo, e na Escócia. “Desejo que as pessoas pensem muito bem sobre o futuro”, disse após a missa na pequena igreja escocesa de Crathie Kirk, de acordo com o The Times.

Os comentários foram feitos depois de um simpatizante ter dito, em tom de brincadeira, que não iria mencionar o referendo. De acordo com o editor de política do The Times, Lindsay McIntosh, uma porta-voz do Palácio de Buckingham disse que não iria comentar uma conversa privada, mas reiterou o que a rainha sempre disse até agora, ou seja, de que este é um assunto do povo da Escócia e que irá manter a imparcialidade constitucional.

Apesar da imparcialidade, o jornal britânico diz que as palavras da rainha foram bem recebidas pelos defensores da manutenção da Escócia no Reino Unido, que as viram como uma ajuda à sua causa.

As declarações surgem quatro dias antes do referendo que, a 18 de setembro, vai ditar o futuro da Escócia. Uma sondagem divulgada no sábado, a cargo da Survation, coloca o “não” à independência da Escócia à frente por oito pontos percentuais.

A Escócia e a Inglaterra estão juntas desde maio de 1707, quando entrou em vigor o Tratado da União. Desse acordo resultou o Reino Unido da Grã-Bretanha.

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